I'm the bad guy

duh

Mesmo após o surto de gripe do vilarejo ter sido controlado, um caso ou outro ainda ocorria em Konohagakure, mas dessa vez afetava uma importante fonte de suprimentos para o nosso vilarejo, afetando a produção da granja que abastecia restaurantes e mercados. Os trabalhadores que dedicavam seus esforços a coletar ovos, fazer reformas, preparar as aves para abate, limpeza, reposição das rações, todos os setores estavam com falta de pessoal, adoecidos pela gripe que de espalhou rapidamente no tempo mais gelado do vilarejo. Ninjas foram selecionados para cobrir os furos na mão de obra, cada um separado para um setor da granja, e eu havia sido chamado para cuidar da manutenção de todo o local, seja no concerto de um cercado, de uma porta, seja nos cochos de alimentação, a minha função era acompanhar um dos responsáveis que não estava doente e auxiliar em tudo que fosse necessário. Não era nem um pouco empolgante, mas aquele lugar era extremamente importante para a vila e jamais deixaria que Konoha fosse prejudicada. As recentes missões que realizei foram cruciais para me adequar a acordar cedo, levantando da cama sem nenhum incômodo. O frio da manhã dificultava o banho, mas após tomado, o café da manhã era ainda melhor, bastante adoçado para começar bem o dia. Sai de casa e fui para a granja, que ficava em uma área afastada dentro do vilarejo.

HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 04/04 | SA: 170/170

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I'm the bad guy

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Já nas dependências da granja, me deparei com a presença dos outros ninjas contratados. Ouvi murmúrios sobre aquilo não ser trabalho de um ninja, neguei com a cabeça como um desprezo pela opinião. Os responsáveis chamavam seus auxiliares, e o meu não demorou para aparecer. Alto, forte, moreno, suas mãos eram marcadas pelas cicatrizes do trabalho árduo. – Benimaru, muito obrigado por vir nos ajudar, precisamos muito de uma força nesses dias difíceis. Bom, hoje nós vamos fazer um ajuste simples em algumas portas e pilares lá dentro. Está pronto? – Sorridente, o homem explicou tudo o que seria feito naquela manhã, o que não parecia ser uma tarefa difícil. – Claro, estou sim, vamo bora – Reproduzi uma animação semelhante, e deixamos as redondezas, para de fato entrar na granja onde nosso trabalho iria começar. A parte de parecer fácil era a maior enganação. O cheiro forte das galinhas deixava até mesmo meus olhos ardendo, me deixando surpreso como o outro sequer reclamava. Chegamos a um dos pilares de madeira grossa que sustentava a estrutura da granja. Haviam algumas marcas que precisavam ser reformadas para evitar acidentes. – Está vendo essas marcas? Vamos abrir um pouco mais e encher com uma massa especial que vai reforçar essa estrutura. A massa está pronta, eu vou abrir mais e você aplica. – Apenas concordei, pegando a massa dentro de um ponte, com uma espátula. Ao passar aquele material, ele se expandia e preenchia as falhas, tornando-se firme e resistente, ainda mais forte que a madeira. Seguimos daquela forma por outras pilastras, paredes, cercados menores e cochos com a comida das aves. O trabalho durou a manhã toda, revezando que fazia força para abrir a madeira e preencher as falhas com a massa. Ao final do meu turno, as manutenções estavam prontas e eu pude retornar a minha casa com a missão completa.

HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 04/04 | SA: 170/170

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