破滅

Hametsu

Como se a vota de médicos não tivesse sido batida ainda. Kamy, um dos Tokubetsu Jonin do vilarejo, acaba de ser resgatado de uma importante missão, após proteger seus companheiros de equipe do ataque inimigo, custando o movimento de suas pernas durante a explosão de algumas tarjas explosivas. As esperanças de um dia voltar a andar já estavam se tornando uma utopia, dias e mais dias se passavam sem melhorias aos estímulos, nenhum movimento sequer surgia como resposta aos tratamentos médicos, até então. – Doutor Marco, seu sensei está voltando para o vilarejo! – A voz eufórica de um enfermeiro aparecia na porta do quarto. - M-Mun-sama está em Konoha? É perfeito, ele com certeza saberá o que fazer.... mas aquele velho está tão rabugento que vai recusar... ele se esqueceu mesmo de todos os deveres como médico. Chamem o Benimaru Enkai... ele mora... bom, descubram onde ele mora. Ordenou para que chamassem o ninja ruivo. Em minha casa, as batidas na porta eram apressadas, mal tive tempo de tirar o pijama. Abri a porta com o olhar de sono, mesmo sendo meio-dia. – Benimaru? Venha, Doutor Marco está chamando! – O mesmo enfermeiro me acordou para a missão. Fechei a porta sem respondê-lo, mas ia logo me preparar para ver o que estava acontecendo

Considerações:

Bolsa Ninja:

Usados:

Testes:

HP: 180/180 | CH: 180/180 | | SA: 180/180 ST: 04/04

破滅

Hametsu

Bocejando, me arrumei com o quimono antes de sair de casa. Mesmo ao meio-dia, a sombra estava gelada e me obrigava a acender o primeiro cigarro do dia. Evitando o sol sempre que fosse possível, segui até as portas do prédio hospitalar, onde Doutor Marco e seu assistente já estavam me esperando. – Benimaru, eu sabia que você iria vir. Marco parecia contente, ao contrário de mim. – O que é, Marco. Você me tirou de casa do nada, espero que tenha um bom motivo pra isso... Já tinha apagado o cigarro antes de entrar no hospital, por isso minha voz estava um pouco mais acordada do que antes. O médico explicou toda a situação, mas mesmo assim as contas não batiam e me tirar da cama tinha um peso maior. – E eu com isso? O cara se fudeu e eu tenho que convencer o médico? Não ta legal isso não. Dei de ombros, praticamente saindo do local. – Espera! Eu irei pagar bem! O dinheiro oferecido despertava minha atenção. Agora rumava com o médico para encontrar seu sensei e tentar convencê-lo de tratar o ninja salvador, mas marco não parecia confiante, e isso me incomodou todo o caminho até o centro do vilarejo, na antiga casa de seu mestre Mun.

Considerações:

Bolsa Ninja:

Usados:

Testes:

HP: 180/180 | CH: 180/180 | | SA: 180/180 ST: 04/04

破滅

Hametsu

Na parte nobre do vilarejo, o aposentado Iryonin Mun, a casa esverdeada era o lar do velho médico, mestre de Marco, um doutor que cruzou meu caminho durante o tratamento da garota prateada em sua doença degenerativa, através do acúmulo dr de chakra em seu corpo. Marco não tinha a coragem para ver seu mestre sozinho, e conhecendo sua atual índole, tinha certeza de que necessitaria da ajuda ninja para lidar com seu humor exótico. Ao chegarmos na casa, a porta já estava ligeiramente aberta, o cheiro de álcool e fumo era tão forte quanto o bar de Sirus. Marco empurrou a porta e não pareceu surpreso com tudo o que via ali dentro. Garrafas para todos os lados, roupas íntimas femininas, masculinas, “brinquedos” dos mais diversos tamanhos. Segurei para não gargalhar, mas entramos a procura do famoso Mun. Lá estava ele, sentado em um longo sofá, nu, quase desacordado. – Mun-sama? O Senhor está bem? – Marco foi até seu mestre como se aquilo já tivesse acontecido inumeras vezes. – Marco? O que está fazendo aqui? Não veio roubar minhas garotas né? Embriagado, Mun colocou sua destra no ombro de seu aluno. – Mun-sama, eu preciso de sua ajuda no hospital, por favor... Pedia com necessidade. – Você sempre precisa de ajuda, não é? Ahhnn, pois bem... vejo que veio acompanhado... você me conhece mesmo, hahaha. Uma das garotas roubou minha carteira e meu livro com os maiores segredos eróticos que um homem adulto poderia saber! Se você encontrar aquela meretriz, eu ajudo. Ela trabalha lá... na casa. Rindo, Mun parecia despreocupado com a vida. Mas eu sabia onde deveria ir. Sai sem deixar um aviso

Considerações:

Bolsa Ninja:

Usados:

Testes:

HP: 180/180 | CH: 180/180 | | SA: 180/180 ST: 04/04

破滅

Hametsu

A antiga casa de apostas era o berço para os jogos ilegais, para a prostituição e venda de drogas ilícitas. Minha presença em tal ambiente era uma ameaça aos jogadores, donos e vendedores, uma vez que Gorgon me fez ir até a casa para recuperar os documentos que havia perdido em apostas de cartas. Obviamente minha aparência era reconhecível e nada melhor do que me aparentar como um possível jogador, comprador e consumidor. A técnica de transformação foi realizada a algumas quadras do local, me transformando em um homem mais idoso com roupas extravagantes, com o ar da nobreza exalando de seu semblante. A casa era protegida por uma venda de cosméticos na faixada, bastando atravessar a venda até a porta nos fundos do estabelecimento, descer a escadaria de pedra e cruzar o corredor até uma nova porta com isolamento acústico. Dentro da casa, com um cigarro entre os lábios, a música e o clima luxurioso eram fortes. – Boa tarde lindo, veio aproveitar o dia? Podemos aproveitar juntos... A recepção esperada. Neguei com a mão e fui direto ao balcão do bar. Ao me sentar, tirei um tempo para apenas observar o local, e não demorou muito para notar que uma das garotas conversava com o dono, portando um livro em sua mão e uma carteira, aparentemente explicando o que eram. – Fácil – Me levantei indo até outra mesa, a mulher guardava tudo em uma bolsa e saia de perto do dono. Me aproximei, parando a sua frente. – O que preciso fazer para irmos até um quarto? Tentei chamá-la. – Pagar. – Direta, tomou minha mão e me arrastou para o quarto.

Considerações:

Bolsa Ninja:

Usados:

Testes:

HP: 180/180 | CH: 180/180 | | SA: 180/180 ST: 04/04

破滅

Hametsu

Tudo estava acontecendo com um perfeito planejamento, era preciso agir com o máximo de detalhes possíveis para ter acesso a pessoa correta, levá-la para uma área privada e por fim terminar o plano. Tomado pelas mãos da garota luxuriosa, fui arrastado até uma das áreas fechadas da casa, parando com a garota dentro de um quarto. O plano deveria ser levado até o último momento antes de agir, e acabaria perdendo mais uma disfarce para entrar naquele lugar. A garota, sem demorar, deixou seus pertences em cima da mesa de centro do quarto, abrindo a brecha necessária para poder agir. Mesmo que ela percebesse já seria tarde demais. Elevei minhas mãos ao peito, juntando os dedos nos selos de mão da técnica. Meu chakra se dissipava pelo ambiente e aos poucos toda a vista da garota se tornaria embaçada, turva, seus pés sentiriam a mudança no chão em que pisava e sem que pudesse resistir, estava afundando em areia movediça. A brecha perfeita para deixá-la ali, verificar seus pertences até encontrar tudo o que era do médico, deixando-a naquele estado até meus controles estarem longe demais para manter sua mente aprisionada. Sem deixar que nada me atrapalhasse, subi as escadas da casa de apostas e por fim sai, voltando diretamente à casa de Mun. – Aqui. Entreguei, jogando tudo em seu colo. – Hahaha, que rápido. Bom, já estou indo ver esse paciente. O médico se levantou, se trocou e saiu com Marco para o hospital. Observando o ambiente, havia um panfleto estranho espalhado pelo chão

Considerações:

Bolsa Ninja:

Usados:

Testes:

HP: 180/180 | CH: 150/180 | | SA: 180/180 ST: 03/04

破滅

Hametsu

Intrigado pelo panfleto no chão, me abaixei para pegá-lo. O cheiro de álcool estava empregado no papel, necessitando todo o cuidado para não rasgar o mesmo. Precisei conter meu riso com tudo o que estava escrito. Frases que citavam crimes cometidos pela liderança do vilarejo contra seu próprio povo. De fato, se fosse verdade, eu estaria amando ter algumas pessoas com quem compartilhar a ideia de extermínio de toda a raça shinobi, principalmente os ninjas do Vilarejo Oculto da Folha. Se não bastasse as mensagens de ódio, haviam citações a atos contra a aldeia, passeatas e até mesmo uma retomada do poder pelo povo. – Que merda, isso pode atrapalhar tudo... se algo acontecer internamente, com certeza vão dobrar os cuidados e a vigilância da vila, vai foder com meu plano. Sirus deve saber algo sobre. – Dobrei o papel e deixei a casa do médico, acendendo um cigarro durante minha saída. O próximo destino era o Bar dos Afogados, um dos melhores ambientes para de conseguir informações dentro do vilarejo, ali transitava pessoas de todos os tipos e índoles, então as informações corriam sem preocupação. Foi preciso cruzar grande parte do vilarejo até os bairros mais afastados entrando em um beco de prédios antigos, até finalmente entrar na bodega. Fui até o balcão e Sirus apareceu rapidamente após ouvir a sineta que tocava com a minha chegada. Mostrei o papel. – Sirus, o que sabe sobre isso?

Considerações:

Bolsa Ninja:

Usados:

Testes:

HP: 180/180 | CH: 150/180 | | SA: 180/180 ST: 04/04

破滅

Hametsu

Sirus parecia assustado com minha chegada repentina, mas ao mesmo tempo aliviado. O dono do bar também me procurava este tempo todo, seus clientes estavam ficando eufóricos com as últimas notícias, e não era nenhuma surpresa que ficariam. O bando de degenerados que frequentava o Bar dos Afogados não tinham os mesmos interesses destrutivos que eu, mas compartilhavam o desgosto pelo vilarejo. – Eu te procurei por todo canto, garoto. Onde você esteve? Estão espalhando esses panfletos por todo o vilarejo, e isso está gerando uma confusão só. Do jeito que as coisas estão indo, logo vão vir aqui dentro para investigar, e isso vai ser horrível para meus negócios. O Kyuk ali disse que isso é obra de uma tal de Harumo, uma mulher que foi expulsa das forças do vilarejo por ser radical demais. Conversa vai, conversa vem, descobri que ela mora aqui por perto. – Sempre útil, Sirus me contava tudo o que sabia sobre os panfletos. Acendi um cigarro para refrescar a mente, conseguir pensar melhor no que fazer. – Eu vou investigar, se algo acontecer pode ser horrível para meus negócios. Eu volto mais tarde, Sirus. – Dei um tapa leve na mesa e deixei o bar, indo direto para a localização de Harumo.

Considerações:

Bolsa Ninja:

Usados:

Testes:

HP: 180/180 | CH: 150/180 | | SA: 180/180 ST: 04/04

破滅

Hametsu

Da saída do bar até a localização de Harumo, não precisei mais do que alguns minutos de caminhada. A antiga shinobi havia perdido tudo em sua carreira e obrigada a se mudar para a região mais pobre do vilarejo, mas mesmo assim nunca deixou de manter sua revolta, agora guiada para todo o sistema ninja. Por mais que eu me orgulhasse da sua decisão, a maneira como estava sendo aplicada todo o ódio acumulado, seus atos eram um obstáculo para minhas ações meticulosas, ir contra o atual governo de Konohagakure, neste momento, só deixaria a atenção dos poderes ainda maior, dificultando meus planos futuros. Logo à frente do prédio de tijolos expostos, pichações e vidros quebrados faziam parte da ''arquitetura'' exótica que a construção tinha. Bati na porta com as costas da mão direita, observando os arredores para evitar ser visto com aquela mulher, me cobrindo com a capa preta até o topo da cabeça. — QUEM ESTÁ AI?? VAI EMBORA? — Pude ouvir os gritos se aproximarem da porta, até abri-la com pressa. — QUEM É VOCÊ??? HMMM!! — A garota tinha uma aparência jovem, mas seus olhares e bocas estavam completamente perdidos em insanidade. Deixei de responder e apenas entrei fechando a porta, vendo que a feição da moça mudava para algo luxurioso. — Já chega entrando?? Hmmm garoto... — Ela mordeu os lábios, mas eu desviei de seus olhos. — Cala boca. Precisamos conversar sobre essa merda aqui. — Retirei o panfleto do bolso e logo todo o ''clima'' criado na cabeça dela se quebrou. — Então vamos. — Rindo, ela subiu as escadas devagar.

Considerações:

Bolsa Ninja:

Usados:

Testes:

HP: 180/180 | CH: 150/180 | | SA: 180/180 ST: 04/04

破滅

Hametsu

A princípio, do clima tenso e agressivo, do luxurioso e carnal, fomos para o calmo e reflexivo. Harumo fazia questão de subir as escadas com certa demora, dois lances até o andar de seu apartamento. Outras portas estavam abertas e era visível a condição nojenta que muitos viviam ali dentro, sendo e ex-ninja a única com uma condição mais adequada, mas longe de ser a ideal. Em sua sala, retirei a capa que protegia meu corpo, deixando o quimono chamativo e de costura nobre aparecer. Da bolsa de armas logo ao lado direito da minha cintura, o maço de cigarro foi puxado, e um dos saciadores do vicio levados até a boca. Ao tragar ainda apagado, o calor do ar e das minhas energias queimava o papel. Harumo não se importou com o fumo aceso em sua casa, apenas se encostou na parede. O local era coberto com panfletos de revolta, mapas, planos, ela era tão maluca quanto eu. Senti a necessidade de ser direto. – Você precisa parar com essa merda agora. Vai fuder meus planos, isso é burro para um caralho. Se tu me fuder, eu te mato Apontei o cigarro para a mulher, que com um sorriso em seu rosto tomou o fumo de minhas mãos. – Que plano um jovenzinho teria? Você acha que realmente consegue fazer algo grande? – Debochada, apenas ignorei a provocação, acendendo um novo cigarro. Ao que aparentava a discussão iria longe, e eu não tinha intenções de deixá-la viva, mataria se o resultado da conversa não fosse satisfatório.

Considerações:

Bolsa Ninja:

Usados:

Testes:

HP: 180/180 | CH: 150/180 | | SA: 180/180 ST: 04/04

破滅

Hametsu

Não me surpreendia estar sendo questionado sobre minhas capacidades, em partes ela estava certa. O que um jovem seria capaz de fazer perante uma grande nação como Konoha? A questão a ser pensada era a pressa ao plano, o que não havia em meu caminho. Poderia demorar anos para maturar meu plano e torná-lo perfeito e sem falhas, ao contrário de algo impensado como o que Harumo estava fazendo por pura birra aos líderes. – O seu problema é não saber esperar, talvez seja porque já está velha demais pra não ter paciência. Meu plano não vai acontecer amanhã, nem semana que vem, eu estou planejando um genocídio, eliminar de vez a raça desses ninjas do mundo, para finamente vivermos uma paz. Se você sentar a bunda e esperar, talvez esteja viva para ver isso acontecer e quem sabe conseguirá desfrutar do tempo de paz que criarei no mundo. Discursei de peito aberto, revelando sem receios tudo o que eu mais desejava. A mulher me olhava com um riso em seu rosto, mas não era de deboche igual os outros olhares, parecia orgulho. Tão jovem, mas ao mesmo tempo tão visionário. Eu gosto disso, alguém que pensa anos na frente, talvez eu tenha acreditado um pouco nas suas palavras, talvez eu esteja curiosa para ver você realizar tudo o que planejou. Eu vou esperar... sou uma mulher bem paciente.. Harumo sorriu, ao menos havia decidido concordar comigo. Fui para a saída do apartamento. – Talvez eu entre em contato. Por fim sai do local, concluindo a ajuda ao Tokubetsu ferido e resolvendo os problemas dos panfletos espalhados..

Considerações:

Bolsa Ninja:

Usados:

Testes:

HP: 180/180 | CH: 150/180 | | SA: 180/180 ST: 04/04