Nome: O prodígio maleducado
Recompensa: 4 XP. 35.000 Ryous
Descrição: Você foi observado reclamando em suas missões, e em comportamentos duvidosos. Deve ser perfeito para o serviço! Você foi requisitado para ir atrás de um garoto que fica chutando velhinhas na rua, pisando na calda de cachorros, xingando e zoando todos. Dê uma lição nele! Faça-o andar na linha, ele é um prodígio Shinobi, e justamente por isso, o poder subiu a cabeça.

— Rukia deve achar que eu dou para uma boa babá. - Respirei fundo, e quando me dei conta do que havia falado, começava a rolar no chão para rir, fazendo barulhos com a boca que mais parecia o barulho de um porco. Detalhe que estava no meio de uma das ruas de Sunagakure no Sato. A galera olhava para mim achando que estava convulcionando, ou algo do tipo, e quando chegaram perto de mim, levantei como se nada tivesse acontecido, falando baixo, em um tom bem abaixo do que estava habituado a falar sozinho. — Eu não dou nada pra uma boa babá.

Minha estratégia infalível para achar o peste, era ficar andando perto da academia ninja de Suna, em horário de aula, afinal, que prodígio iria se esforçar para aprender algo? Deveria estar cabulando aula pra fazer o que fazia de melhor: merda. E curiosamente, em uma questão de sorte, ou predição e sabedoria avançada, longe da própria consciência, achei o maluco. Batia completamente com as descrições, e tive certeza quando o merdinha percebeu que eu estava o olhando, tratou de mostrar o dedo e me mandou tomar, em tudo, menos em um copo, ou coisa do tipo.

A minha reação, deveria ser calma e tal, mas aquele diabinho parecia tanto eu quando pequeno que não me segurei, usei da minha velocidade máxima, e tomando cuidado pra não matar o muleque, dei dois tapas bem dados em sua bunda. Disse, depois do que tinha feito: — Se fizer escândalo, vai ser pior. Engole o choro muleque, vamo andar e trocar uma ideia. - O menino encheu os dois olhos de lágrima, e respondeu afirmativamente com a cabeça, falando também: — Ta bom tio, não precisava me bater. - Segurando em minha mão direita, a mão que havia sentado o sarrafo nele, andamos um pouco, trocando uma ideia pra tentar entender por que aquele maldito, tava jogando o futuro no lixo. Não que acreditasse naquele sistema falho e tal, mas deveria ser bom pra ele ... dar uma condição melhor e sair daquela vila.

Nome: O prodígio maleducado
Recompensa: 4 XP. 35.000 Ryous
Descrição: Você foi observado reclamando em suas missões, e em comportamentos duvidosos. Deve ser perfeito para o serviço! Você foi requisitado para ir atrás de um garoto que fica chutando velhinhas na rua, pisando na calda de cachorros, xingando e zoando todos. Dê uma lição nele! Faça-o andar na linha, ele é um prodígio Shinobi, e justamente por isso, o poder subiu a cabeça.

— Vamos lá, mulecão. Me pagaram pra vir aqui e te botar um pouco de juízo. Você ta causando problema pra caramba, acha que assim você vai virar ninja como? Vão te rejeitar, eu rejeitaria. - Falei para ele, abraçando sua costas, enquanto iria caminhar por todo o vilarejo, tomaria o cuidado pra todos ali verem o garoto calmo, sem mexer com ninguém. Foi então que o pestinha começou a falar — Meu nome é Onori moço. Eu não sou um garoto ruim ... Mas é que parece tão legal, as pessoas prestam atenção em mim quando eu mexo com elas, meu maior medo, é ser invisível. Igual para os meus pais, eles parecem que nem sabem que eu existo. - Respirei fundo pra não chorar, o muleque tinha mexido comigo.

Não que eu tivesse algum conselho pra falar sobre aquilo, meus pais me amavam, e eu não podia falar, apesar de querer muito. Pensei: Cara, eu não queria ser você. Não era hora daquilo, e se eu fizesse, provavelmente o menino iria se perder cada vez mais, segurei-me, e apesar de querer muito fazer cara de nojo e vergonha, segurei. Respirei fundo: — Então faça eles prestarem atenção em você pelas coisas certas! Mete o loco na academia, vai bem, passa em primeiro e mostra pra esses cu como é que faz. Seja o primeiro em tudo o que você fizer, e com certeza, seus pais vão ver seu esforço e isso não vai obrigar gente como eu, ter que sair dos seus afazeres - tomar saquê com as dona (narrador onisciente eu comentando por trás da personagem e do caso) - pra vir aqui cuidar de muleque barbado. - Dizia, concordando comigo mesmo com minha própria cabeça.

— Mas tio, eu tenho 8 anos, não sou barbado. - Dei risada, e rebati. — Pois cale a boca muleque. - Deixei o menino na academia ninja, falando que ele andava cabulando e nisto, fui até o conselho do bairro, para falar sobre o que havia acontecido, relatar o caso, e claro, o mais importante, retirar o meu maldito dinheiro.