Nome: Pergaminho Roubado
Recompensa: 7 XP. 75.000 Ryous
Descrição: Alguém roubou um pergaminho importante da vila, e acreditam que foi Nitsu um ninja órfão que quer chamar a atenção, encontre essa criança antes que alguém mal intencionado encontre.

Quando pensei que havia melhorado … errei. Errei feio, os líderes da vila deviam se ferrar mesmo, da próxima vez que ver alguém falando mal, vou deixar, eles estavam tirando a minha cara e eu provavelmente era fruto de divertimento em um show de truman da vida real. Respirei fundo, era mais uma missão como babá de criança malcriada, e dessa forma, hoje eu podia dar umas bolachadas e pescoçadas no piá, afinal, estava no meu direito para ensinar o muleque que não pode roubar, e isso iria fazer com prazer, quebrar ele na porrada, e talvez dar um dinheiro pro muleque tentar mudar de vida, afinal, ensinar a não roubar era fácil, o difícil é fazer com que não quisesse mais roubar.

De qualquer forma, antes de qualquer coisa, precisava achar o muleque, e isso não seria tarefa fácil, afinal, o desgraçadinho havia roubado uma técnica que ocultava-o pelo ambiente, ou algo do tipo. De qualquer forma, iria me esforçar, procurando primeiro no distrito comercial de Suna, nos becos, vielas e alamedas. Falha, afinal, o garoto conhecia a cidade tão bem quanto eu próprio, e provavelmente já estava naquela situação a um tempo, como órfão. Sai perguntando pra galera sobre um menino tosco que parecia suspeito, mas não encontrei nada, até escutar barulho de metal vindo de um beco que havia acabado de passar, corri em alta velocidade para tentar ver o que era, e quando cheguei, uma tampa de ferro parecia ter sido mexida, e poeira havia sido levantada, indicando correria.

Nome: Pergaminho Roubado
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Descrição: Alguém roubou um pergaminho importante da vila, e acreditam que foi Nitsu um ninja órfão que quer chamar a atenção, encontre essa criança antes que alguém mal intencionado encontre.

— Ta correndo rapaz? Não precisa, eu não vou te machucar, só quero conversar. - Conseguia sentir que algo corria a minha frente, e era confirmado pelas marcas no chão, ficavam a pouco mais rápido do que eu, o que era realmente impressionante, o jovem era extremamente rápido, mesmo para um chunnin. Respirei fundo, e resolvi tentar interceptar o jovem, avancei mais 5 metros por segundo, interceptando o garoto no ato. Parecia ter pego algo no colo, mas quando percebi, foi como se tivesse recebido um soco na barriga, cospi sangue, e quando me dei por conta, estava no chão e o invisível havia simplesmente sumido, escapado por dentre os meus dedos.

Aquilo foi frustrante, e sem entender e acreditar no que havia acontecido, resolvi patrulhar os arredores da vida, aonde a luz do luar, estavam acontecendo diversas mortes de animais. Sentia como se estivesse sendo seguido e observado, mas não consegui definir com exatidão da onde vinha aquele sentimento, e aquilo com certeza era estranho. Não só isso como escutei uivos de lobos enquanto andei ali fora, o que me fazia tremer, e nisto, o luar ia cada vez mais para cima do céu, e era estranho, parecia cada vez mais que aquele cenário se tornaria logo um campo de batalha, não havia ninguém nos arredores, e aquilo me deixou com um clima estranho, e extremamente alerta, para responder rapidamente caso fosse atacado.

Nome: Pergaminho Roubado
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Descrição: Alguém roubou um pergaminho importante da vila, e acreditam que foi Nitsu um ninja órfão que quer chamar a atenção, encontre essa criança antes que alguém mal intencionado encontre.

Quando percebi, um lobo humanoide de no mínimo dois metros passou voando por mim atingindo algo que revelou-se, era um garoto, com uma mochila grande, e um pergaminho a amostra. — Tio me ajuda! Eu tava te seguindo pra devolver o pergaminho, por favor! me salva. - Meus olhos vermelhos ficaram em destaque na noite que caía, e sinceramente, aquele frio que estava se fazendo presente no lugar, não era o único motivo que fez com que a criatura temesse. Respondi o ataque com uma velocidade assustadora de vinte e oito metros por segundo, enquanto saquei uma katana de ossos, moldada exatamente para aquele momento, em minha pele erupções de ossos saiam por todos os lados, me transformando em um demônio.

O que se seguiu, foi um banho de sangue que sujou, tanto a mim quanto ao garoto, que estava definitivamente ferido. Parecia que havia quebrado o braço, e seu peito estava sangrando muito com um ferimento a unha do enorme animal. Eu o retaliei, enquanto ri da situação. Seu sangue rubro era tão quente e bonito que chegava a me dar prazer lhe cortar. E eu fazia com maestria, parte por parte, que começou com três cortes rápidos em seu peito, que definitivamente, arrancaram uns bons bifes do animal, seguido de um chute, extremamente rápido, que lhe jogou muito longe, peguei o garoto e fiz uma plataforma em minhas costas, onde ele se apoiou. — Tio ta doendo. Me ajuda! - Lutava contra o tempo, precisava levar o garoto ao hospital, e escutei mais uivos na floresta, acompanhado de rosnados, enquanto o animal a minha frente, pareceu estar completamente debilitado, espumou pela boca e começou uma investida.

Nome: A maldição da lua
Recompensa: 7 XP. 75.000 Ryous
Descrição: Por algum motivo estranho animais estão sendo encontrados mortos nos muros da vila, apesar de não ter relatos de vidas humanas envolvidas, o kage decidiu chamar você para investigar o que esta acontecendo.

A sensação era excruciante, a minha respiração? eufórica. E o garoto urrava de dor, enquanto falava sobre eu o desculpar em ter roubado aquele pergaminho. Uma pedra, dois coelhos. Começava a identificar que a outra missão que havia pego era sobre aqueles malditos lobisomens, atacavam animais e logo logo começariam a atacar gente, um grupo com cinco pra falar a verdade. Acreditava fielmente que podia cuidar deles, afinal, ia lutar a sério protegendo Nitsu, não aceitaria que o menino morresse, ele dependia de mim, e só restava triunfar. Meus olhos vermelhos, brilhavam cada vez mais, e eu gritei como um animal, para que os lobos ficassem em choque com minha intenção assassina, mas na realidade, isso fez com que todos eles viessem ao mesmo tempo contra mim. O primeiro foi o que já havia sido alvejado, foi partido em dois. Quando pulou, montei base no solo e girei minha arma de trás para frente, o que resultou em tripas e sangue que caiam no chão.

Os outros três lobos que vinham a minha lateral, atacaram juntos, percebi que o maldito antes de morrer havia me atingido em um ponto qual minha armadura não cobriu, machucando-me com ardência. — Tio, eu acredito em você!!!! - O maldito só sabia gritar, mas aquilo serviu instintivamente como combustível, enquanto estivesse de pé, Nitsu não deveria temer. Ainda com todo o meu gás, fui pra cima em altíssima velocidade, rodei. Como um pião, causei dano aos três monstros, tanto com a armadura, quanto com a minha principal arma no momento: a katana de ossos.  

Nome: A maldição da lua
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Descrição: Por algum motivo estranho animais estão sendo encontrados mortos nos muros da vila, apesar de não ter relatos de vidas humanas envolvidas, o kage decidiu chamar você para investigar o que esta acontecendo.

Ainda no movimento centrípedo, pisei forte contra o solo, aumentando cada vez mais minha velocidade, a ponto que, movimentando de vários lados, era como uma das danças de ossos, atacava-os em extrema velocidade, criando um domo com as imagens que deixei como rastro. Entretanto, todas as vezes que atacava, os monstros usavam do número para bloquear e contra-atacar com força, a medida que iam batendo na minha armadura, ela ia se partindo, e lentamente, se desfazendo. Aquilo foi péssimo, tinha que controlar minha kekkei genkai para proteger o menino no processo, que devido a dor, estava em estado de choque, e poderia vir a falecer uma vez que demorasse de mais com aquele combate.

Urrei, novamente. A velocidade e destreza com aquela espada definiriam o combate, uma vez que, ataquei fortemente, agora um após um, mirando pescoço, braços e uma estocada que fez com que o lobo deslizasse por minha lâmina, perdendo os sentidos mesmo tentando morder-me no processo. Puxei-a para cima, abrindo a partir do abdome até a sua cabeça, parecendo uma banana quando retirava-se a casca. Sobraram dois, e uma vontade imensa de salvar o garoto. Afastei-me, enquanto chamei o garoto, para ver se conseguia mantê-lo acordado. Dormir ali, não era algo que ia ser visto com bons olhos. O menino estava morrendo, e eu precisava terminar aquilo o mais rápido possível.

Nome: A maldição da lua
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Descrição: Por algum motivo estranho animais estão sendo encontrados mortos nos muros da vila, apesar de não ter relatos de vidas humanas envolvidas, o kage decidiu chamar você para investigar o que esta acontecendo.

Peguei e simplesmente fiz com que os lobos desaparecessem na minha frente no meu próximo golpe, fiz uma finta para direita e voltei a esquerda, cortando em sequência os dois pescoços fora. O sangue nos banhou, e mesmo extremamente cansado, corri em máxima velocidade até o hospital de Suna, dando entrada de madrugada no serviço médico. Era uma cena perturbadora, estávamos cheios de sangue, eu com marcas de unhas e Nitsu muito machucado também, desmaiei ali, quando percebi que fomos recepcionados por um bocado de médicos e todos que tinham ali, deixando com que o escuro me cobrisse. Quando apaguei, mencionei o seguinte: — Viva muleque, tu ainda tem que apanhar muito da vida. - E com uma risada, acordei só no dia seguinte.

Estava sendo medicado, não que fosse um problema, levantei de imediato e fui procurar o ladrãozinho safado, se assim posso chamar depois do que ocorreu. E lá, pude ter certeza de que estava bem, apesar de ainda estar em coma. O menino não estava morto, e seus ferimentos estavam ainda sendo tratados, apesar de que, naquela luta, ele havia perdido o movimento de um dos braços, como foi dito pela iryo-nin responsável. Infelizmente, ele não tinha ninguém que pudesse o receber em casa, então orientei para que se o menino acordasse, que ele procurasse por mim. Terminando minha tarefa, e com um gosto de "podia ter feito mais" sai do hospital, devolvendo o pergaminho - que me foi entregue no hospital - para a biblioteca de Suna. E relatando sobre o problema dos lobos e sobre essa missão diretamente no gabinete Kage, saindo dali logo em seguida. Precisa ficar mais forte, precisava melhorar, para que nunca mais, ninguém se machucasse perto de mim, ninguém que precisasse de socorro, ou que não tivesse chances melhores, sei lá, me senti na obrigação com o garoto. Finalizei assim, indo treinar, o meu conturbado e perturbado dia.  

Estava em pleno preparo físico, treinando com flexões, corrida, saltos e socos, quando recebi uma mensagem, que veio de forma não muito convencional: uma garotinha fofa, veio me falar que Nitsu havia acordado. Parei na hora o que estava fazendo e fui ver o garoto no hospital. Chegando em seu quarto, sentei em sua cama e o mesmo me abraçou com um dos braços, chorando, e agradecendo-me por preservar sua vida. — É garoto, agora tu é maneta! - Dei uma risada sincera da cara do moleque, enquanto acariciei seus cabelos e deixei com que repousasse sobre meu peito. Estava feliz de vê-lo bem, mesmo que agora o garoto não tivesse mão para que pudesse viver perfeitamente bem, ainda era uma boa vida, e o que realmente importava, era que estava vivo, justamente.

Pra falar a verdade, sua felicidade foi algo que me conquistou de tal forma, que foi a primeira vez que fiquei feliz de estar no lugar errado na hora errada, era estranho, aqueles lobos não pareciam animais, e de certo, não deveriam ser. Era trabalho de algum ninja, sentia como se aqueles animais, mesmo que pouco, possuíam parte humana. De certo, era algo que relatei para a vila, e que precisaríamos investigar posteriormente. — Você recebeu alta molecão, vamo lá, vou te pagar uma bebida. Ah ... Tu é novo demais, te pago uma água gelada, pode ser?

— Nitsu, o que te fez pegar aquele pergaminho? - Disse com sinceridade, quando estávamos sentados num bar de Suna, pedi a bebida mais cara para o menino, água. Enquanto tomei um litro de saquê sozinho, coisas que fazia frequentemente durante minhas horas vagas. O garoto respondeu: — Eu estava muito sozinho, pensei que se eu fizesse algo assim, alguém poderia querer me adotar. - instantemente, gargalhei. — Tu é burro muleque? KIAHAHAHAHAHA. Quem vai querer um ladrãozinho desses? E agora tu é maneta. Só piorou sua situação. - ri muito mesmo. E quando parei, percebi que o menino ficou cabisbaixo, não tinha vivência, tão pouco malícia para entender certas coisas.

— Hey muleque - Dei uma boa golada na bebida antes de falar. — Tu pode ficar comigo, se quiser. Eu sempre quis ter um faz tudo sem um braço. KIAHAHAHAHA - Não que eu gostasse da ideia de ter um pestinha comigo, e eu não era a melhor companhia para uma criança, mas agora, era tudo o que ele tinha. Tudo que ele podia ter, e almejar. Passaria tudo o que eu sabia pra ele, que sem pestanejar, aceitou minha oferta, chorando em meus braços, novamente. — Primeira lição, não chora não pivete. Principalmente, não chora em mim. Pode até chorar, seca na mão, no papel, qualquer coisa, menos em mim. Segundo, eu quero empenho, dedicação e interatividade na academia ninja, se tu falhar lá, eu vou te abandonar, entendeu? Tu precisa pelomenos saber o básico em tudo e se especializar em alguma parada. Se liga na teoria, é importante também. Último, confie em mim, eu sou meio bruto, meio chato, mas sou confiável. Ah, e toda vez que vir alguém falando sobre a Rukia, ajude, ela só me manda pra missão com os pivete, não aguento mais!!! - Terminei reclamando, como sempre.