Rohan teria saído de sua casa, caminhando lentamente pelas ruas de Konoha, tendo como rumo uma luxuosa mansão, onde teria que prestar seus serviços para uma dondoca que vivia naquele casarão. Trajado por roupas que considerava casual e que faziam parte daquele que seria seu guarda-roupa baseado em seu senso estético meio incomum, considerado chamativos por muitos, porém a opinião alheia não era de sua importância.

Ao terminar sua caminhada, parava em frente da mansão onde aconteceria parte de sua missão, tendo sido anteriormente orientado que buscasse por um mordomo cujo nome teria fugido de sua cabeça, como o habitual de sua terrível capacidade de guardar nomes. Ao buscar pelo funcionário que iria lhe ajudar, logo achava, que acabava passando outra orientação, que seria de retirar as suas roupas, colocando um roupão branco e com certeza caro. Naquele momento, mesmo estranhando aquele pedido, pensando até em recusá-lo, porém logo se tocava que poderia soar meio rude e como uma falta de educação, principalmente por se tratar de uma granfina cheia da grana, que poderia acabar pagando bem e dinheiro era sempre bem-vindo.

Ao seguir o pedido e colocando o roupão, seu novo traje temporário, entrava naquela luxuosa residência, recebendo uma nova orientação, que seria de preparar junto de inúmeros cozinheiros uma refeição para a ricaça. - Agora pronto, tão achando que sou cozinheiro? Por mim faz qualquer coisa que a mulher come e pronto, nem sei o que ela gosta! - Respondia, com um tom frio e de certa forma sincero, expressando parte de sua insatisfação. - Vocês aí, vamos tentar fazer um prato de nome difícil e com esses ingredientes caros. Rico deve comer qualquer coisa que tenha nome diferente e que custe o olho da cara. - Dizia aos funcionários ali presente, esperando que eles, por serem mais experientes, ajudassem o genin que era novato naquela situação.

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Um homem que aparentava ser o chefe da cozinha vinha até Rohan, dando informações sobre a sua patroa, como o nome, que era de certa forma inútil para o shinobi, que logo iria se esquecer, afinal era péssimo para guardar aquele tipo de informação, sempre se embananando quando a coisa complicava.

Após alguns minutos, a comida estaria pronta e no jeito para que Rohan pudesse levar, outro de seus objetivos naquela missão. O sentimento do garoto de ser feito de um garçom lhe deixava de certa forma meio irritado, porém continuava focado e calmo para realizar o seu trabalho, que poderia até mesmo servir como inspiração para alguns de seus futuros desenhos. Rohan então recebia novas instruções do mordomo cujo nome teria fugido de sua cabeça, tendo dito sobre como deveria ser feito o trabalho e que o ninja deveria ter cuidado com o marido da mulher, que teria uma personalidade explosiva.

O ninja então partia rumo ao quarto da ricaça e de seu marido, seguindo o caminho dito pelo funcionário. Ao chegar, abria a porta e iria até a mulher, carregando a bandeja na sua mão esquerda, usando da direita para dar um leve tapa no ombro da sua contratante. - Com licença, o seu café da manhã senhora. - Rohan dizia, olhando seriamente para aquela que estaria na sua frente, esperando uma resposta positiva, além de nenhuma ação maluca do homem que também estaria na cama.

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O pior parecia acontecer, com o marido daquela linda mulher ficando furioso ao ver o jovem levando café na cama para sua esposa, vestindo um roupão, uma cena que até mesmo Rohan iria estranhar caso acontecesse com ele, visto que era algo inesperado e que sem um contexto, se tornava embaraçoso. O homem que aparentava estar movido pela fúria se levantava, indo até o guarda-roupa, buscando por algo, enquanto a contratante do Genin se sentava na cama e comia sua refeição, com ela de uma forma sugestiva que o shinobi sentasse ali junto com ela.

Com tudo aquilo, Rohan ficava confuso, estando em uma situação que era podia definir que rumo aquela missão tomaria, afinal sua contratante estava pedindo algo, enquanto o outro homem buscava por algo que deixava o garoto instigado, pois poderia ser algo perigoso e que colocaria sua vida em risco. - Puta merda, esse casal é doido, tô na maior pindaíba! - Pensava Rohan, olhando para o marido daquela mulher, sem demonstrar algum desespero. - Quer saber, vou sentar aqui, agradar essa dondoca deve ser a melhor das opções, ela que contratou meus serviços, não esse doido... Mas na dúvida vou tentar me proteger. - Pensava novamente, levando sua mão para perto de onde colocava sua bolsa habitualmente, vendo se estaria com ela, e se fosse esse o caso, buscava de maneira sutil sacar uma kunai, tentando deixar escondida entre a manga no seu roupão. Feito isso, lentamente sentava na cama, próximo da mulher, ainda olhando atentamente o homem. - Aí, não sei que merda você tá fazendo, mas é melhor parar. - Dizia para o esposo da bela mulher.

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Rohan recebia um obrigado vindo da bela mulher ao se sentar, porém não era só isso que ele acabaria ganhando, tendo também uma proposta vinda do homem, que revelava estar buscando por um bolo de dinheiro, contendo uma quantia de 100.000 ryous. O motivo pelo qual o indivíduo faria esse ato era uma suspeita de que sua esposa estaria pagando para o jovem shinobi, que de fato era uma verdade. - Aí seu porco estúpido, não vou querer esse seu dinheiro não. - Rohan, de forma fria e meio grosseira, respondia a proposta do homem.

A mulher então puxava o ninja pelo seu roupão, quase lhe beijando, porém parava e começava a gargalhar, o que deixava o seu cônjuge em choque com tudo aquilo. A ricaça então se levantava, fazendo um breve discurso sobre confiar em alguém e essa pessoa lhe trair, que era o que estava acontecendo naquela casa, pedindo que o homem, o infiel da história, fosse embora daquela casa.

Rohan se sentia meio confuso no meio daquilo tudo, afinal era um assunto bastante pessoal que estaria sendo falado na sua frente. Enquanto observava aquela DR, guardava sua kunai que teria pego anteriormente, apenas esperando o fim daquilo tudo.

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Posto em uma situação comprometedora, que acabava se tornando meio arriscada, visto que o marido estaria irritado, temendo por algum pior que poderia acontecer naquele quarto, Rohan tentaria sacar de sua bolsa uma Kemuridama, observando atentamente o que o corno ali presente estaria fazendo, que no momento era apenas falar bastante merda e suspeitar que o ninja estaria tendo um caso com a sua mulher.

No fim, acabava que o pior acontecia de fato, com Rohan sendo vítima de uma investida furiosa, com o marido de Inari indo com tudo no garoto, que por sua vez teria poucas maneiras de se defender, que iam de uma possível Kemuridama que teria tentando pegar, até uma pequena mesa que estava próxima de seu corpo, um item até que interessante para uma defesa.

Sua maneira de evitar o ataque seria tentar se aproximar mais da mesinha, usando de toda sua velocidade para tal, enquanto tentava usar de seu possível armamento que teria tentado pegar antes para jogar próximo de seu atacando, tendo como principal objetivo o de bloquear a visão do homem. Caso não tivesse pego o item anteriormente, ainda faria uso de sua velocidade para se aproximar do objeto de decoração citado, que então buscava por pegá-lo, jogando contra o corno que avançava, ação essa que também seria feita se tivesse conseguido seu armamento.

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Com uma movimentação cirúrgica, Rohan por meio daquilo que podia ser considerado uma armadilha, conseguia incapacitar seu breve oponente, usando de uma simples mesinha, que com apenas um golpe deixava o marido de Inari sem sua consciência. 


A mulher, ia até Rohan, lhe agradecendo, dando um beijo em seu rosto, o que deixava o ninja de certa forma meio envergonhado, afinal foi algo inesperado, que tirava toda sua postura de alguém sério. Inari também pedia que o garoto lhe ajudasse a tirar o peso morto que estava sendo o seu marido, ou talvez ex-marido, daquela residência, levando tudo que fosse dele. 


Rohan acabava fazendo o pedido de Inari, levando tudo que fosse daquele homem, como suas muitas malas, deixando todas na rua, espalhadas de modo proposital para dificultar a vida do infiel da história, que no fim de tudo, acabava merecendo aquilo. Feito aquilo, deixaria o homem ali mesmo, partindo para o quartel retirar sua recompensa por ter resolvido aquela DR toda.


Tendo pego a recompensa, Rohan sentia livre para ir até sua casa, voltando então a caminhar lentamente pelas ruas, se dirigindo a sua vizinhança, voltando a vestir seus trajes habituais, que acabavam sendo melhores que o roupão dado pelo mordomo do nome que teria esquecido, juntamente da mulher que teria sido sua contratante.

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