Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Saída] Espelho de Culpa - Postado Sáb maio 21, 2022 11:25 pm
必要な死
hitsuyōna shi
As últimas pinceladas feitas no pergaminho levemente amassado sobre a mesa revelavam enfim o seu único propósito. Essa finalidade poderia não ser completamente absorvida por outro que abrisse o objeto, mas pelo menos aos olhos de quem realmente importava, no caso eu mesmo, aquilo certamente se tratava de um mapa. E um mapa muito bem elaborado, por sinal. Provavelmente em uma outra vida eu fui um artista de renome, essa era a única explicação plausível para o talento natural que eu tinha para desenhar mapas como aquele. Enrolei o pergaminho de qualquer maneira e larguei o pincel sobre a mesa da biblioteca em que estava. Algumas gotas de tinta preta respingaram sobre a madeira, as últimas marcas que eu deixava em Iwagakure. Me retirei do lugar em passos largos e me dirigi ao portão da vila.
Estava mais quente que o de costume, ao menos era essa a sensação que eu tinha. Ainda assim, de alguma maneira, o calor atordoante não me incomodava naquela tarde. Era como se meu corpo sentisse que aquelas sensações estavam prestes a acabar, como se soubesse que eu estava no caminho para me retirar dali, e assim ele buscasse aproveitar os últimos momentos daquele clima que eu passei a minha vida inteira sentindo. Uma despedida apropriada, por assim dizer.
Mas já não restava mais nada de meu interesse em Iwa. Mais uma vez eu largava meu lar para me distanciar da minha própria realidade. Num instante lembrei de algo que minha irmã mais velha sempre dizia quando não concordava com meus comportamentos. “Devemos solucionar nossos problemas para só então superá-los, Sei. Não o contrário.” Eu honestamente nunca havia entendido o significado daquela frase até aquele presente momento, quando passei pela entrada da Vila e me direcionei para o “x” vermelho no mapa que havia desenhado na biblioteca.
Mas tomar decisões que iriam fazer eu me arrepender no futuro era meu talento natural, e não pintar mapas em pergaminhos. O desenho desastroso que eu carregava em minhas mãos salientava esse fato. E ainda que eu soubesse abertamente sobre esse meu problema, eu não iria fazer nada para mudá-lo. Eu tinha o péssimo hábito de aceitar meus defeitos como parte de quem eu era, e ao invés de lutar para alterá-los eu apenas agia da maneira que eles ordenavam.
E novamente meu instinto covarde tomava as rédeas das minhas ações. Provavelmente em algum momento eu iria me arrepender do que estava fazendo, talvez fosse justamente por isso que o fazia. Fato era que não estava interessado em voltar atrás, e tampouco voltaria. Porém, não deixava de sentir o peso de decepcionar novamente os poucos que eram atingidos pelas minhas atitudes infundadas. Era esse o fardo que eu tinha de carregar por ser um covarde, por ser alguém que faria qualquer coisa que não fosse enfrentar a si mesmo e questionar os próprios atos. Refletir sobre isso sempre foi um incômodo, afinal, e agora parecia muito pior do que antes.
— Eu sinto muito, Mei.
● A aparência de Akusei é essa, com a bandana da Vila amarrada no braço esquerdo.
● Kunai: 3
● Shuriken: 10
● Fio: 10m
● Espada pequena: 1
Estava mais quente que o de costume, ao menos era essa a sensação que eu tinha. Ainda assim, de alguma maneira, o calor atordoante não me incomodava naquela tarde. Era como se meu corpo sentisse que aquelas sensações estavam prestes a acabar, como se soubesse que eu estava no caminho para me retirar dali, e assim ele buscasse aproveitar os últimos momentos daquele clima que eu passei a minha vida inteira sentindo. Uma despedida apropriada, por assim dizer.
Mas já não restava mais nada de meu interesse em Iwa. Mais uma vez eu largava meu lar para me distanciar da minha própria realidade. Num instante lembrei de algo que minha irmã mais velha sempre dizia quando não concordava com meus comportamentos. “Devemos solucionar nossos problemas para só então superá-los, Sei. Não o contrário.” Eu honestamente nunca havia entendido o significado daquela frase até aquele presente momento, quando passei pela entrada da Vila e me direcionei para o “x” vermelho no mapa que havia desenhado na biblioteca.
Mas tomar decisões que iriam fazer eu me arrepender no futuro era meu talento natural, e não pintar mapas em pergaminhos. O desenho desastroso que eu carregava em minhas mãos salientava esse fato. E ainda que eu soubesse abertamente sobre esse meu problema, eu não iria fazer nada para mudá-lo. Eu tinha o péssimo hábito de aceitar meus defeitos como parte de quem eu era, e ao invés de lutar para alterá-los eu apenas agia da maneira que eles ordenavam.
E novamente meu instinto covarde tomava as rédeas das minhas ações. Provavelmente em algum momento eu iria me arrepender do que estava fazendo, talvez fosse justamente por isso que o fazia. Fato era que não estava interessado em voltar atrás, e tampouco voltaria. Porém, não deixava de sentir o peso de decepcionar novamente os poucos que eram atingidos pelas minhas atitudes infundadas. Era esse o fardo que eu tinha de carregar por ser um covarde, por ser alguém que faria qualquer coisa que não fosse enfrentar a si mesmo e questionar os próprios atos. Refletir sobre isso sempre foi um incômodo, afinal, e agora parecia muito pior do que antes.
— Eu sinto muito, Mei.
Info
● 496 palavras.● A aparência de Akusei é essa, com a bandana da Vila amarrada no braço esquerdo.
Equipamentos
Bolsa de Armas● Kunai: 3
● Shuriken: 10
● Fio: 10m
● Espada pequena: 1
Jutsus Usados
Resposta Rápida
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