RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Ragar
Sunagakure Genin
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Juinka da Terra

Havia feito meu treino matinal como de costume, por sinal ainda era cedo da manhã. Havia andando próximo das dunas que cercava ao redor da vila com intuito de continuar treinando. O sol estava escaldante e servia como condutor de minha resistência física. Conforme caminhava deserto a dentro, sem um rumo especifico, apenas correndo em uma frequência relativamente mais rápida que uma caminhada, começava a sentir os efeitos do calor se acumularem.

Tomava água para hidratar o corpo enquanto ainda corria. Quase tudo era areia, morros de areia e uma visão turva a longa distancia por motivo do calor extremo. Notava que havia algumas tendas próximos de alguns cactos, eu havia parado lá para terminar de tomar minha água, aproveitando da pequena sombra que os cactos faziam.

Sentado no chão retomando folego, observava uma movimentação estranha. “Hmm. Que eles estão fazendo lá?” Me perguntava um pouco curioso até então notar uma presença do meu lado após ouvir suas palavras. – Intrigado com minhas experiências... meu jovem? Então a sombra revelava alguém muito... peculiar. ~ Huh?! Preservava meu olhar sério ao vislumbrar a beleza daquela mulher escorada no cacto. – Você parece estar muito longe da sua vila... o que deseja em minha base especial? Ela cruzava os braços com seu charme divino ao tempo que expressava um sorriso bastante sedutor.

Meus olhos não paravam de admirar aquele corpo esculpido de uma forma estupenda. Eu acreditava que havia construído um físico invejável, mas esta mulher a minha frente me fazia cair na real. ~ Nada em particular. Estava treinando e acabei parando aqui para aproveitar a sombra. Falava tentando parecer calmo, apesar de minhas bochechas coradas revelar a atração pela mulher.

Ela começava a dar voltas no Cacto até parar, me analisar por um tempo dos pés a cabeça, vice-versa e então falava. – Você tem um corpo muuuuito bom. Parece ser um ninja devotado e bem tenaz, gostei. Ela falava de forma direta, como se estivesse me visando para alguma coisa. ~ Eu não estou... Antes que viesse terminar de falar, ela chutava meu corpo. ~ Argh. Eu era arremessado para longe, destruindo alguns cactos e rolando pelo solo desértico.

O ataque era súbito e extremamente veloz, jamais imaginei que sequer conseguiria acompanhar seus movimentos. ~ Não estou querendo lutar, porque me atacou? Perguntava não entendendo o motivo até ser atingido outra vez por um jutsu elemental. Entretanto, desta vez eu evadia velozmente para o lado e gerava uma saída dupla de ossos das mãos que disparava uma saraivada de balas de ossos.

A mulher desaparecia e ressurgia em meu encalço. – Oho, um membro do antigo clã Kaguya... estou interessada ainda mais em você. Ela dizia em voz baixa enquanto desferia uma chuva de golpes que eu conseguia defender, por puro reflexo enquanto confiava em minha mobilidade. Começava a devolver os ataques com socos e chutes, mas a maldita mulher conseguia desaparecer com seu jutsu de fuga. ~ Tsc. Retrucava passando a mão no rosto para retirar a areia em excesso. ~ Se quer tanto assim ver minha força, vou te mostrar! Falava e então avançava com extrema agilidade, desferindo um soco no chão para desestabilizar a mulher e com um impulso cravar os ossos saltados para fora do punho.

Acertava em cheio, mas era meramente um bushin. ~ O que? Então tentava perceber sua localização quando era atingido com um outro jutsu que me jogava vários metros de distância. – Vamos... estou esperando você me mostrar sua força. Ela falava quase caçoando de mim, e eu não deixaria barato sua ironia.

Saltava do chão e então corria na diagonal até me lançar para cima da mulher. Mas não antes de desferir algumas balas de ossos por tíbias saltados no antebraço. Com a esquiva, que já era presumido, eu avançava em seu encalço para desferir uma rasteira, um chute no estomago e agarrava seu corpo para lançar para longe. Mas quando notei, o corpo começava a se desfazer como vaso de barro em dia de chuva. ~ Mas que merda. Cochichava durante o tempo que olhava a minha volta buscando a mulher que estava me atacando.

Foi então que uma sequência de Kage bushins começavam a me alvejar. Atingia uns, era atingido por outros, até correr para criar uma distância. Com chakra imbuído nos ossos, fazia os dois fêmures saltarem para fora do corpo e maneja-los como armas de combate. ~ Beleza então. Agora eu vou pra te matar! Falava de uma forma ninja, pois, morrer ali não era opção. Eu desejava criar uma reputação pro meu clã e atingir o pico do Taijutsu. Enquanto não realizasse isso, não me daria por rendido jamais.

Com meu avanço, eu desferia uma chuva de golpes com os ossos tentando bater e perfurar a mulher, sem um pingo de clemencia. Era viver ou morrer, sentia isso no olhar e nas expressões dela, não sabia dizer como exatamente. A mulher emitia uma forte sensação de poder e de sede de sangue, tanto que cada musculo meu tremia com o decorrer do embate.

Conseguia atingir a mulher, percebendo que seu sadismo estava em êxtase. – Uahh, maravilho... maravilho! Que força, que velocidade... sim, é ideal para o que eu quero! Ela começava a falar algumas coisas bizarras, mas estava totalmente centrado em derrota-la. ~ Cala a boca, sua doida! Proferia enquanto efetuava algumas piruetas e arremessava os dois fêmures em sua direção.

A mulher havia agarrado com as mãos, sangrando um pouco, mas eficientemente frenando meu ataque. – Quanto tempo faz que não vejo alguém do seu clã, pensei que haviam sido extintos, que maravilhoso. Você vai ser meu, sim, sim! Será todo meu! Ela dizia com uma expressão doce, mas masoquista demais. “Mas que mulher mais louca!” Só pensei para mim, invadindo o espaço dela e tentando atingir alguns socos.

Não fazia ideia de quem ela era ou o motivo daquele acampamento, a única coisa que tinha certeza era que ela estava tentando me matar. ~ Fiuuss. Puxava o ar profundamente e então soltava para buscar uma velocidade ainda maior. Contudo, a mulher era mais veloz e mais precisa do que eu. No entanto, a diferença entre nossas forças físicas era notável. Era difícil acetar um golpe, mas quando consiga notava que ela rapidamente se curava por razão do hematoma. Inclusive, alguns golpes até mesmo quebravam seus ossos, mas a maldita possuía um poder regenerativo que nunca havia visto.

*Huff... Huff....Huff. Estava começando a ficar cansado, apesar do meu físico que muitos achavam monstruoso para um Gennin, até mesmo eu estava cansando com o passar da batalha. ~ Sua doida de pedra, você continua tentando me matar. Merda! Qual seu problema? Falava apontando o dedo, logo em seguida retirando o excesso de suor. – Isso é amor à primeira vista, simples assim. Ela diria expressando um rosto apaixonado e eu me perguntava. “Como diabos isso é amor? Em que mundo essa maluca vive?!” Estava um pouco atônico, mas controlava minhas emoções. “Essa desgraçada não se cansa? Estamos a horas lutando e mesmo ferindo ela, ela consegue se regenerar de uma forma absurda. Tsc. Não tenho escolha.” Pensava enquanto olhava de relance para trás, concluído que minha alternativa final era fugir.

A mulher então sentiu minhas intenções, quase como se tivesse lido minha mente, e falou. – Não, não, nananinanão! Ela balançava o dedo de forma negativa e então desaparecia rapidamente e surgia ao meu lado para me atingir. – Você é meu agora, este corpo é perfeito para um futuro próximo. Ela então puxava uma kunai e tentava me ferir, conseguia por um fio de cabelo evadir e bloquear seus ataques, tentando evitar pontos vitais, mas uma hora era atingido. ~ Rahahaha. Huff... Huff... eu me dediquei muito para esculpir minha força, não vai me derrotar tão fácil assim. Dizia durante o tempo que agarrava seu braço com minha mão e sua kunai cravada próximo do meu ombro. ~ Agora quero ver você fugir, sua maluca. Fintava ela nos olhos, mesmo estando com vantagem ela expressava um rosto inalterado.

Foi então que fiz um conjunto de dois ossos saírem para fora do punho e cravava no estomago dela. – Uahh, que força monstruosa. Que tenacidade, que espírito destemido. Mas infelizmente... nada irá mudar, bebê. Ela então utilizava um jutsu estranho que repeliu meu braço. ~ O que? Gritei abismado com o que havia acontecido e então uma abocanhada em meu tórax. ~ ARRRGHH!!!

A mordida terminava e a mulher retirava seus dentes de mim, logo surgindo um tipo de selo no centro do peito. ~ O que está fazendo!? Me solta! Empurrava ela para trás enquanto cairá de bunda no chão e sentia meu corpo todo ser corroído de uma forma muito agoniante. – Ora, agradeça pelo poder que lhe dei. Ela se inclinava para me olhar mais de perto. - Esta é a primeira etapa, se conseguir sobreviver... alcançara um novo patamar. Ela começava a falar e falar, mas sinceramente já nem conseguia mais ouvir sua voz, tudo que ouvia era um zumbido por motivo de uma tremenda dor de cabeça.

O corpo começava a sentir calafrios, como se estivesse com febre, o que era meio irônico sendo que nem me lembro a ultima vez que sofri com isso. Não demorou muito para eu apagar completamente. Quando recobrei minha consciência já me sentia um pouco melhor. ~ Huh? Onde estou? Perguntava com a mão na cabeça levantando o corpo parcialmente. – Hoh já acordou bebê? Parabéns... você conseguiu sobreviver ao Juinka. Ela falava com felicidade, como se realmente fosse algo difícil de conseguir.

Eu colocava os pés para fora da cama e ainda sentia a cabeça turva, mas pouco a pouco retomando meus sentidos. ~ O que é isso? Nunca ouvi falar disso. Indagava meio confuso. – Antes de tudo bebê, vamos começar nos apresentando! Ela batia uma palma de forma animada. - Me chamo Aika Sugatudo. Ela sorria constantemente, chegava ser irritante. ~ Humph. Ragar Kaguya, mas não digo que é um prazer lhe conhecer. Falava irritado, apesar de ainda admirar aquela beleza estonteante. – Ooh, ótimo, ótimo! Ela começava a checar meu pulso, meus olhos. ~ Eu estou bem. Falava tirando a mão dela do meu rosto. – Okay, okay. Vamos ao que interessa Ragar... faz algumas horas que você esteve inconsciente. Você me deu maior trabalhar para cuidar da sua febre, mas pelo visto você se curou bem mais rápido que todos os outros. Ela terminava de falar e então sentava na cadeira. – Venha comigo. Ela falou e em seguida se levantou da cadeira e saiu da tenda.

Suspirava fundo e, bastante perdido com que estava rolando, acabava seguindo-a até uma entrada subterrânea. O local daria acesso a uma base de operações camuflada no deserto onde levaria no final até um centro de testes, treinamento e entre outras coisas. Não havia muitas pessoas. – Eu sou uma mulher que busca o desconhecido, muito mais velha do que apareço ser, agradeço a ciência por isso. Ela falava bastante orgulhosa sobre o assunto. ~ Ehh, sei. Falava durante o tempo que observava os cômodos e uma enorme sala com alguns corpos. – Veja, fazemos testes aqui para salvar vidas, usando Nukennins e entre outros dessa laia. Mas você não precisa se preocupar com isso, entre. Ela diria abrindo uma porta e me levando até o local que os corpos estavam sendo retirados.

Aika fazia sinal para as pessoas saírem de lá, podendo assumir que ela mandava lá, e então continuava me explicando. Somos uma base independente de Suna, uma mulher não precisa de um homem para mandar, não é mesmo Ragarzinho. Ela me apelidava como se fossemos conhecidos de longa data. ~ O que você quer de mim, afinal? Fazia uma pergunta direta coçando a cabeça um pouco aturdido com tudo aquilo.

A pergunta era sincera e a resposta viria após uma pausa de segundos. – O seu corpo! Yahahahahaa! Ela ria como se fosse uma piada, me deixando constrangido. ~ Sério, me fala a verdade. Perguntava. – Não se preocupe tanto com isso, apenas saiba Ragarzinho que agora você recebeu um selo precioso, chamado de Selo da Terra. É uma marca especial criada para lhe dar acesso a mais poder. Alguns chamam também de: Selo amaldiçoado. Mas tanto faz. Ela dava de ombros não se importando sobre o nome. - Tem alguns efeitos colaterais, mas isso é um preço a se pagar. Ela daria um peteleco no meu nariz. ~ Selo da terra? E o que isso faz? Sinto algo fluir no meu corpo, mas ainda é estranho. A mulher então explicava um pouco mais sobre o Juinka, sobre suas características e poderes especiais.

Ela me ensinaria a usar durante simulações de combates, onde eu aprendi a manifestar o estagio 1 e o estagio 2 do Selo. Meu poder de fato havia aumentado, tanto que nem se quer imaginaria conseguir isso apenas com árduos treinos. A mulher havia se tornado uma mestra, apesar de sua horrível personalidade, por outro lado sua beleza compensava.

O tempo passou, meses de treino para doutrinar e dominar meus novos poderes foram essenciais. Me dediquei tanto que nem missões estava fazendo, tudo com foco em dominar o selo amaldiçoado da terra. Eu ia e vinha da vila para o esconderijo, não sabia o motivo de não ter relatado ela, mas entendia que a função dela era necessária para a evolução humana. Ela não parecia ser uma mulher má, mas muito menos boa. Ela era egoísta, excêntrica e bastante imprevisível. Entretanto, sua forma de ensinar, falar e zelar por mim acabou me conquistado de uma forma muito singular.

Após meses havia chegado o momento em que conseguia dar trabalho para ela em uma luta, apesar de que tinha uma sensação de que ela estava se segurando. ~ Parece que consegui dominar o selo, meu corpo ficou mais forte também, mas os efeitos colaterais são difíceis de lidar. Porém, nada impossível para estes músculos forjado com convicção e persistência. A relação entre mim e Aika havia se tornado boa, como um aluno e mestre. – Ohhh, pode me chamar de Mestra, não fique acanhado Ragarzinho. Ela me provocava constantemente, mesmo não sabendo exatamente suas intenções comigo. Sempre que questionava, ela mudava de assunto ou tentava me esmurrar, quase parecia meu pai; exceto pela parte de esmurrar.

O treinamento havia acabado e um ano se passado, um dia voltado a base eu notava que nada mais estava lá e ela havia sumido. Foi quando entendi a frase da Mestra dita um dia anterior. – “Ragarzinho, meu querido pupilo... seus poderes agora estão controlados, mas seu caminho será difícil. Confio que você sobrevivera as tormentas das guerras e do que virá a seguir. Mas não se preocupe, sua amada mestra não esquecera de você. Afinal... seu corpo me pertence. Agora vá para casa e descanse bastante. Iremos nos encontrar uma outra hora.” Não havia entendido muito bem aquele enigma, no entanto, percebia agora que a conversa dela seria uma breve despedida.

Havia saído da base e encarava o horizonte. ~ Fala sério. Primeiro ela me espanca, depois me amaldiçoa, me espanca de novo, depois me cativa, depois me ensina várias coisas e vai embora?! Uffs. Que mulh... Frenava a frase e então notava que nunca havia chamado ela de mestra, apesar dela me chamar de pupilo incontáveis vezes. ~... mestra mais louca. Um pequeno sorriso era expressado durante o tempo que observava as dunas de longe e, por fim, retornaria para a vila.

Informações:

Jutsus:

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Ragar
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Mononoke
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TimeSkip Aprovado!


Gratificação: 
• A individualidade Selo Amaldiçoado da Terra (Juinka - Chi no Juin) foi adquirida com sucesso!

Mononoke
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