O VIOLINISTA NO TELHADO

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Nunca na minha vida havia ouvido tamanha desgraça, uma falta de talento natural tão grande quanto a daquele homem que infortunava a vida dos vizinhos. Infelizmente essa era mais uma de minhas missões, lidar com um rapaz simplesmente porque ele pensa que é o “Senju Vivaldi” - um antigo ancestral da minha família conhecida por seu um músico excelente –, e sai por aí com essa desafinação que mais parece uma tortura.

Mais uma vez lá estava ele na sacada de sua casa rangendo as cordas do pobre violino. - Ei, malandro! - Disse chamando a sua atenção para mim. - Eu gosto do seu entusiasmo. Você parece mesmo gostar de tocar, não é!? - Comentei, já pausando o rapaz. - Sim, além do mais, eu nasci pra isso, não acha? Eu pensava ser um completo inútil, que não tinha talento algum nessa vida, isso até eu descobrir isso! Uma benção divina posta em minhas mãos. - O rapaz era mesmo convencido, mesmo com aquele esculacho todo ao tocar. - Olha, eu vou ser bem direta com você, meu amigo... Você é péssimo nisso aí! Não consegue nem perceber o quanto está desafinando! Na minha opinião, você deveria procurar um bom... ou melhor, um excepcional professor, senão você não vai pra frente! Ah, e se for possível, um mago ou um bruxo pra ver se tira essa “macumba” que fizeram com a sua falta de talento! - Conclui, convicta de que tinha resolvido aquela situação.  

O rapaz ficou em silêncio por alguns segundos, levantou a cabeça, caminho até a borda e apanho do canto da sacada, um pedaço de me tal e arremessou na minha direção. - Saia daqui sua desgraçada, você não entende porcaria nenhuma de arte! “Macumba”!? Com quem você pensa que tá falando!? Vai, some daqui. Some daqui! - Ele continuou a atirar coisas em mim e eu tive que fugir dali no mesmo instante, ciente de que a missão havia fracassado. Mas, eu obviamente não deixaria barato.  

330/200 [Palavras]

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O VIOLINISTA NO TELHADO

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A abordagem mais simples havia falhado, uma conversa franca entre a gente expondo a minha sinceridade não pareceu dar certo. Alguns poderia dizer que era grosseria minha, mas eu descordo completamente, a verdade é sempre a melhor solução. Mas, independentemente disso, só me restava uma única opção: roubar o violino.

Conversei então com um dos vizinhos e bolamos o plano, eles o chamariam como distração enquanto eu mesma entraria em seu quarto pela sacada e tomaria o violino para mim. Passamos e repassamos o ensaio para a perfeita execução do plano e assim quando a hora chegou, demos início aquele plano.  

Lá estava ele, mais uma vez em seu posto de sempre arranhando o ambiente com suas arcadas desesperados, e então me pus a ficar escondida no telhado esperando o momento da distração. A porta de seu quarto finalmente foi batida, fazendo com que ele pausasse aquele show de horrores, deixando o violino do lado de dentro, mas em cima de sua mesa. Aquele era o momento perfeito, então com passos leves caminhei até a beirada e saltei até a sacada, ficando a poucos metros do rapaz que agora abria a porta.

Do lado de fora no corredor, foi visível a presença do vizinho ao qual havia topado entrar nessa comigo enquanto eu me aproximava lentamente até a mesa para apanhar o violino. Por sorte, o tal vizinho era um vendedor então ele tinha lábia suficiente para enrolar o rapaz por alguns segundos, tempo mais que perfeito para que apanhasse o violino e me retirasse dali sem deixar qualquer rastro, assim como um shinobi deveria ser.

Do lado de fora, fiquei ao pé da escada esperando que o vizinho saísse, e em poucos minutos ele estava lá. - Hum! - Resmunguei sorrindo enquanto balançava o violino na sua frente, e ao fundo foi possível ouvir o grito triste do homem que não tinha ideia do que tinha acontecido. - Não pensei que isso fosse ser necessário, mas está aqui o instrumento. Dê um fim nessa ferramenta de tortura! - Mais uma vez, Konoha seguia em paz graças a grande Maka.

Tudo bem, eu estava mais do que convencida de mim mesma, porém, o Chunin Shiken estava próximo e eu já havia atingido dos os requisitos mínimos para ser reconhecida como tal, e isso me causava “borboletas no estômago.”   

388/200 [Palavras]

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