RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kyousha
Kirigakure Chunin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


Horas se passaram desde o encontro inesperado com a mulher vestida de branco que Kyousha encontrou na floresta. Seu estado parecia grave e instável, fazendo com que a jovem a carregasse rapidamente para casa, afinal era um local mais próximo que o hospital naquela altura. Encharcada pela chuva, a jovem desesperada abriu a porta de casa com uma batida, gritando por sua mãe, uma ex jonin que era conhecida por seus jutsus medicinais. A mulher de branco foi deixada na sala enquanto sua mãe fazia o possível para estabilizar a situação, deixando Kyousha esperando ansiosamente em seu quarto.

O tempo passava devagar, muito provavelmente por conta da ansiedade. A chuva estava ficando cada vez mais violenta e o céu escurecia de pouco em pouco, fazendo a jovem se estressar ainda mais, andando de um lado para o outro em seu quarto. A antecipação estava matando ela, não conhecia aquela pessoa mas algo dentro dela a impedia de simplesmente ignorar uma pessoa prestes a morrer assim.

Mais algumas horas se passaram, Kyousha se encontrava sentada perto de sua escrivaninha, deitada em seus braços apoiados na mesa. Estava pensando em descer para checar o como as coisas estavam indo, mas não queria interromper sua mãe. Para a sorte da espadachim, enquanto ela continuava lutando contra sua consciência sobre o que deveria fazer naquele momento, ela conseguiu ouvir passos subindo as escadas e logo em seguida o som da sua porta ranger.

- Kyousha, eu fiz o que pude. Ela está estável, mas... - Sua mãe dizia enquanto entrava no quarto. Ela parecia cansada, como se estivesse desacostumada com aquele trabalho.

Ao ouvir as palavras da sua mãe, Kyousha arregalou bem seus olhos dourados e começou a correr em direção a sala. Ao chegar, ela se deparou com uma pequena cama improvisada com vários lençóis. A mulher de branco estava acordada, porém parecia tão cansada quanto sua mãe. Perto de seu delicado rosto estava sua fiel raposa, que se esfregava carinhosamente como se estivesse grata por sua dona estar bem.

- Ora... Se não é minha pequena salvadora... Temo não poder retribuir o favor. - Ela fechava os olhos formando o sorriso mais simpático que conseguia, mas pelo tom da sua voz ela não parecia tão grata.

- Você está bem? Minha mãe disse que está estável mas... Ah... eu não deixei ela terminar de falar... - Kyousha se envergonhou na hora, mas foi rapidamente interrompida por sua mãe que chegou até a sala naquele instante.

- Sim, como sempre... - Um suspiro saiu de sua boca - O caso dela é grave, mas por enquanto deve ser o suficiente para mantê-la estável se não se esforçar tanto. Eu podia fazer mais, entretanto... É melhor você ouvir o que ela tem a dizer. Eu irei preparar algo para ela comer, vai ajudar a se sentir melhor. - Sua mãe se afastava, indo em direção a cozinha. A sua voz em sua última fala preocupou a filha, era possível sentir um clima desconfortável.

- Como assim? Você disse estar doente, mas é tão grave assim? - Os olhos dourados da espadachim voltariam a da sua estranha "convidada"

- Não. Creio que buscando um tratamento adequado eu tenho chance de me recuperar, talvez eu só... Esqueça, esqueça! O importante é que esta pequenina parece em paz agora - Apontaria para a pequena raposa, que pularia gentilmente até o colo da mulher, se acomodando, parecendo finalmente estar em paz.

A espadachim estranhou o modo que a outra tentava esconder algo dela, mas não a forçaria, apenas seguindo o fluxo do momento. Ela contemplava melhor a aparência da mulher. Sua pele parecia menos pálida depois do tratamento, seus cabelos agora estavam devidamente arrumados, dando uma visão melhor de seu rosto, revelando olhos castanhos claros, combinando com seus cabelos. Sua mão repousava no corpo do pequeno animal, o acariciando calmamente.

- Esta é Kido. Uma amiga minha. Quando a crise se iniciou novamente, ela correu tão rápido que por um momento pensei que estava querendo fugir de mim. Mas no fim ela foi buscar ajuda... Ela nunca fez isso antes, sempre teve ressentimento de qualquer pessoa que não fosse eu... Me sinto até mal por duvidar dela assim huhuhu! - A raposa parecia entender o que a moça dizia, abanando sua cauda descontente com o comentário de sua dona.

- Ora, não fique brava! Acho que devia agradecê-la antes da pequena salvadora, não é mesmo? - Ela logo pegou a pequena raposa de seu colo, colocando próximo a seu delicado rosto, sorrindo afim de animar a pequenina, a deixando de volta em seu colo em seguida.

- Onde estão meus modos? Me chamo Akiha. Agradeço-a novamente por me ajudar. Kido parece contente pelo menos. - Novamente, um estranho clima flutuava na sala, palavras que pareciam querer mudar seu significado. Um olhar melancólico assolava a Akiha.

- Oh! M-Me chamo Wasure Kyousha, mas pode me chamar de Kyousha! É um prazer... - Todo o momento Kyousha se mostrava calada e bastante atenta em cada palavra que a pessoa a sua frente dizia, um velho habito de sua educação que parecia não sumir de seu ser sempre que encontrava uma pessoa que a fascinava de certa forma.

- Kyousha? Seus pais tem um gosto interessante para nomes. - A mulher levava uma de suas mãos para cobrir sua boca, com a longa manga de seu kimono cumprindo essa função, disfarçando uma pequena risada.

- N-N-Não foram eles que escolheram! F-Foi... - A face da garota começava a ficar corada, coberta pela vergonha de ter seu nome como motivo de risada.

- Ora! Mas que adorável! Você parecia muito mais assustadora antes, mas acho que ainda é uma menina afinal. Estou apenas brincando... É um belo nome. Uma peça que sempre segue em frente, não é? - A mulher de branco fechava seus olhos, repousando com um sereno sorriso novamente, se concentrando apenas em acariciar sua pequena raposa.

- Oh... Isso mesmo. Como sabia? - Perguntava a espadachim.

- Quando acordei acabei me deparando com um tabuleiro de shogi e um livro de estratégias jogados pela sala, foi fácil de deduzir.

A informação apenas deixou a kunoichi ainda mais envergonhada por algum motivo, fazendo com que Akiha continuasse rindo da situação. Kyousha não sabia que seu nome era tão óbvio assim, mas realmente não era difícil de imaginar graças a sua ligação com o jogo.

Conforme o tempo foi passando, as duas continuaram conversando. De início foram apenas jogando conversa fiada fora, se introduzindo, falando sobre a vida das duas. Nisso Kyousha acabou revelando sua profissão como kunoichi, revelando seu amor pela esgrima e como recentemente estava trabalhando duro para se candidatar a Anbu, que chamou a atenção de Akiha.

Igualmente, Akiha acabou revelando um pouco sobre sua história igualmente, mas diferente de Kyousha ela sempre tentava esconder melhor os acontecimentos. Apesar de sua face constantemente mostrar um sorriso agradável, era fácil notar o pequeno desconforto que estava sentindo. Akiha revelou que viveu sua infância e adolescência como uma kunoichi, mas que sua doença a impediu de continuar suas atividades, mas ainda não havia explicado o por que ela se recusa a buscar tratamento. Sua raposa, Kido, foi encontrada uma vez quando as duas haviam sido feridas, caindo de um lugar alto depois de uma nevasca. No princípio a raposa não era amigável, mas Akiha não conseguia apenas deixá-la sozinha pois sabia que ambas morreriam naquela altura se não fizesse nada. Akiha contou que a raposa havia sido maltratada pelos habitantes da vila, sendo separada de seus pais, e mesmo eventualmente ganhando a confiança dela, o animal se recusava a perdoar outros humanos.

Já era noite, a chuva havia se acalmado um pouco, mas ainda era possível ouvir e ver as gotas de chuva caindo do céu, fazendo o clima esfriar ainda mais. Akiha parecia estar um pouco mais confortável naquela casa, mas o que a espadachim não sabia é que esse conforto viria de um interesse que a mulher de branco teria adquirido depois de saber um pouco da história da jovem. O cheiro da comida que a mãe da chunin estava preparando começava a rodear a casa, uma simples sopa de legumes. Talvez não o mais deliciosos dos pratos para alguns, mas realmente perfeito para recuperação.

- Então... Kyo-chan. Posso te chamar assim? Quer dizer que pretende se juntar a Anbu? Me pergunto de onde veio tal motivação. Por acaso sabe o que os membros da Anbu fazem? - O clima antes agradável ficou um pouco mais pesado depois da pergunta da mulher, pegando a kunoichi de surpresa.

- Huh? Oh... Sim... Estou bem ciente. Eu prometi para uma pessoa que seguiria os passos dela, mesmo que me levasse pro fundo do poço. - Estaria se referindo não ao seu mestre, mas sua sensei, no qual mal podia lembrar o nome, mas que estaria marcada para sempre no espírito da espadachim.

- Hmmm... Quanta coragem... E falta de amor próprio, claro. - O tom sério ainda permeava na voz da mulher, mas seus olhos castanhos que agora encaravam os olhos dourados da outra, pareciam cheios de brilho e interesse. - Então está preparada até mesmo para sujar as mãos só por conta de uma pessoa?

- Não. - Interromperia as palavras de Akiha. - Minhas mãos já estão sujas. Esse meu desejo pode até ter nascido por causa de outra pessoa, mas é minha vontade. Eu escolhi seguir esse caminho por mim mesma, e não vou parar. - Kyousha parecia um tanto irritada, não era todo dia que alguém a julgava por suas escolhas e isso a realmente tirava do sério.

- Eeeh... Que medo. - Akiha sorriu satisfeita, entretanto. - Relaxe, estava apenas provocando-a um pouco, peço seu perdão. - Ela colocaria novamente sua mão em seu rosto, o cobrindo sua longa manga.

- A-Ah.. Uhm.. T-Tudo bem, acho que exagerei um pouco também... Desculpe, Aki-... Agi-... A... Kitsune! - Sem qualquer tipo de vergonha entretanto, Kyousha apontava para Akiha, a chamando por algo mais próximo e associável a ela, uma raposa, surpreendendo a mulher.

- Pfft! O que é isso, Kyo-chan? Ahahaha! Você é realmente interessante. - Akiha não podia se conter em rir mais um pouco com a estranha atitude de Kyousha e sua dificuldade com nomes. - Mas acho que é um belo nome, vou permitir que minha salvadora utilize-o.

Com isso, as duas acabariam ficando mais tempo conversando até a janta estar pronta. Kyousha acabava sentindo que teria conhecido outra pessoa que a marcaria para sempre, enquanto a própria Akiha teria sentido uma estranha simpatia com a espadachim. A vida da Kitsune ainda era um completo mistério entretanto, mas isso apenas motivava Kyousha a querer saber mais sobre. Não sabia se aquela seria a última ocasião em que se encontrariam, mas ela jamais se esqueceria do momento que encontrou as 2 raposas brancas naquele triste e gentil dia de chuva.





Considerações:
Kyousha
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t3507-ficha-de-personagem-kyousha
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Ronin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Ronin
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