Longe dos afazeres Shinobi, havia outra face das Vilas que era o cotidiano comum. Pessoas saiam para trabalhar como vendedores, ajudantes, cozinheiros, lojistas e ademais profissões que passam longe do que é ser um ninja nos tempos atuais. Era sobre o cotidiano comum que se tratava da próxima missão de Biskka: confirmar uma suposta traição. Há algumas atrás havia tomado se encontrado com a contratante que havia contado as suas suspeitas, Biskka recebia as informações com atenção e seriedade, apesar de achar de que aquilo não era trabalho pra uma Kunoichi da Névoa. Mesmo com esse pensamento, iria fazer questão de cumpri quaisquer tarefas com o máximo de excelência para mostrar que poderia sim executar tarefas mais difíceis.

“— Ele possui negócios no centro da Vila, não deve ser difícil notar um grande prédio azul. —” Munida desta informação e de uma foto do alvo, a jovem estava posicionada no terraço do prédio à frente do indicado, controlando o seu Chakra para tentar ocultar a sua presença. Agora a noite já caíra em Kiri, logo o alvo deveria aparecer – era o que pensava a menina que olhava atenta à saída, utilizando as nevoas para se camuflar.
Lá estava ele... Era um homem elegante, forte, bem afeiçoado que não combinava um tanto com a sua esposa, uma senhora um pouco gorducha, com cabelos loiros e enrolados no topo da cabeça que usava anéis de jóias por demais, talvez mostrando o seu grande poder aquisitivo. As ruas da Vila começaram a se esvaziar à medida em que a noite ia caindo, contudo, o alvo não parecia fazer menção em ir para casa, afinal, Biskka sabia onde era. Caminhava em passos apressados, sempre olhando para trás como quem esperasse alguém, mas não enxergava a kunoichi que salva entre os prédios com a delicadeza de um felino, utilizando as névoas para encobrir a sua posição.

Minutos depois, o homem bate a uma porta de madeira em uma área residencial da Vila. — Pra onde você vai? — Ela observava de certa distância enquanto ele também aguardava alguém vir o atender e para a surpresa da jovem, braços femininos agarram o pescoço do homem o puxando para dentro. Foi muito rápido, não deu para ver o rosto ou qualquer outro traço da autora do puxão que fez o homem pular para dentro.
— Preciso contar para Sra. Dolores, fazê-la vim pegar o ato no flagra! — Utilizando da sua velocidade para saltar entre os prédios, Biskka correu em direção a sua contratante para dar-lhe as boas novas: Seu marido a trai.

Considerações: