RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Asahi
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004
Cause I’m going to make this place your home
Just know you’re not alone
Ela caminhava entre as ruas da cidade com as mãos nos bolsos, o rosto sério à medida que avançava com passadas relativamente rápidas em direção ao seu objetivo. Tudo que Asahi sabia sobre aquela missão era vago, mas ao mesmo tempo tão cheio de significado que fazia seu coração apertar. O pedido do homem era tão simples, mas ao mesmo tempo tão simbólico; uma forma de se despedir de sua amada, de deixar as memórias para trás sem sentir remorso por seguir em frente. Asahi sabia qual era o sentimento, e talvez por isso tenha aceitado aquela missão.

O vento acariciava seu rosto, fazendo seu cabelo voar e balançar de um lado para o outro. Nara puxou o papel da missão do bolso, confirmando o endereço antes de entrar em uma última rua, até encontrar a casa do homem. Ela bateu na porta com os nós dos dedos, forte o suficiente para que ele ouvisse, e então guardou novamente sua mão no bolso da calça, onde era quentinho. Não demorou para que passadas pesadas soassem por dentro do lugar, até que, por fim, ele abrisse a porta. O homem compartilhava a mesma seriedade da menina, mas havia algo em seus olhos, um certo brilho melancólico, que a fez abrir um pequeno sorriso para ele, tentando ser simpática —  Boa tarde, senhor. Fui designada para cumprir a missão que pediu, sobre a espada de sua esposa — seu tom não era amigável como seu rosto, mas isso já era por uma questão de personalidade. Asahi tinha amadurecido muito em 3 anos, e igualmente endurecido seu coração.

Já não era mais a criancinha sorridente e insegura de antes que tinha acabado de se formar como genin.

Entre, vou pegar a espada — disse ele depois de resmungar algo inaudível. O senhor abriu mais a porta, seguindo para um quarto próximo com passadas desajeitadas de quem devia sentir bastante dor por simplesmente andar. A idade trazia consequências que nem mesmo os melhores médicos conseguiam impedir por muito tempo. Ele não demorou a voltar, trazendo consigo uma espada bem feita, cuja bainha era decorada e de alta qualidade. Devia ter sido um trabalho caro, e pelos arranhões e a cor, tinha sido bem usado. O homem parou a frente de Asahi, olhando para a espada com melancolia e saudade. Seus olhos encheram de lágrimas, enquanto todo o seu rosto se transformou em uma expressão de tristeza. Ele apoiou o pomo da espada na testa, como se ainda conseguisse sentir a presença daquela que um dia a empunhara. Asahi apenas baixou o rosto, olhando para os próprios pés, sentindo um vazio em seu peito que sentia apenas quando estava em casa, e percebia que estava sozinha. Não foi difícil alguns brinquedos pelo chão, e havia algumas fotos da família completa. Aquele senhor tinha sorte por ter filhos e netos para distraírem sua mente, para manterem a lembrança de sua esposa viva todos os dias.

Depois do que pareceu uma eternidade, o homem finalmente lhe entregou a espada, com uma expressão tão devastada que ela quase lhe deu um abraço — Leve-a em segurança — pediu com a voz dura, quase uma ordem, que ela outro tipo de situação teria feito Asahi apenas encará-lo. Mas em respeito ao luto do homem, e a espada da mulher que ele amava, que agora estava em sua posse, ela apenas se curvou em sinal de respeito, pressionando a arma contra seu peito com demasiada força — Não vou decepcioná-lo, senhor — e sem dizer mais nada, ela saiu da casa na direção dos arredores da cidade, em busca de uma árvore de cerejeira que lhe informaram estar por ali.

Usando shunshin, a menina acelerou em direção a saída da vila, sentindo a espada quente em sua mão. Não demorou para que chegasse em seu destino: uma grande árvore de cerejeira, cujos galhos estavam carregados de flores rosadas, que caiam quando o vento lhe acariciava as pétalas. Nara puxou a pá que havia levado e começou a cavar a terra perto das raízes, até que o buraco fosse fundo o suficiente para que a espada não fosse encontrada com facilidade. O trabalho teria lhe custado apenas alguns minutos, mas o peso em seu peito impedia que ela fosse objetiva. Sua mente mudava de silêncio absoluto para uma tempestade de pensamentos, lembrando de seus pais e do acidente. Asahi não havia feito nada do tipo para eles, mas começava a pensar se não era uma boa forma de tentar amenizar a dor - não que ela soubesse o que ela isso - que sentia.

A genin pegou a espada em mãos, começando a observar todos os pequenos detalhes que o ferreiro havia feito ao forjá-la, detectou cada cicatriz de batalha, cada pedaço desgastado pelo uso. Ela retirou a espada da bainha, passando a ponta dos dedos pela lâmina ainda afiada mesmo após tantos anos de forjada. O aço brilhava devido ao polimento recente, pronta para ser usada — Você devia ter sido enterrada com a sua dona — ela sussurrou, e então embainhou a espada novamente, colocando-a delicadamente em seu túmulo.

Usando a pá, cobriu-a com terra, até que fosse quase impossível dizer que havia algo enterrado ali. Seus olhos se ergueram para o céu, que agora brilhava furta-cor enquanto dava adeus ao sol, que caia lentamente e era engolido pela terra. Asahi sentou contra a cerejeira, assistindo ao pôr do sol. Imaginou a esposa do senhor sentada no lugar que a espada estava enterrada, assistindo junto com ela aquele espetáculo da natureza, completamente em paz.

Considerações:

HP: 120/120 CH: 120/120 ST: 03/03 SM: 160/160 FV: 5.5/5.5

Asahi
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4662-fp-nara-asahi
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Asahi
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005
Cause I’m going to make this place your home
Just know you’re not alone
Asahi leu a missão do dia com um suspiro, imaginando porque tinha sido designada para aquilo se sua força física, em comparação aos demais genins, era 0. Bom, não que levar madeira até um mercador implicasse em usar sua força, afinal, havia maneiras mais fáceis de transportar peso por aí, mas ainda era engraçado pensar naquela ironia.

Talvez seus senseis estivessem estimulando a menina a malhar, quem sabe. Achar a força nos braços finos que ela talvez não soubesse que existia. Mas Nara duvidava muito. Guardando a missão no bolso, ela prontamente caminhou até um dos depósitos da vila, como sua sensei instruira. Ela removeu a missão do bolso, aproximando-se do gerente do lugar, mostrando para ele o que havia escrito lá enquanto incluía verbalmente: — Ordens da sensei, preciso de madeira — o homem leu a missão, acenou positivamente com a cabeça, e então apontou para uma pilha de mais ao fundo do lugar — Tem um carrinho de mão do lado, se for mais fácil pra você. Pode usar.

Foi a sua vez de acenar com a cabeça, grata por não precisar pedir ajuda ao homem. Colocou no carrinho a quantidade de madeiras pedidas, e então pôs-se a acelerar com a galinhota até o local em que o mercador quebrara sua carruagem, felizmente não muito longe dali.

Avistou o homem facilmente, e ele a ela, que começou a acenar. Asahi não podia negar que estava um pouco cansada depois de todo aquele esforço, mas não deixou transparecer, tentando controlar a respiração acelerada — Aqui está, senhor. Precisa de mais alguma coisa? — ela perguntou erguendo uma sobrancelha, mas ele negou com um grande sorriso, descarregando o carrinho — Não, obrigado. A madeira é mais que o suficiente, pode voltar ao seus afazeres de ninja — acenando com a cabeça respeitosamente, a menina pegou novamente a galinhota, devolvendo-a no armazém, e então indo se reportar com sua sensei.
Considerações:

HP: 120/120 CH: 120/120 ST: 03/03 SM: 160/160 FV: 5.5/5.5

Asahi
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