Com muita insistência de Miko, eu precisava me aprofundar naquele treinamento sobre minhas técnicas. Então lá ia eu ter que ir treinar sozinho após tomar um esporro grande. Prossegui com isso indo sozinho para a floresta de noite. Lá, marquei uma árvore com 32 pontos em giz. Havia estudado o suficiente para que pudesse saber com o meu Byakugan quais eram os trinta e dois pontos a serem atingidos ali. colocando a língua para fora, avancei rapidamente em passos velozes e velocidade máxima. Ao me aproximar o suficiente, girei o corpo, derrapando o pé contra o chão e nesse movimento, movi os braços.

— Dois Golpes! — Recitei conforme a quantia de acertos acertavam a parede. — Quatro Golpes! — A progressão continuava a subir conforme meus olhos seguiam os pontos. — Oito Golpes! — Os braços se moviam em rápida sucessão, acertando a árvore com força. — Dezesseis Golpes! — Atacava sem dó, soltando ar pela boca e girando o corpo mais uma vez, em um rodopiar, movendo os braços e os dedos de acordo. — Trinta e Dois Golpes! — Atingi os últimos dezesseis pontos restantes, causando um estrago na árvore. Passei a mão sobre a testa, aquilo era meio cansativo, me sentei sobre o chão, cruzando as pernas, precisava descansar um pouco.

Considerações:

Jutsu Usado:

Parafernália:

O próximo treinamento envolvia uma versão mais avançada das técnicas. Eu tinha lido no pergaminho. Se eu não fosse treinar tudo aquilo logo de uma vez, Miko me mataria, então, era melhor que eu o fizesse logo. Assim, passei um tempo sentado lendo o pergaminho sobre o meu colo, de modo que meus olhos buscavam dissecar todas as movimentações e técnicas daquele golpe que era vindo do Clã. Como meu pai havia sido morto, a pessoa encarregada de cuidar de mim foi Miko, que passou os pergaminhos para que eu pudesse aprender. Aliás, grande parte das coisas que eu aprendi foi com Miko.

Sou grato á ela, minha mãe me ensinou várias coisas, mas não tanto como Miko. Aliás, ela só é um pouco mais velha que eu, tem vinte e cinco anos e é da família secundária enquanto que eu sou da principal. Sem mais devaneios, estava pronto para recomeçar novamente. O negócio era puxado e exigia bastante esforço de minha pessoa por mais que eu não quisesse. Uma esticada para lá e para cá e eu estava pronto, só mais um pouco, estalar o braço e a coisa estava pronta. — Beleza, vamos lá… — Coloquei a língua para fora, soltando o ar brevemente.

Avancei novamente, e dessa vez, eu visualizava sessenta e quatro golpes, praticamente o dobro de trinta e dois. Por isso eu havia dito que era um estágio avançado do anterior. Movi os dedos e girei o corpo próximo da árvore. — Dois Golpes! — Urrei. Gotas de suor escorriam pelo meu rosto, estava dando tudo de mim. — Quatro Golpes! — Acertei mais dois, crescendo o número sucessivamente conforme eu atacava sem parar. — Oito Golpes! — Contava de maneira frenética os golpes alcançados. — Dezesseis golpes! — Já havia atingido quase a metade da coisa toda. — Trinta e dois Golpes! — Enchi os pulmões de ar, sentia o cansaço atingir meus braços parcialmente. O negócio estava começando a pegar.

Quarenta e dois. Cinquenta e seis. Cada golpe exigia mais de mim, era possível sentir minha respiração se esvaindo conforme eu atacava o dobro da técnica. — Sessenta e Quatro Golpes! — Exclamei, terminando a leva de golpes. Haviam sido 64 de uma vez, o que acabou constatando que era mais exaustivo do que eu pensava. Enchi as bochechas de ar e soltei, fechando os olhos conforme ofegava levemente. as gotas de suor escorriam pelo rosto, me permiti cair sobre o chão, buscando descansar. Ainda tinha trabalho pela frente.

Considerações:

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Parafernália:

O próximo movimento era um pouco diferente dos demais. Ao invés de ser algo que eu deveria me movimentar com os dedos e os braços, alinhando com a rotação do meu corpo, esse seguia a extensão dos meus pontos de chakra, expelindo o chakra para fora. Uma das coisas que eu aprendi a ter desde criança e que sempre batiam na tecla era o fato de que eu precisava saber sempre expelir o chakra pelos meus pontos, isso me ajudaria a sair de situações complicadas, e de fato, era verdade, não estavam brincando quando realmente esse fato era verídico. Não ousei duvidar, é claro.

Depois da minha leitura cotidiana, a questão era que, esse movimento era extremamente preciso e precisava de velocidade e rotação constante, bem como emissão do fluxo de chakra da mesma forma para que pudesse performá-lo com certa clareza. Era um jutsu complexo de natureza A, o que tornava mais difícil do que todos os outros que eu havia usado até agora. Mas, com Miko em minha mente, se eu desistisse agora, eu levaria um grande esporro e poderia ouvir por antecipação os berros e os gritos que daria caso eu chegasse em casa de mão abanando.

Então era a hora. Eu já estava de pé enquanto os ventos faziam os fios negros com luzes douradas de minha pessoa balançarem para lá e para cá, assim como a minha franja reta. Movi o braço para frente e flexionei os dois joelhos. Iniciei a rotação, começando a girar conforme controlava a respiração, de modo que o chakra começou a vazar pelos meus tenketsus. A velocidade ainda não era o suficiente, tinham rasgos na camada de defesa, porque faltava velocidade. Se continuasse assim, eu nunca ia dominar essa técnica, caramba. — Hakeshou Kaiten! — Exclamei, parando após girar algumas vezes e dissipando uma grande quantidade de fumaça.

— Mais uma vez! — Gritei, movendo a perna pelo chão e executando um círculo perfeito. O corpo acompanhava a capacidade, girando em conjunto. Dessa vez, tinha que colocar mais velocidade na rotação, de modo que deveria expelir chakra de maneira proporcional. Soltei o ar pela boca, performando aquele giro. — Hakkeshou Kaiten! — Recitei  nome da defesa absoluta outra vez, girando em uma velocidade maior que a de antes. O círculo de chakra se fez presente e consequentemente, não houve rasgos na defesa, não houve nada, a técnica saiu limpa, eu estava dominando ela perfeitamente. Treino concluído naquela naipe.

Considerações:

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Parafernália:

O próximo treinamento também envolvia um treinamento peculiar. Ele não era como nenhum dos movimentos padronizados de outrora, mas uma coisa em comum que tinha com todos era o nível de complexidade que tornava sua natureza de aprendizagem nível A. E novamente eu tinha que executar a leitura para que eu pudesse de um certo modo, treinar deliberadamente e aprender a maneira correta de executá-lo. Se tratava do Juho Shoshiken ou Punho Duplo dos Leões Gêmeos, e era uma técnica poderosa, pois segundo minha leitura, dobrava todo o efeito de sugar chakra do oponente, o que poderia ajudar um inimigo a ser derrotado rapidamente.

O ponto alto da técnica era a capacidade de concentrar uma quantia maciça de chakra nos punhos, de modo que este chakra tomaria a forma de dois leões azuis feitos de puro chakra, e dizem que as presas desses leões era o que fazia as coisas tão assustadoras, uma vez que dobrava sucção de chakra do inimigo. Com foco e concentração, cerrei os dentes enquanto executava a técnica, colocando os braços flexionados ao lado do corpo enquanto flexionava as pernas. — Haaaah! — Grunhi enquanto o chakra fazia meus fios voarem para trás devido a força empregada ali.

O chakra pareceu se acumular brevemente, mas não parecia que estaria disposto a ficar ali por um tempo, pois alguns segundos depois se dissipou completamente sem o mínimo pudor. E lá estava eu sozinho, sem meus dois leões de companhia. Soltei o ar pela boca outra vez. Que que eu podeira fazer? Tentar de novo. Assim o fiz. — Haaah! — Gritei conforme evocava para mim aquele poder que veio a mim ainda que demonstrasse resistência. O chakra se acumulou ativamente ao redor dos meus punhos, envolvendo-os como uma manta azulada. Sentia minha força sendo usada pela técnica, pois eu tinha que mantê-las ativas.

Mais um pouco.. E aquela massa tomou mais forma, ganhando presas, focinho, olhos e marcas, os verdadeiros leões estavam comigo. — Juho Soshiken! — Recitei, finalmente dominando aquela técnica. Os dois animais rugiam em meus punhos conforme o chakra fazia o chão tremer por ser algo excessivamente poderoso. não tardei em desativar aqueles dois seres, me sentindo completamente esgotado. Tombei para trás, caindo sentado sobre o chão. Nossa, eu estava cansado. Estava treinando mais do que o habitual. Gotas de suor escorriam pelo meu rosto, pingando através do queixo contra o chão. Que mais eu poderia fazer né, hora do descanso.

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O próximo movimento também envolvia o padrão dos Hyuga como sempre. Se tratava do treinamento sobre a técnica do Trigrama de Cento e Vinte e Oito Golpes. A técnica mais poderosa que se tinha conhecimento do Clã Hyuga. Era, senão, uma técnica capaz de destruir qualquer oponente que fosse acertado em 128 pontos de seu Tenketsus. Era uma técnica de nível S, o que iria me demandar um pouco mais de esforço e prática, além do meu próprio sangue. Não era como se eu fosse desistir naquela altura do campeonato, já havia feito vários treinos até ali, só me restava continuar.

Passei a dar uma leitura mais detalhada para aquele pergaminho, recapitulando pontos chaves, uma vez que precisava pensar bem em como eu iria fazer toda aquela performance da técnica. Uma técnica rank S ainda por cima. Quanto mais alto o nível da técnica, mais difícil era performar. Além disso, a vantagem de ser um usuário de Taijutsu, era o fato de que eu poderia pelo menos evitar usar selos. Fiquei de pé ali, encarando aquele pergaminho que havia lido por pelo menos a metade. O vento continuava forte enquanto a lua lá em cima, iluminava o mundo. Eu não estava sozinho, pelo menos.

Movi os braços em uma abertura, performando a movimentação inicial. Conseguia ver o círculo com o meu poder ocular. O círculo que permitia com que eu tivesse uma noção de onde começar a atacar com as pontadas nos pontos de chakra. Mas, era hora de amplificar, do nível de trinta e dois golpes para o nível de sessenta e quatro golpes. Perfeitamente amplificado, o círculo havia aumentado, o alcance também, tudo em perfeita harmonia até agora. Mas aí que entrava o fio da meada, aí que estava o ponto chave da virada. Precisava fazer algo maior agora.

Por isso, virei os braços para os lados, um para trás na transversal e a outra para frente também na transversal oposta. Aquilo amplificaria o nível do meu Hakke ao nível máximo. O fulgor, a energia preponderante do meu esforço vazava por entre meus lábios. Tinha que fazer algo a respeito disso. Agora era só seguir. Dei um passo e movi o corpo com ainda mais velocidade, atingindo um nível nunca visto antes de velocidade. — Dois Golpes! — Gritava conforme o corpo performava aqueles golpes em altíssima velocidade contra a árvore que havia sido escolhida como meu alvo e que havia desenhado com minha kunai os 128 pontos de pressão.

— Quatro Golpes! — Crescia a contagem conforme eu Movia os braços em golpeadas violentas. — Oito Golpes! — Acrescentei mais oito movimentações. — Dezesseis Golpes! — E novamente a quantia de golpes iria duplicar com as batidas. Os dedos se chocavam contra a árvore com força, abrindo fissuras ali. Estava dando tudo de mim naquele treinamento, eu sabia que iria tirar uma grande soneca depois desse advento. — Trinta e Dois Golpes! — E a lista de golpes ali só cresciam cada vez mais conforme eu avançava, ao ponto de acertar tanto que a árvore começava a fumegar.

Cinquenta e seis. Sessenta e um. Sessenta e… — Sessenta e Quatro Golpes! — Recitei, como se fosse o fim, mas não era o fim. Não podia acabar ali. Ainda tinha mais sessões. Puxando o ar com força como se reunisse mais energia naquele microscópico período de tempo, avancei novamente com os golpes. E lá se ia a subida dos números. Sessenta e oito, setenta e dois, setenta e quatro, setenta e seis. Era como se eu estivesse tendo que aguentar uma saraivada de socos. As gotas de suor escorriam pelo rosto. — Cento e Vinte e Oito Golpes! — Recitei, acertando os últimos golpes e causando uma explosão na árvore. Ofegante, bati o joelho contra o chão, exibindo um sorriso pelo sucesso.

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Agora nesse outro treinamento eu tinha um jutsu de dupla função. Mas como assim? Então, o jutsu que eu tinha que aprender era o que chamam de Shugohakke. Essa técnica envolve criar uma barricada, e essa barricada tem duas funções, uma ofensiva e a outra defensiva, conforme a minha leitura me confirma. Não era algo muito simples, mas também nada muito complexo, de todo modo, era um jutsu de natureza A, o que tornava este mais fácil que o anterior, que me deu uma canseira danada. Só de lembrar me deixava com vontade de ir para casa, mas é claro que eu não decepcionaria Miko.

Soltei o ar pela boca. Só restava encarar. Utilizando minhas palmas, o chakra começava a se concentrar ao centro desta, de modo que tal se formava uma espécie de círculo brilhante, que em si, denotava como poderia ser o formato de lâminas. Uma breve concentração de chakra ali era exigida, mas nada muito complexo. Mas qual era o próximo passo disso tudo? Oras, os movimentos circulares. Comecei a mover os braços em círculos para que pudesse executar o jutsu com perfeição. Aquilo aos poucos iria tomar forma. Comecei primeiro criando lâminas pequenas, finas, mais abrangentes.

Com a certa prática pelo período certo, consegui dominar ao menos. Agora, vinha a parte mais complicada, o lado defensivo. Eu teria que dar uma engrossada no caldo, de modo que precisei deixar as lâminas de chakra ainda mais espessa, mais longa e mais forte. Além de que, para defesa, a técnica exigia ainda mais movimento do que sua contraparte gêmea, que era algo mais ofensiva. Eu já estava cansado de treinar o tempo todo ali. Logo logo já estaria com o sol sobre o céu e eu estaria treinando, queria ir pra casa tirar uma soneca. Soltei o ar pela boca.

Os movimentos continuavam, de modo que eu tentava atingir a perfeição. Estava a tentar de novo após a primeira tentativa imperfeita. Foi quando após vários períodos de tempo, eu pude finalmente dominá-lo. Minhas mãos fumegavam após usar tanto aqueles movimentos. — Shugohakke Rokujuyon Sho! — Executei aquela técnica pela última vez, alternando entre o modo ofensivo e o modo defensivo. No fim, tombei contra o chão. Havia conseguido criar a barricada e alternar entre os modos conforme eu pudesse engrossar a lâmina ou afiná-la. Estava ofegante, as gotas de suor escorriam pelo meu rosto, do queixo, o suor pingava. Não tinha muito o que fazer. Era hora do relaxar.

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O próximo treinamento seria mais fácil. Agora, era possível que eu fizesse uma coisa mais concentrada. Por isso, ao invés de atacar com a palma aberta, eu ia atacar com a palma levemente fechada. Ou melhor, com os dedos dobrados, e nem iria encostar no oponente pelo menos. Após ler arduamente o pergaminho, eu pude entender qual era o conceito por trás da técnica. Estava ofegante, meu corpo já estava todo encharcado de suor. Então, flexionei os joelhos sobre o chão e apoiei uma das palmas, dobrando os dedos sobre a palma. Coloquei o braço para trás e concentrei chakra ali.

Como a velocidade era a minha aliada, eu movi o punho para frente, rotacionando o punho levemente de modo que a pressão se acumularia no centro da palma de minha mão. — Hakke Kushō! — Exclamei, lançando ums rajada de vácuo comprimido pelo centro do meu punho até a árvore. O feixe de ar comprimido se direcionou rapidamente como se fosse uma flecha, acertando a árvore com um meio destrutivo e abrindo um buraco no centro desta, a atravessando. Minha mão fumegava após o golpe. Ofegante, pude perceber que mesmo depois de ter usado um jutsu rank B, a habilidade era mais forte do que o normal.

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O último jutsu da lista era… Precisei olhar lá embaixo. Era o tal Hakke Hasangeki. Uma versão aprimorada do Hakke Kushō. Me sentei sobre a grama, procurando o livro que falava sobre essa técnica. Conforme a minha leitura fluía, eu só precisava descansar ali. Descobrir como fazer bem como executar a amplitude de movimento, o movimento certo era a peça chave para que eu pudesse finalmente dominar as técnicas mais importantes do Clã Hyuga e certamente me mantivesse mais firme, mais firme, com um Arsenal poderoso. Foi o que eu fiz então, dissequei aquele jutsu, era pela Miko. Após um tempo, estava pronto para praticar.

Foi então que quando me senti pronto, fiquei de pé e avancei com um impulso, saltando na direção da árvore mais próxima e movendo o punho, concentrando uma quantia considerável de pressão de vácuo ali e acertando a região. O estrago estava feito mas não tanto quanto eu achava que seria, uma vez que a dispersão apenas causou um corte na área afetada. Pousei sobre o chão e soltei o ar pela boca. Era necessário que eu fizesse outra tentativa novamente. Avancei e saltei, dessa vez, me movi com mais velocidade do que o comum. — Hakke Hasangeki! — Exclamei, e o poder veio a mim. Acertei a árvore, dispensando a energia sobre a mesma e uma explosão aconteceu, sendo forte o suficiente para derrubar a árvore. Naquele momento, um sorriso se fez em meu lábio. Pontos pretos acertaram minha vista. Em seguida, tombei.

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