Naquele dia eu não estava sabendo de muita coisa. Estava só eu e minha mãe. Meu pai não estava em casa, então meio que eu estava aos cuidados dela por essa vez. Mas de todas as maneiras, eu estava sozinho. Sentado sobre o pátio da casa residencial da família principal, tudo o que eu fazia era estar sentado ali, observando o céu azul com vários pássaros que voavam ao longe. O dia estava ensolarado. Nem tinha muito o que fazer. Entre minhas pernas de criança estava um prato com uma quantia de banana e melão, pedaços de mamão também, então, eu só fazia por na boca e sentia o gosto da comida, lambuzando meus dedos e lábios.

Mas os propósitos de alguém sempre é algo cruzado em seu caminho. Não importa onde, parece que sempre está disposto a amarras do destino. Então você não sabe quando a linha está te levando, ela te obriga a cruzar o caminho de outras pessoas. Não era algo que eu, como uma criança de sete anos poderia pensar naquele momento. Eu nunca imaginava que poderia realmente ser levado a cruzar o caminho de outra pessoa além de minha mãe. Ou melhor, que outra pessoa pudesse cruzar o meu.

Era tão louco como mesmo que se planeje algo, você nunca vai conseguir executar com 100% de perfeição. Minha mãe estava na cozinha, ela estava preparando o almoço. Talvez estivesse esperando alguém, mas era só impressão minha. Pelo menos na época eu parecia sentir que estava errado. Mas anos mais tarde, relembrando de minha memória, pude perceber que não estava. Mas é assim que se descobre que somos marionetes do destino. É assim que percebemos que temos cordas ao redor dos nossos corpos, articulando nossas dobras o tempo inteiro. E naquele momento, alguém bateu na porta de casa.

— Já vai! — Gritou mamãe, limpando as mãos e se distanciando da cozinha a passos rápidos. Parece que tínhamos visita. Eu só ergui o olhar por cima do ombro enquanto colocava mais um pedaço de banana na boca. Quem poderia ser? Parte de mim estava curioso. O coração batia forte.

Considerações:

Jutsu Usado:

A conversa começou a se instaurar conforme as mulheres conversavam. Minha mãe conversava alegremente com outra mulher na porta de casa. Apesar de querer continuar comendo no meu pratinho, sentado no pátio do quintal, me levantei para que pudesse ver quem era. Segurando a tigelinha com as duas mãos, rumei em passos pela cozinha, com o intuito de alcançar a porta. Após alcançar, eu pude ver minha mãe, mas parecia que tinha alguém ali também além da mulher que minha mãe conversava? Quem sabe. Abracei a perna de minha mãe, tornando-a ciente de minha presença ali. A mulher abaixou os olhos para me encarar e sorriu, estendendo a palma para tocar o meu cabelo.

— Esse é o meu filho, Kenyu. — Falou mamãe, apontando para mim. Ergui as sobrancelhas. — Que menino mais robusto. — Elogiou a outra, aumentando o sorriso. — Bem, já está na idade de alguém para cuidar dele. Como sempre, você sabe que Bunke cuidam dos Sokke, de todas as maneiras. — Falava a moça. — Sim sim, com certeza, Ayne. — Dizia mamãe, dando uma risadinha. Então, ela deu um passo para o lado e deixou a figura um pouco mais alta que a amostra. Era uma garota, e ela me encarou de cima com um sorriso gentil. Mamãe se inclinou para que ela pudesse cumprimentá-la. — Você é a Miko, certo? — Questionou minha progenitora, e houve o assentir da jovem.

— Conheça meu filho, Hyuuga Kenyu. — Minha mãe acabou me apresentando para a menina, Miko. — Prazer! — Exclamei de um modo alegre. Miko deu um pequeno risinho e estendeu o braço, tocando meus fios negros. — Prazer, Kenyu. A partir de hoje, eu devo cuidar de você. — Ambas, nossas mães riram quando ela disse aquilo. — Tá bom! — Assentia com um aceno. Em seguida, recebi um abraço. Era quietinho, e firme. Nem minha mãe me abraçava assim. — Podem entrar. Venham, estou fazendo o almoço. — Falou mamãe, e todos nós entramos ali.

Não demorou muito para que estivéssemos no meu quarto enquanto nossas mães conversavam sobre coisas de mulheres no preparo do almoço. Tinha terminado de comer e agora estava fazendo alguns deveres de casa. Miko estava comigo.

Considerações:

Jutsu Usado:

— Então você precisa fazer esse arco aqui… Vai dar 360 graus de rotação. Tá entendendo? — Explicava e questionava Miko, apontando o dedo para o livro. Enquanto eu entendia e absorvia tudo, meus olhos alternavam entre Miko e o caderno. Aquela menina me chamava a atenção, a sua pele clara, os seus olhos brancos, e os fios negros com luzes roxas. Sei lá, eu nunca havia visto uma garota assim. Ela ergueu a mão para colocar uma mecha atrás da orelha, o que me distraiu bastante. — Presta atenção, você tá se distraindo né? — Advertiu ela, gentilmente. Aquilo me fez acordar, arregalando os olhos brevemente.

— É verdade! — Me virei e inclinei o tronco sobre a mesa, de modo que passei a escrever com o lápis sobre o caderno. Miko apoiou a mão sobre o rosto, me observando de lado conforme o tempo passava. Seus olhos brancos me fitavam e ela estava prestando atenção em mim, em todos os detalhes. Por alguma razão, eu estava disposto a fazer com que se orgulhasse de mim e de meus resultados. Coloquei a língua no canto do lábio e passei a dedilhar o lápis contra o papel com afinco e determinação. — Está indo bem. — Incentivava minha pessoa a continuar.

No fim, terminei todas as tarefas e Miko pareceu contente fazendo minhas correções. Inclusive, ela mesma corrigiu, aplicando as corretas a todas elas. — Você aprendeu bem. Você é muito inteligente e esforçado sabia? — Questionou após elogiar gentilmente, estendendo a mão sobre meu cabelo. — Não é atoa que somos do Clã de Gênios, né? — Era uma pergunta retórica, mas eu não achava que fossem gênios, eram só pessoas com habilidades excepcionais de Taijutsu assim por dizer. Então, continuarmos conversando lado a lado até que nossas mães chamassem. Estava pronto o almoço. Tempos depois estávamos descendo a escada, chegando a conclusão de que o cheiro de comida preenchia o ar.

Considerações:

Jutsu Usado:

Naquele dia eu não estava sabendo de muita coisa. Estava só eu e minha mãe. Meu pai não estava em casa, então meio que eu estava aos cuidados dela por essa vez. Mas de todas as maneiras, eu estava sozinho. Sentado sobre o pátio da casa residencial da família principal, tudo o que eu fazia era estar sentado ali, observando o céu azul com vários pássaros que voavam ao longe. O dia estava ensolarado. Nem tinha muito o que fazer. Entre minhas pernas de criança estava um prato com uma quantia de banana e melão, pedaços de mamão também, então, eu só fazia por na boca e sentia o gosto da comida, lambuzando meus dedos e lábios.

Mas os propósitos de alguém sempre é algo cruzado em seu caminho. Não importa onde, parece que sempre está disposto a amarras do destino. Então você não sabe quando a linha está te levando, ela te obriga a cruzar o caminho de outras pessoas. Não era algo que eu, como uma criança de sete anos poderia pensar naquele momento. Eu nunca imaginava que poderia realmente ser levado a cruzar o caminho de outra pessoa além de minha mãe. Ou melhor, que outra pessoa pudesse cruzar o meu.

Era tão louco como mesmo que se planeje algo, você nunca vai conseguir executar com 100% de perfeição. Minha mãe estava na cozinha, ela estava preparando o almoço. Talvez estivesse esperando alguém, mas era só impressão minha. Pelo menos na época eu parecia sentir que estava errado. Mas anos mais tarde, relembrando de minha memória, pude perceber que não estava. Mas é assim que se descobre que somos marionetes do destino. É assim que percebemos que temos cordas ao redor dos nossos corpos, articulando nossas dobras o tempo inteiro. E naquele momento, alguém bateu na porta de casa.  

— Já vai! — Gritou mamãe, limpando as mãos e se distanciando da cozinha a passos rápidos. Parece que tínhamos visita. Eu só ergui o olhar por cima do ombro enquanto colocava mais um pedaço de banana na boca. Quem poderia ser? Parte de mim estava curioso. O coração batia forte.

A conversa começou a se instaurar conforme as mulheres conversavam. Minha mãe conversava alegremente com outra mulher na porta de casa. Apesar de querer continuar comendo no meu pratinho, sentado no pátio do quintal, me levantei para que pudesse ver quem era. Segurando a tigelinha com as duas mãos, rumei em passos pela cozinha, com o intuito de alcançar a porta. Após alcançar, eu pude ver minha mãe, mas parecia que tinha alguém ali também além da mulher que minha mãe conversava? Quem sabe. Abracei a perna de minha mãe, tornando-a ciente de minha presença ali. A mulher abaixou os olhos para me encarar e sorriu, estendendo a palma para tocar o meu cabelo.

— Esse é o meu filho, Kenyu. — Falou mamãe, apontando para mim. Ergui as sobrancelhas. — Que menino mais robusto. — Elogiou a outra, aumentando o sorriso. — Bem, já está na idade de alguém para cuidar dele. Como sempre, você sabe que Bunke cuidam dos Sokke, de todas as maneiras. — Falava a moça. — Sim sim, com certeza, Ayne. — Dizia mamãe, dando uma risadinha. Então, ela deu um passo para o lado e deixou a figura um pouco mais alta que a amostra. Era uma garota, e ela me encarou de cima com um sorriso gentil. Mamãe se inclinou para que ela pudesse cumprimentá-la. — Você é a Miko, certo? — Questionou minha progenitora, e houve o assentir da jovem.

— Conheça meu filho, Hyuuga Kenyu. — Minha mãe acabou me apresentando para a menina, Miko. — Prazer! — Exclamei de um modo alegre. Miko deu um pequeno risinho e estendeu o braço, tocando meus fios negros. — Prazer, Kenyu. A partir de hoje, eu devo cuidar de você. — Ambas, nossas mães riram quando ela disse aquilo. — Tá bom! — Assentia com um aceno. Em seguida, recebi um abraço. Era quietinho, e firme. Nem minha mãe me abraçava assim. — Podem entrar. Venham, estou fazendo o almoço. — Falou mamãe, e todos nós entramos ali.

Não demorou muito para que estivéssemos no meu quarto enquanto nossas mães conversavam sobre coisas de mulheres no preparo do almoço. Tinha terminado de comer e agora estava fazendo alguns deveres de casa. Miko estava comigo.

— Então você precisa fazer esse arco aqui… Vai dar 360 graus de rotação. Tá entendendo? — Explicava e questionava Miko, apontando o dedo para o livro. Enquanto eu entendia e absorvia tudo, meus olhos alternavam entre Miko e o caderno. Aquela menina me chamava a atenção, a sua pele clara, os seus olhos brancos, e os fios negros com luzes roxas. Sei lá, eu nunca havia visto uma garota assim. Ela ergueu a mão para colocar uma mecha atrás da orelha, o que me distraiu bastante. — Presta atenção, você tá se distraindo né? — Advertiu ela, gentilmente. Aquilo me fez acordar, arregalando os olhos brevemente.

— É verdade! — Me virei e inclinei o tronco sobre a mesa, de modo que passei a escrever com o lápis sobre o caderno. Miko apoiou a mão sobre o rosto, me observando de lado conforme o tempo passava. Seus olhos brancos me fitavam e ela estava prestando atenção em mim, em todos os detalhes. Por alguma razão, eu estava disposto a fazer com que se orgulhasse de mim e de meus resultados. Coloquei a língua no canto do lábio e passei a dedilhar o lápis contra o papel com afinco e determinação. — Está indo bem. — Incentivava minha pessoa a continuar.

No fim, terminei todas as tarefas e Miko pareceu contente fazendo minhas correções. Inclusive, ela mesma corrigiu, aplicando as corretas a todas elas. — Você aprendeu bem. Você é muito inteligente e esforçado sabia? — Questionou após elogiar gentilmente, estendendo a mão sobre meu cabelo. — Não é atoa que somos do Clã de Gênios, né? — Era uma pergunta retórica, mas eu não achava que fossem gênios, eram só pessoas com habilidades excepcionais de Taijutsu assim por dizer. Então, continuarmos conversando lado a lado até que nossas mães chamassem. Estava pronto o almoço. Tempos depois estávamos descendo a escada, chegando a conclusão de que o cheiro de comida preenchia o ar. Em breve, eu estaria me aproximando cada vez mais de Miko até a relação que teríamos hoje. Mas foi aí que eu a conheci, e ela sempre fez o possível e o impossível por mim. Me ensinou os princípios básicos do Juken, me ensinou a utilizar o Byakugan corretamente em seu estágio inicial bem como aprimorá-lo. Arrisco dizer que por conta disso, muita coisa essencial do Clã foi aprendida por mim graças ao tom de insistência constante de minha protetora e sua rigidez.

Considerações:

Jutsu Usado: