Acordei cedo novamente. O dia só estava começando. Os raios fúlgidos estavam nascendo no horizonte. Não apenas isso, como era possível ver, do alto do segundo andar que a cidade estava acordando com o sol. Ali, quanto mais iluminado fosse, melhor era a nascença da floresta. Soltei um leve bocejo, dando um pulo enquanto Miko se revirava na cama, abraçando o próprio travesseiro. Talvez ela não estivesse afim de se erguer. Bom, Miko sendo Miko como sempre. Me ergui e direcionei-me para o banheiro, tinha uma longa jornada pela frente, e tudo que eu precisava fazer era seguir e ter êxito.

De todo modo, tempos depois, me sentei para comer um sanduíche com café, leite. Assistir um pouco da TV enquanto que minha protetora ainda se mantinha sob domínio do deus do sono e do travesseiro. Estava gostoso. Por mais que eu quisesse apenas degustar do meu café da manhã, eu tinha um trabalho para fazer. Só não tinha visto o teor da missão ainda, mas conforme as coisas estavam indo nos últimos dias, eu tinha quase certeza de que seria uma missão de nível alto novamente, como de praxe. Então, para isso, era melhor que eu me preparasse contra as adversidades.

Considerações:

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Parafernália:

Saltando por entre as casas enquanto rumava para o portão, poderia perceber que nos últimos tempos de fato, minha vida havia sido mais movimentada do que nos últimos anos. Mas aquilo era bom, estava começando a ter a relevância necessária para que eu pudesse subir de cargo na vila e consequentemente, conseguir missões mais perigosas a fim de me testar e ver como eu tô evoluindo, como eu posso lidar com novas adversidades, trazendo ainda mais emoção para vida.Para a minha vida, era tudo que eu precisava, mais emoção, mais vivência, não queria só ficar na vila e não fazer nada.

Mas nem tudo era como queremos, precisamos fazer algo em troca dessa liberdade, do que queremos ter. E é por isso que eu faço missões, mas confesso que nos últimos tempos as missões tem me agradado bastante e que, de um modo geral, estou bastante empolgado com o que eu posso fazer. Enquanto saltava, busquei pegar alguns pergaminhos que haviam sido dados para mim antes da missão oficialmente começar. Agora, eu só precisava saber o seu teor antes de prosseguir. Estava quase chegando no portão, dali do portão em diante era por minha responsabilidades todas as minhas ações.

Considerações:

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Parafernália:

Saltei sobre a o portão, batendo um dos joelhos sobre o dito solo. Com isso, já estava com o pergaminho em mãos, agora era hora da verdade. Hora de ver qual seria o teor do pergaminho e lá estava ele: O primeiro objetivo envolvia rastrear e descobrir sobre um cientista que havia causado problemas no passado da Folha e que não havia sido rastreado com eficiência até o atual ano. Ou seja, a questão era que haviam conseguido uma pista de onde ele poderia estar, graças ao setor de inteligência da Vila. O segundo passo, ou melhor, a segunda missão era capturá-lo ou matá-lo.

Bom, eu já tinha a faca e o queijo. Tudo o que eu precisava fazer era seguir pelo pão, pela manteiga que eu colocaria ali. Para depois encontrar o Rámem nesses termos assim. Dito isso e feita a minha preparação, disparei pelo campo, saltando bem alto e atingindo bastante amplitude após aquele salto. Pousei sobre o chão já distante do próprio portão e então disparei em alta velocidade. Não usando toda velocidade é claro, mas era possível me embrenhar dentro da floresta. Na floresta do Fogo era onde eu teria a capacidade de encontrar aquele maldito cientista.

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Parafernália:

Na verdade, o próprio pergaminho me apontava para onde eu deveria ir seguindo essas pistas, mas nada muito diferente de outras que já havia feito. Investigação e afins, coisas desse tipo. Enfim, assim era a vida e estava tudo bem. A floresta já passava como um borrão enquanto eu saltava entre galhos. A missão parecia simples ao momento, talvez a coisa mais chata fosse o fato de que eu teria que lidar com pessoas de alto calibre. Chato no sentido normal da palavra, já que ao meu ver, mais fácil de me divertir, buscar fortes emoções. Era o que eu era.

Naquela manhã, o verde parecia mais bonito que de costume. Tudo parecia estar mais brilhante e vívido, se não fosse a natureza da missão. Muitas missões Rank A eram sombrias o suficiente para apagar a luz de quem a faz. Mas eu já era feito de escuridão completa,nem tinha porque me importar. São coisas fúteis que só me levariam a atrapalhar as coisas. Ao menos não seria algo que eu teria que lidar, digo, com carruagens e afins, isso era um desastre. Odiava missões assim, justamente porque não poderia dar 100% de mim. Bom, agora estava longe da vila.

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Cheguei em uma cidade vizinha de Komoha chamada de Jikoiren. Tudo bem, era um pouco esquisita. Digo isso porque tudo parecia ser uma cidade do entretenimento. Tudo remetia a luzes, tudo parecia ser brilhante. Pessoas faziam suas apostas, pessoas conversavam e vendiam seus produtos e outras simplesmente andavam por aí. Muita gente. Muitos lugares. Mas onde eu acharia um cientista com esse cara dentro de uma cidade assim? O pergaminho dizia que a pista fazia parte de um santuário secreto localizado na cidade. Não sabia por onde começar. De início logo saltei sobre uma casa alta, de modo a me agachar ali e observar a cidade do alto.

Primeira coisa descoberta era que provavelmente o Santuário não poderia ser descoberto às vistas, nem do alto, o que significa que não poderia ser visto tão facilmente. Desci e segui a minha caminhada, observando onde deveria prosseguir. Bom, comecei a caminhar entre as áreas da cidade, observando tudo. Eu tinha que ser esperto para descobrir esse lugar. Duas pistas já estavam na minha mão, a cidade e o santuário, de resto, eu precisava descobrir. Então, sai a procura do lugar mesmo entre o mar de pessoas que me envolviam aí. Complicada a coisa. Nada empolgante.

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Parafernália:

O tempo passou e eu ainda estava procurando. Até que depois de tanto procurar por isso, não encontrei em lugar nenhum. Até mesmo adentrei o subterrâneo da cidade, seguindo pela área de esgoto, mas lá também não encontrei nenhum outro caminho que me levasse até o tal santuário. De suma, parecia que eu estava dando um piso falso no escuro. Mas será que era isso mesmo? Haviam me mandado investigar um santuário que supostamente não existia? Não poderia ser possível um tamanho erro desses no centro de inteligência da vila. Ergui o dedo sobre o queixo, de modo que estaria a pensar no que poderia ser.

Então eu esperei. Dormi, dei uma cochilada, como, bebi água. Fiz tudo que podia durante o dia, e parecia que as horas não passavam. Quando chegou a noite, tudo parecia tão estrelado. Tão brilhante. Tão bonito, mas eu não sentia nada. Para mim era só a droga de umas luzinhas. E a cidade estava mais brilhante do que nunca. Observando do alto de uma torre, eu podia ver. O vento que fazia os meus fios negros voarem para lá e para cá, e lá atrás, no centro da cidade, algo estava tremeluzindo. — Bingo. — Exclamei.

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— Uma barreira de selamento que permite com que o Santuário só seja visível durante a noite e acima de tudo oferece uma proteção extra? — Questionei, pousando próximo a uma rua que dobrava na cidade. Mas o mais fascinante era aquela barreira, só podia ser feito por um cientista maluco. Bom, eu não duvido de nada. Mas como faria para entrar? — Bem, agora só preciso ver como vou entrar… — Falei, com um sorriso, erguendo uma sobrancelha. Percebi então que ali tinha alguns papéis de selamento espalhados ao longo da barreira de infiltração e afins. Saquei uma kunai e fiz um rasgo onde estava o papel.

O que aconteceu foi que a barreira ficou incompleta e um buraco surgiu onde deveria estar o papel, abrindo um buraco na camada de infiltração. Dei alguns passos para frente e estava do lado de dentro. Com as mãos nos bolsos eu pude vê-lo, o santuário malevolente. Era um grande templo Shinto com todas as suas características locais, mas que também parecia ser atrelado diretamente a algo maligno. Aquele cara simplesmente era um gênio. Avancei em passos rápidos, subindo as escadas do santuário. Esperava que tal coisa valesse a pena, e que ao menos o médico me trouxesse um pouco de empolgação.

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Abrindo as portas do santuário, disparei em uma corrida pelo interior do templo, que continha ao menos alguns sinos e várias estátuas de onis. Ali, vários outros médicos de jaleco pareciam trabalhar em experimentos. As macas estavam ali, pessoas dentro de tubos com líquidos com um respirador. Objeto de pinças e rasgos. Sangue. E vários corpos usados de cobaias para experimentos. — Pô, não que eu não goste de uma boa sangria, mas vocês vão moer na minha mão! Vou fazer o mesmo com vocês e tudo bem, vocês vão ser dilapidados por mim! — Me desloquei como um raio em velocidade máxima. Os médicos pareceram surpresos com a minha presença ali. — Mas que merda é você?! — Gritou um.

O primeiro que gritou acabou sendo acertado pela palma do Jūken no primeiro momento. Seu corpo voou por vários metros até se estatelar no chão, totalmente apagado enquanto seu rosto estava desfigurado pela potência. Porque além de eu sugar seu chakra totalmente, meu golpe também continha a emissão de minha força. — Corram! — Gritou outro cientista, começando a debandar. Mas eu não ia deixar. Avancei rapidamente acertando vários em sucessão. Alguns iriam ficar e lutar, mas não tinham a mínima chance. E assim começou um massacre.

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— Beleza! Acabei com o show dos mais fraquinhos! — Segurei o rosto do último pesquisador vivo, apertando sua mandíbula. O sangue estava espalhado pelo chão e tinha vários corpos sobre eles. De pé sobre a montanha estava eu, com uma mão no pescoço do refém e o outro em sua mandíbula. — E aí, vai me dizer onde tá o Kinzoburo? Estão procurando há anos por ele por experientes ilegais. Deu um trampo de burro pra achar ele todos esses anos. Passar tão longe do nariz dos cabeçudos é algo de proeza. Então, desembucha. — Falei com um sorriso enquanto um pouco de sangue escorria pelo meu rosto, apertando ainda mais a mandíbula do último cara.

— Não me mata… — Pediu, aos prantos de medo. — Eu conto, mas não me mata por favor! — Pediu, em súplica pela própria vida. — Ah, beleza! Eu não vou te matar! Te deixo virar um fazendeiro bem longe daqui! — Falei com um sorriso gentil. — Bem! Eu acredito! Ele está no último andar, na última sala desse santuário, é só subir para o alto e você chega no Kinzoburo! — E o burro caiu no meu conto. — Beleza! Até a próxima vida, seu jumento. — Dei uma risada e fiz força na mão, quebrando o pescoço do dito cujo bem como seu pescoço. Largando o corpo sobre a pilha, desci com as mãos nos bolsos. — Bem, para o alto. — Apontei para o teto.

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As coisas não poderiam ser mais simples por ser uma missão de alto calibre. Sempre que possível apareciam alguns seguranças somente para me atrasar com as coisas. Então eu estava correndo e lutando enquanto subia as escadas do local. Cada vez que eu percebia tamanha obscuridade existente naquele lugar. As pessoas faziam vários experimentos. Como as outras que eu havia visto, só ficava cada vez mais macabro. Há coisas que eu vi que não gostaria de ver na vida, por mais que eu gostasse de mutilações, lacerações e afins. Mas há coisas que não são feitas para serem vistas.

Cada vez que eu sabia a cada andar daquele Santuário, cada vez mais pessoas que eu tinha que matar. No fim, cheguei lá no alto, só tinha uma única porta no final do corredor. Lá, não tinha mais nenhum lugar. Nenhuma porta. Nenhum cômodo, nenhum outro objeto que me fizesse precisar investigar ou entrar para perder o meu tempo e só ver que o verdadeiro cara não estava lá. Avancei sem dó até o fim do corredor, metendo um chutão na porta no final e pousando sobre o chão conforme ofegava. Havia corrido muito. Naquele momento,a figura, de costas para mim, me fitou por cima do ombro.

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A porradaria franca começou. Eu não usei mais do que apenas a minha capacidade corporal como também dei tudo de mim nesse movimento de primeira. Desde a primeira vez que o vi, sentia que era forte. Isso fez o meu coração acelerar tão fortemente que eu comecei a seguir em um estado de euforia máxima. Não que eu me importasse com isso, afinal, eu era um caçador de emoções. — Haaah! — Gritei, avançando a todo vapor contra o dito inimigo, que moveu o joelho e bloqueou o meu ataque com a palma, causando um estrondo que abriu uma fissura no chão.

Então, afastados para trás já com todos os equipamentos quebrando e tendo um curto pelo fato de serem danificados, começamos a trocar golpes. Golpes tão intensos que o choque destes punhos causavam então, fissuras no espaço. Com isso, continuamos a golpear. Conforme minha velocidade aumenta, a do cientista também aumentava e então, estávamos em um estado de loucura total, lutando um contra o outro de maneira equilibrada. Sentia cortes, golpes e afins se alastrarem contra o meu corpo. Igualmente o do médico fazia o mesmo. No fim, o choque repulsivo veio e no fundo da fumaça, estávamos pau a pau.

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Estávamos pau a pau, por incrível que pareça. Nossos golpes se chocavam em uma sequência interminável de golpeadas. Quando não estávamos esquivando de ambos ataques advindos de seu inimigo e assim por diante. A batalha se tornou generalizada. Devido ao nosso movimento, estávamos se batendo em todos os cantos possíveis, o impacto de nossos golpes se tornou tão forte que tudo começou a explodir dado ao fato de que estávamos gerando fissuras no espaço fino e apertado. Com isso, a estrutura do santuário começava a ruir aos poucos, com as coisas começando a quebrar ou rachar. As paredes, as telhas e afins.

Estava tão empolgado na batalha que eu não havia percebido o quanto de imensidão havia adentrado naquele campo. O que quer dizer que o cientista era, além de maluco, forte em termos de combates físicos e com uma inteligência aguçada para a ciência. No fim, quando tu parecia estar em seu fim. O homem derrapou os pés sobre o chão, indicando uma parada. — Estou cansado. Vocês estão atrás de mim todos esses anos apenas porque conduzi pesquisas para o progresso da humanidade… — Dizia com um sorriso. — Eu acabo com isso aqui. — E sacou uns kunai de seu jaleco, se matando. Ofegante, gritei para que não fizesse, mas ele o fez. A missão havia sido concluída, vivo ou morto, mas ele só havia facilitado meu trabalho. Peguei o corpo e vazei dali, o santuário iria ruir.

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