Nome: Traição a bordo
Recompensa:
Descrição: Uma mulher muito rica acredita que seu marido está a traindo, seu dever é investigar o ocorrido e declarar se ela é ou não vítima de traição.

Três dias atrás Kageroza recebera uma missão da central, o pergaminho detalhava o caso de uma suposta infidelidade e a contratante pedia para que o ninja obtivesse provas da culpa do marido caso ele realmente estivesse a traindo, à primeira vista parecia um caso super bobo, mas o rapaz logo entendeu que a mulher era filha de um comerciante que detinha alguns navios mercantes que operavam no País do Chá e na costa sul do País do Vento, portanto, era um tanto quanto endinheirado. Eu faria bom uso desse dinheiro, hm. A possibilidade de abandonar a vida ninja quando obtivesse renda o suficiente para se dedicar a vida artística era quase certa, na verdade, foi o objetivo primário que o levou a Academia Ninja para começo de conversa, trabalharia alguns anos como ninja, juntaria renda o suficiente para se dedicar aos seus sonhos e cuidar de sua mãe.

Pelo jeito esse homem achou um caminho mais fácil do que o meu, não tenho sorte mesmo. Suspirou, brincando, afinal, sua cabeça era ocupada demais com sua arte e com seus deveres ninja recém adquiridos para se permitir uma paixão – sem falar da idade que tinha.

Quando avistou o alvo, ajeitou-se no telhado que estava deitado e afinou os olhos para enxergá-lo melhor. O homem entrou em uma churrascaria local quebrando a linha de visão que o Genin obteve anteriormente. Roza realizou um selo e copiou a aparência de uma mulher com auxílio de seu chakra que fluiu por todo o seu sistema interno, alterando fisicamente seu corpo e roupas, o dispêndio de chakra foi moderado. Como forma de não chamar atenção, deixou sua marionete e bolsa ninja escondida levando somente uma kunai guardada na cintura.

Ao adentrar no estabelecimento, Roza sentou-se em uma mesa individual com boa visão para onde o suposto infiel estava sentado. Uma mesa para dois... Ele já está tomando um pouco de álcool, está bem vestido, impaciente, observando o relógio de corda algumas vezes. O Genin tomava notas mentais, construindo um cenário, buscava antecipar o que estava para acontecer. Os detalhes dados pela mulher eram claros: demora ao retornar para casa, trabalho até a noite e quantias sendo gastas misteriosamente. O mistério terminou quando uma figura se sentou com o alvo, aparentava, entretanto, ser um homem.

O homem misterioso entregou um pergaminho ao alvo por debaixo da mesa mas Roza conseguiu enxergar bem a situação devido ao seu lugar privilegiado no estabelecimento, entretanto, não conseguia ouvir direito a conversa, somente fragmentos sobre uma investigação e uma mulher. Tenho que me aproximar e ouvir melhor, já sei... Levantou-se da mesa, caminhando em direção ao toalete devagar e com os ouvidos atentos, quando estivesse próximo o suficiente chamaria um garçom para justificar a parada e tentaria ouvir o máximo da conversa.

O improviso valeu a tentativa visto que o Genin conseguiu ouvir que a investigação se tratava da esposa do homem. Deuses, os dois estão se investigando? Mas esse homem é um ninja também?! Não aparentava, mas ele mesmo não parecia ser um ninja, apenas uma mulher indefesa. Obter o pergaminho estava fora de cogitação, portanto, precisaria obter uma confissão do homem misterioso.

Ao retornar do banheiro, permaneceu em sua mesa, pedindo uma entrada e esperando o momento para se aproximar do homem misterioso e pressioná-lo, todavia, somente após uma hora conseguiu tal janela de oportunidade e a agarrou, seguindo o homem até o toalete. Ao estar próximo o suficiente de seu alvo, retirou a kunai do vestido e o puxou pela gola para dentro do banheiro feminino encostando o fio da navalha negra sob seu pescoço e iniciando o interrogatório. Você é contratado para investigar a fidelidade da mulher do chefe? Perguntou após alguns segundos de tête-à-tête, quando terminou a conversa ordenou.

Você irá voltar lá e se despedir, invente uma desculpa, você virá comigo. Se tentar alguma gracinha não terei piedade. Roza não tinha noção de como sua expressão estava, se ameaçadora o suficiente, se convincente o suficiente, mas torcia para que sim.

Quando sua prova ambulante se despediu do contratante, conduziu-o até a dondoca rica para que contasse tudo. Ele não a está traindo, senhora, aparentemente, ele tem o mesmo pensamento que você e a está investigando também. Seria bom se ambos conversassem e se entendessem. Respondeu, já em sua forma normal, diante da contratante.

Isso não é da sua conta, garoto. Vá embora imediatamente e leve esse canalha com você. Retrucou de nariz em pé.

Que seja, preciso da sua assinatura no meu pergaminho para anexar no meu relatório de conclusão. Respondeu impaciente, dando de ombros e assim foi feito.

Legenda
Kageroza
Outros
Narração

Contagem de palavras on: 765

Status:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados ou preparados nesse turno: