RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Arco 6 — A Maldição Shinobi






[Prólogo] A Maldição Shinobi CiwdSXs

Horas se passaram depois do fim do incidente da Lua Sangrenta, todos os ninjas de todas as nações viram com seus próprios olhos o poder das Bestas com Cauda, seres venerados como deuses que foram esquecidos com o tempo, ocupando as nações em descobrir sobre seus segredos e suas lendas. Mas, oculto nas sombras, outras questões se rastejavam da terra.

Dos destroços da lua uma imensa neblina se ergueu, enquanto um vulto se rastejava para fora, seu corpo parecia danificado e cansado, mas isso não impedia que aquilo continuasse a se mover, lentamente, destinando-se para longe dali. Seu corpo distorcido e bestial se diferia por completo de um ser humano, assemelhando-se à uma mistura esrtanha entre homem e animal.

— Aquele velho miserável… Parece que seu plano falhou. — Balbuciava a criatura, enquanto se recuperava, se arrastando pela floresta, caminhando lentamente como se a cada passo dado machucasse seu corpo. Seu rumo era desconhecido, mas ele não parou até chegar no topo de um alto monte, onde conseguia ter plena visão de todas as nações. De cima, seu olhar trazia incerteza, observando o mundo como se fosse apenas um quadro pendurado.

— Quanto tempo se passou desde a última vez que estive aqui? Tudo parece tão distante e diferente… Países e nações agora separam as terras, ninjas correm pelo mundo… no fim, todos os humanos se dispersaram, separados por fronteiras imaginárias, condenando aqueles que são diferentes deles, proclamando terras que não os pertencem, gerando desigualdade e catástrofe com as próprias mãos enquanto se distanciam cada vez mais daqueles que os trouxeram à vida, esquecem de seus deuses… Que assim seja. — Pausou, correndo a vista pelo horizonte. — Vocês podem pensar que sabem de tudo, que conhecem cada canto de suas queridas nações, mas não se enganem… o poder de vocês não é algo para se superestimar. Foi uma surpresa terem conseguido lidar tão bem contra aquelas Bestas com Cauda ridículas e espalhafatosas, porém… — Sorriu largamente. — … elas eram o menor dos seus pesadelos. Em breve… este mundo conhecerá o fruto de suas ações. O fruto de suas escolhas. Guerras e mais guerras… se é a morte que vocês tantam desejam, é ela que encontrarão.

A entidade, que possuía uma aparência disforme, como se fosse retalhada e desumana, portava um semblante misterioso, impossível de se ler. Mantinha os olhos fixos no vasto horizonte, observando cada localidade que se desenhava diante dos seus olhos. O ser abriu seus braços, deixando que o vento gelado abraçasse seu corpo, olhando fixamente para os céus, enquanto respirava fundo, apreciando cada segundo daquele momento.

— Mas... não posso me precipitar. Ficar tanto tempo preso naquele inferno junto com aqueles animais de estimação me enfraqueceu. Preciso de cautela, pelo menos enquanto não me recupero… sim… essa é apenas a calmaria antes da tempestade, então, aproveitem bem esse tempo. — Seus olhos afeminados semi-cerraram, precisando de muito esforço para permanecerem abertos. — Se eles soubessem, quantas daquelas coisas estavam presas comigo na Lua... e tudo graças àquele maldito velho decrépito. A hora vem, e chegará sem demora... Esse miserável e triste mundo ainda não conheceu a sua verdadeira perdição, algo muito pior que essas feras imundas… sejam todos Amaldiçoados, pobres coitados. A Maldição que nascerá dentro de vocês mesmo, os levará a apodrecer, seus vermes malditos. Mas, não hoje. Não ainda. A sua hora chegará… até lá, preciso me recuperar.

E assim com a chegada da noite, o ser se cobriu pelo véu da da escuridão, mais uma vez adentrando a floresta, deixando um rastro de morte junto ao caminho por onde seguiu, perdendo-se no véu das trevas.

— —

Dois anos se passaram, as nações mesmo diante de tantos mistérios e ameaças puderam aproveitar dias de uma pseudo-paz. Com a pausa dos conflitos, o mundo presenciou o crescimento de vários países menores, dando início a uma era de avanços. Um deles, porém, chamou atenção do mundo todo; o antigo País dos Redemoinhos, destruído a muitas eras, durante as antigas guerras. Destaque nas principais notícias mundiais, se tornou assunto de todos pelo seu ressurgimento tão repentino no lugar onde suas ruínas foram deixadas após os conflitos, memorial de tempos passados. Os comentários ganhavam notoriedade ao passo que um avanço jamais visto no mundo se tornava cada vez mais acelerado. Luzes tão fortes que pareciam estrelas, sistema de transportes nunca vistos antes, uma fonte de energia revolucionária, prédios tão grandes que pareciam invadir o reino dos deuses no céu, comércio inovador, pontos turísticos… Era uma paisagem completamente desconhecida para todos, causando até mesmo inveja nos líderes das Grandes Nações.

No meio de uma grande praça, uma multidão era formada de forma organizada, todas direcionando sua atenção para uma única pessoa, um homem passando dos quarenta anos, com um simpático sorriso no rosto que estava a frente de uma construção coberta por uma grande cortina. Vários jornalistas se juntaram ao seu redor, o bombardeando com diversas perguntas.

—Senhor Kagumi! — A multidão clamava. —Poderia nos dar a honra de ouvir sobre o seu incrível trabalho no País do Redemoinho? Não é exagero dizer que o senhor conseguiu chamar os olhares de todas as nações. Se nos permite perguntar, como isso tudo foi possível? Quais as suas motivações e o que o senhor pretende fazer daqui em diante? — A resposta era o alargamento do sorriso, quase como se constrangesse o mais velho. — Ora, ora! Eu não fiz muita coisa. — Respondia, tímido. — Apenas fiz o que podia com todo o investimento econômico que eu possuo. — O homem parou brevemente, ajeitando seus óculos, seguindo com uma risada otimista.

— Todos trabalhamos arduamente para criar um lugar para todos. Um espaço seguro, onde todos são iguais, ninjas e civis, sem distinções, onde qualquer um pode ser o que quiser. Quanto às nossas motivações para liderar um País que foi abandonado e sem esperanças no passado… Bem… — O cientista puxou de seu bolso um dispositivo, que com um simples toque de um botão, ejetou um pergaminho em miniatura, que explodiu em fumaça após ter seu conteúdo liberado, revelando um painel com várias imagens e documentos, desde plantas da cidade até simples fotografias de pontos turísticos.

—Depois de tantos conflitos que sofremos, tantas lutas e guerras, tanto sangue derramado… Eu iniciei um projeto bastante ousado. Muitas vezes me perguntei se valia realmente a pena, mas tudo isso foi em busca de um bem maior. Nossa maior ambição é tentar unir todas as nações, trazer paz entre as vilas, ter um lugar em comum onde todos possam apreciar suas vidas em conforto e resolver conflitos sem que mais vidas sejam desperdiçadas. Por isso eu quero lhes apresentar hoje o nosso grande plano! O Daimyo novamente selou o painel no mesmo pergaminho que foi liberado, voltando o foco da entrevista para a grande cortina no meio da praça, que depois de horas de conversa e discussão, enfim revelou seu conteúdo. Uma grande estátua com o símbolo do País do Redemoinho.

— Para selar este momento, queremos estender o convite à todos os líderes e moradores das demais nações. Todos são mais que bem vindos em nossas terras. Esperamos que, em breve, possamos reunir todas as lideranças, para uma conversa em direção à unificação em paz de todos. Agora, peço licença. — Deu as costas à multidão, sinalizando a dispensa. — Temos trabalho a fazer!

….

Horas mais tarde, no maior prédio que se encontrava no meio da cidade, o Líder Feudal se encontrava sentado em sua mesa, com um sorriso de satisfação no rosto. O homem estava prestes a saborear um gole de seu chá preto, quando foi interrompido pelo som de batidas em sua porta. Alargou seu sorriso, dando autorização para que sua assistente entrasse. Graciosamente, a mulher cruzou a sala, parando atrás da cadeira dele. Pôs suas mãos sob seus ombros, massageando-o. — Você superou as expectativas, senhor Kagumi. — Sua voz firme preecheu o ambiente. — Tudo isso é graças à sua descoberta, Kimira. Aquilo foi o que começou tudo. — Ambos sorriram em sintonia. — O nosso pequeno segredo será o começo de uma revolução. O mundo ainda não viu nada... — Ela sonhava acordada. — Mas, por ora, este continua sendo nosso pequeno segredo. — Ela pausou, abaixando até beijar o pescoço do homem. Seus olhos repousaram sob o pequeno relatório médico sob a mesa, o que tirou o sorriso de seu rosto. — Mais um? — Ela questionou. O homem ficou em silêncio por um momento, ganhando um aspecto de preocupação em seu rosto. — Ainda não identificamos a razão dessas estranhas feridas, mas toda semana identificamos uma nova vítima. — A voz grave do mais velho ganhou um tom sombrio, quase assustado.

— Não se preocupe. — Ela o acalentou. — Pense na figura maior. No que estamos construíndo aqui. Tudo valerá a pena. Agora, venha... — Ela o puxou da cadeira, derrubando os papéis no processo, que foram levados pelo vento, carregados para fora da janela aberta, arremessados na rua vazia. — ... deixe-me ajudá-lo a esquecer o estresse e aliviar seu cansaço.

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