RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Yume
Kumogakure Genin
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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“Akumu”. Era incrível como um apelido podia se espalhar tão rapidamente. Yume não conhecia muito sobre o próprio passado, mas parecia que todos sabiam exatamente quem ele era. Enquanto as outras crianças sonhavam em se tornar heróis e receber reconhecimento, Yume lutava para encontrar seu lugar em um mundo que parecia rejeitá-lo. Criado em uma pacata fazenda, seus dias eram preenchidos pelos afazeres rurais e pelo carinho incondicional de seus pais adotivos. No entanto, aquela serenidade era frequentemente perturbada pelas maldades das outras crianças da vila.

Desde cedo, os olhares hostis e as palavras cruéis eram direcionados a Yume. Elas o apelidaram de "Akumu", o pesadelo, como uma forma cruel de afastá-lo e lembrá-lo de que não pertencia àquela comunidade.

Cada vez que Yume tentava se aproximar dos outros e fazer amigos, era recebido com risos e zombarias. Seus sonhos eram ridicularizados e ele se via isolado, incapaz de encontrar um lugar onde pudesse ser aceito.

Foi na floresta que cercava a vila que Yume encontrou refúgio. Em meio à exuberância da natureza, ele encontrava paz e aconchego. Entre as árvores imponentes e as mariposas, ele se sentia livre para sonhar, para ser quem realmente era, longe do julgamento das outras crianças.

A vida de Yume tomou um rumo ainda mais trágico quando seus pais foram brutalmente assassinados. Sem um lar e sem a presença protetora que sempre o amparou, ele foi forçado a deixar a fazenda e partir para a Vila Oculta da Núvem.

Na Academia Ninja, Yume era tratado como um alvo pelos demais estudantes. Sua origem humilde e sua aparência jovem despertavam o desprezo e a desconfiança dos outros. Era como se carregasse uma marca invisível, uma cruz que o condenava à solidão e ao ostracismo. Enquanto seus colegas formavam laços e se apoiavam mutuamente, Yume se mantinha à margem, observando-os com um misto de tristeza e anseio.

Em um dia ensolarado na Academia Ninja de Kumogakure, Yume encontrava-se mais uma vez no centro das atenções indesejadas. Um menino muito maior e mais robusto que ele, conhecido como Takeshi, estava decidido a impor sua força sobre Yume com seus olhos furiosos e o ar de superioridade.

Yume, ciente de que não poderia enfrentar Takeshi em uma luta física, decidiu fugir e procurar refúgio em um local onde pudesse se esconder e talvez encontrar uma solução para sua situação. Após uma corrida desesperada pelos corredores da academia, ele adentrou uma sala pouco frequentada, onde uma pilha de pergaminhos empoeirados se acumulava em um canto.

O ambiente da sala era escassamente iluminado, com feixes de luz solar penetrando através das frestas das janelas empoeiradas. As prateleiras, repletas de pergaminhos antigos, pareciam conter segredos e conhecimentos esquecidos. Yume, ofegante e com os olhos arregalados, vasculhou a sala em busca de um esconderijo seguro.

Enquanto explorava os pergaminhos, seus dedos tocaram um rolo que parecia diferente dos demais Ele desenrolou o pergaminho com cuidado, revelando o nome "Kokuangyo no Jutsu" gravado nele.

Yume abriu o pergaminho e começou a lê-lo. Ao perceber do que se tratava, decidiu levar o rolo pra casa e estudá-lo melhor em seu quarto.

O ambiente tranquilo e familiar de seu quarto proporcionava um refúgio onde ele se sentia mais seguro e confortável para enfrentar os meninos que faziam bullying com ele. Sentado em sua escrivaninha, com o pergaminho aberto à sua frente, Yume começou a examinar cada detalhe, absorvendo as instruções com os olhos fixos nas palavras cuidadosamente escritas. A complexidade do jutsu era evidente, e Yume sabia que dominá-lo seria um desafio árduo.

Com determinação, Yume começou a praticar os selos de mão necessários para executar o jutsu. Ele repetia os movimentos uma e outra vez, buscando aperfeiçoar sua precisão e coordenação. No entanto, mesmo com sua persistência, ele enfrentava dificuldades em reproduzir corretamente os selos complexos descritos no pergaminho.

Horas se passaram enquanto Yume se esforçava incansavelmente para realizar os selos de mão com fluidez. Seu rosto transpirava concentração, seus olhos se mantinham fixos na sequência de movimentos que precisava executar. Cada falha era seguida de um suspiro frustrado, mas ele não desistia.

No entanto, o maior obstáculo para Yume não estava apenas na execução dos selos de mão. O jutsu exigia um controle preciso do chakra, uma habilidade que Yume ainda estava aprimorando. Ele se lembrava dos conselhos de seu pai, que sempre o encorajava a perseverar.

Com essa motivação, Yume voltou sua atenção para o fluxo de chakra em seu corpo. Ele fechou os olhos, buscando se conectar com essa energia vital que o sustentava. Inspirou profundamente, sentindo o chakra fluir por suas veias, e então exalou, tentando controlar sua liberação.

No início, Yume sentia seu chakra escapar de sua direção, dispersando-se desordenadamente. Era um desafio manter a concentração e a estabilidade necessárias. Mas, a cada tentativa, ele aprendia a fazer pequenos ajustes e a calibrar a quantidade de chakra que usava.

Dia após dia, Yume persistiu em seu treinamento no quarto. Aos poucos, praticar o Kokuangyo no Jutsu ia se tornando uma forma de Yume escapar da realidade, esquecendo-se de seus problemas e focando no aprendizado da técnica.

Certa tarde, depois de um longo dia de treinamento no quarto, Yume decidiu sair para espairecer e respirar um pouco de ar fresco. Ele caminhava pelos arredores de Kumogakure no Sato, desfrutando da brisa suave que soprava pelas ruas. No entanto, seu momento de tranquilidade foi abruptamente interrompido quando ouviu uma voz familiar ecoando atrás dele.

Era Takeshi, o menino maior que sempre o provocava na academia ninja. Yume sentiu seu coração acelerar e um misto de medo e raiva percorrer seu corpo. Ele sabia que não poderia continuar fugindo de seus problemas para sempre. Era hora de enfrentá-los de frente.

Com determinação renovada, Yume se virou para encarar Takeshi, que se aproximava com um sorriso zombeteiro no rosto. Sem hesitar, Yume executou rapidamente os selos de mão do Kokuangyo no Jutsu, canalizando seu chakra com maestria enquanto recitava as palavras de incantação. Em questão de segundos, uma escuridão intensa envolveu Takeshi, cegando-o completamente.

Takeshi, confuso e desorientado, começou a balbuciar palavras de incredulidade. Ele tentava se localizar, seus olhos buscando desesperadamente alguma referência no mundo que agora estava mergulhado na escuridão. Yume observava a cena, sentindo um misto de triunfo e alívio. Pela primeira vez, ele havia virado o jogo e deixou Takeshi pra trás.

No dia seguinte, Yume despertou com um nó no estômago, sabendo que mais provocações e humilhações o aguardavam na academia ninja. Os corredores ecoavam com risadas e cochichos maldosos enquanto os olhares hostis dos outros estudantes se fixavam nele. Era claro que Takeshi havia contado para todo mundo o que aconteceu.

Conforme Yume caminhava pelos corredores, o ar pesava ao seu redor, carregado com uma mistura tóxica de zombaria e desprezo. Ele sentia o olhar penetrante de seus colegas, seus murmúrios transformados em lâminas invisíveis que cortavam sua alma. Sem escapatória, Yume sabia que era apenas uma questão de tempo até que a violência física começasse.

E então, começou. Um grupo de meninos se aproximou, e, sem hesitação, desferiram golpes contra Yume, socos e chutes que encontravam seu alvo com precisão dolorosa. Cada golpe era um lembrete cruel de sua condição de pária, uma punição por existir.

Yume tentava se defender, mas era superado em número e força. Seu corpo pequeno e frágil era jogado como uma marionete nas mãos daqueles que o atacavam. A dor física era agonizante, mas a dor emocional era insuportável. As lágrimas se misturavam ao sangue em seu rosto, uma expressão de total impotência.

Ao fim da briga, Yume levantou-se. Com um último olhar desafiador para os agressores, Yume se afastou, cambaleando sob o peso de suas feridas. Ele deixou para trás o pátio da academia, levando consigo as cicatrizes do incidente. Embora a tristeza e a violência tivessem deixado suas marcas, elas não definiriam quem ele era. Yume ainda não sabia o porquê, mas entendia que havia algo de especial nele, algo que os outros não tinham, e sentia que era uma questão de tempo até que ele superasse seus colegas.

Enquanto Yume voltava para casa, os pensamentos se agitavam em sua mente tumultuada. O caminho que percorria estava silencioso e vazio, ecoando sua solidão. Seu corpo doía com as marcas da violência sofrida, mas sua determinação permanecia intacta.

Cada passo era uma afirmação silenciosa de sua força interior. Ele recordava o momento em que usou o Kokuangyo no Jutsu contra Takeshi. Naquele momento, Yume sentiu um lampejo de poder e uma sensação de domínio sobre a escuridão. Foi uma sensação boa. Ele poderia se acostumar com isso.
Jutsu aprendido:
HP: 260 | CH: 460 | SM: 180 | ST: 05 | VO: 05 | 1.427 PALAVRAS
Yume
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