Mais uma vez, a figura solitária de Satori se encontrava nos campos de treinamento. Fazia pouco tempo que havia treinado seus olhos para ser capaz de usar um dos genjutsus mais poderosos que tinha acesso, e seu objetivo agora não era tão difícil, apesar do genjutsu em questão dessa vez não ser nesse nível. Satori tira de sua bolsa um pergaminho, meio empoeirado, que havia comprado a muito tempo, 2 anos atrás para ser exato. Naquela época, nem sabia como usar genjutsus do nível desse (rank A), mas agora era diferente, e ele pensou que seria uma boa ideia aprende-lo, afinal, nunca é um problema ter um arsenal diversificado. Primeiro, ele senta em uma pedra maior que estava por ali e começa a ler o pergaminho, como é protocolo padrão para aprender algo, e como sempre ele passava um bom tempo. Satori lia, pausava para pensar sobre o que tinha lido, relia, repetia o processo, até sentir que já tinha um bom padrão definido na cabeça, indo direto para a fase de testes. No caso, a "fase de testes" significando o estágio dos treinamentos que envolvia o aquecimento de suas faculdades mentais e chakra, a moldura de seu chakra em formatos específicos para o uso na técnica em questão. Demorou um pouco, mas ele se acostumou eventualmente, e começou a pensar mais sobre o pergaminho, até interrompendo seu foco por um momento para ler o pergaminho, mas voltando imediatamente ao estado de meditação que buscava. Os selos, os formatos, o controle de chakra refinado e a moldagem dele, toda essa informação era gerenciada por ele, com pensamentos profundos e metódicos, que lentamente iam dando resultados. Diferente do Tsukoyomi, um jutsu que era ainda mais potente que esse, restrito ao uso de seu mais poderoso e perigoso Sharingan, ele podia ter calma enquanto aprendendo este jutsu, sem ter que forçar tanto sua cabeça... e seus olhos.
Enfim, os lentos resultados se acumulavam, e ele finalmente tinha algo mais sólido em sua cabeça. O que havia aprendido sobre o genjutsu, e estava estudando até agora, além dos selos e metodologia usado para o executar, era o mais importante a se aprender sobre uma técnica: o que ela faz em primeiro lugar, e que nesse caso era um efeito ilusório potente que cobria o alvo sobre completa escuridão, deixando-o cego em completa escuridão. Mesmo que não anulasse qualquer outro sentido, era potente o bastante para completamente inibir um dos, se não o sentido mais importante do ser humano em uma batalha, então já era mais do que o necessário. Agora, Satori podia finalmente visualizar o resultado do que tinha estudado, e até mesmo ter uma imagem clara de como seria na cabeça de quem fosse atingido por essa técnica a visão em questão. Mas antes de ir em bora, ele sabia que tinha que refinar um pouco a técnica, afinal, precisava que todas as técnicas que soubesse, especialmente seus genjutsus, fossem uma segunda natureza para ele, tão fáceis de executar como andar. Como parte do processo, ele repetiu os mesmos passos do processo inumeras vezes, a leitura, aquecimento, entendimento e aperfeiçoamento, até poder fazer isso como um processo não só natural, mas fácil e apenas levemente pesado em sua cabeça. O último passo foi quando ativou seu Sharingan, se levantou da pedra em que esteve encostado esse tempo todo, e começou a repetir os sinais do jutsu, como se fosse o executar, mesmo sem a intenção de forma-lo, e como se estivesse observando a si mesmo com o próprio Sharingan, tentasse focar a atenção dentro de si e os selos para poder agilmente aplica-lo com o próprio Sharingan. Quando enfim tinha terminado o processo, satisfeito com o aprendizado e um sorriso que raramente dava, Satori vai em bora, levando o pergaminho junto com ele e o conhecimento de uma nova técnica.

Considerações:

Bolsa de Armas:

Jutsu treinado em questão: