RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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O pé na areia, a caipirinha, água de coco, a cervejinha. Aquele dia, aconteceu algo estranho, no meio da tarde, senti como se algo me chamasse: a vila do chá. Mal conhecia aquele país, ou sabia como chegar ali, mas algo me moveu, passei correndo por entre os portões daquele lugar e deslocando-me em máxima velocidade, saindo da vila, cortei a dedo e bati no chão, fazendo com que o Nue aparecesse. Ordenei para que seguisse as ordens do meu sentimento, tornando toda a aura ao meu redor de guerra e destruição.

Respirei fundo enquanto deslocava em cima da criatura gigante, mantendo-me sentado em forma de borboleta, enquanto isso acontecia. A viagem foi longa, dias e noites sem dormir, ansioso para saber o que iria acontecer quando chegasse ao tal país do chá. Meu chakra simplesmente fazia com que qualquer paz e todo o amor se esvaísse da terra ao meu redor, causando caos por onde passei. Quando entrei na fronteira de Konoha, fui perseguido por diversos ninjas, ineficientes.

Ao manipular meu chakra, mal precisei descer ou parar de correr em cima da minha invocação, todos foram simplesmente obliterados e obrigados a lutar entre sí, enquanto assistia aquele show, pude ver seus olhos maldosos e comportamento agressivo, e isso me deixava bem, amáva-os assim. Durante dois dias e duas noites, fui perseguido e mesmo enquanto dormia e meu Nue me transportava, fui atacado, então, mantive aquela aura opressora em nossa volta.

A invocação simplesmente respondia aquele chakra agressivo e roxeado, afinal, sua natureza absorvia chakra. Atacou e matou diversos shinobis no processo, aqueles que ousaram entrar no meu caminho. Simplesmente era algo recompensador, não precisei levantar se quer a mão enquanto viajava, pude contar tranquilo com aquela enorme besta quimera, que naquele momento, era simplesmente, meu melhor amigo.

Chegando ao país do chá, senti como se precisasse parar, e meus olhos encheram-se de lagrimas, quando vi uma garota a minha frente, com sua cobra albina. Por coincidência, ou não, aquele sentimento nostálgico me fez aproximar, com a aura depressiva e agressiva ao meu redor, e quando encostei com a mão na sua cabeça, tudo pareceu mudar. Minha aura se tornou passiva, e estranhamente acolhedora, tomei a liberdade de lhe abraçar, pois como um flashback, lembrei da vez que vi meu primeiro amigo, que mesmo sem conversar, havia sido mais importante do que qualquer outra coisa na minha vida.

O sentimento, tornou-se em proteção, e simplesmente não consegui ser frio com aquele ser a minha frente, o meu Nue, respondendo ao meu sentimento, se aproximou também, abaixando a cabeça para que a garota pudesse acaricia-lo. A partir daquele momento, serviria para lhe proteger, como um sentimento de guardião, para a única coisa que me permitiu ser humano no tempo mais difícil da minha vida.

— Eu posso lhe abraçar? Criança.

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Gaiden
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um olhar confuso
混乱した表情


   Haru olhou em volta, observou as plantações de arroz que preenchiam as camadas de terra até o fim do horizonte. Shiro, que serpenteava ao redor do pescoço frágil da garota, assentiu o entusiasmo de sua companheira com um menear da cabeça albina e um sibilar em tom jovial da língua bifurcada.

   Poucas foram as vezes que ela pôde observar um ambiente fértil como aquele. Admirava o frescor natural da pradaria. O vento tocava o rosto de porcelana, acariciando-o com a mesma leveza que fazia algumas folhagens dançarem no ar. Então Haru entendeu o porquê do lugar ser chamado de País do Chá.

   O cheiro doce das lufadas. O verde da grama. O azul límpido do céu.
   
   Passos comedidos levaram Haru a atravessar os portões de um dos vilarejos do Chá. Em sua mente havia o claro propósito de encontrar especiarias que, ao que tudo indicava, brotavam apenas no solo prolífero dali.

   Diziam que, nessa terra, o lírio-do-vale germinava flores do tamanho de um palmo, e que cultivos de lavanda formavam densos paredões de um tom vivo de violeta como os olhos da kunoichi da Névoa.

   Depois de se deparar com o típico cheiro de incenso que se arraigava em comércios como aquele, viu-se rodeada de camelôs e tendas repletos de ervas de todos os tamanhos, cores e fragrâncias.

   Os olhos violeta reluziram, eles refletiam as ervas como se fossem capazes de prová-las só com o fitar. Seria alguma delas uma nova espécie?, pensou Haru, entusiasmada com as possibilidades.

   O silvo de Shiro amenizava, admirando aquele lugar como a jovem estava fazendo.

   A garota deu dois passos para perto de um camelô. As especiarias postas à mostra sobre a bancada apresentavam aspectos como sutileza, beleza, suavidade e vivacidade. Roubaram sua atenção por completo, com flores tão frescas que ainda estavam lustradas pelo orvalho.

   Haru estava a poucos metros de alcançar aquelas ervas majestosas quando, de repente, sentiu uma pontada no pescoço. A marca pulsou. Em seguida, houve o peso sobre seus ombros — e imediatamente notou que não era o peso de Shiro.

   Olhou para baixo e viu um par de braços se cruzando à frente de seu peio. Olhou para cima e viu o rosto de um rapaz e longos fios negros que pendiam sobre si. Olhou para frente e viu um animal híbrido se aproximando.

   Perplexa, ela piscou duas vezes pausadamente, como se isso pudesse acordá-la de um possível transe. Mas não funcionou: o garoto continuava lá e, agora, ainda falava. E o animal, depois de se achegar, abaixou a cabeça como um cumprimento cordial.

   O brilho que antes havia no olhar de Haru se desfez. O rosto de porcelana passou a esboçar um semblante entre a impassividade e a aleatoriedade. Sem se mexer, sem responder, fitou o rapaz de modo taciturno. Ele era pálido, jovem, tinha olhos negros como os fios do cabelo e trajava roupas tradicionais. E ele, estranhamente, chorava.

   Haru o estudou, mas não encontrou razão para o choro. As inconfidências eram confusas demais para serem desvendadas. Ela precisa de mais informações para projetar algum resultado. No entanto, antes de agir, Shiro tomou a iniciativa. A serpente sibilou freneticamente, abriu a boca e, sem hesitar, lançou um bote no garoto.

   Enquanto isso, a filha da Névoa ficou quieta, analisando o desfecho da cena.

   — Você não é mais um dos truques da marca — disse Haru —, não é?

   Ela assimilou a fisgada que sentiu segundos antes dele surgir.


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A mordiscada no meu dedo foi suficiente para que eu olhasse momentaneamente pro animal albino, e com ternura coloquei-o de volta no pescoço de sua dona. — Como é o nome dela? Ela cresceu tanto! Com quantos anos está? 8, 9, 10? - Não liguei de ter sido atacado, e mesmo que o Nue havia rosnado naquele momento, e demonstrando-se agressivo pelo que foi o ataque da serpente albina, logo se aquietou, dividindo seu enorme rabo em diversas cobras menores. Infelizmente, não pude deixar de notar que existiam diversas pessoas em nossa volta, e não era algo que poderia deixar assim.

— Pode fazer, Nue. - Ao mesmo tempo, todas as minúsculas cobras que saiam do rabo do animal, se dividiram e aniquilaram todas as pessoas dali em um único segundo, quando olhei de relance, um único golpe no centro do pescoço, com uma mordida que provavelmente, deveria ter sugado tanto chakra quando poderiam ter, a maioria estava literalmente morta, outros dormiam em um sono que provavelmente seria eterno. Aqueles que tentaram correr quando o enorme animal passou a atacar, foram pegos pelas costas e também caíram mortos logo após.

— Fiz isso para que você possa manter sua identidade discreta, tudo bem? E não, não sou um dos truques da marca que citou. Sinto que isso também tenha lhe acometido, se eu pudesse, eu mesmo a tiraria de você. Mas, foi justamente essa marca maldita que nos juntou de novo, e isso não pode ser coincidência. - Minha invocação, usando as inúmeras cobras que saiam do seu rabo principal, pegar um bule de chá e duas canecas. E como uma cena montada, logo teríamos um belo lugar, com flores e aroma característico para que pudéssemos aproveitar o momento e trocar as nossas experiências adquiridas.

Existiam duas almofadas para que não sentássemos no chão, além do chá que tinha aroma floral, e não consegui identificar, mas provavelmente, a garota da cobra albina deveria conhecer. — Existe muito que eu quero perguntar, mas antes, você deve se perguntar quem sou eu. A resposta, provavelmente está no mais profundo das suas memórias. - dei uma risada sutil, enquanto degustei de um bom gole do líquido floral.

— Eu sou a criança do laboratório, e mesmo depois de tanto tempo, aquela cena simplesmente não saiu da minha cabeça: você, me observando por um vidro, enquanto meu pai tentava fazer parecer que tudo estava bem. Não lhe culpo por não me reconhecer, naquele momento, estava tão enfaixado por ataduras que era irreconhecível. Mas, lembro muito bem da sua fisionomia, e devo dizer: você não mudou nada. - Continuei conversando com ela, esperando que talvez, depois do que tinha feito naquele vilarejo ela provavelmente estaria na completa ofensiva, ou coisa do tipo.

— Pode continuar Nue, precisamos de completo sigilo, não podemos ter o risco de vazar esse encontro, todos. Tente fazer com que não sintam nada, nem que tenha que sugar cada gota de chakra que eles tiverem. - Minha aura, se estendeu por setenta metros tendo-me como centro, mantendo-se extremamente agressiva e depressiva ao redor daquele lugar de paz. — Mas me conte as novidades? O que você está fazendo? Aonde tem morado? Tem passado bem?

Se resolvesse olhar ao redor, poderia ver o vilarejo em chamas, diversos gritos, e as cobras que saiam do rabo do enorme animal fazendo um estrago sem precedentes em todos os lugares daquela localidade. Não era muito grande, cerca de uma área de oitenta metros, e por isso, não demorou muito até que o Nue deitasse novamente, e os gritos de outrora cessassem.

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um olhar confuso
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   O que Haru testemunhou a seguir a fez prender a respiração por alguns segundos.

   A mando do garoto, o estranho animal cometeu um massacre.

   Ela já havia notado que não se tratava de um garoto qualquer. Porém, a cena era de um carácter indecifrável. Como ele foi capaz de chorar ao vê-la, mas não sentiu qualquer remorso em realizar uma ação tão brutal?

   Haru permaneceu em silêncio, fitando o garoto. Ela deixou que ele falasse. Enquanto isso, seu único movimento foi para trazer Shiro de volta ao colo, sobre os ombros, preocupando-se em acalmar a cobra que silvava freneticamente.

   O mesmo animal que cometeu o massacre, agora fazia proveito do que havia nos camelôs para preparar um serviço do chá.

   Haru se recusaria a tomar da bebida oferecida por aqueles dois. No entanto, seria uma oportunidade de envenená-los. Ela se sentou a uma das cadeiras trazidas. E então, por debaixo do manto branco que vestia, já estava pegando o frasco de seu veneno mais letal quando, de repente, escutou palavras reveladoras.

   Os olhos violeta, arregalados, foram acometidos por um lampejo.

   — A criança do laboratório — balbuciou.

   Um flash veio à tona em sua mente, acessando memórias profundamente guardadas. Ela se lembrou de quando era bem, bem pequena e seu pai a levara a um laboratório. Não era mais capaz de ver detalhes do acontecimento, pois o tempo havia os consumido, só que as imagens mais marcantes permaneciam.

   Aquele garoto era uma delas.

   — Naquela época eu não entendia — disse Haru —, mas hoje posso imaginar que você foi vítima de experimentos severos.

   Suspirou. A revelação ligou alguns pontos que faltavam em sua primeira análise: agora, o choro já era entendível. A mão pálida havia largado o frasco de veneno. No entanto, ao olhar em volta, ela pensou que isso não traria a vida das pessoas que foram atentadas.

   — Há outras maneiras de se obter sigilo — disse Haru em tom repreensivo. — O que você sofreu talvez tenha moldado um caráter alheio ao sofrimento e às vidas de terceiros... Eu sirvo uma pátria que preza a vida de seus conterrâneos. Da mesma forma, imagino que este país faça o mesmo. Portanto, você não teve motivos plausíveis para cometer um massacre.

   Ela se levantou, lançou um olhar frio para ele. Em seguida, teceu uma séria de selos de mão.
   
   O espírito da primavera era evocado. Uma nuvem de borboletas cintilantes voaria pelo espaço, dispersando-se, até pousarem sobre as pessoas caídas a fim de restituí-los.

   — Vamos para um lugar mais afastado.

   Apesar do reencontro não ter sido nada agradável, a garota ainda tinha alguns interesses: primeiro, saber o que acontecera com ele naquele dia no laboratório; segundo, qual o envolvimento dele com a marca. Isso poderia trazer algumas respostas valiosas para ela.


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— Ohh. Você não gostou? Desculpe, é que eu realmente não tenho empatia nenhuma para com alguém estranho. Meu comportamento frio, inclusive, me faz fazer algumas coisas dessas sem nem pensar na gravidade. Mas, se você quiser, posso aprender com você como ser ter mais empatia, isso é, se quiser me ensinar. - Disse enquanto começávamos nos afastar da cidade, as borboletas que voavam até as feridas causadas pelo Nue e pareciam levantar as pessoas, um após o outro.

A minha criatura, nos seguiu até para fora do lugar, até que foi desfeita com um único selo de mão. — Todos tem dois lados, não é? Até a mais forte e bizonha criatura tem duas faces, pode ser dócil e tranquila, dependendo da sua perspectiva. - Realizei alguns selos de mão em uma velocidade deliberadamente alta, pegando o sangue pisado do meu dedo criado pela cobra albina e batendo no chão. Uma pequena fumaça se fez, liberando um pequeno Nue, fofo e com olhos vivos. Que começou a escalar meu corpo, parando em cima da minha cabeça, como uma bola de pelos ambulante.

— Este é Nue quando criança, apesar de ser feito para se tornar uma arma, até mesmo as kuchiyoses possuem versões diferentes dos habituais. E talvez, eu ainda tenha salvação, com a sua ajuda, claro. - continuei falando, até que num lugar mais afastado, parei. — Ainda é muito recente pra lhe contar o que aconteceu, mas, em suma. Eu fui salvo depois que sai daquele lugar, depois de um tempo ... e ... depois de matar o desgraçado que fez isso comigo.  - Demonstrei ódio, mas que logo cessou. Prestei atenção em tudo que deveria ser falado, e logo após, levantar-me-ia e iria embora daquele lugar, depois de tentar, novamente, abraçar a menina da cobra albina.

O caminho de volta, tentei não chamar tanta atenção quanto a ida. Passando e esgueirando-me pelas sombras, enquanto chegava em sunagakure no sato. Pelo caminho, os corpos dos ninjas que havia destruído. Ainda estavam estirados no chão, Nue, tampou o rosto para não os olhar. Aquele encontro com certeza havia me mudado em algo, mas ainda não sabia no que.

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   "Meu comportamento frio, inclusive, me faz fazer algumas coisas dessas sem nem pensar na gravidade...", a fala do garoto ecoou na mente de Haru. Ela olhou para dentro de si, e encontrou algumas lembranças da época em que não conhecia Warui e Chi: essa fala poderia descrever bem como era seu comportamento, apesar de Shiro ter despertado fagulhas de compaixão por diversas vezes.

   — Comportamento frio e apatia social são coisas diferentes — comentou Haru —, embora, algumas vezes, andem lado a lado. — O timbre de sua voz era suave e preciso, demonstrava a propriedade do discurso.

   Ela sabia o que estava dizendo. Com uma mente afiada para áreas do âmbito psicológico, esquadrinhar um comportamento, analisar suas características e escopo de ações era uma atividade constantemente empenhada por Haru.

   Depois de se afastarem da área mais movimentada, chegando a um local seguro — lê-se vazio —, a filha da Névoa contemplou a dispersão do curioso animal e a invocação de outro. O novo invocado era pequeno, fofo, e tinha traços de semelhança com o que fora dispensado. Isso acompanhava o que era dito pelo rapaz, as duas faces de uma mesma criatura, ficando nítido para Haru que se tratava do mesmo animal, porém em diferentes estados.

   Os olhos violeta brilharam. Ela adorava conhecer coisas novas, pelo fascínio de um novo conteúdo para estudar.

   — Nue... Que criatura interessante — balbuciou Haru. Então franziu o cenho em determinado momento da fala do rapaz. — Minha ajuda?

   Contudo, não houve mais revelações. Resquícios de surpresa permaneceram no olhar de Haru, consumidos aos poucos pela conformação que era esboçada no semblante de porcelana. Ele foi vítima de experiências naquele laboratório e, talvez, Nue também, pensava. Mas como ele pensa que posso ajudá-lo? Talvez eu realmente consiga, mas como ele é capaz de saber disso? Seria a marca?

   Ele se aproximou como quem fosse dizer adeus e, antes dele partir, Haru mais uma vez experimentou o calor daquele abraço. Agora, Shiro se contentou apenas com um sibilar mais frenético, porém sem um novo bote: ele deixou de representar uma ameaça.

   A menina de olhos violeta assentiu e, assim como ele, foi embora dali.


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