RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kaginimaru


Inari
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Sua mãe me pediu para que você a encontrasse nesse endereço. — Dizia meu pai adotivo. Ele me entregava um papel com algumas anotações sobre encontra-la em uma região afastada da vila, mas ainda dentro dela, algo como uma estufa de vidro. — Mas vê se não demora 356 dias pra chegar lá. — Ele falou, e imediatamente eu fiquei tensa, mas eu não podia demonstrar nenhuma emoção ali, afinal, eu tinha que fingir não o conhecer. Me afastei do homem, colocando o papel no bolso, soltando o ar que eu havia prendido sem notar. E indo diretamente para o meu destino.

[...]

Após horas eu cheguei no lugar marcado. Uma grande estufa circular com diversas plantas esverdeadas e de cores extremamente escuras, certamente poderia ser a hora de minha mãe me mostrar o que sabia sobre os venenos que utilizava em seus chás e armas. Me aproximei pela estrada quebrada de pedras, até a porta que era toda construída com sustentações de metal, e a toquei gentilmente. “Uma treinada em assassinato não pode ser pega facilmente por qualquer armadilha”. Mas surpreendentemente nada veio em minha direção até eu colocar os dois pés para dentro. E logo que eu o fiz, uma substancia gasosa e esverdeada surgiu em meio as flores e, ao que parecia, não havia surtido nenhum efeito contra mim.

[...]

Aproximando-me ainda mais, a minha visão se torna um pouco mais escura, ou estava realmente anoitecendo. Eu andei um pouco mais a frente, até ver uma pessoa sentada ao fundo da cúpula, uma pessoa com o cabelo todo bagunçado, orelhas e um rabo de raposa, a pessoa estava chorando e era muito semelhante a mim mesma no passado. Ao se virar para mim, tive a confirmação, eu estava encarando uma versão minha do passado, uma versão que a muito tempo eu quis esquecer, uma versão demoníaca.

A garota não parecia ter os globos oculares, mas de algum modo ela sabia que eu estava ali. A garota apontou para um espelho que havia em meio as plantas, algo completamente fora do normal, mas que estava virado para mim, mostrando o meu próprio reflexo, onde os meus globos oculares também haviam sido tirados de mim. Nesse instante meus olhos começaram a falhar, deixando o lugar totalmente escuro, na verdade nem mesmo conseguia me enxergar, como se eu... não, eu estava cega!

Mas a minha audição rapidamente havia melhorado, e eu podia escutar cada balançar das folhas, cada respiração, cada sussurrar... o fato é que eu podia ouvir os batimentos do meu clone ficar cada vez mais próximos e raivosos. Até que eu senti suas unhas tocarem meu estomago e o calor de seu corpo chegar próximo ao meu rosto, muito próximo ao meu ouvido. A respiração era aterrorizante, mas eu estava paralisada pelo medo, tudo que eu conseguia mexer era minha boca e língua. Eu ainda sentia aquela folha...

Você não deveria ter vindo... Quando duas pessoas dividem o mesmo corpo- — Eu não ia deixar ela continuar em um gigante discurso para me aplicar medo, ainda mais que eu sabia que tudo aquilo não passava de um genjutsu, enquanto a folha estivesse em minha boca eu saberia.

Eu simplesmente saio desse genjutsu fraco. — Continuei sua fala antes que ela terminasse, aproveitei para morder a folha que fez escorrer um liquido de gosto ainda mais amargo do que o que eu já vinha sentindo apenas por segurar aquela folha em meu paladar. Por ser um jutsu de baixa força e eu possuir o antidoto que havia me colocado no mesmo, eu fui capaz de quebra-lo como e eu fosse uma mestra em autocontrole. Era o que meu pai queria que todos acreditassem, que eu seria a assassina perfeita enquanto eu ganhava através da manipulação.

[...]

Agora vocês devem estar se perguntando o que era aquela folha e por que eu estava com ela na boca... bem, vocês já devem ter deduzido o porquê, mas não como eu sei qual era o antidoto certo para algo que eu nem mesmo sabia que eu seria pega. A verdade é que isso era um teste mortal da qual poucas pessoas eram capazes de sobreviver apenas com a força de vontade e eu definitivamente morreria ali naquela hora. Pelo menos se não fosse as palavras “Trezentos e cinquenta e seis” do meu pai, que claramente se referia a “operação trezentos e cinquenta e seis”.  

Anos atrás, antes de ser mandada para a mansão zoldyck, ele havia me ensinado alguns planos com números indicativos, e era assim que nos comunicaríamos quando eu precisasse esquecer que havíamos nos conhecido muitos anos atrás. O que facilitava minha vida pois eu sempre fui boa com números, e nosso combinado era de que ele apenas usaria palavras relacionadas a números quando fosse se referir a alguma operação, e isso incluía perto ou longe de outras pessoas.

E a 356 era uma das maiores operações que tínhamos, ele não iria errar de bobeira assim, ele não colocaria todo nosso plano a perder por um erra bobo, e isso realmente não aconteceu. Agora explicando o que era essa operação: Se tratava do teste definitivo que qualquer assassino deveria passar ao se tornar um, o teste psicológico para resistir a situações mais extremas sem desabar.

O teste com minha mãe era através de um gás muito tóxico infundindo com chakra que era capaz de revelar coisas que nem mesmo você sabe sobre si mesmo, e a demora para escapar disso demonstra o quão preparado você está para isso. No entanto, havia uma planta na vila que era capaz de cortar esse efeito quando ingerida e podia enfraquecê-lo quando em contato direto com o paladar. Meu dono sabia disso, e sabia que eu precisaria disso para passar no teste, então me contou onde encontrar tal planta e foi esse o desvio que tive que fazer, demorando horas para chegar ao destino.

[...]

Ao chegar em casa, minha mãe estava sentada em uma mesinha de chá em seu jardim com duas xícaras de chá, como se já me esperasse. Eu entrei quieta, como sempre fui perto dela, e me sentei em uma cadeira do outro lado de sua mesinha. Ela então puxou parte de sua máscara para o lado, me revelando sua boca delicada, algo que poucos conseguiam ver.

Eu sabia que você tinha um espirito forte. Você voltaria viva uma hora ou outra. — Admitiu a armadilha. — Agora tome seu chá, a partir do seu exame genin iremos te treinar um pouco mais pesadamente, creio que as outras famílias farão o mesmo.

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Inari
Ōkami
Mestres de RPG
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ok
Ōkami
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Inari
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MARY ZOLDYCK
$ O dia estava passando cada vez mais devagar, como se o mundo desacelerasse para que eu pudesse fazer algo em relação aquele treino intenso. Minha mão estava escondida em meio a muitos espelhos que tinham naquele lugar. Ela certamente era obcecada por casas sinistras e principalmente: devia ter tantas casas nessa vila quanto zeros na conta bancária dela. Mesmo assim, aquela desaceleração temporal era tudo que eu precisava fazer para conseguir me concentrar, para conseguir pensar e bolar uma estratégia infalível contra aquela mulher.

Repentinamente as sombras me abraçaram, me acolheram, igual fizeram anteriormente, era uma sensação de encurralar uma pessoa sem mesmo que ela soubesse. O tipo de coisa que uma ninja assassina deveria saber e que hoje eu entenderia e aprenderia. As sombras ficavam escuras no lugar e eram capazes de saber a posição exata da minha mãe ali dentro, mesmo que eu estivesse usando isso apenas como forma sensitiva e não como uma ofensiva real. Ela simplesmente não sabia que me trazer a um lugar escuro era um erro muito grave e que certamente faria com que eu fosse a melhor naquele teste.

[...]

Eu descobri por que você é tão especial... na verdade, algo que vai te deixar ainda mais especial. — Meu dono disse, ele carregava consigo um pergaminho com um símbolo estranho gravado no papel, uma sombra obscura que se assemelhava ao mar em uma dança incrível. Eu não precisava de muito para saber que aquilo era algo que possuía alguma relação comigo. — Esse é um dos registros que encontrei na sua casa incendiada anos atrás, antes do desastre. Creio que isso tenha alguma relação com a sua família.

Desenrolei cuidadosamente o pergaminho, era um tipo de registro sobre membros de um clã especifico “Clã Nara”. Será que esse era meu clã? Mesmo se fosse, mudar o sobrenome agora não fazia sentido, ainda mais que era uma coisa importante manter uma arma secreta, algo que eles não soubessem quando a hora chegasse. Minha mãe também se perguntaria de onde eu tirei essa informação e isso poderia trazer ainda mais problemas para meu pai ou levantar alguma dúvida sobre quem eu era, e isso não seria prudente de se fazer.

Eles estão vindo... — Comentou o homem baixinho para si mesmo. — De qualquer forma, eu espero que você domine cento e quatro jutsus até semana que vem. Se não papai vai ficar muito triste. — Ele falou a última frase com seu tom de brincadeira que usava perto dos zoldycks. E só com esta última frase eu consegui entender o que fez com que ele mudasse de ideia em relação as suas regras de abordagem direta... A operação cento e quatro começaria na semana que vem e, em relação a última que era uma tentativa de assassinato, essa era muito mais leve e eu não precisaria de muito para passar por aquele teste, apenas uma percepção elevada que, de alguma forma, deveria estar gravado naquele pergaminho.

Meu pai se despediu de mim com um beijo no rosto e se esvaiu em penas brancas, seu jutsu assinatura de morte. Deixando-me ali com o pergaminho que possuía em sua parte inferior um tipo de escrita secreta, podia ser um código ou alguma coisa semelhante. Mas o mais estranho era que não foi muito difícil de decifrar aquilo, eu só precisava “olhar de outra forma” como o próprio pergaminho possuía escrito. Na verdade, aquilo parecia mais uma assinatura característica do clã do que de fato um teste lógico. Por que só de virar o pergaminho era visível que os símbolos de kanji que estavam no papel, davam um contexto totalmente diferente para o que estava escrito, mostravam um jutsu característico do próprio clã.

“É um tipo de jutsu que faz com que o usuário seja capaz de prender e detectar os inimigos, mas não é muito bem guardado pois é algo que apenas o clã nara consegue fazer, assim como expandir a própria sombra e projeta-la, uma habilidade muito estranha que apena as pessoas do clã, e a única escolha lógica que eu conseguia pensar era de que meus pais tinham isso por eu ser desse clã estranho. Talvez eu devesse tentar, tanto sozinha quanto com os meus irmãos.”

[...]

Fechei os meus olhos, imbuindo uma quantia de chakra em meus pés, uma réplica imediata do jutsu de andar sobre as águas, mas em uma evolução da qual eu estendia ela e infundia com a minha sombra, forçando-a a se expandir e se fundir com as sombras da casa de espelhos. Essa era a operação cento e quatro, um teste que consistia no rastreamento de minha mãe e tentando encontrá-la. Mas claro, eu não seria honesta nisso, uma assassina não podia ser honesta e assim que minha sombra se estendeu por toda a sala, minha respiração de nervosismo desacelerou, agora eu a via pela minha sombra que eu havia aprendido ao ficar por tantas vezes atrás de Leonhard e Ookami, mas que quase havia sido descoberta pelo Anzen, ou que pelo menos eu achava que havia sido quase.

O vento ressoava, para fingir que eu a ouvia correndo. Apontei pela primeira vez para onde ela estava, mas em um reflexo incrível ela surgiu do outro lado da sala, mas o seu toque ao chão me fez vê-la novamente. Ela deu um pulo grande, tentando correr pela sala, mas cada um de seus toques contra o chão era como um sonar que imediatamente me alertava do seu perigo. Por fim, a mulher tentou correr para mim com alta velocidade, e eu sabia o que ela ia fazer.

[...]

— Operação cento e quatro, ela vai te atacar pelas costas e você só tem que fazer uma coisa: se abaixar e tocar em sua barriga, nenhum outro movimento vai funcionar pois a guarda dela vai estar aberta para qualquer coisa, menos a barriga que é o ponto fraco de sua técnica. — Era o que meu dono havia dado de explicação sobre a operação, assim como a forma de para-la.

[...]

Assim que seu corpo se aproximou, consegui me abaixar pouco antes, para não ser afetado pelo golpe que trazia ventos como navalha contra mim. Minha mão tocou suavemente contra sua barriga e uma rajada de vento ainda mais forte dentro da sala, capaz de jogar todos os espelhos para longe, mostrando o porquê daquela técnica ser tão perigosa mesmo para aqueles que pudessem fugir dela. A sua melhor técnica e técnica assinatura não havia me pegado, a partir disso nada mais poderia me parar dentro dessa família.


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Considerações:


Mary Ookami Leonhard Anzen
Emme's Codes

Inari
Kindred
Kumogakure Chunin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Aprovado


Quando virarmos chunin vamos pegar aqueles brincos que a ino e o shikamaru ganharam auhauh

_________________
[Gaiden] - Mary Zoldyck Ass_ki10
Kindred
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2867-ficha-yukio-montgomery#24042
Inari
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Títulos : Sem título
MARY ZOLDYCK
$ Muitas pessoas olham para os ninjas que encontram por aí, nas ruas, e ficam se imaginando que cada um dele são máquinas de matar, que são capazes de usar poderes mágicos pra fazer qualquer coisa. Porém, eles se esquecem que nós somos humanos também, temos casa, família, amigos e somos obrigados a fazer coisas difíceis do dia a dia também, e são essas pequenas coisas que conseguem nos quebrar também. São dias como o de hoje que faz eu me perguntar se ser ninja não é mais fácil que ter que trabalhar em uma coisa normal.

Hoje era um dia de sol daqueles perfeitos para ficar sentada na sacada, usar um óculos escuro e relaxar pegando uma cor que tirasse a minha aparência pálida e de desanimo, afinal, a única coisa que fazia eu me sentir viva era a possibilidade de ficar o dia inteiro de folga escolhendo as maquiagens que eu usaria e o que eu faria com elas pelas próximas duas semanas. Assim como cuidar da minha pele, hidratar meu cabelo e tentar convencer a ookami a mostrar um pouco mais de pele ao sair… Ou até mesmo escolher as cores de maquiagem que combinassem com a pele da loba para ela usar na próxima vez que saísse com aquela pessoa secreta.

Infelizmente, minha fantasia de ficar me casa ia rapidamente por água abaixo ao ouvir os passos de Silva, meu pai, passar pela porta. Ele trazia consigo uma sacola de pano com pequenas flores desenhadas das quais eu não era familiarizada. Silva nunca entrava em meu quarto, menos ainda sem bater, mas essa era uma situação crítica e que exigia sua ação:

— Pai, o que houve? — O questionei, rapidamente enrolando a toalha que tampava meu biquíni e me levantando da pequena cadeira de descanso que tinha na minha área. Agora meu quarto já tinha um pouco mais da minha cara, mas isso era algo para outra história.

— Infelizmente, a staff está toda ocupada. Vamos ter um jantar importante e eu preciso que você vá comprar batatas. — Ele estava sério e me oferecia a sacola de pano.

— Batatas…? — Seu pedido era intrigante, ainda mais que eu nunca havia feito aquilo na vida. — Manda o Leo, coloca um pouco daqueles músculos para uso. — Tentei argumentar, tirando os óculos escuros do meu rosto.

— Ninguém sabe onde seu irmão está, e além do mais, estou mandando. — Ele foi ainda mais sério, talvez não fosse uma boa ideia dizer pra outra pessoa ir, ainda mais Anzen que deveria estar dormindo.

— Tudo bem, vou me vestir, mas o empregadinho vai me dever uma. — Me referi a Leo. Pegando a bolsa de pano com extrema raiva antes de guiar meu pai até a porta para poder me vestir em paz. Bem… Isso não deveria durar a noite toda, então eu decidi simplesmente colocar um vestido azulado por cima do biquíni e um salto cor de rosa. Meu visual sempre estava impecável, alguém da família tinha que ter senso de estilo.

[…]

A missão era fácil, mais fácil que qualquer outra que eu já tinha feito até o momento e que certamente não levaria mais do que meia hora para ser realizada, ou pelo menos era o que eu pensava, até que eu pudesse chegar até a loja de legumes, um pequeno mercadinho com muitos tipos de frutas e legumes que todas as pessoas costumavam comprar as coisas. A loja era simples, feita com madeira e alguns tecidos que compunham o seu letreiro.

Adentrei o local e de primeira eu já percebia que a tarefa não era tão simples quanto eu imaginava, na verdade parecia que não era nem um pouco fácil. Afinal, os primeiros legumes que encontrei possuíam tamanhos e até mesmo cores variadas, algumas com pequenas má formações e outras com cortes que deixavam o item com um aspecto estranho. Mais a frente, uma seção inteira de tipos de tomates se faziam presentes, tomates esverdeados, alguns pequenos, outros grandes demais e isso me revelava uma coisa: As batatas não poderiam ser diferentes.

Demorei um pouco para chegar numa seção que era mais amarelada, onde os primeiros itens a se apresentarem eram abobrinhas amarelas, algo que eu nunca tinha visto na vida e que provavelmente não tinha comido também, mas seja como for, não era ele o meu alvo. Meu alvo se encontrava ao final daquele mesmo corredor, batatas… doce? Não… não podia ser aquilo.

A casca avermelhada me confundia, parecia um teste para melhorar minha percepção, ou aprender a tomar decisões, de qualquer forma, aquele lugar era confuso. O primeiro item que encontrei era branco, mas sua casca vermelha, era cumprido de uma maneira que já me deixava claro uma coisa: não podia ser aquilo que eu estava procurando.

Pouco mais ao lado, toda uma sessão de batatas pequenas começavam, batatas vermelhas mas com o seu interior vermelho, outro com a mesma casca, mas seu interior reluzia a cor do ouro. Um outro tipo de batata também estava ali: Ela era roxa com seu interior completamente roxo, se não fosse pela beleza do legume, qualquer um poderia dizer que aquilo era uma batata podre.

Mais ao lado, se abria uma nova sessão, e essa sim começava a se assemelhar um pouco mais com as batatas que eu comia. Uma pequena batata cilindrica e amarela abria aquela ala. Seu interior de mesma cor me mostrava que poderia ser aquela a batata que eu buscava. Mas ao seu lado uma outra um pouco maior me fazia ter o mesmo questionamento. Ainda ali, uma terceira batata mostrava sua beleza, onde seu interior era um pouco mais claro que a sua casca, mas que claramente se parecia com as rodelas que sempre iam parar em meu prato quando eu decidia comer aquilo.

Mas na parede, bem ao fim do corredor, uma batata grande e gorda fazia sua aparição: ao calcular melhor, se ela fosse cortada em rodelas poderia ficar parecida com as que eu comi da ultima vez junto com o frango que os cozinheiros da família haviam feito. Talvez aquela fosse a escolhida, talvez aquela uma fosse a que eu tinha que comprar, talvez…

Continua…


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Considerações:


Mary Ookami Leonhard Anzen
Emme's Codes

Inari
Yusei
Konohagakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Aprovado
Yusei
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Inari
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
MARY ZOLDYCK
$ Agora que eu já expliquei como eu vim parar nesse lugar e o por que isso é importante para minha vida, fica a dúvida: Vocês sabiam que existem tudo isso de batatas no mundo? E mais importante, como eu vou saber exatamente qual tipo de batata eu levo para casa? Eu tenho uma leve lembrança de qual a forma e cor da batata que eu comia em dias normais, mas dado a circunstancia de que todas elas eram muito parecidas, eu teria que identificar uma a uma e torcer para que alguma delas me trouxessem ao menos algum tipo de memória perdida, se ao menos alguém que entendesse de cozinha estivesse comigo…

Me lembrava que tinha alguém da minha antiga turma que gostava de ajudar os pais a cozinhar e havia revelado isso em uma das apresentações que tiveram, mas eu não conseguia me recordar ao certo quem era a pessoa para pedir ajuda e nem sabia se a pessoa havia se formado ou se estava em missão. Infelizmente o tempo que eu perderia para tentar me lembrar de quem eu mesma estava pensando não valeria a pena, eu teria que encontrar a batata confiando apenas nos meus instintos de raposa.

[…]

O primeiro... legume? Ou era um vegetal? Eu não sabia, essa era uma curiosidade que eu talvez pudesse estudar no futuro. Enfim, a primeira batata que eu toquei era mais cumprida que as outras, sua coloração forte em meio a todos aqueles legumes e raízes me fazia pensar se aquilo era uma mandioca, pelo seu tamanho e formato, uma cenoura, pela sua cor forte e quase da mesma coloração, ou uma batata, pela sessão em que se encontrava. Mas o nome “Batata-Baroa” era o suficiente para tirar minhas dúvidas, definitivamente aquilo era uma batata, e uma bem estranha.

A segunda já começava a parecer mais com uma batata, se não fosse aquela casca avermelhada que ainda conseguia me confundir demais. Na verdade, se trocasse o “Y” por um “B” aquela batata conseguiria descrever exatamente o que eu estava imaginando ao olhar sua coloração: Bacon. Ela ainda era bem laranja em seu centro, mas aquilo claramente era uma batata também, mas ela era uma batata que certamente não se encaixava no que eu costumava comer, ficava imaginando essa “Batata Yacon”, como escrito na plaquinha, um pouco mais cozida, provavelmente tomaria uma cor ainda mais forte se eu não estivesse completamente errada.

Com a plena certeza de que as duas primeiras não tinha nenhuma relação com as batatas que eu comia, eu estava ainda relaxada naquele lugar. Mas ao alcançar a terceira banquinha, minha mente começou a fritar. A batata tinha uma cor perfeita, seu tamanho se encaixava no que eu já conhecia, mas aquele aspecto sujo certamente não me atraia a tocá-la. Aquela batata estava com um aspecto tão sujo que minhas unhas estavam chorando só com a ideia de tocar naquela “Batata Baraka”. Definitivamente mexer com terra não era o tipo de vida que eu queria.

Um novo tipo de batata que não parecia nada saudável estava na quarta barraca. Ela era idêntica a uma batata pequena: Circular, polpa clara, mas a cor da casca me intrigava, ela parecia aveludada e tinha uma coloração rosada, bem diferente da outra rosada que havia pego, minha mente só conseguia pensar no quão nojento seria pegar essas batatas, talvez até estivessem mofadas com alguma coisa que eu não conhecia. Era claro que eu não tocaria naquilo ali nunca na minha vida. “Asterix… tá ai algo que eu poderia ver se gotho sabe o porquê dela ser mofada assim.”.

Me voltei a uma batata próxima a asterix que já me era familiar, especialmente algo que um dia entrou na minha dieta para virar um ninja sem me desnutrir: Batata-Doce, com aquela casca avermelhada e miolo branco que apenas merece menção, mas que eu tinha plena certeza de não ser o que eu queria, me dando a deixa para seguir para uma nova barraca.

A barraca seguinte era uma batata menor e amarela, algo que eu já conhecia e que poderia ser as batatas que eu procurava, o único problema era que o tamanho daquelas bolinhas pareciam que eu estava comprando uma azeitona. Uma batata daquele tamanho não serviria para fazer muitas coisas, o que significava que eu provavelmente não estaria pegando a certa, a batata “bolinha”. No entanto, minhas memórias me lembravam que eu já havia comigo uma batata daquele tamanho, uma vez quando eles assaram carne em minha casa.

E agora parecia uma escadinha em relação ao tamanho das batatas, algumas médias e outras grandes, algumas gordas e outras mais finas. Era claro que aquelas eram as batatas que eu precisava, e se era para pegar uma batata daquela, claramente as maiores eram a melhor escolha. “Isso é dificil, mas tenho certeza que essa aqui é a certa” eu pensei, pegando uma das maiores batatas que eu encontrava ali.

A seleção das batatas que eu estava fazendo era outra coisa que me fazia ficar triste, todas as batatas pareciam estar imperfeitas e pareciam que nenhuma delas se encaixavam no que eu estava buscando. Decidi pegar as que eu achava menos piores, sem muitos problemas na casca e com poucos arranhões ali, sem batidas roxa e em especial sem protuberâncias estranhas. Fui para o caixa finalizar minha compra, pagando em dinheiro, o mesmo que meu pai havia me dado para comprar isso aqui.

[…]

Quando eu cheguei em casa eu fui até a cozinha. Muitos trabalhavam ali, fazendo alimentos variados das quais eu nunca havia visto, mas era por um motivo especial, algo que eu ainda não sabia mas que iria causar ainda mais impacto em minha vida. Entreguei as batatas para a primeira pessoa que eu vi naquele local, coordenando tudo, era Gotho. O homem olhou para a sacola e examinou o que eu havia comprado.

— Não são as certas, da próxima vez eu vou. — Minha raiva subiu a cabeça. Como assim eu havia errado nessa coisa tão simples, ele tinha que estar enganado, eu tinha que ter acertado. — Vá se arrumar. E chame alguém pra vir com você hoje a noite.


[Gaiden] - Mary Zoldyck Hp210HP: 220/220[Gaiden] - Mary Zoldyck XQKY0MP: 220/209 | [Gaiden] - Mary Zoldyck 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexelsST: 2/3
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Considerações:


Mary Ookami Leonhard Anzen
Emme's Codes

Inari
Ōkami
Mestres de RPG
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Batata quer dizer ok
Ōkami
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Inari
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MARY ZOLDYCK
$ Os dias em Iwagakure pareciam cada dia mais tristes, mais mortos, como se o que eu estivesse fazendo não tivesse sentido. Mas tudo isso tinha um motivo especial: Daqui a algum tempo nós da família zoldyck teriamos que nos matar para que pudessemos decidir quem assumiria o nome da família e quem seria escravizado. Uma guerra sem sentido que havia sido criada pela nossa família anos atrás. Minha mãe e meu pai não pareciam se importar com isso, nem mesmo meus irmãos de tornavam relutantes a isso… Leo parecia até mesmo animado com essa história, ele não tinha ideia do que isso poderia significar para nossa família ou de como isso afetaria todos nós…


A morte de um dos membros… se Ookami fosse uma das que iriam morrer, nossa família teria chance de se reconstruir? Sem ter a garota que sorria com a família e se escondia atrás de nós quando estava com medo ou preocupada com uma visita? Não… Me lembro de quando nos conhecemos, chegamos praticamente juntas em casa, a raposa e a loba. Ela era desconfiada e arisca, chegando ao ponto de ficar entrando em nossos quartos procurando coisas. Ela acha que eu não sei, mas no dia em que ela entrou no meu, eu tinha esquecido minha bolsa de armas em casa, e quando voltei para buscar, estava a loba saindo do meu quarto como se não estivesse fazendo nada demais.

O trauma mental… Anzen de nós era o mais afetado por essa briga. Graças a essa batalha injusta criada pelos adultos, o garoto foi tirado de sua família. Ele era humilhado constantemente e infelizmente eu não podia dizer que eu fazia o contrario, na verdade talvez eu fosse a pior deles. Como Anzen se sentiria se ele perdesse essa luta? Se ele descobrisse que nossos pais estavam certos em não escolhe-lo como guerreiro da família principal? Eu sei que pra mim isso seria a pior das humilhações… Ver meus pais, as pessoas que me amavam amar e honrar uma outra pessoa de fora da família e me esquecer, esse seria o pior dos eventos que eu conseguia pensar… Mas dentre todos ainda havia outra pessoa que merecia reconhecimento…

O guardião dos segredos e de nossa família… Leonhard era completamente impulsivo e era o mais bricalhão, ele tem muita vida e muito animo. As vezes ele pode ser duro, chato, arrogante, prepotente, ignorante e cego, mas no fundo eu sei que tudo isso é pra esconder o tanto que ele ama nossa família, o tanto que ele gosta e quer proteger todos nós. Eu não sei se ele se lembra do dia em que cheguei na família… A maneira que ele me recebeu foi diferente de todos os outros, ele foi o primeiro a me fazer se sentir em casa. Ele não me olhava como uma estranha que estava chegando e não demorou para que ele começasse a fazer suas famosas brincadeiras que tiravam a casa toda do sério, as mesmas brincadeiras que me deixavam com tom de pertencimento.

Claro, ele me deixava um pouco sem jeito com suas brincadeiras nojentas e de mal gosto que ele fazia e que o tornou no pervertido que é. De certa forma, eu sabia que ele só fazia isso para chamar atenção e eu sei que ele só o faz pois ele é inseguro consigo mesmo, tanto com a família quanto com as garotas, isso é, pelo menos como eu vejo que ele age. Leonhard tem muito o que aprender antes de querer entrar de cabeça em uma briga como a da nossa família.. Ele era o único que se interessava mais pela chance de lutar do que com as consequências que essa luta poderia ter, e certamente ele era o tipo de pessoa que não mediria esforços para matar qualquer um de nós… se ele conseguisse, mas claro, tinha uma pessoa capaz de impedir isso...


A herdeira… Por fim teria eu, uma das últimas a entrar na família. Minha missão original era acabar com todos eles, era para matar um a um antes dessa grande batalha, mas algo me impedia, algo sempre me impedia. Eu não tinha certeza se isso era consciente ou inconsciente, eu não conseguia deduzir se minhas palavras e meus pensamentos era justificativas válidas ou se eu estava criando desculpas para mata-los. De qualquer forma eu deixava para depois e para depois, sem nunca de fato dizer “é a hora de mata-los”, acho que eu não era tão boa em me convencer quanto eu esperava.

O que importava era que a família dos assassinos apostavam todas as suas fichas em mim, me treinavam arduamente para resistir ao pior dos piores, mas no momento em que eu percebi que aquela futura briga poderia acabar com a minha família, foi o momento em que eu surtei. Eu não podia perder a Ookami, ela era a garota que me tirava da minha realidade… quando ela me chamava e dizia que tinha que se encontrar com a garota misteriosa, quando eu maquiava ela para isso… ai, essas duas eram tão fofas, e eu precisava conhecer ela, precisava ver seu primeiro baile, seu casamento… Será que elas estariam juntas no baile de máscaras?

Mas eu também não podia permitir que nossos pais perdessem o Anzen, eu não suportaria que mamãe perdesse o seu brilho e suas brincadeiras por um deslize em uma coisa tão banal. O mesmo valia para o papai, Silva não sentiria prazer nenhum em perder seu filho, mesmo que eles o tivessem trocado por outra pessoa. E Leonard… Esse eu queria ver a transformação, eu queria ver ele aprender que a vida não é um campo de treino onde você cai e recomeça, e sim um campo de guerra, onde uma vez que você caia, dificilmente você vai voltar a se erguer.

Sendo assim, eu era a única deslocada, a única mal amada e a única que se morresse, não faria falta. Eu não tinha ninguém que me amasse, mas eu também não queria morrer, se ao menos eu pudesse convencer a todos que essa briga era estúpida… talvez Anzen me ouvisse, ou talvez Leo me apoiasse se eu contasse o que estava acontecendo, acho que era isso que nós deveríamos fazer, conversar, buscar outra saída… E Ookami… Eu não sei como eu iria conseguir fazê-la perceber isso, e talvez se ela notasse pudesse ser até mesmo pior...


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Mary Ookami Leonhard Anzen
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MARY ZOLDYCK
$ Conforme se cresce na família, as coisas também passam a ficar um pouco mais complexas e após contar minhas histórias de treino e de coisas simples da vida de uma pessoa, era hora de contar algo um pouco mais complexo, era hora de contar a primeira vez que eu matei uma pessoa, a primeira vez que eu tive que abandonar a minha humanidade e virar aquilo que nós da Zoldyck eramos treinados para ser: Uma montanha de carne assassina, sem mentalidade e desalmada.

[…]

Tudo aconteceu quando eu recém havia entrado para a vida de ninja. Eu não era nada parecida com o que sou hoje, não pensava em rapazes, em maquiagem e nem em que roupa eu iria vestir, eu só conseguia pensar na minha vingança contra minha mãe, Yoruichi, a pessoa que havia ceifado a vida de minha mãe e de outras pessoas, naquele lugar que eu chamava de casa.

É válido ressaltar que eu não tenho nenhuma lembrança de como era minha mãe ou de toda a minha vida antes do evento que eu prefiro chamar de “renascimento”. Tudo que eu me lembrava era de flashes dos meus pais e de como eles me amavam, como eles me traziam brinquedos sempre, e estranhamente nenhum desses eventos era fora da minha casa, todos eles se tratavam deles me cuidando em meu quarto, que se eu pensasse um pouquinho, poderia parecer que eles estavam me escondendo do mundo.

[…]

— Mary, você virá comigo em uma missão hoje. — Disse Yoruichi com sua voz séria, algo me dizia que não seria nada agradável isso, ainda mais que eu não era nem mesmo uma ninja ainda, estava na academia.

— Sim, senhora. — Respondi, eu sabia que não era hora de matá-la, eu era inteligente, tinha muito o que percorrer antes de decidir drenar a força vital dela.

— Não vai perguntar que missão é? — Ela me questionou com certa ternura. Mas eu não era uma pessoa idiota, se fosse o Leo no meu lugar talvez ele perguntasse, mas eu já sabia que era algo a ver com assassinato.

— O que não for dito, não foi feito… — Respondi com certa hesitação, mas eu acreditava que se eu não dissesse que eu matei ou que vou matar alguém, não se tornava real.

— Mas antes da missão, quero fazer uma coisa com você. — Ela puxou uma caixa de trás de si e me entregou. — Use isso durante a missão, vai te ajudar.

— Mas… — Comecei a dizer assim que abri a caixa e vi seu conteúdo. — ...Um vestido para uma missão dessas? Não vai chamar muita atenção ou atrapalhar em meu movimento?

— Normalmente eu diria que sim, mas nesse caso não, o vestido vai te ensinar algo que eu acho que você precisa aprender antes de começar a entrar em nossas missões. — Ela disse, era algo estranho de se pedir para alguém que estava treinando para ser uma assassina, mas eu não estava em posição de questionar ordens da líder da família.

[…]

Ela esperou alguns momentos para que eu fizesse toda a maquiagem, me arrumasse, com perfumes e tudo que eu pudesse para virar uma pessoa completamente supérflua para a sociedade. Embaixo do vestido estava minha bolsa de armas. Finalizando, eu estava com o meu cabelo solto, mas com tranças em minha cabeça que lembravam uma coroa. Eu me sentia estranha naquilo, não era eu de verdade, eu não usava coisas tão brilhantes, me fazia mal.

— Você está linda, devia se vestir assim mais vezes. — Ela disse, fazendo carinho em minhas grandes orelhas, de certa forma aquilo era bom, mas eu sabia que eu não podia deixá-la me persuadir.

Nós demoramos cerca de duas horas para chegar até o local que tínhamos que estar. Em um ponto onde algumas pessoas se reuniam, os Fujiwara. Eu contava três deles ali, mas poderia ter muitos outros. Eu não sabia nenhum motivo do por quê ele era o alvo, mas eu também não queria ter nenhuma ligação com ele, afinal, quem teria que matá-lo era eu, eu faria minha primeira vítima.

[…]

Com um movimento rápido minha mãe o pegou pelo pescoço no momento em que ele se separou do restante do trio, ela era extremamente rápida e eu não era capaz de acompanhá-la visivelmente. Suas unhas bem feitas afundavam na carne do jovem em sua frente. Ele devia ter 16 anos, seus cabelos dourados estavam grudados em sua testa pelo suor e só aumentava com a minha mãe em sua frente, como se eles já se conhecessem de antes disso.

— Yukiho Fujiwara… Você fez a escolha errada, eu te avisei que te encontraria onde estivesse. — Ela estava séria e eu conseguia ver parte do seu olho que parecia mudar de forma.

— Não! Eu tinha que salvá-la, você sabe que sim! — Ele estava nervoso e se debatia, não parecia ser um ninja, na verdade ele parecia ser bem normal.

— Como assim? Salvar quem? — Questionei, julgando que minha mãe estava errada nessa história.

— Ele salvou uma das principais integrantes da família Fujiwara e isso colocou em risco muito do que nossa família construiu. — Ela o colocou no chão e prendeu seu braço em suas costas. — Agora coloque a sua armadilha nele. Que ele precisa morrer por ter quebrado um juramento a família Zoldyck e deixá-los em alerta que não se mexe em nossa família.

Eu não queria parar para pensar sobre isso nesse momento, eu só queria cumprir minha ordem, e foi assim que coloquei 3 papéis bombas em seu peito, coladas em cima de 4 metros de fios ligados ao homem. Tomando distancia dele para finalmente poder puxar um pouco do fio, correr e explodi-lo com grande excitação, pois aquilo era o que eu gostava: ver explosões e fingir que ninguém morria. Durante esse acontecimento outra coisa ocorreu, um homem com um moicano roxo, e um smoking totalmente cinza se posicionou atrás de minha mãe, colocando uma kunai em seu pescoço. Ela não parecia nervosa com aquilo, mas o homem certamente se mostrava confiante.

— Solte ele, ou ela morre junto. — As palavras dele me davam um choque, mas isso é história para outro momento...


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