(Missão D) Teste de Fidelidade

Que tipo de missão é essa? Às vezes um ninja é pego de surpresa e tem que usar suas habilidades para coisas banais, como confirmar a insegurança da gentalha rica. A tarde estava no seu auge quando encontrei uma senhora com o corpo todo encoberto com uma casaca e um grande chapéu com uma pena de um pobre pássaro. Ela entregou o papel pra mim, olhou de um lado para o outro e disse:

— Essa é a foto do meu marido, e essa outra da sirigaita que ele ta atrás.

Que tipo de pessoa tem dinheiro pra gastar com uma bobagem dessa? Eu sou muito nova, mas tenho certeza de uma coisa, se você não confia em alguém, se afaste dela, dê um pé na bunda! Mas não, não mesmo, a Aysa aqui será encarregada de vigiar um velho babão. Assim, depois de receber a missão saí para alguns lugares em que o homem costumava passar, primeiro, de acordo com a senhora, ele ia para sua loja, onde comandava a todos com mão de ferro, depois seguia até um restaurante, comia, e voltava para casa, contudo, nos últimos quatro dias ele tinha atrasado, só voltando para casa cinco horas depois, acima da média calculada pela mulher, o que é muito estranho da parte dela.

— E então, como vai ser, consegue descobrir isso hoje?

— Sim. Vou seguir ele e ver o que descubro, pelo que você disse tudo acontece depois do almoço, então creio que já devo ir.

Sair de perto daquela senhora foi um alívio, mas será que vai ser melhor ao lado de um traidor? Quem sabe, apenas segui com a missão procurando ganhar minha recompensa.

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Considerações:

Técnicas:

HP: 120/120 • CK: 120/120 • ST: 0/3 • Insanidade: 140/140 •

Convidado

Re: (Missão D) Teste de Fidelidade - Postado Seg Jan 18, 2021 5:29 pm

Aysa Uchiha

Pergaminho da Missao:

Esgueirar-se atrás de um homem de meia idade não foi a coisa mais difícil que eu já fiz. O homem de cabelo grisalho, pele clara bronzeada, alto e corpulento, era suficientemente bonito para chamar a atenção constante de mulheres que passavam pelo restaurante. Ele não pareceu dar bola em nenhum momento para nenhuma delas e balançava a perna esquerda, ansioso. Estava sentado em uma mesa ampla com um kimono branco com contornos vermelho nas mangas. Sua figura imponente inundava o local de tal forma que mesmo os garçons temiam se aproximar. Ele apenas levantava um dedo e o próprio maître levava o prato.

Fiquei observando-o por quinze tediosos minutos, lembro de colocar a mão sobre o queixo, os olhos pesados, só acordei com a baba escorrendo da minha boca para minha mão, uma mulher entrou, era mais jovem e bonita que a senhora que tinha me contratado. Ela brincava com o cabelo e soltava risinhos despreocupados. Me aproximei e sentei numa mesa à frente deles, coloquei o cardápio na minha frente e comecei a ouvir o que eles diziam:

— Então como você está? Parece muito mais bonita que o usual.

— É que eu estou muito feliz por te rever, sabe que quero passar mais tempo com você, quando vai contar pra ela?

Engoli a seco, o velho era realmente um traidor, a conversa continuou:

— Ela ainda não superou a história direito, não posso contar sobre você, e tenho minhas dúvidas se ela não tem coragem de mandar alguém pra me espionar.

Tossi de surpresa, me preparando para sair bem devagar, mas o que eles falaram a seguir me fez cair prostrada na cadeira.

— Ela suspeita porque descobriu que você foi casado há dezoito anos? Faz tanto tempo.

Então já é a segunda vez… ou, calma, essa menina na verdade é...

— Sim, filha, mas em breve vou contar a ela de você, eu juro.

Voltei e contei para a mulher que o marido dela não estava a traindo. Fiquei tentada a falar da filha, que não merecia existir na "clandestinidade", mas isso não é da minha conta. Ah, e antes que me perguntem, pai e filha tinham o mesmo sorriso, ela praticamente era ele de peruca.

Considerações: