Era uma matutina estival, o astro-rei abrasador resplandecia sobre a divisa do país do fogo quando Saito recebeu uma notícia intrigante acerca das ruínas do Santuário Naka. Um lugar enigmático, permeado por segredos e mistérios, erguido há muito tempo por um clã ancestral que possuía um poderoso Dōjutsu. A curiosidade de Saito foi despertada, e ele decidiu empreender uma perigosa jornada solitária em busca desses segredos. O trajeto até as ruínas era pontilhado de armadilhas postas para que apenas os membros do clã pudessem adentrar no seu interior. Saito caminhou infatigavelmente por vários dias, sob o astro-rei abrasador e sob as noites estreladas, até chegar ao seu destino. As ruínas encontravam-se cobertas por vegetação e sujidade, porém ainda eram impressionantes. Saito contemplou com admiração as paredes e esculturas antiquíssimas, imaginando como aquele lugar teria sido há muitos anos atrás.

Ele começou a explorar com cautela, tentando evitar as armadilhas que encontrou pelo caminho. Após algumas horas, Saito finalmente encontrou uma passagem para o interior do templo. Uma grande lâmina de pedra cobria a entrada, mas ele sabia que ali era o local apropriado. Com habilidade e destreza, ele utilizou uma técnica confidencial para mover a lâmina e adentrou no templo. No interior do templo, Saito deparou-se com uma sala que parecia congelada no tempo, estática e silenciosa. Ele percorreu os corredores e buscou com cuidado, evitando qualquer armadilha que pudesse surgir. Enfim, encontrou quatro pedras com escrituras que pareciam ter sobrevivido à passagem do tempo. O Uchiha sabia que aquilo era um tesouro valioso e começou a ler o que podia com esmero.

Após diversas horas de leitura, ele finalmente descobriu uma informação que o deixou perplexo. Uma das pedras versava sobre o Mangekyō Sharingan, uma técnica proibida que permitia ao usuário possuir um poderoso poder de ataque. Saito ficou chocado com a revelação, mas também sabia que a técnica era perigosa e vedada. Ele decidiu que não compartilharia essa descoberta com ninguém, mas manteria essa informação para si próprio. Ele sabia que deveria guardar isso em segredo, mas não conseguia deixar de pensar no potencial que essa técnica poderia ter para seu clã. Decidido a continuar explorando as ruínas em busca de mais informações valiosas, Saito prosseguiu em frente, mesmo com probabilidades ínfimas de encontrar algo. Saito ficou reflexivo, imaginando como seria se o clã Uchiha tivesse permanecido unido e desenvolvido essas técnicas conjuntamente. Ele sabia que a saga do clã era complexa e repleta de conflitos, mas sentia que, quiçá, pudesse encontrar uma maneira de honrar seus ancestrais.