(Missão D) A Granja

Me tornei Chunin, apesar disso, dei preferência por realizar missões próximas à vila, para cuidar de Hayami. Por isso, a missão do dia seria trabalhar numa granja, localizada a uns bons quilômetros do centro da aldeia, apesar de não tão longe quanto a média de uma missão de dificuldade mais elevada.

A granja ficava próximo a um rio intermitente, em que outras propriedades rurais, assim como essa granja, seguiam um ritmo de plantação de acordo com a generosidade do tempo. As granjas pertenciam a pequenas famílias, galinhas ciscavam soltas e vacas ocupavam uma vasta colina que apontava para norte, quase como uma cordilheira, na paisagem pedregosa e nada atraente de Kumo. A vegetação rasteira e escassa, o aspecto envelhecido do lugar, dava a impressão de que os trabalhadores ali conviviam com a pobreza.

De imediato fui apresentado a Mestra Katsumi, que era a dona da Granja Vaquinha Contente.

— Nossa, fico muito feliz que eles tenham me mandado uma Chunin, normalmente os homens são mais desastrados, principalmente os Genin.

Dei uma risada, lembrei de como Fuyuki parecia um pouco desastrado, o mesmo para Gilgamesh, muito diferente de Tohru e de mim. A primeira tarefa do dia foi consertar uma cerca que protegia as galinhas contra intrusos, assim, me coloquei ao trabalho por umas duas horas, até que a cerca estivesse perfeita.

Considerações:

Técnicas:

HP: 220/220 • CK: 220/220 • ST: 0/4 • SN: 180/180 •

Convidado

Re: (Missão D) A Granja - Postado Qui Mar 11, 2021 2:47 pm

Aysa Kyōkan

Pergaminho (D):

Consertar a cerca realmente foi extenuante. Acompanhada daquele terreno um tanto arenoso para uma granja, revelava a resiliência e a capacidade do campesinato de Kumogakure em sobreviver às intempéries do tempo.

— Muito bem minha querida, não poderia ter ficado melhor, precisa descansar?

— Não, tô bem.

— Ok, então venha aqui, quero te mostrar sua próxima tarefa.

No caso, a próxima tarefa era colocar tábuas em alguns cômodos afetados pelo mau tempo. Ela me deu cerca de doze tábuas, alguns pregos e uma garrafa de água para beber. Fiz o trabalho mais rapidamente do que o da cerca, pois já estava me acostumando com aquela tarefa braçal, devo dizer, o fato dela ter me deixado só, com meus pensamentos, sem mais ninguém ao meu lado, tornou a tarefa muito relaxante, ao ponto de eu cair um pouco em sonolência e só despertar com a batida automática do martelo, afinal, meu corpo insistia em continuar o trabalho.

Por fim, ajudei em outros pequenos afazeres, peguei alguns ovos espalhados pela granja, ajudei a mulher a ordenhar uma vaca imensa, depois colhi algumas frutas de um pequeno pomar. Para um único dia a granja estava muito mais produtiva do que seu tamanho e o aspecto da paisagem nos levaria a supor.

— Muito obrigado mocinha, tome.

E eu comi um delicioso bolo, acompanhado de queijo e leite quente, tudo muito fresco e gostoso. Depois fui embora, satisfeita por ter completado essa missão.

Considerações: