I'm the bad guy

duh

Ao acordar naquele dia, algo surgia em seu peito trazendo um pressentimento ruim, tal como uma premonição incômoda. Ainda era cedo, mal podia ver o sol entrando em sua janela, perecendo que em alguns pontos o céu continuava escuro e ainda levaria alguns minutos, quase uma hora, para realmente amanhecer. Mas seu sono já não estava mais marcante no corpo, não conseguiria voltar a dormir nem se tentasse por muito tempo. Por isso decidiu se levantar sem reclamações, caminhando a passos lerdos até o armário, puxando com sua canhota a toalha limpa e pendurada nos cabides. Por mais que o sono não estivesse o afetando, resistir a preguiça era algo totalmente diferente. Arrastava a toalha pelo chão até chegar no banheiro, onde deixou a banheira se encher com a água quente para finalmente começar a se despir. Deixou o pijama separado em cima de um cesto com roupas, e logo colocou os pés dentro da água e enfim o corpo todo. Seguinte ao banho, o ruivo tomava um café da manhã simples, de torradas e um chá mais forte. Interrompendo seu café, uma batida dura na porta o fez levantar e checar quem era, apenas abrindo uma fresta para olhar através. — Sim? — Perguntou sem muito ânimo. — Benimaru, teria tempo hoje? Temos uma missão para você... é um pouco delicada. Se quiser podemos procurar outro.. — Um Chunin o aguardava do outro lado, entregando o pergaminho. Benimaru leu rapidamente o conteúdo e se surpreendeu. De fato, uma responsabilidade delicada, mas digna. Aceitou, afinal não era um pedido que seria possível recusar. Em pouco tempo estava vestido com seu quimono, vestindo a bandana do vilarejo no braço. Saia de cada para passar o dia comna garota.

HP: 120/120 | CH: 120/120 | ST: 03/03 | SA: 120/120

Considerações:

Bolsa Ninja:

I'm the bad guy

duh

A localização da casa onde a menina morava não era muito distante da residência de Benimaru. Precisou caminhar por alguns minutos e já estava na porta do local. Com um sorriso leve no rosto, o ruivo bateu com as costas da mão na porta da casa e em pouco foi atendido por uma mulher. — Bom dia, eu sou Benimaru. Eu vim.. bem, eu sou um ninja e vim atender um pedido especial — Sorriu sem jeito. Por mais duro que fosse, a bondade e empatia de Benimaru era enorme com os inocentes, e em sua concepção nada era mais inocente que uma criança, por pior que seja sua situação. — Aah, bom dia! Eu sou Yumi, a mãe da Yukio. Obrigada mesmo por vir... ela é apaixonada por vocês. Haha, ela vai ficar super animada. Entre, eu vou chamar ela. Yukio, querida, venha aqui ver uma surpresa — A mulher recebia Benimaru com muito afeto e carinho, o guiando para dentro da casa até uma longa sala. Ouvia no fundo, após a mulher chamar sua filha, um som de rodas vindo do fundo do corredor, e então a pequena Yukio aparecia em uma cadeira de rodas. Loira, com os olhos esmeralda, o sorriso instantâneo da Pequena era contagiante. Benimaru caminhou até ela e abaixou na sua frente, desamarrando a bandana em seu braço e aos poucos amarrando na cabeça de Yukio. — Fiquei sabendo que você quer ser uma ninja? Vou te mostrar tudo o que precisa saber. — Deu a volta e tomou a liberdade de guiar a cadeira para ela. — Ebaaaa, olha mamãe, ele vai me ensinar a ser uma ninja. Hihi hihi, vou ser a melhor de todas — A garota animada levantou os dois braços exibindo os bíceps rindo. Logo os dois partiam para os fundos da casa, onde havia um grande quintal e uma árvore grossa. Benimaru, com cuidado, pegou duas de suas kunai e bateu uma na outra, gastando o fio até o ponto de se tornarem praticamente sem corte. — Vamos experimentar acertar o alvo! Essa é uma kunai, é uma ferramenta muito útil para um ninja! Você deve segurar assim e tomar cuidado na hora de usar. Veja — O ruivo não era o melhor atirador das lâminas, mas o básico conseguia transpassar. Lançou a kunai na árvore, que cravou sem problemas. Entregou a ferramenta sem fio de corte e com uma ponta mínima para a garota. Ela tentou imitar o movimento do ruivo, mas a arma caia no gramado. O rosto dela se enchia de lágrimas, mas ele recolhia e dava mais algumas oportunidades da garota acertar a árvore. Bastou algumas tentativas para a kunai ser cravada na madeira. — Uhuuuuuuuuuuuu acerteiiiii, você viu?!! Uhuuu eu sou muito boaa — Ergueu os braços comemorando. A dupla seguiu praticamente o arremesso e manejo das ferramentas durante toda a manhã, até a garota ir se alimentar e descansar um pouco. No fim da tarde, voltaram para o quintal, onde Benimaru explicou todas as responsabilidades de um ninja, prometendo proteger a aldeia com todas suas forças. A experiência com o ruivo deixava a garota cansada, visível em seus bocejos. Sua mãe aparecia sorrindo, agradecendo o garoto. Após aquele dia, Benimaru se sentia ainda mais responsável em proteger aquelas pessoas.

HP: 120/120 | CH: 120/120 | ST: 03/03 | SA: 120/120

Considerações:

Bolsa Ninja: