O Aburame e a Loba Cinzenta

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Kenyu

O Aburame e a Loba Cinzenta _{Shinobi World :: Cinco Grandes Nações :: Iwagakure no Sato :: Campo de Treinos}

Shaohao Yung

Kumogakure Chunin

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O Aburame e a Loba Cinzenta - Postado Sex Ago 13, 2021 5:53 pm


YUNG ABURAME

GAIDEN

Era um dia comum naquele inverno de iwagakure no sato, os pássaros se refugiavam em seus ninhos escondidos em algumas rochas, e árvores longe dali, o dia era frio como padrão do inverno, a temperatura em graus celsius estava em torno de dez graus, e sua sensação térmica, estava a cinco; era realmente um frio bem desagradável para quem não estava acostumado. Eu me levantava de minha cama, com grande preguiça, sentava-me na borda da cama, e ficava ali, parado, sem pensar em nada por longos dez minutos, os insetos dentro de meu interior também pareciam bem calmos, não estavam agitados, seus números tinham se multiplicado como por padrão.

Olhava para meu braço direito e tinha alguns insetos saindo pelo buraco de minha pele os poros, contudo os mandava adentrar novamente, e eles obedeciam, bocejava colocando minha mão direita sobre a boca e me despreguiçava, era oito da manhã, ia até ao meu banheiro, lavava o rosto com água quente e novamente bocejava e me despreguiçava, pega minhas escova de dentes e escovava meus dentes, os deixando branco como um papel, terminado disso ficava totalmente nú, e tomava um banho quente.

Terminado do banho e devidamente vestido com minha roupa casual, sem ser a de ninja, com o qual estou comumente acostumado a utilizar, vou até a cozinha preparar um café da manhã digno de um usuário dos insetos; retirava a frigideira de uma das gavetas e girava ela em uma das minhas mãos colocava manteiga e ligava o fogão, em seguida quebro dois ovos e começo a fazer um ovo mexido na manteiga, quando o ovo estava pronto colocava-o no prato, ia até a geladeira e pegava um pão integral, colocava maionese, e batata palha, e também pegava um pouco de leite, e fazia um café com leite e pão com ovo, comia saboreando cada ingrediente daquele magnífico café da manhã, terminando pegava um jogo de xadrez um queimador de incenso antigo e uma estatueta mediana com o símbolo de um grande besouro.

Após estar devidamente arrumado, ia andando calmamente naquela manhã fria em iwa até o campo de treinamento, lá eu colocava a estatueta no meio do campo de treinamento, acendia o queimador de incenso, fazendo subir grande fumaça, montava a um metro de distância do altar que fiz pros insetos meu tabuleiro de xadrez com cada peça devidamente montada e antes que começasse a mexer no tabuleiro, começava a mexer o queimador de um lado para o outro enquanto girava naquela estátua, fazia rezas aos insetos na linguagem deles; como oferta aos insetos colocava um líquido amarelado em um pote transparente em frente a estatueta.

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Ookami Zoldycks

Konohagakure Anbu

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Re: O Aburame e a Loba Cinzenta - Postado Sex Ago 13, 2021 8:19 pm

Hora.
Chakra: 250/280
HP: 280/280.
ST: 4/5

O Ragnarok de Ookami
Somos as nossas escolhas

O sol estava alto no céu, mas onde Ookami estava? Ela não se lembrava, apenas que havia enchido a cara, batido em alguns mendigos, e deitado ali para poder descansar. Aparentemente havia cochilado em cima de uma árvore, sua cauda se moveu sinuosamente. Espreguiçou-se e ergueu seus olhos para os céus, deveria ainda ser de manhã, já que o sol preguiçosamente se despontava pelos céus azulados com estranhos tons pastéis nas nuvens próximas, um dia lindo e frio, do jeito que a loba prateada gostava.
Levantou-se e suspirou, explicar para Jaina aonde ela estava seria uma dor de cabeça tremenda. rodopiou seu corpo sobre o próprio eixo enquanto caía, um salto quase perfeito se ela não tivesse escutado o som de alguma coisa se espatifando sobre seus pés.

Olhou para frente, e viu um rapaz em sinal de oração diante da loba.

— Ei eu sou bonita mas não precisa me idolatrar não.—

Disse sarcasticamente antes de voltar a caminhar como se não tivesse percebido a presença de um antigo altar ali. Não conhecia o moleque, aliás, tinha a impressão de tê-lo visto em algum lugar, mas ele era inexpressivo demais e também não fazia o tipo de presa que a garota costumava caçar.
Acendeu o cigarro e baforou algumas vezes, o cheiro e o sabor da menta inundou seus pequenos pulmões, mesclando-se aos poucos o seu paladar, as sinapses em seu cerebro explodiram em um prazer relaxante, seus músculos antes doloridos por ter dormido em uma árvore, agora se mostravam calmos.

— A jaina tinha que fumar um cigarro tambem… porra aquela certinha daquela menina tossiria os pulmões antes de dar uma tragada.—

Fumou um pouco mais até sentir que havia outro presente em sua bolsa de armas, um pequeno frasco de corote.

— Eu deveria dar um beijo em mim mesma, caralho… isso e um presente de Deus—

Virou de uma vez o corote e dessa vez tossiu, não havia comido nada e o alcool subiu rapidamente em seu organismo, ela se sentou na grama.

— E ai garoto porque você ta com essa cara de puta que dá e não curtiu a foda?— Perguntou.

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Re: O Aburame e a Loba Cinzenta - Postado Sex Ago 13, 2021 10:43 pm


YUNG ABURAME

GAIDEN(2)

Conforme eu encerrava minhas preces aos insetos, observava a loba surgir de uma árvore, me impressionando, mas não de forma que me assustasse, ela era sarcástica de momento, e parecia bem louca, ela me lembrava o Iori, acredito que com isso Iori tenha encontrado sua parceira, dois malucos e doidos varridos da cabeça sem nenhuma capacidade intelectual para elaborar ideias e conversar sobre possíveis estratégias para defender a vila num ataque futuro posterior. Contudo a loba parecia muito mais interessante que o Iori, enquanto Iori ficava mais no canto dele com aquela cara de poucos amigos, a garota ao menos era ''sociável'' ou ao menos eu pensava que fosse.

-Ookami.. eu precisava realmente conversar com você... por favor.. sente-se.-

Caso ela olhasse ao meu rosto ela poderia ver pequenos insetos saindo de dentro de meus poros através de pequenos buracos em meu rosto, eram cerca de dez insetos entrando e saindo de três buracos que estavam próximos um do outro em forma triangular, queria que ela de fato olhasse independente de qual quer outra coisa.

-Já jogou xadrez? sente-se vamos jogar, se não souber posso te ensinar, se você quiser, e estiver vontade de aprender.-

Enquanto ajeitava as peças no tabuleiro de xadrez, esperava que ela se assentasse ao banco que tinha colocado no outro lado do tabuleiro.

-Você deve estar pensando em seu cérebro nesse exato momento quem eu sou, muito prazer, eu me chamo Yung do clã Aburame, um clã especializado em uso de insetos em combates com os quais vivem dentro de nós, comendo nosso chakra e em troca os insetos fazem o que nós quisermos como por exemplo..-

Fazia vários insetos formarem uma Ookami feita de insetos, com o qual depois eles se desfaziam e retornavam para mim.

-Caso ainda não lembre irei refrescar sua memória, no ataque a Iwa, eu estava por lá.-

Dava uma pequena pausa enquanto retirava de meu bolso dois sanduiches feitos de carne e bacon, estendia uma em direção a ela.

-Não sei se irá querer.. se não, é bom que sobra mais pra mim.-

Terminava de colocar cada peça em seu respectivo lugar e olhava para Ookami esperando as suas respostas, e também esperando-a se assentar; não demonstrava muitas emoções mas isso para mim era normal, talvez, não para ela.

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Re: O Aburame e a Loba Cinzenta - Postado Sáb Ago 14, 2021 1:57 am

Hora.
Chakra: 250/280
HP: 280/280.
ST: 4/5

O Ragnarok de Ookami
Somos as nossas escolhas

A loba correu a mão sobre sua lâmina, estava ali, assim como as armas que carregava consigo. Uma nuvem cobriu parcialmente o sol, criando sobre os dois indivíduos uma sombra fria, mas não tão gelada quanto a mudança de tom e de olhar da loba.
Ela caminhou em passos calculados, como um lobo que encontra com uma presa apetitosa demais para ser deixada de lado, e talvez ele fosse. Curvou o corpo e caminhou passo a passo, sem pressa, com os olhos fixos no tal garoto.

Se sentiu como uma perfeita dama, braços curvados para frente, olhos gentis, e um meio sorriso por entre os lábios vermelhos e carnudos, havia passado anos na casa dos Zoldycks para saber como agir igual a uma perfeita dama.
Esperou que o garoto enfileirase as duas colunas de peças, ela ficaria com as pretas.

Curiosamente ele se apresentava como aburame e pela forma com que dominava os insetos deveria ser do mesmo clã ou com as mesmas habilidades que o Taichou, ela aceitou o café da manhã, porém não o comeu.

— Eu amo xadrez...— Mentiu— Mas primeiro quero que me diga, como sabe meu nome, eu não me apresentei naquele dia e Jaina me chamou por Ooki.—

Seus olhos claros passeavam pelo garoto e principalmente por sua garganta, sua mão se mantinha sobre seu joelho esquerdo, mas era visível que este estava próximo o suficiente de sua espada curta. Com sua mão direita moveu seu cavalo, saltando por cima de um peão para posicioná-lo na casa à frente do bispo.

— Eu tenho uma irmã, delicada e bondosa, felizmente não adquiri esse defeito, se eu não gostar de sua resposta Aburame Yung, eu vou cortar sua garganta sem qualquer hesitação, da mesma forma que quase cortei a do tsuchikage.— Moveu o outro cavalo, mas não olhou para o tabuleiro.— Sua vez.—

Ele com certeza deveria ser alguem bem idiota, não havia percebido que fazer shows de insetos não trazia boa sorte para ele, pelo contrario, trazia a atenção indesejada de pessoas que estavam predispostas a assassinar toda a criança com algum tipo de prodigio em hijutsu ou Kekkei genkai.

Quando a tensão estivesse no máximo ela sorriria descontraidamente, revirando os olhos e tomando um pouco mais de sake. Acendeu o cigarro e riu da cara de nervosismo do menino.

— Se acalme, estou brincando com você— Ergueu os olhos— O que deseja.—

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Re: O Aburame e a Loba Cinzenta - Postado Sáb Ago 14, 2021 4:16 pm


YUNG ABURAME

Gaiden(3)

Ela se assentava como por padrão, seu lado selvagem de lobo desconfiava de minhas reais intenções, contudo eu tinha um comportamento frio, ataques sem motivos ali eram totalmente desnecessário, contudo ela se portava como uma dama, ou ao menos tentava, em nenhum momento eu retirava meus olhos de seu rosto, analisando suas expressões faciais, quando ela começava a jogar o xadrez, alguma coisa me dizia que ela estava mentindo, mas eu não tinha a certeza absoluta, de fato aquele jogo de xadrez independente do resultado, era para testar o nível de intelectualidade daquele ser metade mulher metade loba. Conforme ela mexia as peças eu apenas mexia em resposta, colocando um peão intencionalmente para ser sacrificado deixando o cavalo para derrotar o cavalo dela e conforme ela falava eu a respondia.

-Jaina.. sim eu perguntei a ela quem eram vocês, ela me disse seu nome, o da Pandora e o do Kaginimaru, é interessante saber os nomes dos ninjas mais experientes e fortes da aldeia não acha?-

Executava novos movimentos, por um momento ela disse que me mataria, sua espada estava próxima de si, contudo eu não tinha medo, apenas a observava admirando tal grandeza e beleza daquela loba, para mim ela era fascinante, tal beleza era atraente, mas eu não demonstrava isso de forma alguma falava algumas coisas para ela.

-Sua irmã é uma pessoa interessante, tanto quanto você, ela agora é sensei dos novos genins da aldeia, sim, ela é agora nossa sensei, Jaina sensei.-

Fazia outro movimento colocando o peão dois passos a frente e movendo a torre para uma casa, deixando propositalmente o caminho para sacrificar a torre para pegar alguma peça valiosa dela.

-Um lobo é um animal incrível não é? do que seria os lobos mais fortes da natureza sem sua alcateia. A propósito você tocou num assunto interessante com o qual eu gostaria de saber...-

Fazia uma longa pausa, queria que ela soubesse e entendesse o enigma que passei para ela dos lobos, que consistia em que alcateia(família) era mais importante do que o próprio poder bélico de um lobo numa alcateia; comia um bom pedaço de meu sanduiche de bacon, enquanto esperava a resposta dela.

-Sou neutro quanto a isso, pois não conheço o tsuchikage.. mas.. o que vocês da alta patente de Iwa tem a me dizer sobre as ações dele? Por que você tem supostamente um certo ódio por ele? Ele fez algo a você?-

Esperava a resposta dela, e agora me sentia mais confortável quando ela dizia que toda aquela insinuação era uma brincadeira, em todo o momento a analisava, todas as suas expressões faciais, para tentar aos poucos desvenda-la.

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Re: O Aburame e a Loba Cinzenta - Postado Ter Ago 17, 2021 2:02 am

Hora.
Chakra: 250/280
HP: 280/280.
ST: 4/5

O Ragnarok de Ookami
Somos as nossas escolhas

— Por mais que tenha caracteristicas pouco humanas, não acredito particularmente nisso.— Recuou o cavalo e avançou com um peão.— Não importa o quanto você se sinta forte ao lado dos outros, quando você morre, estara sempre sozinho.—

As várias estratégias dançavam em minha cabeça, mas logo me cansei do tabuleiro e daquela principalmente daquelas perguntas, não conhecia aquele garoto, e principalmente vindo do mundo em que vivia, dar informações de graça sobre si mesma ou sobre suas motivações poderia ser um risco grande de mais a troco de nada.

— Acredito que não existe nada que possa me fazer querer falar sobre o assunto, você é um estranho que nunca vi nada vida, muito menos tenho intimidade para falar sobre o assunto.—

Meus dedos seguravam o rei, mas meus olhos estavam distantes.

— Te darei um conselho um importante, não use suas técnicas em publico nem com desconhecidos, não use seu sobrenome nessa vila, seja inteligente, ou vai acabar como todos os outros.—

Meus olhos se voltaram na direção de duas pessoas que passavam pelo gramado, houve um breve e momentâneo trocar de olhares, era evidente de que deveria ser mais um dos lacaios de quem quer que fosse que estivesse atras daquela carnificina sem sentido.
A vila estava cheio de olheiros, alguns pessoas simples que mal sabiam o motivo de receber ryous para contar quem eram as pessoas com sobrenomes diferentes, outras mais evidentemente estavam trabalhando para “eles”. O tsuchikage poderia estar envolvido? Sim ou Não, na realidade pouco me importava as intrigas da vila de iwagakure, só queria reencontrar Megumi.

Se ele escutaria meu conselho, pouco me importava, só não queria ver mais um cadaver de uma criança que se quer entendia o mundo em que vivia, mas se achava esperta o suficiente para me distrair com um jogo simplorio para tentar obter informações.

Acendi meu cigarro.

— Bom tenho que ir, se cuida ai moleque dos insetos— Respondi em tom baixo.

Dali iria embora para a casa, não tinha motivos para poder ficar, ele que entendesse minhas palavras, ou se não, seria mais um cadaver frio em algum beco escuro.

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