★HP: 140/140  ★Chakra: 140/140  ★Stamina: 0/3  ★Sanidade: 150/150. 

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Elevaria a mão posicionada em diagonal, com a intenção de proteger sua visão da luminosidade intensa já soberana, apesar da manhã ter se iniciado a pouco. Kuromi havia acabado de se graduar na Academia como uma Genin. Desta maneira, já se qualificava apta a exercer pequenos trabalhos conforme seu rank. Enquanto percorria seu novo trajeto até o departamento de designação de missões, a garota encontrava-se de cara emburrada ao sofrer na pele o típico ardor proveniente do clima de sua terra natal.

– Que saudade da Academia. – Choramingou com genuíno desgosto decorrente dos efeitos da exposição a quentura diurna em sua pele. – Lá era bem mais fresquinho.

Ao chegar no endereço devido, um Jonin da aldeia se apresentado como Ashitaka a recebera no local, bem como a direcionaria ao funcionamento dos processos. Terminada a orientação, o superior lhe indicou o quadro de missões, lhe deferindo seu primeiro trabalho. Segundo informações apresentadas, os pais de uma criança declararam seu desaparecimento junto ao gabinete na noite anterior. Aparentemente após um conflito doméstico, Mio teria fugido de casa e agora sua localização era desconhecida.  Para a Kunoichi, fora atribuída o dever de verificar os arredores da extensão do vilarejo em buscas de sinais da infante.

Após um longo suspiro e alongamento demorado de braços e pernas, a garota de cabelos cor de rosa partiria em disparada, atravessando as ruas do centro, em direção aos portões de Sunagakure, afim de investigar os arredores. Energizando o chakra em seus pés, assim seria permitido a Kuromi caminhar sobre o mar arenoso com um pouco mais de facilidade. Saltando por entre as montanhas de areia, os orbes castanhos buscavam com cautela um sinal da menina faltosa por entre o amarelo infinito do solo.

O abrasamento vigoroso do ambiente desértico se acentuava conforme o horário de almoço se aproximava. Kuromi arfaria em decorrência ao esforço físico oriundo do ambiente e da movimentação própria. A ardência na garganta e o ferver que a sua derme parecia sentir dos raios solares instigavam sua preocupação. Onde você se enfiou pequenina? Pensou a jovem Genin ao constatar suas próprias sequelas. Poucos minutos depois, vislumbrou um acumulo de fios de cabelo pretos como ébano misturados aos grãos do solo. Ao se aproximar, encontraria uma menina de no máximo seis anos desacordada.

– Mio! – Kuromi gritaria com comoção sincera ao verificar que de fato era a criança que deveria salvar, conforme a descrição que lhe fora passada. Poderia notar na menor sinais de desidratação intensa e a pele avermelhada decorrente da elevada permanência da moreninha diante do calor do astro celeste. Contudo, felizmente ela respirava. Com cuidado, a ninja posicionaria Mio sentada atrás de si, afim de carrega-la. Ao ergue-se e consigo, a criança em suas costas, seguiria em direção ao Hospital Geral da Areia. Com a garota já recebendo os cuidados médicos necessários e os pais notificados de seu resgate, Kuromi experimentaria em seu coração um sentimento de realização puro. É talvez esse trabalho não seja tão ruim assim.

★Dados: