RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Haru
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estudo na primavera: diário das flores

um manuscrito das descobertas de Haru e a sua jornada
como cientista durante as primaveras que ocorreram nos 2 anos de guerra


diário das flores,
escrito no início da 1ª primavera



O frio deixou de fustigar a Névoa. A primavera estava chegando, afagando o que a terra precisava para voltar a germinar.

Eu estava decidida a me afastar por algum tempo dos afazeres militares. Ainda que o mundo estivesse em guerra, não era ali que eu queria estar. O que vivi nas Ondas, e a posterior aventura que passei na ilha da flor milagrosa, criou em mim uma certa convicção de que eu deveria prosseguir com os meus estudos.

Certa do que faria, aproveitei os primeiros meses de primavera para visitar os campos recém-floridos da Névoa. A vila é fria por natureza, mas suas ilhas ainda têm vida. Uma vida que enfrenta o gelo característico, o sol suprimido pela bruma, e a umidade que afoga os mais fracos. São espécies admiráveis que pude registrar.

Lembro-me de colher algumas flores que já conhecia, como o acônito. Aconitum napellus, uma flor de coloração roxo-azulada, uma planta que carrega dentro de si uma substância altamente tóxica. A partir da aconitina, a toxina do acônito, misturada a outras substâncias venenosas, eu produzo o Zéfiro, um coquetel venenoso de cor anil.

Não só a flor roxo-azulada que colhi nos campos ao redor da vila, encontrei também os vestígios avermelhados de uma misteriosa planta. Abrus precatorius, popularmente conhecida como ervilha-do-rosário, é uma planta que possui folhas globulares de cor vermelha, são como pequenas esferas escarlate. Após levá-la para o laboratório e submetê-la a alguns testes, descobri que em sua composição há ácido ábrico, uma substância que ataca o sistema digestivo.

Recordo de olhar admirada para a descoberta e dizer, enquanto examinava pelo microscópio: "Veja só, Shiro, é um ótimo ingrediente para dar base a mais um veneno." Ainda consigo escutar o silvo de Shiro soando alegremente, como se estivesse feliz por mim.

Nesse ínterim, posso dizer que deliberadamente me apossei de uma das salas do laboratório. Não que fosse algo inédito, pois não foi a primeira vez que fiz uso de uma das salas de lá por tanto tempo. Porém, sinto que dessa vez foi com mais propriedade e menos cautela. Eu precisava de um lugar propício para guardas os ingredientes colhidos.

Enfim, eu me vi rodeada de amostras de diversas plantas venenosas, todas mantidas em tubos de ensaio e posicionadas sobre a mesa branca da sala apossada do laboratório. Peguei-me com um sorriso genuíno no rosto após analisar com cautela aquelas flores. Contudo, não me dei como satisfeita. Restavam alguns ingredientes para que eu pudesse produzir novas doses de Zéfiro, bem como descobrir algumas novas espécimes para elaborar uma nova toxina.

Foi então que, dois meses antes do fim do primeiro período de primavera, voltei para os campos. O caos que assolava as nações tornava difícil qualquer atividade fora dos muros da vila. A simples ação de estudar e colher ervas tornava-se quase uma missão de alto risco. Eu poderia pedir ajuda, porém não iria atribular ninguém com as minhas pesquisas. Nem sequer estava ajudando com na guerra...

Apesar de todo o risco, com felicidade consegui mais alguns ingredientes. Mamona, lírio-do-vale e cicuta: demais componentes do veneno anil, Zéfiro. Ademais, tive o contato com uma nova espécie, uma flor lilás chamada beladona. Sua cor e características me era familiar. Como alguém que se dedica ao estudo de toxinas, tornava-se cada vez mais fácil reconhecer espécimes venenosas.

Atropa belladonna, uma planta subarbustiva e pouco tolerante aos raios solares. Ela se adaptou a ambientes sombrios e úmidos. Uma perfeita nativa da Névoa. Encontrei-a próxima aos lagos que correm abaixo das copas mais densas das árvores. Seu aspecto espectral e lívido me fascinou no primeiro instante.

Com muito cuidado ao colhi a flor lilás. Levei algumas amostras ao laboratório. Submeti a beladona aos testes necessários, então identifiquei a substância tóxica de sua composição. Com os resultados, tive uma incrível surpresa: não só a flor apresenta toxicidade, mas também o caule, a folha e as sementes. Toda a planta é venenosa. E um teor forte o suficiente para matar um adulto após a ingestão de apenas uma folha.

De novo, lembro-me de dizer aquelas palavras a Shiro. Tenho a certeza de que irei trabalhar na substância da beladona em alguns experimentos. Talvez não só na produção de venenos. Sinto que posso fazer mais do que produzir essas toxinas...

Ainda devo cumprir a promessa que fiz a Shiro. Pode ser que eu consiga usar esses ingredientes para a produção de um experimento mais arriscado. Mas ainda preciso de mais estudos. Por enquanto, eu me contentava apenas com a produção de venenos.

Por enquanto.


diário das flores,
escrito no fim da 1ª primavera



Minhas mãos tocaram no caule fino daquelas ervas. Tomei cuidado para não me machucar com os espinhos e galhos retorcidos, nem com a seiva venenosa que escorria das pétalas. Detive-me à precaução de usar uma agulha como ferramenta para rasgar a fibra do caule. O brilho metálico do utensílio cintilava a cada corte. E, assim, consegui colher mais alguns ingredientes.

Sob a neblina enfraquecida pelo aconchego da primavera, eu estava por mais alguns dias nos campos que se projetavam para além dos portões da vila. Por muitas horas agachada, com os joelhos já avermelhados e irritados de tanto servirem de apoio sobre a grama que entapetava a paisagem.

Minhas costas doíam. Vez ou outra, uma gota de suor escorria sobre meu rosto; eu tinha que enxugá-la antes que houvesse a chance de cair em cima das amostras. Eu ignorava, porém, quaisquer sensações de incômodo que meu corpo apresentava. Tamanho era o meu interesse em conseguir mais ingredientes para as minhas pesquisas e possíveis experimentos futuros.

"Shiro, está tudo bem?" Lembro-me de questionar a serpente, e da resposta que ela me dava: um silvo indiscreto e radiante. Até hoje não sei afirmar se Shiro é capaz de entender as minhas palavras, mas sei que ele pode sentir minhas sensações e até refleti-las enquanto oculto meus verdadeiros sentimentos numa máscara gélida. De todo modo, Shiro se manteve a meu redor em todas as minhas jornadas, sem nunca me abandonar.

E não seria ali, no meio daquela mata úmida e fria, que a cobra albina me deixaria para trás.

A meu lado, havia sempre um cesto, o qual usava para despejar as plantas recém-colhidas. Eu já o estava enchendo fazia alguns dias. Porém, eu não poderia misturar as variadas espécies de ingredientes. Afinal, isso poderia prejudicar o posterior cultivo das amostras.

Nos meses intermediários de primavera, dediquei-me à colheita de beladona. A flor lilás, de aspecto lívido, transbordou o cesto com suas pétalas de valor espectral. E, nos meses posteriores da estação, observei a floração de Conium maculatum. Mais conhecida como cicuta, uma planta extremamente perigosa que carrega uma poderosa toxina de mesmo nome. Também um ingrediente de Zéfiro e que conheço com muito afinco.

Eu consegui colher mais alguns exemplares de cicuta. Era preciso ter muita cautela com essa planta, pois, assim como a beladona, a cicuta é venenosa em toda a sua estrutura: do caule às folhas, frutos e flores. Mas certamente eu já estava adquirindo um avançado nível de colheita, quase uma nova habilidade, o que me permitiu reunir muitos ingredientes sem grandes problemas. E, uma coisa é certa: poderei elaborar várias doses de Zéfiro.

De modo paralelo à colheita, o clima de tensão produzido pela guerra continuava acomodado em todas as nações. Muito embora eu permanecesse me dedicando avidamente a meus estudos, era necessário ter atenção redobrada toda vez que ultrapassava os portões da vila para ir ao campo.

De toda forma, eu tive que seguir sob os riscos da época.

Nos últimos meses, já chegando no fim da primavera, durante as minhas visitas ao campo pude averiguar o florescer de uma espécie de planta bastante única. De caule verde-vivo e flores brancas pendentes com um formato singular que se assemelha a uma trombeta, tive o primeiro contato com a Datura stramonium.

O aspecto cônico, que abriga punhados de sementes pretas em seu interior, foi o que despertou minha atenção logo de início. Lembro-me de, rapidamente, agachar-me próximo ao jardim em que se encontravam as trombetas e colher uma espécime, não me esquecendo de todo o cuidado necessário — ainda mais por se tratar de um novo ingrediente.

Depois de, mais uma vez, estudar um ingrediente na sala apossada do laboratório da vila, constatei que a flor de trombeta possui uma substância de caráter alucinógeno. Isso me deixou bastante intrigada, pois me coloquei a pensar em várias possibilidades do que poderia fazer com um ingrediente como esse. Elaborar uma droga alucinógena certamente agregaria um bom relatório de pesquisa. Mesmo que fosse um experimente que, no fim, pudesse dar errado, já valeria a pena iniciar um estudo nesse ramo.

Eu não perdi tempo. Assim que pude, no dia seguinte, voltei ao mesmo jardim para colher mais amostras de Datura stramonium. Recordo-me de encher o cesto com exemplares das flores de cone. Senti que eram mais pesadas do que as demais que estava acostumada a carregar. Talvez por isso as flores ficavam pendentes no caule. De qualquer maneira, mesmo com o peso extra, carreguei os ingredientes para o laboratório da Névoa.

Fiquei extremamente entusiasmada naquele dia. Lembro que um sorriso contornou os meus lábios naquela noite, na sala apossada.


diário das flores,
escrito durante a 2ª primavera



Um tempo se passou desde a primeira primavera.

Durante os meses posteriores ao desabrochar, estive reclusa no laboratório da Névoa. Ainda naquela sala apossada, estava testando experimentos diversos com os ingredientes que havia encontrado. Com tantas amostras de plantas incríveis, não me limitaria ao veneno Zéfiro. No entanto, pareceria que nada que eu fizesse me agradaria.

Não importava o tamanho dos meus esforços, os resultados pareciam muito... amadores. Eu sentia que minhas pesquisas estavam andando em círculos. Uma sensação aterradora que, por vez, me fez querer desistir. Porém, a promessa que fiz a Shiro não me deixou dar meia-volta. Sou muito grata a esperança que a serpente albina demonstra depositar em mim.

O segundo florescer já estava chegando, quando a conheci: uma bela mulher que cruzou os corredores do laboratório, trajada formalmente com um jaleco branco. Por cima dos seus óculos de armação afilada, seus olhos mel-acastanhados fitaram minha frustração enquanto eu me debruçava sobre a mesa da sala. Eu nunca tinha visto aquela mulher antes. Porém, ela ficou sabendo que uma menina estava virando noites há vários meses no laboratório.

"Olá, mocinha. Qual seu nome?" Ela me questionou, com uma voz melodiosa. "Sou a doutora Abe Sayuri, diretora do Laboratório da Névoa. Mas pode me chamar só de Sayuri." Lembro-me do sorriso doce em sua face. Uma simpatia que me deixou confortável, apesar de preferir continuar sozinha.

"Haru." Respondi meu nome com a voz em baixo tom. Mas logo voltei a olhar para o microscópio que havia na minha frente.

A mulher não pareceu se incomodar quando virei o rosto, pois ela insistiu naquela interação. Escutei seus passos se aproximando, adentrando a sala. E posso dizer que também senti o olhar dela vagando pelo ambiente. A sensação estranha de ser observada caiu sobre meus ombros. Então eu me virei de novo e a encarei com um semblante de questionamento.

"Consigo ver sua chateação", foi o que Sayuri me disse. E continuou: "Eu me enxergo em você, sabe. Já estive na mesma situação: prostada numa sala solitária do laboratório, frustrada por não conseguir chegar a nenhum resultado satisfatório das minhas pesquisas." Eu me recordo de estudar os seus trejeitos e constatar a veracidade em suas palavras. Seu sentimento era legítimo.

"E o que você fez?" perguntei, querendo saber até onde a mulher estava disposta a ir naquela conversa.

Sayuri me fitou com um sorriso afiado. "Conheci alguém que me ajudou... Você tem os ingredientes e certamente tem a inteligência necessária para alcançar resultados incríveis. Só te falta saber os caminhos." Mais uma vez, ela não estava mentindo. E propôs: "Se quiser, posso te ensinar o caminho da Ciência."

A princípio, eu quis recusar. Porém, naquele momento, a minha mente trabalhou em inúmeras possibilidades. Em alguns segundos, eu pude visualizar cenários distintos para cada uma delas. E, algo que notei, foi que, em todos os cenários em que eu aceitava a proposta de Sayuri, tive um resultado melhor do que se tivesse recusado. Ponderei as probabilidades e, dessa forma, decidi aceitar sua ajuda. E hoje não me arrependo.

Os dias que se sucederam após aquela interação foram capazes de expandir a minha mente. Iniciei estudos direcionados com a mulher. E ela me apresentou a uma área da ciência que não estava tão familiarizada quanto pensei: a genética.

Logo nos primeiros dias sendo tutelada por Sayuri, ela me apresentou a conceitos muito intrigantes. É possível produzir clones através da genética. Mas não clones temporários e, muitas vezes, inconsistentes como os derivados de jutsus. São, de fato, clones reais. Pessoas que são fruto direto da ciência, que possuem um organismo funcional e independente do original. Para tanto, é necessário amostras de DNA e saber como trabalhar com ele, sendo também importante possuir as ferramentas necessárias e um local propício — e, por sorte, o laboratório conta com esses aparatos.

Numa das aulas, Sayuri me mostrou uma pasta que continha os relatórios de alguns experimentos pessoais dela. E disse: "Com a ciência, você não é só capaz de criar novas vidas, como também modificar as existentes".

Uma frase que me marcou tanto quanto os dados que tive acesso: as modificações corporais produzidas pela cientista. Ela realizou feitos como curar deficientes e até modificar os membros de alguns pessoas para que se tornassem letais como armas. Fiquei realmente surpresa com as possibilidades que eram mostradas. Ao que pude constatar, o cientista possui apenas uma limitação: a criatividade.

Ainda no ramo das modificações, Sayuri me explicou que seria possível elevar o nível de um transplante; sendo capaz de conceder habilidades provenientes de Kekkei Genkai à pessoas comuns. Aliás, lembro-me dela mencionar que um dos tipos de transplantes mais cobiçados são os de Dōjutsu. Naquele momento, a imagem da ruiva que conheci no País das Ondas veio à tona em minha mente. Penso o quão interessante seria produzir olhos como os daquela garota. Olhos capazes de enxergar além dos limites comuns.

Dias de estudos se passaram tão rápido que pude jurar que semanas foram apenas algumas horas. Contudo, uma das últimas lições de Sayuri foi a respeito das substâncias artificiais, drogas, fármacos ou venenos. Voltamos àquele mesmo ambiente inicial, onde deixei cultivados os ingredientes que colhi na primavera passada; no lugar que fui encontrada debruçada na mesa e frustrada.

A mulher conheceu Zéfiro, o veneno elaborado por mim, e os ingredientes que usei em sua composição. "Foi um ótimo resultado", ela falou, observando o frasco que continha a substância de cor anil.

"O único de que me orgulho", eu respondi.

A partir daí, ela me mostrou como eu poderia melhorá-lo. Os conhecimentos que eu tinha a respeito das toxinas já eram surpreendentes. Porém, faltava-me conhecer as vítimas. Ou seja, como a substância agiria a nível molecular no corpo humano. E, com base nos estudos que tive, fui capaz de entender como funcionava a toxina nos órgãos da vítima. Um conhecimento que foi elucidador a ponto de me proporcionar a capacidade de ir além: produzir venenos mais poderosos do que Zéfiro.

Por fim, Sayuri me disse: "Você já tem conhecimento suficiente para continuar seus estudos sozinha. Lembre-se sempre de que sua única limitação é você mesma."


Considerações:
Haru
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2857-f-haru
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Ohkami
Mestres de RPG
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
ok
Ohkami
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