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“O que são os riscos perto da loucura de viver. Tudo isso é uma grande ilusão, você apenas não entendeu ainda sobre o que estou falando. Vá, você não pertence a isso, você sabe que isso é apenas o começo. Frankie Juyi! Ele é o nome a qual você deve apagar. Em troca, lhe darei o ápice, o suprassumo e o topo de tudo que você tanto alemja. Sim, você sabe que eu posso fazer isso, quantas vezes já não fiz? Você me conhece, você me ama, você me quer. Então venha! ”


Respiração ofegante, suor por todo corpo e uma madrugada silenciosa. Era esse o enredo que acordava o arlequim, sua respiração desordenada evidenciava sua surpresa com aquilo, afinal, como explicar esse sonho? Ou melhor, como explicar esse chamado. Checou seu pulso e olhou ao redor da cama, conferindo se alguma droga ou substância havia sido usada naquela noite, mas para sua surpresa, estava limpo.

Seu típico sorriso largo e risada esbugalhada eram costumes que passavam longe naquele instante, apenas a dúvida, surpresa e confusão pairavam sobre o homem. Frankie Juyi. Aquele nome ecoava infinitamente em sua mente, mas ignorou, tomando banho e retornando para a cama com certa dificuldade para dormir.


Era impossível deixar aquilo de lado, não quando o sonho se repetia cada vez mais claro e real a cada noite. Porém, após três noites com os mesmos episódios, Hisoka chutou o balde, estava no limite de sua escassa sanidade – Mas que porra é essa... Quem é você? Quem é, fale com o Hisoka frente a frente, desgraçada! – Vociferava, olhando para todo o seu quarto como se buscasse a causadora de toda a cena – Apareça, apareça! Vamos, medrosa! – Insistiu, puxando os cabelos e rangendo os dentes.

Mas a ficha aos poucos iria caindo, Hisoka entendia que precisava fazer aquilo, não era uma opção, mas a única alternativa. Movido por ódio, curiosidade e sede assassina, se preparou para ir atrás daquele maldito nome - Você ta me ouvindo, não é? Shishishi. Olhe aqui, eu sou Hisoka, eu sou a porra do Hisoka! - Gritava em risos destoantes de sua indignação – Você não manda em mim, eu apenas quero calar a porra da sua boca, você está me ouvindo?! – Pontuou, expondo a face risonha comumente costurada em seu rosto. Tomou seus comprimidos, acendeu o ultimo hash e então saiu em busca do nada a qual parecia ser tudo.


Hisoka passou por todas as lojas e conveniências populares de amegakure, mas aquele nome nunca sequer havia sido ouvido por eles. Tentou os mercenários e contratantes do submundo ninja, mas até eles não ouviram falar sobre esse nome. Entretanto, uma pista foi dada por um dos contratantes do mercado negro: “Quando eu não sai de algo, procuro o Asa negra nos arredores do país do vento.” O palhaço ergue o riso, embora fosse uma jornada longa, ter por onde começar já era um passo e tanto. Saiu daquele estabelecimento a procura de um mapa, estava excitado demais para dividir viagem com alguém, precisava fazer aquilo sozinho.

Após alguns dias de planejamento, o palhaço seguiu caminho para o oeste, enfretando tempestades, nevoeiros, mudanças climáticas intensas e sofreu com a fome, precisando caçar alimento todas as noites. A viagem durou meses, pois diversos ninjas, protestos e mercenários foram encontrados durante o caminho, resultando em lutas, fugas e pequenas resoluções das adversidades encontradas. Mas finalmente, depois de dias como andarilho, ele havia chegado ao seu destino. Tirou aquele resto de tarde para descansar, deitando-se em uma instalação abandonada a qual atestou ser segura.

Os ventos chicoteavam as janelas juntamente das fortes e fatídicas tempestades de areia que atormentavam aquele deserto. O frio era algo comum para o palhaço, mas o país do vento estava em patamares totalmente fora da curva. Aqueceu seu corpo esfregando ambas as mãos e depois alocando sobre as partes especificas diversas vezes, visando amenizar aquele clima adverso, mas subitamente aquele clima frio era substituído por um quente e tenso. Olhou de soslaio para fora do cobertor a qual encontrou na casa, vislumbrando uma figura imponente, alta e mascarada. Aqueceu e elevou seu chakra subitamente como resposta ao invasor, mas estava nitido que aquele homem não demonstrava ameaça.

Ele cessou a afronta, encarada aquela figura risonhamente como habitual e, antes que pudesse arquear a voz, a figura o fez. - O que você quer me procurando de forma tão despretensiosa? - Disse em tom rouco e seco. O palhaço ouviu atento, desviou os olhos e segurou a risada, embora não tenha conseguido por tanto tempo. - Imaginei que você fosse baixinho. Shishisih! Procuro Frankie Juyi. Você sabe quem é, não é?! - Proferia audaz. O silêncio pairou por alguns segundos, deixando ainda mais evidente a grande força da tempestade a fora. O chakra quente trazido pelo homem sanou, como se o assunto pedisse aquele clima mais frio e caótico.

Ele puxou uma das cadeiras jogadas ao canto e então sentou, apontando para uma outra cadeira mais ao longe, algo como um ‘’sente-se’’ e assim esperou. Hisoka, risonho e despojado, resistiu ao pedido ficando de pé, mas não durou com a birra. - Quem você procura já morreu – Cravou. Hisoka arregalou os olhos, levou ambas as mãos sobre a boca e abafou o escanda-lo que estava por vir. Sua risada caótica reinava naquele lugar, não fazia sentido todo esse esforço de meses para algo tão idiota como esse. Morto? – Calma, deixa eu ver se entendi a piada, Hisoka as vezes não entende de primeira, sabe. Ele está morto, mortinho? Tipo, morto? – Indagou, simulando um corpo morto de forma muito mal feita.

O homem, até então sério, entregou uma tímida risada de canto, apontou para o palhaço e então anunciou – Você atualmente não é capaz de chegar até ele. Veja – Pausou, levando sua destra por dentro de seu grande sobretudo e trazendo um extenso documento – Essa é a lista de vários shinobis de elite que tentaram encontrar Jackie, até mesmo antigos aspirantes a sannins se encontram nessa lista – Pontuou, jogando o documento sobre o peito do arlequim – Leia todo o documento do contrato, caso queira aceitar, saiba que treinarei você por seis meses antes de ir – Pausou, fitando Hisoka de cima abaixo – Atualmente, você é apenas um fracote maluco – Encerrou.


– Já chegamos? Já faz tempo que não sinto cheiro de sangue, estou ficando enjoado – Brincou o palhaço – Cala a boca, maldito. Segundo minhas fontes, ele passou por aqui a alguns dias, não deve está muito longe – Pontuou, andejando pelos arredores da grama junto ao arlequim. Agora, eram seis meses juntos, Hisoka havia recebido treinamento de um dos melhores assassinos e contratantes do mundo ninja e, mentoreado por ele, estava efetivamente trabalhando em uma missão épica a qual seu próprio mestre nunca completou. Com seu kanchi ativado, Hisoka deixava seus receptores atentos visando encontrar qualquer vestígio de assinatura de chakra destoante do comum, assim como possíveis capangas ou informantes possíveis que encontrasse durante o caminho.

Território inimigo? Talvez, mas se assim fosse, Asa negra já deveria saber – Ei, imbecil, vamos nos dividir. Lembre-se a razão de todos esses meses, não estrague tudo – Firmou, para o deleite de Hisoka que concordava em acenos e risadas. As buscas eram desenfreadas, casa por casa, estabelecimento por estabelecimento, mas nenhum vestígio do homem a qual buscava. Foi então que, em um ato de descuido, algumas kunais rasgavam a pele do palhaço, acertando as suas costas em cheio. Para sua surpresa, ao olhar para o lado veria nada mais e nada menos que asa negra, elevando seu chakra e realizando alguns selos de mão, disparando de sua boca uma imensa bola de fogo.

Hisoka não havia tempo para raciocinar nada, apenas agir, utilizando seu kawarimi para ir para um local seguro. – Maldito. Maldito. Maldito – Murmurava, sentindo as fortes dores em sua coluna, assim como o fervor do sangue quente que escorria. Seu raciocínio perambulava entre infinidades de opções, mas apenas uma ressoava de forma intensa. Realizou alguns selos e então expandiu seu chakra, sendo atingindo por uma enorme bola de fogo na sucessão. Caído, sem capacidade de reação alguma, apenas fitava o homem que o treinou por meses bem a sua frente – Você, assim como todos os outros, morreram por serem ingênuos. Eu sou Frankie Juyi e eu mesmo solicitei uma missão pela minha cabeça. Isso tudo não passa de diversão para mim, você entendeu? – Firmou, sacando uma kunai recheada de kibakus fudas.


Foi quando que, em um estalar de dedos, o homem encontrava-se com uma kunai perfurando sua garganta – M-mas... Um genjutsu? Quan... Quando você – Cuspia sangue, engasgando no seu próprio esforço – Você, você nunca me disse que era usuário de genjutsu, seu... Hisoka se deleitava de toda aquela cena, observava cada expressão que aquele homem reproduzia enquanto agonizava e alargava o sorriso esbugalhado na medida que ele desfalecia – Essa expressão, eu... Eu nunca me canso, eu nunca me canso – Pausou para respirar, graças a respiração desordenada de tamanha empolgação – Você, por meio segundo, me parecia um cara tão legal. Shishishishi! – Riria, assistindo a morte do homem até o ultimo segundos antes de esquartejar o corpo.

Durante o processo, algumas pessoas inocentes assustadas com o barulho foram averiguar do que se tratava, encontrando o palhaço no mais puro carmesim, sujo e enxarcado de sangue. Visando não deixar testemunhas, Hisoka assassinou a sangue frio as duas garotas, escondendo o corpo delas antes de ir embora. Agora, mais amadurecido, retornaria para Amegakure, onde seria ele quem realizaria uma solicitação de assassinato a ele mesmo. – Ao menos você me ensinou coisas interessantes. Se encontrar minha mãe do outro lado, Shishishishi, diga para aquela idiota que eu ainda não desperdicei um sorriso sequer

Considerações:

Habilidades Passivas:

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