Seus olhos de um vermelho carmesim analisavam o ambiente atribuído a eles; uma fina camada d’água estava exposta beijando delicadamente a face daqueles que se apresentavam rente ao campo de treinamento, entremeio a localidade uma quantidade significativa de palmeiras farfalhavam em decorrência das suaves brisas, grilos cantavam a melodia singular que os pertence e pássaros piavam para a natureza. O dia estava agradável, a temperatura se mostrava como amena, o que o tornava propicio para atividades que envolvem qualquer esforço.

Aru havia obtido um convite há duas noites atrás de sua tutora, chefe e grande amiga pessoal, nele tratava de comentar as dificuldades no que diz respeito a brutal tomada de poder de Sunagakure e por consequência a morte da Kazekage, daquele momento o jovem teria que empenhar-se ainda mais sobre as práticas de ninjutsu e os acessórios que os envolve vide os perigos constantes para com esse respectivo período, fora solicitado, por fim, seu comparecimento na área destinada a capacitação.

O garoto aguardara pacientemente, jazia com as costas apoiadas sobre uma das fortificadas rochas do recinto repousando suavemente. Sua estrutura corpórea envolvia roupas simplórias; trajava uma camisa de tela em conjunto a um colete verde musgo, em meio as pernas uma bermuda marrom, os braços e panturrilha circundavam-se em faixas embranquecidas.

Não existira uma grande demora no que concerne a assiduidade da professora, ela que por muito era pontual se vira frustrada em excesso com si próprio em razão do raso atraso. Com a súbita desculpa a mulher enfim sorria demarcando os dentes brancos em demasia, o tokubetsu a correspondeu. – Você cresceu bastante nesses últimos tempos, logo estará maior que eu. – Brincou mesmo que houvesse uma evidente diferença de altura, a mais velha se expunha como excessivamente alta. – Você está sendo sarcástica? – Perguntou o menino fazendo bico enquanto a encarava.

A conhecida deixara escapar uma gargalhada notória frente as feições bastante expressivas do Uzumaki. – Vamos, não fique chateado, eu lhe trouxe um presente. – Falaria por fim entregando uma caixa ligeiramente adornada com fitas e laços. O infante apressou-se em desembrulhar o regalo, transcorrendo em alguma dificuldade mínima frente a ansiedade, com o sucesso da retirada da embalagem findara vislumbrando o que seria um buquê de crisântemos rosados especialmente bem cuidados, ele que por muito continha uma intrínseca paixão no que diz respeito as flores se vira excessivamente animado e feliz com a oferta. – Muito obrigado, Aiko! – Proferiria abrindo um sorriso descomedidamente alegre com relação a idosa. – Mas qual seria a ocasião? Ainda não é meu aniversário. – Questionou curioso.

Voltou a rir e logo era tomada em seriedade novamente – Bem, isso eu sei. – Diria a mais velha, Aru, obviamente, mantivera um semblante confuso, semicerrara as sobrancelhas visando concentrar seus olhos em meio aos castanhos vibrantes e alheios. Houvera uma pausa minimamente dramática no que diz respeito à conversação. – Você já ouviu falar de hana ninpon? – Questionara a senhora enquanto prestava-se pensativa.

O ninja aderira à uma maior confusão, não conseguia recordar-se de qualquer habilidade ou vertente ninja que envolve-se as ditas palavras citadas pela maior, sentira-se momentaneamente inexperiente. – Não. – Admitira um tanto receoso, mas ainda com um ímpeto de curiosidade que gradativamente consumia e apossava-se de seu respectivo âmago. Aiko sorriu de canto cruzando os braços. – Ora, veja só, afinal encontrei uma coisa que meu melhor aluno não sabe. – Comentaria brevemente e então posicionaria sua mão esquerda sobre os fios acinzentados próprios que exibiam-se em um coque diminuto perpassando os dedos delicadamente. – Se trata da arte ninja da flor, é algo que não é ensinado na academia uma vez que é um tipo de estilo de luta. – Articulara mais uma vez imbuída por expressões sérias, as que assumia quando buscava por ensinar algo. – As técnicas são oriundas do país dos vegetais. Você sabe que estanciei lá em virtude a uma missão? Hoje irei lhe ensinar esse novo controle. – Informara a dita.

Aru fitara-a nitidamente incrédulo com a atividade que envolveria aquele respectivo dia. – Sério? – Questionara abrindo excessivamente os olhos e aderindo a um brilho característico sobre as citadas peças anatômicas, a idosa assentiu com a cabeça. A Hōki retiraria de seu bolso uma única rosa avermelhada, esta dita jazia sem qualquer espinho e a tonalidade presente era tida como verdadeiramente intensa provavelmente vide aos constantes cuidados da mesma. – Irei realizar uma demonstração da técnica. – Informou. Aproximara os lábios róseos à planta e então impulsionando o ar para fora de seus pulmões.

As pétalas soltaram-se facilmente aderindo ao ambiente de modo que pairavam delicadamente, as intensas brisas que envolviam o campo de treinamento pareciam não exercer qualquer efeito sobre as mencionadas, não houve demora e logo se direcionaram para com uma das resistentes e evidentemente avantajadas rochas presentes na área circundando-a e posteriormente chocando-se contra esta, em decorrência ao contato das pétalas a pedra fora fatiada de modo agressivo transmutando-se em fragmentos diminutos.

O garoto se vira em extrema fascinação, identificara algum frenesi monopolizando seu respectivo íntimo. – Isso é incrível! – Exclamou ansioso e entusiasmado tomando posse de alguns dos fragmentos da rocha garantindo-se de que aquilo observado lhe era real e não algum truque de genjutsu.

A mais velha pigarreou suavemente enquanto ainda mantinha-se concentrada pela visão do menor. – A realização da técnica envolve a manipulação das existentes e a criação de novas flores. – Ela articularia de modo obstinado e informativo. – Aí entra o seu presente. – Voltou a proferir enquanto ainda analisava-o. Um sorriso mínimo fora ostentado nas feições. – Deverá infundir as rosas com chacra para que somente assim possa manipula-las, bem essa não é uma tarefa fácil e requer bastante controle, mas sei que irá conseguir. – Comentaria. – Para realizar a criação de flores você deve liberar chacra e molda-lo na forma desejada, é um pouco mais difícil. – Diria por fim.


Suspirou fundo. Do buque outrora mencionado retirara um único crisântemo. Agarrara delicadamente a planta utilizando do indicador e polegar para realizar uma mínima pressão sobre a dita. A visão mantinha-se concentrada frente a flor. De sua mente as palavras e orientações prescritas por Aiko vagueavam recapitulando-se e aglomerando-se visando alguma organização para que finalmente pudessem ser postas em prática.

Fechara os olhos agora liberando uma quantidade significativa do próprio chacra para com o ambiente em que jazia, podia senti-lo através de seus poros despedindo-se da estrutura corpórea diminuta. Quando agraciado com a visão novamente intentaria agora por manipular a energia liberada para que aderisse às pétalas da peculiar rosa.

Houvera uma dificuldade nítida no que diz respeito a tarefa; a principio sequer conseguia movimentar o próprio chacra uma vez que este fora liberado, exibia feições extenuadas, estava verdadeiramente realizando um esforço contínuo com relação a atividade. Sora apenas o observava ao longe realizando palavras carinhosas de incentivo enquanto tomado pela ação do menor.

Com o decorrer das horas e a frequente e ininterrupta operação o Uzumaki adquirira o controle da manipulação do chacra que por muito fora uma barreira, mas ainda não detinha deste suficiente para que aderisse aos crisântemos e ele pudesse coordena-los.  

A atividade perdurara por um longo período. Entremeio a epiderme do pequeno uma fina camada de suor jazia entregando-lhe um fulgor mínimo quando em contato com os intensos e característicos raios solares presentes em Sunagakure. Suas expressões permaneciam apáticas, intentava por impor um considerável esforço na ação de dificuldade exacerbada.

Fazendo uso de uma série de tentativas enfim obtivera sucesso no controle do que diz respeito uma única pétala manipulara-a pela área e se vira em extremo êxito frente a conclusão. Arfara pesadamente, necessitava repetir o processo, no entanto, em maior escala. Sora intentava por conceder dicas pontuais à medida que o genin avançava com a técnica, o que verdadeiramente entregava noções do que precisava melhorar ou atribuir maior empenho.

Já era tarde quando atingira o êxito no que diz respeito a manipulação das flores e tão logo se concentrou sobre o próximo passo; a atividade em questão envolvia um tanto mais de prática que a de outrora e em razão a isto necessitava esforçar-se em demasia para que alcançasse o êxito. Passara a novamente liberar uma quantidade finita de chacra no que concerne o campo de treinamento. As sobrancelhas jaziam semicerradas, ele aderia a uma expressão séria.

As brisas relativamente tórridas entravam em contato para com suas feições infantes decorrendo em um ligeiro desconforto. Suor formava-se excessivamente em meio a derme decorrendo em nítidas marcas frente ao aguaceiro presente em suas roupas. A respiração arfava.

A dita ação envolvia tentativas frequentes no que refere-se o molde que vide o formato dificultoso entregava uma constante imprescindibilidade de afinco. Recebia uma constante de explicações da mulher e uma série de dicas desta onde chegara a demonstrar mais de cinco vezes a habilidade novamente.

Delongara até a noite daquele respectivo dia para conseguir o pleno controle da aptidão; com um único movimento por parte de Aru a liberação decorrera em uma centena de pétalas rosadas que caiam diretamente do céu e entravam em contato com a areia quente de Sunagakure, uma visão magnifica e nitidamente rara para com a região. Se vira excessivamente feliz pelo feito e o pleno controle do estilo de luta, muito embora tivesse tombado desacordado logo em seguida em virtude ao extremo cansaço. Sua professora fora a responsável de leva-lo de volta a residência para que conseguisse descansar após o treinamento excessivo.

Bolsa de armas [21/25]:

Jutsus Utilizados:

Considerações: