Uma doença acometera uma parte da população de Sunagakure o que era um grave problema para todos e alguns de nós foi comprovado que éramos imunes a tal doença, algo que, para um ninja, era bastante proveitoso já que poderíamos estarmos ajudando os doentes e os médicos.

Como uma dessas pessoas imunes, fui convocada para participar de uma Missão de Rank C dada a importância que tinha cuidarmos de nossos cidadãos e os protegermos contra qualquer mal que acometer em nossa vila.

Ao acordar pela manhã e me arrumar completamente, compareci até o centro médico disposta a prestar qualquer função relacionada a medicina que fosse necessária e como uma boa ninja, estava sempre atenta.

- No que precisar, estou disposta a ajudar. – Respondia ao médico-chefe e o encarregado de supervisionar o nosso trabalho. A primeira paciente que eu começava a atender era uma moça que tinha por volta dos trinta anos, ela não me conhecia e eu também não a conhecia, embora ela parecesse estar com um rosto bom, sua tosse a entregava. Minha tarefa era cuidar de que a moça tivesse água e comida disponível além de roupas limpas e era exatamente isso que eu fazia.

Em uma caixa, continha suprimentos e era dali que eu retirava uma garrafa de água e uma marmita do qual colocava na sua mesa de cabeceira. A moça me pedia para ajustar o seu travesseiro e cuidadosamente agia com base nisso. – Precisa de mais alguma coisa? – Considerava e ela respondia que não. Ao terminar com as primeiras tarefas do dia, mais uma vez ia até o médico-chefe que cuidava de um paciente infantil, um garotinho que tinha por volta dos onze anos de idade e que parecia estar em um estado bem pior do que a moça de antes.

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- Oi garotinho, qual seu nome? – Me abaixava até a sua maca procurando ter um contato direto com seus olhos azuis e tentando transparecer uma maior simpatia e calma para atende-lo da melhor forma possível. – Sou Hayamu. – Disse ele com uma voz bem fraquinha e com os pulmões bem carregados com aquela tosse seca e forte que fazia até o médico se assustar.

O profissional da saúde olhava para mim e me apontava um vidro entre alguns que tinha por ali com um medicamento parecido com o xarope. –Pegue para mim, por favor. – Com cautela para não fazer nada errado, pegava o xarope e entregava em suas mãos. E era quando ouvíamos um barulho esquisito vindo de um dos lados do hospital, rapidamente, corri em direção por parecer algo muito mais do que uma confusão.

Ao ver, alguém começava a correr para o lado da saída e uma caixa de medicamentos estava toda quebrada como se alguém tivesse roubado, com velocidade, voltei até a sala onde estava e avisei ao médico-chefe. – Alguém roubou as medicações, vou atrás dele. – E ele confirmava com um aceno de cabeça e rapidamente voltava para a saída.

Eu conseguia ver ao longe, um homem correndo com algo debaixo de seus braços e com velocidade começava a perseguição tentando alcançá-lo e era quando entrávamos em uma rua com muitas pessoas e o homem se perdia em meio a elas.

Devido ao meu contato com a recente doença, precisava evitar qualquer contato com outro cidadão pela cidade e por isso subia em direção aos telhados para manter uma distância de qualquer um que pudesse ser contaminado. Minhas vestimentas estavam protegidas com um plástico para evitar a contaminação e era ele que eu retirava e amarrava em uma trouxa, escondendo-o em um telhado para voltar mais tarde e descartá-lo.

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Não tinha conseguido detectar o homem após isso, suas características físicas também era algo muito comum, sua altura não era nada acima da média, seu corpo era um pouco mais magro, mas também não chegava a ser alguém gordo e era um homem moreno.

Eu procurava saltar de telhado para telhado procurando alguém que tivesse carregando alguma coisa debaixo de seus braços, mas em um mercado era muito complicado conseguir entender quem era quem especificamente.

Era uma ação um pouco mais distante que captava os meus olhares, alguém que começava andando e então quando estava prestes a virar uma esquina corria e isso despertava minha curiosidade.

Seguindo meus instintos de que poderia ser algo, me movimentei pelos telhados na tentativa de achar o caminho perfeito para interceptá-lo e foi apenas na terceira rua que consegui vê-lo mais uma vez.

Quando o homem me percebia apertava ainda mais o passo tentando se distanciar, para seu azar, minhas habilidades ninjas e acrobáticas faziam com que eu conseguisse chegar até, mas não a tempo de derrubá-lo já que ele entrava em uma casa.

Com um chute na porta, carregava minha raiva por aquele homem por ter roubado os medicamentos e era quando percebia que e o maldito estava com um estoque inteiro de caixas que provavelmente tinham outros suprimentos médicos de outras horas. - Ah, seu maldito! - Minha perna se movia automaticamente e usando a bainha da minha tantō carregada de chakra acertava o seu estômago. - Você tem cinco segundos para se explicar antes de eu te botar em uma bolha de água.

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O homem então se rendia, vendo que não teria escapatória. Aproveitando de algumas cordas que ele tinha por ali, rapidamente o amarrei, espetando com uma kunai para me certificar de que ele não tinha nenhum truque escondido e então seguíamos até o gabinete onde entregava o suspeito.

Com alguns outros cidadãos imunizados, carregamos os medicamentos de volta até o hospital onde começamos a tratar os pacientes com ainda maior eficácia do que antes. Ao olhar para o médico chefe, ele me fazia um sinal de joinha e com um sorriso de quem havia aprovado a minha atitude e meu desempenho para resolver a situação o mais rápido possível.

Ao voltar para o menino Hayamu, conseguia ver uma melhora no pequeno que já demonstrava uma maior alegria e tinha um sorriso no seu rosto que de vez em quando era interrompido por uma tosse seca como as anteriores, mas mais curta e fraca, um sinal de melhora.

Com tantas coisas felizes acontecendo por ali, podia me certificar de manter um bom sorriso em meu rosto e uma felicidade de que as coisas estavam certas e que meu trabalho tinha sido bem efetuado, ajudando o médico a tratar os seus pacientes lhe auxiliando nas tarefas mais básicas, assim como dar banho nos pacientes ou entregar comida para eles. Eram tarefas bem simples e que não dependiam de nenhum conhecimento médico, mas o suficiente para que o hospital pudesse seguir mesmo com um pessoal reduzido devido a alguns terem sido atingidos pela doença e não serem imunes de cara.

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