Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Gaiden] Nobuatsu - Postado Sex Dez 09, 2022 12:30 am
Crash! A estrada irregular fazia com que a carroça por vezes suspendesse o meu corpo de tal maneira que ocasionava diversas batidas ao longo do trajeto. Crash! Eu estava totalmente inconsciente, é verdade, mas essa última batida foi o fim da picada para mim. — Q-que m-merda é essa? — Questionei-me, levando a mão na altura da nuca, como uma resposta automática a fim de aliviar a dor ali existente, região essa que tinha sido a afetada nessa última batida. — AAARGH! — Conforme eu me recompus, apoiei-me sentado de costas para um fardo de feno, ou era isso que eu acreditava ser, e ali pude entender que não era só a cabeça, mas todo o meu corpo havia sido danificado naquela precária viagem. — Parece que um caminhão passou por cima do meu corpo, quem é o motorista dessa joça? — A sorte de quem quer que fosse era que o meu cóccix e quadril estavam doloridos e por hora eu não conseguia me levantar.
Deitei novamente, ficando cara a cara com o céu. O sol quase que no seu papel de antagonista não permitia que eu o encarasse por muito tempo que a minha vista já irritava, mas fazia um belo dia com nuvens claríssimas. — Pai! Mãe! Eu gostaria de compartilhar essa vista com vocês. — Murmurava. — Ei, senhor, você poderia me fazer o favor de acabar com a minha vida aqui e agora? Talvez um inútil como eu ainda possa ser útil e servir de alimento para o seu gado. — Independentemente de com quem eu estivesse conversando, aquele era um pedido sincero e genuíno.
— Sinto muito em lhe informar, mas você cruzou com a pessoa errada para essa tarefa, meu jovem. — Respondia a voz do outro lado, carregada de cansaço. Será que eu estava tão pesado assim? — Eu nunca sequer matei uma barata, como poderia tirar a vida de um jovem como você? Eu o tive nos braços por alguns metros de distância e posso assegurar que sua cabeça, braços e pernas, estão todos no lugar. — Prosseguiu. — Cabeça?! Lugar?! I-ss... — Desmaiei novamente.
Quando despertei novamente, estava deitado em uma cama de palha. Não era nem de perto como o conforto do meu quarto, mas na minha condição atual, eu não tenho direito de reclamar. Na beirada da cama, uma caneca de água, que ataquei imediatamente. — Que delícia. — Disse, após ter a sede saciada. — Meu corpo não dói mais? — Ao tentar levantar da cama, pude notar que as dores haviam desaparecido. Por quanto tempo eu havia dormido? — Senhor? — Gritei em um tom moderado a fim de alcançá-lo. Sem sucesso, sai em sua procura pela propriedade.
Do lado de fora da caserna, havia campos espalhados por toda parte, curvando-se ao redor e acenando sobre colina após colina. Ao seu redor, uma única ovelha e vaca brincavam e vagavam nos pastos. Eu agora poderia ter uma visão mais clara da casa da fazenda e o cenário não era nada bom, uma vez que estava começando a mostrar sinais de intemperismo, mas dava pra ter uma vida digna. Um celeiro modesto abrigava os gados que provavelmente nos guiaram pela estrada de terra batida, nos tempos mais severos. A propriedade tinha uma sensação agradável e poder respirar ar fresco era muito bom.
Agora eu poderia encará-lo apropriadamente. O meu anfitrião era um homem bastante alto e magro, com cabelo castanho curto e uma constituição física que entregava que ele havia trabalhado durante toda sua vida. Ele trajava um quimono verde-escuro que deixava aberto na altura do peito, e um chapéu de palha na cabeça. No momento em que eu o encontrei, ele cortava lenha com o auxilio de um machado. — Com licença, senhor. — Aproximei-me com cuidado, no mesmo instante, ele desferiu um corte de cima para baixo com o seu machado com tamanha destreza que o interrompeu milimetricamente antes de finalizar o corte. O chapéu de palha, escorregando pela sua cabeça, só deixava o seu nariz e boca visíveis.
— Eu não sei em que momento nossos caminhos se cruzaram, mas muito obrigado pela sua ajuda. — Agradeci confiantemente. — Também peço desculpas por mais cedo. Eu nunca deveria ter pedido aquilo para um estranho. Gostaria de dizer também que eu eliminei por completo qualquer ideia relacionada à morte ou suicídio do meu repertório. — Fiz uma breve pausa. — Daqui em diante eu vou dedicar minha vida à busca por vingança contra os assassinos dos meus pais. — Então, após eu ter ensaiado todo aquele proeminente discurso, o homem simplesmente deu de ombros e continuou o seu trabalho.
— Você está falando dos ninjas de Konoha? — Perguntou, quebrando o gelo. — Como você sabe? — Rebati. — Na ponte, onde eu o encontrei... Eles o tiveram em suas posses, mas isso foi antes da minha espada puni-los, e durou brevemente. — Disse com frieza. — S-senhor?! — Não podia acreditar no que estava ouvindo. — Você provavelmente se descontrolou, trazendo aquele seu poder para o exterior, inclusive, eu mesmo fui afetado e deveria matá-lo por ter feito me ver o que eu vi. Por sorte, você estava tão fora de si que não sustentou por muito tempo. — Explicou. — Mas e aquele discurso de nunca ter matado uma barata sequer? Era tudo mentira? — O confrontei.
— Pareceu apropriado para o momento. — Respondeu sem nenhum remorso. — Eu me chamo Nobuatsu e ainda que você não possa mudar nem as correntes, nem as marés, eu o ensinarei a usar os ventos para mudar de direção. — Ele estendeu sua destra e eu aceitei com as devidas ponderações.
Na minha posição atual, primeiramente eu preciso me preocupar em estar inteiramente recuperado física e mentalmente e a segunda e mais crucial, eu não poderia, em hipótese alguma, ter um sentimento de dívida com esse homem que estava se apresentando como solução diante de mim. Se eu sentisse, nem que fosse por um momento, que pudesse estar em dívida ou que os meus compromissos com ele não tivessem sido honrados por completo, eu nunca poderia executar o meu plano de vingança, pois teria sempre uma nova pedra no caminho a me preocupar.
— Pois bem, meu nome é Sõma Lucco e eu pertenço ao clã Kurama. — Apresentei-me. — Por onde começamos? — Encerrei.
HP 120/120
CH 120/120
ST 3/3
SM 160/160
VT 5/5
CH 120/120
ST 3/3
SM 160/160
VT 5/5
- Considerações:
Aparência: Genya - Kimetsu no Yaiba
Palavras: 1000+
- Armas:
Hikari-San
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Re: [Gaiden] Nobuatsu - Postado Sáb Dez 10, 2022 3:05 am
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