RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Yama
Sunagakure Chunin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
A vida de um psicopata não gira em torno de coisas comuns.

Pessoas com esse tipo de dissociação antissocial têm dificuldade em interpretar sentimentos e se colocar no lugar de outra pessoa. Geralmente, eles se colocam em posições de poder em qualquer tipo de relação - comercial, social, amorosa, hierárquica - e fazem o necessário para receber a exaltação que julgam ser merecedor por direito divino.

E eles são "Deus".

É comum associar psicopatia com qualquer tipo de criminoso que haja sem coração ou que demonstre um prazer carnal em cometer crimes. Não está longe da realidade, mas como a ficção demonstra sua presença é uma distopia se considerarmos nosso mundo. Existem graus variados de pessoas com essa forma tão estraha de viver enlatada em seus corações, pronta para que uma lâmina ou até as próprias mãos abram o conteúdo de sua maldade.

Houve um dia em que o Yamanaka conseguiu sua primeira vítima humana. Até então, ele havia somente matado pássaros, roedores, coisas simples e que muita gente ignoraria como um ato de simples infantilidade; o fato é: ele tem quatorze anos, quase passando para quinze, e uma criança já não era completamente. Dizem carregamos para sempre nossa infância conforme avançamos na vida, e claramente aquele peso estava sendo insuportável.

As missões que eram entregues para o menino não conseguiam satisfazer sua compulsão por jogos, não de forma que ele pudesse se sentir satisfeito por ganhar, humilhar, ser superior. Qualquer um consegue jogar pedra, papel e tesoura, mas nem sempre era possível ganhar com uma análise tão curta e impossibilidade de fazer uma melhor de três ou cinco. Bibliotecas não tinham espaço para quebrar o silêncio, e a compenetração das pessoas que participam do ambiente era outro fator que afastava a possibilidade de interação social. Carimbar passaportes era outra atividade que trazia uma limitação bem arriscada para simplesmente jogar com o destino, e ser pego com uma infração na fronteira era algo que colocaria-o mais em risco do que ganharia pontos para sua autoestima. Ele estava sendo encurralado aos poucos, talvez num jogo do destino de testá-lo, afinal, era só um genin qualquer.

O suor escorria do lado do rosto, trazido pela virtude do calor incessante em Suna, e ainda que fosse um objeto de costume para o Yamanaka, ele ainda era branco o suficiente para sofrer mais com aquela insolação diária. Tomou um pouco de água da garrafa, sentindo o gosto quente pela inércia de alguns minutos em cima daquela mesa próxima o suficiente do sol para esquentar como um forno. Novamente estava na entrada da vila verificando vistos, e então ergueu-se para pegar mais água dentro da construção enquanto os outros preenchiam sua vaga. A face deles não parecia contente com isso, visto que o menino tinha costume de sair mais que os outros para se satisfazer.

Indo no fundo da casa, ouviu uma conversa do lado de fora. Uma mulher e um homem ao lado da janela que levava para um beco meio escuso, em um tom confidencial, porém exaltado. O loiro se aproximou curioso, ficando abaixado ao lado da janela para entender o que diziam.

—— Não, você que precisa me deixar em paz, eu já falei que não vou mais levar nada para Kumo. ——

—— Ei, cuidado com o tom. Você não quer que ninguém ouça o que você fez. ——

—— Han, eu tô fora. —— O som de alguém se virando foi perceptível, pausando um segundo depois.

—— Lembre que nós temos o seu filho na nossa mira. Se tu quiser ficar em paz, você vai para Kumo com ele. ——

Naka piscou tranquilamente, bebendo um pouco da água que tinha. Não estava se importando com aquela função, mesmo que a multa pudesse vir gorda.

—— Não... por que vocês tem que sempre envolver ele nisso? ——

—— Ordens do patrão, Doka. ——

Talvez fosse momento de agir. Como se estivesse se aproximando sem ter ouvido nada, Yama recuou alguns passos e seguiu o movimento do corredor, parando ao lado da janela. Os dois que conversavam olharam para os lados, fingindo que nada estava acontecendo.

—— Boa tarde! —— Sorriu, cumprimentando-os e levantando a mão ocupada com o copo, jogando água no rosto do homem. —— Meu deus, me desculpe! —— Saltou pela janela, tirando algo do bolso para limpar a sujeira que tinha feito, se aproximando dele e dizendo num tom mais sério. —— Se você gritar, eu te explodo. —— E enquanto o desconhecido molhado abria os olhos, notou que o que "secava" ele era um papel bomba. —— Isso funciona até alguns quilômetros debaixo do oceano, não pense que um pouco de água vai fazer diferença. —— Sorriu, passando o explosivo na boca dele enquanto segurava seu queixo. O alarmado sujeito era mais alto, porém ficou em silêncio perante a ameaça.

O Yamanaka nunca precisou de um jutsu para fazer com que alguém obedecesse seus instintos e ordens, já que sabia o que pegava na ferida de cada um. O indivíduo que coloca em risco o filho dos outros em uma missão, provavelmente tem algum apego profundo à vida.

—— Onee-san, por que não avisa o pessoal lá da frente que eu fui chamado para uma missão secundária e não vou poder voltar? Depois você pode voltar para sua casa. ——

—— Doka... —— Tentou se exprimir, mas a mão que estava ao redor do queixo apertou e o selo bomba foi colocado dentro da boca.

—— Heeey, você mesmo disse que não quer fazer barulho. Feche a boca e não mexa a língua, ele pode ativar. —— Alisou a cabeça dele, fazendo com que os lábios se encontrassem. —— Vamos, venha comigo. —— Retirou uma outra bomba, circulando o homem e levantando sua roupa de sol, expondo suas costas e permitindo que outro selo bomba fosse colocado em suas costas. —— Vamos nos divertir de montão. —— Segurou a mão dele, entrelaçando e puxando-o sem muita resistência. A mão gelada pela presença da morte que pairava fazia com que o corpo parecesse alienígena naquele local.

Alguns minutos de caminhada com alguns olhares estranhos para o casal - principalmente pela idade que diferenciava ambos - e ambos haviam chego na casa do Yamanaka. O tio não estava, então não houve nenhum problema em levar o convidado para o porão.

—— Sente-se. —— "Convidou" o estranho a se posicionar em uma cadeira. —— Eu vou preparar alguns jogos para que a gente possa se divertir. —— Pegou uma corda que estava encostada, indo até o moço e então circulando o pedaço de fibra ao redor dele para deixá-lo incapacitado de fugir. Então, foi até a frente dele, sentando em seu colo e então virando a cabeça de lado. —— Diga "aaaa". —— Aproximou a ponta dos dedos, pronto para tirar o selo dali.

No momento em que o homem começou a abrir, o papel acendeu, e o movimento de pegar o objeto e jogá-lo para longe foi rápido o suficiente para que a explosão não arriscasse os membros de nenhum dos envolvidos. O estampido do local fechado com um som alto fez com que a audição se perdesse por alguns segundos, e entender o que o Yamanaka estava dizendo naquele instante era quase impossível.

—— i... pa... sempre que... tem... no final eu... tudo bem? —— Questionou, esperando a confirmação do homem que estava com o coração acelerado. Apesar de não ter entendido nada, a situação basicamente obrigava que ele confirmasse. —— Ótimo! —— Sorriu, saindo de cima dele e indo para uma mesa. Dela ergueu um tipo de painel de madeira cheio de pregos, fechado por uma redoma cristalina translúcida com vários tipos de pontuação no ponto mais baixo.

—— Eu vou soltar uma bolinha e a pontuação que ela cair vai definir seu prêmio. Cada vez que reduzir qualquer pontuação, eu vou quebrar algo seu, começando pelo dedo mindinho; cada vez que aumentar um ponto, o round passa sem nenhum efeito negativo. Quando chegar em -10 ou 10, você será liberto. —— Explicou, soltando a bolinha imediatamente.

—— Não, espera! —— Gritou, sem ter qualquer tipo de participação na decisão daquilo e consternado pelo método estranho que as coisas estavam se pautando. Afinal, o que o menino sabia e o que ele queria?

A bolinha, porém, não tinha ouvidos por ser de metal. Sua queda foi certeira, quase sem bater nas cabeças de prego para desviar, e caiu em ——1.

—— Oooh, isso é bom para você, não é? —— Sorriu, virando-se depois de ver o resultado.

—— Si-. —— Interrompeu, chocado. —— Sim, isso é bom. —— Sorriu. Tentaria tratar aquele jovem como uma criança para tentar encontrar algum tipo de resolução naquilo. —— Mas você pode soltar um pouco o meu pulso? Estou sentindo que o fluxo... ——

—— Próximo round. —— Disse, agarrando a mesma esfera e deixando com que caísse.

—— NÃOOO! —— Gritou novamente.

O objeto bateu, relutou, voou, e então se aproximou do outro lado do tabuleiro, caindo no ——5.

—— Wooow, isso é uma ótima pontuação. Eu vou marcar! —— Disse, pegando um giz e fazendo seis riscos.


—— Ha... haa... —— Estava ofegante e também rindo da própria sorte.

—— Ok, vamos para a primeira pergunta. —— Disse, quebrando o giz na ponta. —— Quem é o líder da sua organização? —— Virou, com um sorriso que não condizia com a força que estava aplicando nos dedos.

—— Ahn? —— Estranhou, com aquela quebra de expectativa. Do nada, uma questão para responder? —— Eu não sei do que está falando, amiguinho. ——

—— Tudo bem, próximo round! —— Pegou novamente a bolinha e soltou.

—— Logo vou sair daqui, não vou? —— Sorriu, olhando para o menino que focava no jogo. —— Afinal é só... ——

—— -2! —— Anunciou, apagando duas linhas da contagem.

Naquele instante, o homem de meia idade ficou sem muita reação. Ele apenas observou a posição da bolinha enquanto o jovem se aproximava e circundava seu corpo, aproximando-se de seu mindinho e então...

—— AAAAAAAH! —— Berrou, sentindo o impacto do fragmento do osso batendo contra a pele e da carne rasgando por dentro.

—— Quarto round! Qual é o nome do seu líder? —— Questionou novamente, apoiando-se na bancada de pontuações.

—— Hyaaa, eu não sei do que você tá falando! ——

A bolinha caiu novamente, batendo e circulando. Menos um. Mais um dedo sendo destroçado, e então vieram o quinto, sexto, décimo, vigésimo.

O som do osso do braço sendo partido ecoou pelo ambiente, bem como mais um berro. Um tapa foi dado na face do indivíduo que sofria para que mantivesse sua consciência.

—— Tirar -1 com 9 pontos é uma falta de sorte danada, ein. —— Pontuou, apagando o nono risco da linha.

—— Por favor... eu já disse tudo que tinha para dizer. —— Respingava lágrimas e saliva do canto da boca, sem conseguir reagir corretamente ao que estava acontecendo. Sim, ele já havia dito algumas versões e atualizando o que acontecia de acordo com a dor que era aplicada, e sua mente provavelmente já estava torta. Era um zé ninguém que tinha algumas informações soltas, sem exatamente ter visto o líder da organização que tinha alguns apelidos, como Natsu, Fuyu, Otoko, e Suzaku. Sabia onde o homem morava, sabia quem eram os outros membros que faziam trabalhos junto a ele, quem era a mulher de mais cedo e sua história... mas aquilo não bastava. O jogo não havia acabado, e era necessário continuar.

—— Bem, vamos lá para mais um round! —— Comemorou, soltando a bolinha novamente; desta vez, um som saiu lá de cima, como se alguém tivesse chego em casa.

—— AJUDA! —— Gritou com todas as forças que tinha, fazendo com que o loiro desviasse a atenção e puxasse  a kunai para executar o homem antes que ele pudesse fazer mais barulho. A faca voou na direção do pescoço até ser defletida por uma outra ferramenta ninja. Duas nuvens brancas apareceram ao redor da barris que estavam em um canto, e deles saíram ninjas. Tudo aconteceu muito rápido.

Quando o tio veio ver o que estava acontecendo, a sala estava vazia. Estranhou, e foi embora dali. O homem não havia notado que o genjutsu aplicado nele fez com que o sangue do torturado sumisse de sua visão e que seu sobrinho nocauteado sequer fosse percebido.

—— Próxima etapa. —— Indicou um dos dois, levando o corpo e o desacordado consigo enquanto o outro limpava a cena do crime de evidências.

Quando o loiro acordou, estava em uma sala escura, sentado em uma cadeira de metal a qual estava algemado. Pela temperatura dela, havia sido colocado ali faz pouco tempo.

—— Yamanaka Naka, que piada. —— A voz veio do outro lado da sala, chamando a atenção e permitindo que mesmo na escuridão uma silhueta se destacasse levemente. —— Você sabe o motivo de estar aqui? —— Questionou, acendendo um holofote que cegou a visão do menino. Com dificuldade de observar qualquer coisa, fechou os olhos e desviou o rosto.

—— Porque eu torturei aquele cara, óbvio. —— Não teve freios, tentando se desvencilhar da prisão, sem sucesso.

—— E você admite isso tão facilmente? Que estúpido. —— Alisou a barba, colocando um papel em cima da mesa. —— Você torturou um civil sem nenhum tipo de jurisdição para tal. Isso é um testemunho que te inocenta de qualquer acusação para tal e te coloca como testemunha do assassino de quem você matou. —— Indicou, pousando com a bunda acima da mesa diante dele para que o menino pudesse abrir um pouco a visão naquele cenário desconfortável. —— Em troca, o Kazekage tem interesse no seu psiquê e na sua capacidade de agir sem sentimentos. Forjaremos um teste que te qualifica como chuunin e você deverá entrar na polícia para melhorar suas capacidades de... questionamento. —— Puxou um cigarro, acendendo-o e dando um sopro contra o rosto do garoto. —— Ele também obriga que você sirva com suas capacidades de manipulação para o bem da vila, nunca para sua queda. Temos um contrato que te torna inapto a ser julgado por crimes que cometa em prol de Suna... uma anistia prévia. Claro, se você andar dentro das normas que nosso líder está oferecendo. —— Sugou um pouco mais do fumo, trazendo um brilho fraco em comparação a luz que estava atrás do jounin. —— Ou você pode ser executado. Sua escolha. ——

Um novo chuunin floresceu com o raiar do dia. Talvez aquele ano pudesse melhorar a partir dali, e logo ele se promoveria a entrar na academia de polícia como o script mandava. A única dúvida que pairava era:

Quem era o Kazekage por debaixo do chapéu verde?

INFORMAÇÕES
STATUS

HP 160/160
CH 160/160
ST 5/5
SM 160/160
VT 9.5/9.5

CONSIDERAÇÕES

Nada

JUTSUS

Nada

EQUIPAMENTO


5 Kunai
5 Shuriken
6 Kibaku fuuda
4 Senbon
10 Makibishi




Yama
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Hikari-San
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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