RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kenyu


Aelthas
Kumogakure Chunin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


O dia tinha raiado e do meu quarto eu conseguia ver o céu azul. Um dia propício para descansar na sombra das cerejeiras do quintal. Era o meu dia de folga. E eu estava sem forças até para levantar da cama.  Então apreciaria o momento largado na cama enquanto o Sol passaria pelo céu.

Ouvi movimento lá fora e um falatório, mas estava com preguiça até de ver o que era. Momentos depois alguém bate na porta. Eu continuo quieto. Insistem em bater. Pelas batidas na porta eu já sabia quem era: meu irmão mais novo. Continuei ignorando ele.

- Niiiiiiiii-san!!! – Ele berrou atrás da porta e aumentou as batidas. – Eles estão aqui! Mamãe pediu para te avisar!!! – Ele continuou a plenos pulmões. E eu não poderia deixá-lo berrando assim por muito mais tempo. Levantei-me preguiçosamente. Abri a porta.

- Quem está aí? – Falei e logo bocejei.
Num salto abrupto veio parar no meu colo. – AAAAAAAAAAIIIIII – O garoto berrava no meu ouvido.

- POR QUE VOCE INVENTA! – Berrei segurando ele . – Você com esse braço quebrado e saltando desse jeito! – Brigava com ele. As lágrimas escorriam pelo olhos do meu irmão. Eu com um braço equilibro ele no colo e com o outro enxugo as lágrimas.

- Quem está aí? – Perguntaria novamente.

- Siluca e seus pais chegaram do Oeste! Mamãe pediu para te chamar. – Ele parou de falar segurando o braço quebrado e a voz embargada  pela dor. Desci ele do meu colo.

- Avisa que já estou descendo! – Responderia e  é fecharia a porta atrás de mim. Sentia o sangue esquentar em meu rosto. Corria para o banho. Me trocaria e desceria.

Ao chegar na sala avisto a Siluca primeiramente do que todo o resto. Novamente me avermelhei sem graça. Fazia tempo em que não a via. Ela ao me ver também ficou acanhada. Então acordei do meu devaneio.

- Bom dia a todos! Como foi de viagem? – Questionaria.

- A viagem foi tranquila. Mas para alguém pareceu uma eternidade, não é mesmo, Siluca? – O pai dela a questionava com sua voz firme. Ele era um ninja tão imponente quanto meu pai. Numa luta não saberia que ganharia. Mas a luta seria intensa. Eu senti o olhar de brava dela para o pai.

- Se tivéssemos vindo do meu jeito, seria bem mais rápido! – Ela falava brava.
Eu sabia da sua habilidade de locomoção instantânea. Tanto que ela usou essa habilidade na Tragédia de Kumo para salvar boa parte dos Senjus e alguns civis.
Então fomos para a mesa e lá estava preparado um belo café da manhã. Meus pais e meus irmão mais novo e o bebê estavam presentes. Fora outros membros do clã que chegaram. Enquanto todos falavam eu olhava para a Siluca e ela me devolvia o olhar. Balancei a cabeça para sairmos daquele falatório todo.

Eu pedi licença saindo para o jardim me colocando entre a casa, o lago e as cerejeiras. Apreciando aquela manhã. Estava feliz por todos ali estarem vivos após aquele incidente. Porém, todos sofreram com o ataque a Vila, todos ficaram com marcas em seus corpos após a invasão, até o bebê teve machucados. Siluca mesmo ficou em coma por três meses depois de usar suas técnicas para salvar o pessoal, o uso constante do chakra a desgastou demais. E eu não pude visitá-la devido aos meus compromissos com a Vila.

- Um ano sem nos vermos, hein, Irvin! – Falaria com sua voz doce, melodiosa, porém com certa tristeza. Ela me abraçou pelas costas. Senti o calor de seu corpo. Eu passei minhas mãos por cima das mãos dela e as segurando.

- Me desculpa...

- Eu sei! – Ela disse. – E não desejaria de outra forma. – Diria me acalmando. Ela entendia o motivo de não estar com ela.
Me soltei de seus braços ficando frente a frente com ela. A abracei forte até nossos corpos se colarem. E logo, passaria a mão em sua  face, beijando-a em seguida. Um beijo de saudade, de vontade, de paixão.
Perdi a noção do tempo em que estávamos ali. Estava focado nela, assim como, ela estava em mim. Trazendo me a lembranças da praia.

- Eca! – Dizia meu irmão mais novo a alguns metros de nós. – Que nojo, nii-san! – Falava o menor.

Eu me afastei da Siluca com um sorriso no rosto com a frase do meu irmão. Mas não soltei a Siluca dos meus braços.
- Se não ficasse atrás de mim o tempo todo, não veria essas coisas, mané! – Responderia irônico.

- Lá dentro estava chato. Achei que vocês estavam brincando! – Ele explicava sua situação.

Olharia para a Siluca e ambos rimos. Então a soltei.

- Vou voltar e contar para a mamãe o que estavam fazendo! – Ele disse se virando. Senti a sua segunda intenção.

Peguei ele pelo colarinho e o levantei.
- Você está me chantageando, irmãozinho? – Questionaria o garoto.

- Acho melhor eu o mandar para os picos mais gelados do País do Relâmpago. O que acha Irvin? – Siluca entrou na onda.
- Excelente ideia! – Concordaria com a ideia da minha noiva.

- Não... não... não! Eu não falo nada! Nem vi nada mesmo! – Ele dizia desesperado.
- Assim está melhor! – Diria enfaticamente. Então chegaria mais perto do ouvido dele.

- Te trago aquele bolo de chocolate que você tanto gosta se ficar de bico calado. – Sussurrava. E ele simplesmente balançava a cabeça. Então eu o soltei e ele voltou para dentro.

Depois disso eu e a Siluca rimos horrores. Pois só encenamos para aterrorizar o meu irmão.

- Vamos a loja de doces! – Sugeria e precisava comprar o suborno do meu irmão. Ela concordava.

Saímos de casa e fomos a loja de doces, eu me acabava de comer uns bolos e uns doces novos, enquanto Siluca só comia um pedaço ou dois. Enquanto conversávamos sobre o que tinha acontecido nesse último ano com cada um. Neste momento expliquei todos os acontecimentos que participei da Tragédia de Kumogakure. Expliquei sobre o Dez Caudas, Shin e o Primeiro Raikage. E foi graças a Primeira Sombra que evitamos danos maiores a Vila. Ela por sua vez me contou sobre como tinha sido o resgate do pessoal do clã e de alguns civis que buscaram ajuda no clã. Não foi somente ela a realizar o transporte, e sim, um time inteiro por trás. Mesmo trabalhando em conjunto muitos morreram devido ao desgaste.

Mudamos para assuntos do presente. Minha minha nomeação foi uma delas. Outra foi o ataque da oposição ao meu pai. Que eu acabei por executar a Águia de Sangue.

Neste ponto Siluca apoiou os braços na mesa. Cruzou os dedos. Apoiou seu queixo em suas mãos. Olhou no fundo dos meus olhos. Ela estava me analisando.

- Como foi aplicar a Águia de Sangue? Foi sua primeira vez, não é? – Ela me questionaria.

...

“Considerações:

Aelthas
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2889-fp-senju-irvin
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2970-cj-aelthas
Tsukuyomiiiii
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Tsukuyomiiiii
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