RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kenyu


Aru
Sunagakure Tokubetsu Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Areia


Um enfermo do hospital estava de pé acima dele. Seus olhos castanhos jaziam selvagens, margeados de vermelho; os cabelos acobreados estendiam-se sobre o seu rosto cobrindo parte do citado, a camisa se encontrava cortada na frente, as bordas do rasgo encharcadas de sangue. Ele deve ter se machucado, presumia. A pele sob a camisa rasgada não parecia marcada, o estomago retraído e o tronco esquelético aderiram há uma palidez mórbida. — Seu merdinha. — Ele rosnou para Aru. — Vagabundo, mentiroso e puto. Você trouxe a minha morte. — O platinado se arrastou para trás em sinal de amedrontamento; suas costas bateram na parede composta de pedras acinzentadas. — ESTOU MUITO FRACO, NÃO CONSEGUE VER? A INFECÇÃO ESTÁ SE ALASTRANDO. — Ele estendeu as mãos para o jovem; elas estavam manchadas de cinzas pretas dos incêndios constantes da guerra, as colocou sobre o pescoço do menor, o sufocando. O menino se debateu, tentando retirar as mãos do adulto, todavia, sem sucesso. De seus olhos lagrimas começavam a se formar. — Você... — As palavras saíram da boca do menino em meio a gemidos. — Você não está vivo. E mesmo que estivesse, sabe que eu não fiz nada. – Completou o Ishikawa. —  Não fuja das lembranças! Você nos assassinou, era nosso médico, não conseguiu fazer seu trabalho, por sua culpa estamos enterrados. — Gritou o moreno. E a voz destemida do garoto de olhos carmesins foi embora tão rapidamente quanto chegou. De trás do corpo que lhe enforcava incontáveis vultos surgiam, seus rostos traziam semblantes desesperados, estavam cobertos de escleras, seus corpos magricelas, sussurravam suplicando e humilhando-se. O homem estava irritado, seus olhos possuíam uma chama vingativa, forçou as mãos envolta do pescoço, impedindo que Aru viesse a falar novamente. — Você irá pagar. — Proferiu encarando-o.

Fechou as pálpebras com força e ao abri-las novamente enxergou os vultos tais como o homem a sua frente serem desfeitos em fumaça. O corpo do garoto caiu sobre o chão, de sua boca rósea a respiração ofegante escapava e ecoava por todo o ambiente. O cômodo se modificara por completo, agora uma densa nevoa invadia o recinto, a nevoa recobria o corpo e tão logo abraçava-o. Desespero e aflição.

[...]

Acordou. Seus olhos se abriram exatamente às seis da manhã. Não houve bater de cílios, nenhuma piscadela suave em direção à consciência. O despertar foi mecânico, quase instantâneo. Naquele exato momento, seis horas em ponto o sol emergia sobre a areia alaranjada de Sunagakure refletindo sobre a mesma e aderindo ao tórrido, mostrava-se imponente e ligeiramente mais dourado que nos dias anteriores. Um comprido dedo composto de luz apontava para o jovem através das leves cortinas do seu quarto. Acusando: Você foi visto. Você será visto. Seu coração ainda batia forte, descompassado e nitidamente assustado. Suor espalhava-se por toda sua derme e apesar disso estava frio.

Jogou as cobertas para o lado e levantou-se da cama em um pulo, seu corpo ainda tremia levemente. Trajava unicamente um pijama simplório. Seguiu em direção ao banheiro visando banhar-se. O vapor quente subia majestosamente da água em seu chuveiro. Deixou ser submergido vagarosamente pela água quente e identificou sua pele se tornando elétrica e arrepiada, rejeitando o escaldante liquido o qual entrava em contato. A água proporcionava paz para o menino. Estava ele descansado. Submerso, estava seguro. Não continha vontade de sair. Tudo desacelerou — o barulho e a velocidade dos pensamentos. Se perguntou se poderia dormir assim, talvez se quisesse, o que não quer. Deixou sua mente vagar. Palavras se formavam como se fosse um livro. – Há quanto tempo estou aqui? Quatro minutos? Cinco? Mais? – Questionou a si mesmo em meio a torrencial água. Seus cabelos molhados grudavam na cara e decorriam em algum desconforto.

Estaria de volta a seu aposento. Com leves movimentos vestiria uma camisa de coloração branca sem quaisquer detalhes, era um tanto grande para seu corpo, todavia, ideal para o ato de hoje o qual não envolvia qualquer contato com pessoas - ou assim achava - vestiu também uma calça composta de tecido essa de tonalidade avermelhada, e por fim em seus pés calçou duas sandálias de uma cor escura. Organizou seus fios e seguiu em direção a copa da residência.

A sua casa não via um movimento recente a tempos, isto era certo. Desde a ida de seus pais em direção a visitação da residência de parentes que integram a Vila da Cerâmica o lugar tornou-se silencioso, sem vida, reminiscências agiam sobre o inconsciente e desejava, por intermédio destas, pelo retorno categórico daqueles que o criaram.

Pegou uma quase que perfeitamente simétrica e avermelhada maçã, deu-lhe duas mordidas. O som ecoou pelo cômodo. Não havia ninguém no lugar além dele. Suspirou alto enquanto encarava a janela que dava em direção à frente da casa. Devorou o restante da fruta em outras poucas mordidas. Levou-se a saída do edifício, iria espairecer.  

[...]

Encontrava-se agora em um amplo campo, o referenciado que apresentava-se frente as proximidades de Sunagakure, integrava-se a este montantes exacerbados de areia quente essas anteriormente citadas ocasionalmente adornadas pela presença usual de cactos e animais, em suma, repteis e/ou artrópodes. Sobre o céu de um azul incomparável a assiduidade de escassas nuvens. Uma sequência de brisas quentes entrava em contato com as estruturas dispostas o que por sua vez ocasionava a arrepios que percorriam por toda sua espinha.

Utilizava por intermédio de um camelo, adequando-o, através do uso de uma cela por entre as corcundas para possibilita-lo enquanto montaria rente ao deserto insólito que toca a maior parte do terreno do País do Vento.

Os fios embranquecidos do garoto agitavam-se ao vento, cavalgava incansavelmente, não era bom ao executar tal ato e sabia disso, tinha, conquanto, a seu favor o talento inato para com animais. Seus globos oculares jaziam atentos ao ambiente visando assim não bater em qualquer obstáculo que houvesse de ter por entre o lugar.

Fez com que o animal parasse por intermédio das rédeas. Admirava a paisagem. O som encantador e clamoroso do silencio era quase como uma sinfonia para seus ouvidos. Abriu um sorriso de canto, ainda montado no camelo.

De um lado, montantes de areia. Do outro a areia plana se espalhava em campos que impossibilitavam identificar a extensão completa. Se viu estranhamente sem ar.

Seus ouvidos eram munidos pelo som clamoroso das correntes de ar, grãos de areia fustigavam contra a pele arranhando-a suavemente.

Spoiler:

Byakugo: 1000/1000
Movimentos: 75%
bettyleg



Aru
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4005-ficha-de-personagem-ishikawa-aru
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t1311p30-criacoes-de-jutsus-mei-senju
Incubator
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Aprovado
Vai tudo dar certo, mamãe te ama
Incubator
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