Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Time Skip] Dois anos, dois trabalhos - Postado Seg Dez 20, 2021 8:12 am
Tokubetsu Jonin
Tempo, anos perdidos em meio à sórdida confusão do destino que nunca se freia. Os linhos, emaranhados em um confuso novelo, trançavam, compunham uma estranha e nada pacífica estampa que insistia em perturbar a remota possibilidade de paz para ninjas como eu, acima de tudo, aqueles cuja patente os delega mais aptos à responder problemas que envolvem outros shinobis, ou, possivelmente algo tão complicado quanto alguém com poderes que excedem muito a humanidade mais “comum”.
Como esperado, aquele plano não deu certo. As ondas caíram, mas, isto não impediu a fúria do mar revolto que formava-se sob a imagem delas. Para dizer a verdade, é fácil ponderar que na verdade as coisas agravaram-se, se considerarmos números ao invés de valor pessoal, antes kages, agora pessoas aparentemente sem grande destaque ou nome que realmente sejam relevantes, talvez, com excessão de algum velho ou outro como aquele que nos liderou de forma tão porca.
Não sinto que mudei tanto também, o que de certa forma é até positivo. Apesar dos prelúdios de algum acontecimento e a ciência que cedo ou tarde o kage tão dedicado estaria me convocando para algum trabalho extravagante, foram poucos trabalhos como shinobi de fato. Isso causou pouco progresso, mas, também um pouco de paz e tranquilidade tão sonhada. Eu e Hoshi tivemos algum tempo em nossa nova casa, e, conseguimos curtir a piscina e algumas roupas que fiz para ela e também para mim. Acabei me esquecendo porém de enviar ao longo de todo aquele tempo os itens que tinha ponderado fazer para o raikage e a menina lobo. Imagina se uma guerra começasse por isso?
Bem, nada tão idiota deve vir de um pequeno evento de uma fala avulsa como essa, não aconteceu mesmo já se indo quase oitoscentos dias. A reforma na casa de meus pais também ia se acabando, iniciada um pouco após a finalização dos detalhes da minha, transformando-a em algo tão ao menos confortável como a minha, apesar de eles ficarem podando exageros com tudo aquilo de não querer que eu gastasse com eles. Para que subi tanto na hierarquia se não foi por conforto, e, para prover conforto? Dinheiros nos bolsos não transforma-se em linho e tinta que compõem a obra da vida, apenas se perde.
Tiveram alguns eventos que destacaram-se, é claro, em especial duas missões de rankeamento A e a oportunidade de coletar alguns metais bem peculiares. Não havia os utilizado para nada ainda, entretanto, queria ter alguma experiência a mais para começar a pensar em “criar” algo, me atendo apenas a manter o ofício de forma simplificada auxiliando Mitsuki em itens comuns como armas ninjas, coletes, bandanas e afins. Ainda era uma aprendiz afinal. Além disso mantive bastante contato com a senhora do hospital, Shinobu.
Bem, por quê não vamos a primeira história? O primeiro trabalho que foi deveras chamativo. Começava pela equipe, trabalhando com algumas pessoas que já não o fazia algum tempo, ironicamente, Hoshi e Tanya. Era um pouco reconfortante inicialmente na ilusão de não ter que me envolver muito, as duas eram bastante intensas. As agora Tokubtesu Jonin carregavam suas espadas orgulhosas, Hoshi parecia uma adulta, e, Tanya também havia envelhecido parecendo bem mais a outra parruda que agora lhe ensinava. Em vista dela, eu não me sentia com muita evolução aparente.
Tanya agora usava cabelos mais compridos e deixou de lado as vestimentas mais formais pra vestir uma regata mais leve, além de um cordão que eu tinha feito para ela à seu pedido. Em seu rosto, ela ostentava os dois riscos ondulados sobre os olhos representando a própria vila. Eu sinceramente achava meio cômico o patriotismo, mas, ficava calada para não incomodar minha rubra estrelada. A espada de Hoshi realmente combinava com ela e o seu porte que destacava-se entre nós três por sua altura.
O serviço pelo qual eu me preocupava? Assassinato de alguns genins. A forma como era feito destoava daqueles que vinham cada vez mais dançando entre as palavras daqueles que temiam ser os próximos. Provavelmente alguém vinha se aproveitando da situação para deixar escapar um pouco de seus próprios venenos. Quando um rato sai da toca e sobrevive, os outros também ficam corajosos para tentar. Eu segui na cola por algumas vítimas, vasculhei algumas pistas, e, por mais que tudo levasse até o exterior da vila, eu tinha tudo para crer que era alguém que originava dali.
Uma armadilha para uma pessoa que almejava alvos mais fracos era bem simples. Um lobo não confere se um coelho tem presas, muito menos se ele usa um fuinjutsu complexo selando uma habilidade de comunicação. Encontrar um aluno que concordasse em ficar vulnerável? Fácil, só mentir dando outros interesses da pessoa sem informar que ela era uma isca, mas, com a ressalva que se ela se sentisse em perigo era pra ela usar o kaifu que nós íriamos ir salvar o menino corajoso que foi buscar uma flor em uma missão “rank e”.
Levou um certo tempo, por um motivo ou outro, talvez covardia do garoto, ou, de seu agressor, mas, em algum momento recebia o breve contato interrompido por um golpe que o tirou do contato. Seu rosto já estava bastante desfigurado, de modo que eu alertava com velocidade sobre o lugar que observava e sobre precisarmos sermos rápidas. Tanya tomava a vantagem honrando seu título de prodígio, logo antes dela Hoshi. Logo atrás, ao aproximarmos, ouvia um sutil tilintar de gisos. Kai Selava rapidamente notando que as garota já iam em outro sentido aleatório aparentemente desnorteadas.
Não conseguia alcançá-las, então, seguia na direção do alvo. Ela parecia surpresa por eu ter conseguido escapar do genjutsu, mas, o sorriso sarcástico logo fluía quando meus olhos tornavam-se rubros. Se ela detinha afinidade com aquele intento, eu também tinha, mas precisava tomar cuidado se ela conseguia colocar mesmo ninjas experientes como as duas naquela habilidade. Meus olhos passeiam, notam o garoto meio morto, meio vivo, jogado em uma pedra, e, uma espécie de tanto na sua cintura com guizos amarrados ao cabo.
Estou muito perto. Penso ao notar que ela mesclava o combate físico, buscando selar logo uma técnica. A sua lâmina me interrompe, irrompendo pelo ar de forma veloz abrindo na minha garganta uma névoa de fumaça pelo kawarimi quase natural para mim. Tsc. O estalo da minha língua acompanhava um pergaminho que abria-se com velocidade abrindo ao nosso redor uma névoa de sangue, assim, consumindo menos tempo para buscar mais rotas de ação. Trim, trim. Outro genjutsu, do tipo que fazia me sentir sufocando pela própria névoa em si.
O aço gélido perfurava por meu estômago enquanto minhas mãos revestidas por sangue seguravam as dela. Ela parecia surpresa, acreditando que eu ainda não tinha saído do genjutsu por ser atingida, mas, sem paciência de continuar, a manobra arriscada convertia-se em oito agulhas perfurando ao longo de seu corpo, criando uma cena de lâminas fincadas por ambos os lados. Uma vinda dela, oito por mim, uma com sangue transbordando, intensificado, e, outra como um corpo morto sem fluídos, controlados pela habilidade ocular.
Meus olhos eram como os de peixe morto em desdém, ouvindo um papo sobre o pai dela ter sido injustiçado pela vila e não sei o quê, tudo coisa que eu não podia me importar menos. Eu trabalhava pelos meus próprios interesses, não pelo bem comum. O fiar das lâminas sendo removidas era o derradeiro fim daquela que estava ali diante de mim. O garoto? Este eu também ia cuidar. Ter me aprendido ninjutsu médico tinha seu valor nesses momentos para não me queimar sem necessidade. O tratava o suficiente, pagava alguns trocados mesmo sem ele ter conseguido a flor que eu “queria” como compensação pelos ferimentos e ele parecia assustado, mas, vivo e relativamente bem.
As duas ruivas chegam um pouco depois, surpresas que tudo já havia acabado. O tempo parecia ter passado diferente para elas, o que era consideravelmente interessante e realmente dava algumas ideias. Não sabia se ia as usar em algum momento, porém, estava me dedicando mais ao sangue que às ilusões nos meus estudos criativos. E assim, aquele serviço terminava e uma nova cicatriz era quase ganhada. Era a primeira vez que eu era cortada tão fundo, e, se não por meu próprio tratamento e de Shinobu, seria algo que deixaria uma marca desagradável em mim.
Esta aliás estaria logo mais envolvida no segundo trabalho que teve mais marco dentro daquele longo período de certos acontecimentos apagados no geral. Uma na verdade que me surpreendia bastante pelo texto que estava na solicitação. Era quase como uma piada para mim, um pedido de escolta, referenciando-a como uma médica indefesa que não estudou nada além de ninjutsu médico ao longo da vida. Ela? Pelo visto esta era a imagem que ela queria manter, e, no seu histórico realmente não haviam trabalhos de campo mesmo que visivelmente eu conseguisse notar que ela era bem capaz de defender-se.
Bem, no fim eu conseguia entender o lado dela por outros viés, no momento mesmo para ninjas experientes ir sozinha para o exterior da vila não parecia prudente. Muitos casos de assassinatos brutais, lutas com a elite de cada vila com baixas, o caos que, partindo do momento da queda dos kages, prosseguia acontecendo apesar de agora com um impacto diferente pelo coeficiente valor de quem está morrendo. Uma, até duas ou mais escoltas acabariam sendo bem vindas. Me surpreendia também que ela solicitasse especificamente por mim, o que fazia me convocarem para repassá-la.
Pensando nos motivos, mais que confiança nas minhas capacidades, talvez esconder as suas indo com alguém que já tem contato com ela fosse mais do seu interesse. O túmulo era perto de algumas montanhas com minas abandonadas na encosta. Aparentemente ela foi casada com um mineiro dali, e, depois de uma doença terminal ele disse que queria ser enterrado naquele lugar, com vista pro mar, onde ele a conheceu e onde ele gostava de tirar um tempo para descansar de seu serviço. Na verdade, quando se conheceram ele já estava doente, ela foi tratá-lo e aconteceu aparentemente. A coragem de ficar com alguém que sabe que vai morrer, diria que é perda de tempo mas, o que seria eu então com uma ninja, se ninjas também são pessoas efêmeras por suas batalhas.
E então, chuva, chuva forte. Estávamos aonde, em Ame? Reviro os olhos enquanto ela continua prestando respeito dela ao falecido. Se fosse mais romântica diria que os céus choravam com ela, mas, um grande estrondo mudava esta imagem mais para talvez os céus quisesse já fazer o serviço completo e juntar os dois de novo. Me viro de uma vez, e, por detrás de nós o que vejo é o início de um grande deslizamento causado pelo relâmpago de antes. Mal tenho tempo para reagir, tudo que posso fazer é esticar os braços para a execução de algo mais simples e rápido enquanto tomo a mulher pela gola procurando para onde ir. Por baixo de novos estrondos de pedras desfazendo-se em choque com as agulhas que apenas ganham um pouco de tempo, observo tudo de forma desesperada até encontrar ali a entrada de uma caverna com placas de perigo. Ignoro-as pelo perigo atual ser mais presente, avançando para dentro ao quebrá-la com uma última agulha vendo a entrada se fechar e poeira cair das paredes me fazendo ficar alerta.
Não ninjas, mas uma catástrofe meteorológica foi o perigo que me fez precisar agir, parecia um tanto engraçado. Precisávamos sair, disso eu sabia. Eu podia esperar as coisas se acalmarem do lado de fora e arrebentar a entrada com um dragão, mas, não parecia uma ideia tão brilhante considerando os riscos. O que fazer então? Começamos a caminhar mais ao fundo, buscando alguma outra saída ao longo de paredes escuras intermináveis. As escoriações no avanço até o lado exterior eram tratadas por nós duas sem grandes dificuldades, felizmente não notando ali nenhuma fratura inicialmente.
Em algum momento encontramos um carrinho de carregar minério, abandonado. Havia marca de metal sendo arrastado, e, algumas pedras acumuladas. Provavelmente um deslizamento interno nada reconfortante, que, havia causado ali o fechamento, ou, alguma outra coisa? Havia uma fenda acima, e, uma parte havia dermoronada para um pouco mais baixa como se tivesse sido amassada por algo. Ali havia algum tipo de minério estranho que me fazia pedir um tempo para Shinobu, curiosa com o que era. Como artesã, ainda que metal não fosse meu meio mais arraigado de fazer coisas, ainda era parte do meu trabalho.
Meus olhos rubros fitavam com interesse enquanto meu sangue era manipulado de forma a permear os arredores, arrancando dali aquela forma inata e fosca, pesado de um modo que o fazia demonstrar sua densidade sem a necessidade de equipamentos para medir. Isso aqui pode ser interessante. Meu pensamento era interrompido por outro tremor que removia a prioridade dali, impedindo assim que eu continuasse para obter outros. Um ainda era algo, ao menos para estudo e posteriormente poderia tentar retornar ali em condições melhores. Subia correndo e voltava para aquele carrinho, confiando nele uma esperança de outra saída.
O movimento era um tanto descontrolado, rangia, às vezes era rápido e às vezes era muito lento. Uma descida iniciava-se, e, o primeiro desafio surgia de repente. Uma parte da rota havia caído, deixando um vão. Era pouco tempo, mas, esvaindo sangue em um grito tênue de dor e apreensão, fluía de forma a manipulá-lo a partir de mim tentando construir uma continuidade para que ele continuasse. Sentia a dor do esforço, do chakra se indo, do limite do necessário quase se perdendo e o alivio, momentâneo, do som da roda batendo novamente no metal um pouco abaixo do inicial, mas não se perdendo.
Momentâneo, sim, pois logo a frente havia uma grande rocha que fazia ficar atônita. A ninja “médica” então mostrava a que veio, saltando e socando a rocha para fazê-la em pedaços, pisando e equilibrando-se para saltar de volta ao carrinho que pulava pelo resto que permanecia nos trilhos até uma plataforma à frente. Depois de bater contra o chão e rolar um pouco, tomava um susto com o que parecia ser um cadáver. Não era. Um homem de meia idade, desacordado, aparentemente desidratado, com uma mão esmagada e outra abraçada em fragmentos minúsculos do mesmo metal. Provavelmente foi ali minerar e teve um fim não tão feliz.
Decidimos levá-lo, já que ainda está vivo, apesar de ser por um fio. Linhas espalham-se da médica, cobrindo o homem e aparentemente mantendo-o vivo deixando-me bastante impressionada com aquelas habilidades. Achamos uma porta menos obstruída e eu a quebro usando o próprio minério permeado por sangue através de meu jutsu, observando sua resistência bastante interessante. A volta demora bem mais que a ida, mas, chegamos ao hospital com algum custo, rindo melancolicamente por todo caos enquanto surpreendentemente tento reconfortá-la pelo túmulo que foi destruído no caos. Talvez, em alguns momentos específicos, eu estivesse sendo cada vez menos “fria”.
Quando chego em casa guardo o minério e vou para Hoshi, deitando em seu colo, me reconfortando. Por alguns momentos eu tive medo da morte, apesar de ainda ser o mesmo sentimento fraco e confuso da minha dificuldade em sentir de verdade, mas, o suficiente para me deixar ansiosa e precisando daquele calor seguro que a ruiva podia me proporcionar.
Como esperado, aquele plano não deu certo. As ondas caíram, mas, isto não impediu a fúria do mar revolto que formava-se sob a imagem delas. Para dizer a verdade, é fácil ponderar que na verdade as coisas agravaram-se, se considerarmos números ao invés de valor pessoal, antes kages, agora pessoas aparentemente sem grande destaque ou nome que realmente sejam relevantes, talvez, com excessão de algum velho ou outro como aquele que nos liderou de forma tão porca.
Não sinto que mudei tanto também, o que de certa forma é até positivo. Apesar dos prelúdios de algum acontecimento e a ciência que cedo ou tarde o kage tão dedicado estaria me convocando para algum trabalho extravagante, foram poucos trabalhos como shinobi de fato. Isso causou pouco progresso, mas, também um pouco de paz e tranquilidade tão sonhada. Eu e Hoshi tivemos algum tempo em nossa nova casa, e, conseguimos curtir a piscina e algumas roupas que fiz para ela e também para mim. Acabei me esquecendo porém de enviar ao longo de todo aquele tempo os itens que tinha ponderado fazer para o raikage e a menina lobo. Imagina se uma guerra começasse por isso?
Bem, nada tão idiota deve vir de um pequeno evento de uma fala avulsa como essa, não aconteceu mesmo já se indo quase oitoscentos dias. A reforma na casa de meus pais também ia se acabando, iniciada um pouco após a finalização dos detalhes da minha, transformando-a em algo tão ao menos confortável como a minha, apesar de eles ficarem podando exageros com tudo aquilo de não querer que eu gastasse com eles. Para que subi tanto na hierarquia se não foi por conforto, e, para prover conforto? Dinheiros nos bolsos não transforma-se em linho e tinta que compõem a obra da vida, apenas se perde.
Tiveram alguns eventos que destacaram-se, é claro, em especial duas missões de rankeamento A e a oportunidade de coletar alguns metais bem peculiares. Não havia os utilizado para nada ainda, entretanto, queria ter alguma experiência a mais para começar a pensar em “criar” algo, me atendo apenas a manter o ofício de forma simplificada auxiliando Mitsuki em itens comuns como armas ninjas, coletes, bandanas e afins. Ainda era uma aprendiz afinal. Além disso mantive bastante contato com a senhora do hospital, Shinobu.
Bem, por quê não vamos a primeira história? O primeiro trabalho que foi deveras chamativo. Começava pela equipe, trabalhando com algumas pessoas que já não o fazia algum tempo, ironicamente, Hoshi e Tanya. Era um pouco reconfortante inicialmente na ilusão de não ter que me envolver muito, as duas eram bastante intensas. As agora Tokubtesu Jonin carregavam suas espadas orgulhosas, Hoshi parecia uma adulta, e, Tanya também havia envelhecido parecendo bem mais a outra parruda que agora lhe ensinava. Em vista dela, eu não me sentia com muita evolução aparente.
Tanya agora usava cabelos mais compridos e deixou de lado as vestimentas mais formais pra vestir uma regata mais leve, além de um cordão que eu tinha feito para ela à seu pedido. Em seu rosto, ela ostentava os dois riscos ondulados sobre os olhos representando a própria vila. Eu sinceramente achava meio cômico o patriotismo, mas, ficava calada para não incomodar minha rubra estrelada. A espada de Hoshi realmente combinava com ela e o seu porte que destacava-se entre nós três por sua altura.
O serviço pelo qual eu me preocupava? Assassinato de alguns genins. A forma como era feito destoava daqueles que vinham cada vez mais dançando entre as palavras daqueles que temiam ser os próximos. Provavelmente alguém vinha se aproveitando da situação para deixar escapar um pouco de seus próprios venenos. Quando um rato sai da toca e sobrevive, os outros também ficam corajosos para tentar. Eu segui na cola por algumas vítimas, vasculhei algumas pistas, e, por mais que tudo levasse até o exterior da vila, eu tinha tudo para crer que era alguém que originava dali.
Uma armadilha para uma pessoa que almejava alvos mais fracos era bem simples. Um lobo não confere se um coelho tem presas, muito menos se ele usa um fuinjutsu complexo selando uma habilidade de comunicação. Encontrar um aluno que concordasse em ficar vulnerável? Fácil, só mentir dando outros interesses da pessoa sem informar que ela era uma isca, mas, com a ressalva que se ela se sentisse em perigo era pra ela usar o kaifu que nós íriamos ir salvar o menino corajoso que foi buscar uma flor em uma missão “rank e”.
Levou um certo tempo, por um motivo ou outro, talvez covardia do garoto, ou, de seu agressor, mas, em algum momento recebia o breve contato interrompido por um golpe que o tirou do contato. Seu rosto já estava bastante desfigurado, de modo que eu alertava com velocidade sobre o lugar que observava e sobre precisarmos sermos rápidas. Tanya tomava a vantagem honrando seu título de prodígio, logo antes dela Hoshi. Logo atrás, ao aproximarmos, ouvia um sutil tilintar de gisos. Kai Selava rapidamente notando que as garota já iam em outro sentido aleatório aparentemente desnorteadas.
Não conseguia alcançá-las, então, seguia na direção do alvo. Ela parecia surpresa por eu ter conseguido escapar do genjutsu, mas, o sorriso sarcástico logo fluía quando meus olhos tornavam-se rubros. Se ela detinha afinidade com aquele intento, eu também tinha, mas precisava tomar cuidado se ela conseguia colocar mesmo ninjas experientes como as duas naquela habilidade. Meus olhos passeiam, notam o garoto meio morto, meio vivo, jogado em uma pedra, e, uma espécie de tanto na sua cintura com guizos amarrados ao cabo.
Estou muito perto. Penso ao notar que ela mesclava o combate físico, buscando selar logo uma técnica. A sua lâmina me interrompe, irrompendo pelo ar de forma veloz abrindo na minha garganta uma névoa de fumaça pelo kawarimi quase natural para mim. Tsc. O estalo da minha língua acompanhava um pergaminho que abria-se com velocidade abrindo ao nosso redor uma névoa de sangue, assim, consumindo menos tempo para buscar mais rotas de ação. Trim, trim. Outro genjutsu, do tipo que fazia me sentir sufocando pela própria névoa em si.
O aço gélido perfurava por meu estômago enquanto minhas mãos revestidas por sangue seguravam as dela. Ela parecia surpresa, acreditando que eu ainda não tinha saído do genjutsu por ser atingida, mas, sem paciência de continuar, a manobra arriscada convertia-se em oito agulhas perfurando ao longo de seu corpo, criando uma cena de lâminas fincadas por ambos os lados. Uma vinda dela, oito por mim, uma com sangue transbordando, intensificado, e, outra como um corpo morto sem fluídos, controlados pela habilidade ocular.
Meus olhos eram como os de peixe morto em desdém, ouvindo um papo sobre o pai dela ter sido injustiçado pela vila e não sei o quê, tudo coisa que eu não podia me importar menos. Eu trabalhava pelos meus próprios interesses, não pelo bem comum. O fiar das lâminas sendo removidas era o derradeiro fim daquela que estava ali diante de mim. O garoto? Este eu também ia cuidar. Ter me aprendido ninjutsu médico tinha seu valor nesses momentos para não me queimar sem necessidade. O tratava o suficiente, pagava alguns trocados mesmo sem ele ter conseguido a flor que eu “queria” como compensação pelos ferimentos e ele parecia assustado, mas, vivo e relativamente bem.
As duas ruivas chegam um pouco depois, surpresas que tudo já havia acabado. O tempo parecia ter passado diferente para elas, o que era consideravelmente interessante e realmente dava algumas ideias. Não sabia se ia as usar em algum momento, porém, estava me dedicando mais ao sangue que às ilusões nos meus estudos criativos. E assim, aquele serviço terminava e uma nova cicatriz era quase ganhada. Era a primeira vez que eu era cortada tão fundo, e, se não por meu próprio tratamento e de Shinobu, seria algo que deixaria uma marca desagradável em mim.
Esta aliás estaria logo mais envolvida no segundo trabalho que teve mais marco dentro daquele longo período de certos acontecimentos apagados no geral. Uma na verdade que me surpreendia bastante pelo texto que estava na solicitação. Era quase como uma piada para mim, um pedido de escolta, referenciando-a como uma médica indefesa que não estudou nada além de ninjutsu médico ao longo da vida. Ela? Pelo visto esta era a imagem que ela queria manter, e, no seu histórico realmente não haviam trabalhos de campo mesmo que visivelmente eu conseguisse notar que ela era bem capaz de defender-se.
Bem, no fim eu conseguia entender o lado dela por outros viés, no momento mesmo para ninjas experientes ir sozinha para o exterior da vila não parecia prudente. Muitos casos de assassinatos brutais, lutas com a elite de cada vila com baixas, o caos que, partindo do momento da queda dos kages, prosseguia acontecendo apesar de agora com um impacto diferente pelo coeficiente valor de quem está morrendo. Uma, até duas ou mais escoltas acabariam sendo bem vindas. Me surpreendia também que ela solicitasse especificamente por mim, o que fazia me convocarem para repassá-la.
Pensando nos motivos, mais que confiança nas minhas capacidades, talvez esconder as suas indo com alguém que já tem contato com ela fosse mais do seu interesse. O túmulo era perto de algumas montanhas com minas abandonadas na encosta. Aparentemente ela foi casada com um mineiro dali, e, depois de uma doença terminal ele disse que queria ser enterrado naquele lugar, com vista pro mar, onde ele a conheceu e onde ele gostava de tirar um tempo para descansar de seu serviço. Na verdade, quando se conheceram ele já estava doente, ela foi tratá-lo e aconteceu aparentemente. A coragem de ficar com alguém que sabe que vai morrer, diria que é perda de tempo mas, o que seria eu então com uma ninja, se ninjas também são pessoas efêmeras por suas batalhas.
E então, chuva, chuva forte. Estávamos aonde, em Ame? Reviro os olhos enquanto ela continua prestando respeito dela ao falecido. Se fosse mais romântica diria que os céus choravam com ela, mas, um grande estrondo mudava esta imagem mais para talvez os céus quisesse já fazer o serviço completo e juntar os dois de novo. Me viro de uma vez, e, por detrás de nós o que vejo é o início de um grande deslizamento causado pelo relâmpago de antes. Mal tenho tempo para reagir, tudo que posso fazer é esticar os braços para a execução de algo mais simples e rápido enquanto tomo a mulher pela gola procurando para onde ir. Por baixo de novos estrondos de pedras desfazendo-se em choque com as agulhas que apenas ganham um pouco de tempo, observo tudo de forma desesperada até encontrar ali a entrada de uma caverna com placas de perigo. Ignoro-as pelo perigo atual ser mais presente, avançando para dentro ao quebrá-la com uma última agulha vendo a entrada se fechar e poeira cair das paredes me fazendo ficar alerta.
Não ninjas, mas uma catástrofe meteorológica foi o perigo que me fez precisar agir, parecia um tanto engraçado. Precisávamos sair, disso eu sabia. Eu podia esperar as coisas se acalmarem do lado de fora e arrebentar a entrada com um dragão, mas, não parecia uma ideia tão brilhante considerando os riscos. O que fazer então? Começamos a caminhar mais ao fundo, buscando alguma outra saída ao longo de paredes escuras intermináveis. As escoriações no avanço até o lado exterior eram tratadas por nós duas sem grandes dificuldades, felizmente não notando ali nenhuma fratura inicialmente.
Em algum momento encontramos um carrinho de carregar minério, abandonado. Havia marca de metal sendo arrastado, e, algumas pedras acumuladas. Provavelmente um deslizamento interno nada reconfortante, que, havia causado ali o fechamento, ou, alguma outra coisa? Havia uma fenda acima, e, uma parte havia dermoronada para um pouco mais baixa como se tivesse sido amassada por algo. Ali havia algum tipo de minério estranho que me fazia pedir um tempo para Shinobu, curiosa com o que era. Como artesã, ainda que metal não fosse meu meio mais arraigado de fazer coisas, ainda era parte do meu trabalho.
Meus olhos rubros fitavam com interesse enquanto meu sangue era manipulado de forma a permear os arredores, arrancando dali aquela forma inata e fosca, pesado de um modo que o fazia demonstrar sua densidade sem a necessidade de equipamentos para medir. Isso aqui pode ser interessante. Meu pensamento era interrompido por outro tremor que removia a prioridade dali, impedindo assim que eu continuasse para obter outros. Um ainda era algo, ao menos para estudo e posteriormente poderia tentar retornar ali em condições melhores. Subia correndo e voltava para aquele carrinho, confiando nele uma esperança de outra saída.
O movimento era um tanto descontrolado, rangia, às vezes era rápido e às vezes era muito lento. Uma descida iniciava-se, e, o primeiro desafio surgia de repente. Uma parte da rota havia caído, deixando um vão. Era pouco tempo, mas, esvaindo sangue em um grito tênue de dor e apreensão, fluía de forma a manipulá-lo a partir de mim tentando construir uma continuidade para que ele continuasse. Sentia a dor do esforço, do chakra se indo, do limite do necessário quase se perdendo e o alivio, momentâneo, do som da roda batendo novamente no metal um pouco abaixo do inicial, mas não se perdendo.
Momentâneo, sim, pois logo a frente havia uma grande rocha que fazia ficar atônita. A ninja “médica” então mostrava a que veio, saltando e socando a rocha para fazê-la em pedaços, pisando e equilibrando-se para saltar de volta ao carrinho que pulava pelo resto que permanecia nos trilhos até uma plataforma à frente. Depois de bater contra o chão e rolar um pouco, tomava um susto com o que parecia ser um cadáver. Não era. Um homem de meia idade, desacordado, aparentemente desidratado, com uma mão esmagada e outra abraçada em fragmentos minúsculos do mesmo metal. Provavelmente foi ali minerar e teve um fim não tão feliz.
Decidimos levá-lo, já que ainda está vivo, apesar de ser por um fio. Linhas espalham-se da médica, cobrindo o homem e aparentemente mantendo-o vivo deixando-me bastante impressionada com aquelas habilidades. Achamos uma porta menos obstruída e eu a quebro usando o próprio minério permeado por sangue através de meu jutsu, observando sua resistência bastante interessante. A volta demora bem mais que a ida, mas, chegamos ao hospital com algum custo, rindo melancolicamente por todo caos enquanto surpreendentemente tento reconfortá-la pelo túmulo que foi destruído no caos. Talvez, em alguns momentos específicos, eu estivesse sendo cada vez menos “fria”.
Quando chego em casa guardo o minério e vou para Hoshi, deitando em seu colo, me reconfortando. Por alguns momentos eu tive medo da morte, apesar de ainda ser o mesmo sentimento fraco e confuso da minha dificuldade em sentir de verdade, mas, o suficiente para me deixar ansiosa e precisando daquele calor seguro que a ruiva podia me proporcionar.
- Informações gerais:
- Resumo resumido:
- Missão:
- Nome: Guarda costas
Recompensa:
Descrição: Uma medica importante da vila decidiu fazer uma peregrinação até o tumulo de seu amado e requisitou sua ajuda para poder protege-la, já que ela não usa nenhum tipo de ninjutsus a não ser Iryou.
Nome: Assassinato de gennins
Recompensa:
Descrição: Alguem esta assassinando gennins que são considerados prodígios na vila, seu dever é dar um basta nisso, antes que as pessoas acabem desistindo de enviar seus filhos a academia.
- Status:
- Hp 380
Chk: 380
Snd: 210
Sta: 00/06
- Estatísticas:
- Redução de custo/dano: -50/3.5%
Recuperação de chakra/hp/sanidade: +5/5/0%
Dano ninjutsu/suiton/sangue: +110/35/120
Alcance ninjutsu/suiton/sangue: +25/15/25
Velocidade ninjutsu/suiton/sangue: +16/10/16
Redutor de selos: -2
- Jutsus utilizados:
- Jutsus deslacrados:
- Habilidades ativas:
- Jutsus ativos:
- Jutsus em preparação:
- Kawarimi no Jutsu
Rank: E
Descrição: Com esta técnica, os usuários substituem o seu próprio corpo com algum outro objeto, geralmente com um bloco de madeira no momento de um ataque. Isso cria uma ilusão de ótica, fazendo com que o inimigo ache que o ataque foi bem sucedido. A partir disso, o usuário pode usar o lapso de atenção do inimigo para atacar ou fugir do campo de batalha. Etiquetas de explosivos podem ser anexados à substituição de uma surpresa adicionado. É um ninjutsu básico mesmo ensinado na Academia, mas é uma arte útil que pode ser aplicada em várias situações.
- Armas em posse:
- 1 Tesoura gigante(rank d)
2 Agulhas Grandes agulhas com orifício
1 Colete
2 Bolsas de armas
- Bolsa de armas 1:
10m Fio de aço
1 Kemuridama
- Bolsa de armas 2:
- 1 Tesouras pequenas(rank e)
4 Pergaminhos pequenos
1 Pergaminho médio
5 Kibakuu fuuda
- Considerações:
- - Tudo tentativa
- Inteligência 6 e sabedoria 6, o que permite creio, narrativamente uma observação mais complexa
- Seguem ações conforme resumos.
- Preparativos:
- 1 Pergaminhos pequenos com Ketsueki no U~ībā - Neko no beddo(Cama de gato) Link confecção
- Selo Ketsueki no U~ībā - Rain kara dasshutsu(Tecelã de sangue - Escape da linha) feito no pescoço Link (utilizado dos braços)
1 Kibaku fuuda no interior do sobretudo
Haruno Chi
Tecelã de sangue
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Tsukuyomi
Re: [Time Skip] Dois anos, dois trabalhos - Postado Seg Dez 20, 2021 4:51 pm
@aprovo