Hashira escreveu:

HP 120/120
CH 120/120
SN 140/140
ST 03/03

O fantasma
Parte 2

___Não havia como: um frio na espinha percorreu o garoto. Ficou alguns minutos sem coragem de olhar para cima, nem para os lados, nem para qualquer coisa que não fosse o pergaminho. Queria novamente estar com o Leopardo. Ele era um felino cruel, mas era um perigo físico, diferente do fantasma.
___Tentou pensar um plano de contingência. Quando lembrou-se da lenda do taijutsu que falava que taijutsu não servia contra fantasmas. Se até as maiores lendas de Konoha se dobravam para os fantasmas, por que ele, genin iniciante, conseguiria vence-los.
___Tentou novamente pensar em um plano. Mas sua mente estava limpa, sem nada. Só pensava no fantasma.
___Foi quando ele começou a notar um barulho de vento, que passava por uma fresta. O garoto sabia que quanto menor o tamanho da fenda, maior era a velocidade que o gás passava, provocando barulho, mas na hora ele não lembrou disso, só lembrava do fantasma.
___Decidiu olhar para o cômodo então, confiante de que veria um fantasma ali. Aos poucos, dobrou o pescoço para a direita, como se tivesse ficado dois anos com o pescoço amarrado com tábuas, fixado. Ouvia o barulho dos seus pulmões, como que o denunciando.
___Foi quando tomou liberdade de conseguir pensar, finalmente. A existência de um fantasma explicava porque o quartel estava abandonado e, aquela missão ali exposta, era o pedido de socorro.
___A verdade era crua: havia sido condenado ao exorcismo.

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Hashira escreveu:

Hashira escreveu:

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O fantasma
Parte 3

___Assim o garoto passou a noite de tocaia, para observar as atividades paranormais que se passavam naquele local. Durante o dia, vários ninjas passaram ali para receber suas missões, mas nenhum deles entrou no quartel, todos receberam suas missões do lado de fora. O encarregado do exorcismo não tinha nenhum conhecimento sobre fantasmas, mas sabia de alguns casos em que a colocação de fitas de exorcismo serviram para expulsar os fantasmas do local.
___A noite era fria e Hashira, com sua roupa de costume, já não sabia mais se aqueles calafrios eram de medo ou de frio realmente.
___Altas horas da noite e nenhum movimento fantasmagórico no local, nada. Apenas sons naturais de madeira rangendo e vento passando pelas frestas, que o garoto sabia que embora fossem sons clássicos de casas mal assombradas, também eram comuns naquele edifício em dias normais.
___Meia madrugada, e nada havia acontecido ainda, nenhuma atividade o garoto notou e assim seguiu até o amanhecer, sem nenhuma atividade paranormal no local.
___Dessa maneira, Hashira não conseguiu, naquela noite, encontrar os vestígios do porque aquele local estava amaldiçoado.
___Conversou com todos os oficiais que ali trabalhavam, e cada um tinha uma história diferente, todas envolvendo sons estranhos, de madeira e de vento passando pelas frestas. Hashira estava convencido de que um fantasma habitava o local e, por isso, na noite seguinte, decidiu avaliar o que aconteceria também.

[...]

___Ao cair da noite o garoto montou a tocaia novamente, agora, preferiu manter a meia iluminação, com o intuito de deixar o fantasma mais aconchegado. Mas não foi o suficiente, novamente nenhum sinal de atividade fantasmagórica no edifício.
___Assim, o garoto se apropriou de diversos papeis que trouxe e neles colocou falas de repulsão para o fantasma, como forma de mantê-los distantes. Espalhou os papéis por todo o edifício e, dessa maneira, manter o fantasma afastado.

[...]

___Ao amanhecer, visitou o edifício, explicou a situação, e recebeu o carimbo, comprovando o sucesso da missão.

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