The Beggar Jounin

O retorno para Kirigakure da última missão, foi um tanto sombria. Sentia-me mal por algum motivo, como se achasse que estava doente. Não gostava daquilo nenhum pouco.

— Devo estar alucinando.

Os pensamentos estavam embaralhado e certa ansiedade por minha parte aflorava na pele e na alma.

— Acho que devo falar com Lizzye a respeito disso.

Ela era minha namorada, e convenientemente a minha médica. Então assim que cheguei na vila, procurei por ela em sua casa. Entrei pela passagem de sempre, e fui notificando a mesma.

— Oi amor, como vai?

— Bem, e você?

— Cansado. Missão foi puxada, cheio de riscos, foi um caos. Armadilhas atrás da outra.

A mulher ouvia atentamente, e se aproximava de mim para me dar um beijo que era muito bem devolvido.

— Estava com saudade de você, querido.

— Eu também. Me sinto estranho.

— Estou vendo que está abatido, o que houve?

— Ah, você sabe. Sinto que estou adoecendo novamente. Preciso de mais remédios.

Como uma experiente doutora que ela era, a mesma começou a me analisar como se estivesse fazendo um check up. Tirou uma lanterna do nada de seu bolso e tacou em meus olhos. Começou a procurar sabe o que lá em meus olhos.

— Hum... Estranho. Você ta voltando com essas crises novamente que não fazem sentido algum com quem você é.

— Do que está falando, Lizzie?

— Bercontz, quando te conheci a 3 anos atrás, você não era assim. Sempre foi forte e resiliente, nunca deixou nada te abalar, mesmo com todos seus demônios te atormentando. Entretanto, desde que bem...

— Desde quê...?

— Você sabe. — Ela balança a cabeça. — Retornou daquela País das Ondas, você começou com essas neura estranhas. Normalmente não te afetavam, pois o tratamento que fizemos em ti pra controlar um pouco a depressão, surtiu efeito, mas acho que está enfraquecendo e você está ficando meio estranho por causa disso.

Fiquei pensativo, e refleti.

— É verdade, acho que isso é tudo coisa da minha cabeça. Não sei porque comecei com isso, talvez porque envelheci, hahaha. Irei mudar.

Não eram palavras da boca pra fora. Desde então passei a controlar mais meus impulsos da Hipocondria, até ficar totalmente curado disso.

Nome: Assassino dos clãs
Recompensa:
Descrição: Alguém está assassinando pessoas influentes dos clãs, sem deixar qualquer rastro, seu objetivo e investigar e descobrir os motivos.

Consideração:
- Superação de Defeito hipocondríaco 358 palavras.

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The Beggar Jounin

Alguns dias se passaram. A paz era certa na medida dentro e fora da vila. Parecia que os vilões se cansaram de fazer alguma coisa, e finalmente foram prender suas bundas em algum lugar. Mas não, era bom demais para ser verdade.

Um certo dia escuto uma correria vindo de fora da casa de Lizzye, eu recém tinha tomado banho e estava ainda enrolado nas toalhas. Quem quer que fosse, se dirigia até a residência da médica e batia com força na porta.

BANK BANK! BANK!

— POR FAVOR, ATENDA. SEI QUE ESTÁ AÍ.

Eu não era médico, e só imaginava que alguém fosse até a casa de Lizzye pra pedir socorro a ela. Então ignorei por hora, afinal ali não era lugar de pedir ajuda, ainda mais que ela trabalhava.

— VAMOS! ATENDA KAGUYA BERCONTZ!

Espere. Ele disse meu nome? As coisas começaram a mudar de figura. Não era a médica, mas sim eu. O que devia esperar daquilo?

Sem pressa fui até a porta do jeito que estava. A primavera me permitia não sentir o frio que era durante todo o ano. Abri a porta e vi a pessoa com tanto desespero chamando por meu nome. Medi dos pés a cabeça. Que será?

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Ao ver a pessoa, não me parecia ninguém importante. Então com seriedade no olhar, fui logo ao ponto.

— Quem é e por que essa barulheira toda?

O sujeito segurando o fôlego, respondia.

— Sou... Sou... Sou Kaguya Tori, senhor. Um membro de seu clã.

"Um Kaguya, o que ele quer?"

— Seja rápido então em dizer o que precisa. Não vejo ninguém da família vir até mim por muito tempo.

— Nosso clã foi atacado. Um dos nossos morreu.

— E daí? Todo dia alguém é atacado. O que isso tem a ver comigo?

— Desculpe... Devia ter falado logo, aqui está. É uma convocação para missão. Não foi somente o nosso clã que foi vítima, mas sim outros. Uma força tarefa dentro da vila entre alguns dos melhores ninjas dos respectivos clãs foram chamado. Cada clã ficou encargo de enviar a carta para nossa recomendação. E escolhemos você!

Eu não esperava por aquilo, o clã me reconhecendo meu valor depois de anos recluso? O que estava acontecendo, afinal? Parecia importante demais para engolirem o orgulho e me apontarem para aquilo. Olhei o pergaminho, e recebi sem fazer cena.

— Tudo bem, aceito a missão. Agora caia fora daqui.

— Obrigado, Bercontz.

Eu fechava a porta logo a seguir com cara de poucos amigos.

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A porta se fechou e eu dei as costas a ela. Me dirigi até a geladeira e de lá tirei uma garrafa com água. Enchi um copo e virei em um gole.

— Ahh... — Aquela notícia me surpreendeu um pouco.

Olhei o pergaminho enrolado, guardei a garrafa no lugar e me voltei até a mesa da cozinha, sentando-a e desenrolando o papel.

É com pesar que vos informo que Kaguya Takezo, morreu. Vítima de um assassinato cruel e sem motivo aparente. Todos sabemos como o grande sábio do clã era bondoso e cheio de conselhos para dar. O mistério pela causa, se mantém. Mas esperamos que possa nos ajudar a solucionar esse atentado a nossa família.

Assinado...

Não terminei de ler, pois era o nome de meu pai, e não tínhamos uma boa relação a décadas. A seguir, amassei o papel e joguei no lixo.

A porta se abriu, e nela Lizzye surgia um pouco apressada. Ela me via, e não ficava calada.

— Que cara é essa, Bercon?

— Nada, só mais problemas...

— O que foi dessa vez? — Disse ela pegando algo que esqueceu.

— Assassinaram um membro do meu clã. Querem que eu investigue.

— E está esperando o quê?

Foi uma reação inesperada vindo dela.

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Fiquei meio pasmo como ela tinha falado, então tentei entender.

— Não esperava isso vindo de você.

— E o que você esperava, Bercon? É da sua família que se trata. Eu não sei os problemas que tu realmente tenha com seu pai, ou demais membros. Mas ainda sim são sangue do seu sangue. Se eles precisam da sua ajuda, é porque sabem seu valor e precisam de ti nesse momento de aflição. Nos piores momentos, só podemos contar com a família. Vá lá e mostre que não erraram em te escolher pra essa tarefa.

"Essa mulher..."

Era difícil saber se eu ficava contente ou zangado. Ao mesmo tempo que ela elevava meu estado de espírito, ela conseguia também me aborrecer. Entretanto, o efeito foi positivo e ficava mais confiante.

— Então acho que não há outra maneira. Se a doutora recomendou, tenho de fazer, hehe.

Então me dirigi até o quarto, e peguei minhas roupas. Fui me arrumando, e me preparando pra sair. Quando estava indo pra fora do quarto, ela comentou.

— Mas já vai?

— Não era pra ir?

— Ah bem, você estava só de toalha. Achei que daria tempo, de bem... Você sabe.

— Ah sim. Fica pro final da missão. A culpa é sua, haha. — E fui saindo.

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Devidamente preparado para uma caça dentro da vila, sai de casa e segui até o local demarcado para uma reunião. Aparentemente eu era um dos últimos a chegar, pois havia diversos homens e mulheres de todos os tipos, tamanhos e caras. Alguns eu reconhecia por suas reputações, outros eu simplesmente não lembrava de suas faces.

Fiquei quieto, e me identifiquei na entrada. Não estava entendendo o que ia acontecer ali, mas entendia que era importante. Um homem reuniu todos após mais dois ninjas chegarem mais atrasados que todos.

— Muito bem, agora que todos estão presentes, sejam bem vindos. Eu sou Nara Shimuru, e liderarei essa operação.

— Operação? — Perguntou um Hyuuga típico.

— Sim. Todos vocês foram informado que alguém importante do clã de vocês foi assassinado, correto?

Muitos responderem, outros ficaram em silêncio, assim como eu.

— Pois bem, é sobre exatamente isso que quero falar com vocês. Nosso inimigo por algum motivo está mirando nos clãs mais conhecidos, e ceifando a vida de pessoas influentes dentro do clã e da vila. Não sabemos o objetivo por trás disso, mas precisamos parar essas mortes o quanto antes. Todos nós estamos enfraquecido depois de tantas perdas, não podemos permitir mais mortes.

O pessoal parecia compenetrado após as palavras do Nara.

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Enquanto o Nara dava mais explicações, eu me mantinha calado e no canto da sala de reuniões, encostado em uma parede sozinho como era de esperar do mendigo da Névoa. Puxei uma pílula e engoli em seco, sentindo o arranhar químico na garganta.

Um homem vestindo roupas mais casuais e de aspecto amistoso se aproximava de mim. Não fazia ideia de que clã ele pertencia, mas ele puxava papo comigo.

— Olá, é o Senhor Kaguya?

Olhei ele de cima, pois eu era o mais alto da sala.

— Ele mesmo, o que deseja.

— Ah nada, heh. — Respondeu sorrindo e com a mão na cabeça. — Queria confirmar que era o senhor, estava curioso em relação a ti.

— Não entendi. — Minha expressão não era muito boa, e ele notava isso.

— É que bem... Ouvi histórias sobre um mendigo que voltou a ser ninja. Isso parecia ridículo no começo, "um genin morador de rua". No entanto, mais contos sobre essa pessoa foram aparecendo, e seus feitos sendo reconhecido por toda vila. Fiquei intrigado, assim como muitos. Então como posso dizer? Queria saber que tipo de pessoa era você. Acredito que tenho muito que aprender contigo.

Oh céus, as surpresas não paravam nunca nesse dia em específico.

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Deixando o rapaz que parecia mais um fã meu do que um membro da equipe, voltei minha atenção a reunião. O Nara líder continuava sua explicação.

— Quase todos os clãs mais influentes da Névoa foram atacados. Somente alguns que não. Acreditamos que o assassino não vai repetir clãs, e se fizer, será após concluir 1 alvo de cada família. Como restam apenas 6 clãs para serem atacados, montaremos uma armadilha em suas cedes para proteger o membro mais valioso de cada local. Iremos nos dividir em vários grupos para executar essa missão e podermos ter mais chance de captura.

Foi então que o meu fã questionava o líder.

— Com licença senhor, como faremos pra comunicar os demais, caso o inimigo apareça?

— Boa pergunta. A resposta é simples. Meu subordinado cuidará da comunicação através do jutsu especial do clã dele. Dessa forma, todos estaremos conectados.

Era um bom plano. Embora eu não soubesse quem era essa pessoa, futuramente eu descobriria que Yamanakas tinham essas capacidades absurdas de comunicação mental.

— Se todos entenderam, por favor, formem equipes de três e venham até mim para receberem seu destino.

O rapaz se virou pra mim, e não demorou em perguntar.

— Tudo bem se formamos equipe?

— E eu tenho escolha?

Ele sorriu.

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O rapaz que era ainda um tokubetsu jounin conseguiu mais um membro pro trio e ficou responsável de pegar nosso destino.

— Para onde vamos?

Ele leu, e me mostrou.

— Iremos ficar responsáveis pela família Yuki.

— Yuki, hum? Entendi. Alguma outra coisa a se fazer?

— Acho que não, cada time deve ir imediatamente ao respectivo local. Aqui tem um mapa.

— Isso vem a calhar. Enfim, vamos logo. Não sabemos que hora o meliante costuma atacar. Quem é nossa entidade a ser protegida?

O rapaz me olhou seriamente, e respondeu.

— Parece que uma jovem senhorita. Ao que tudo indica, a mesma é responsável pela imagem do clã, além de fazer articulações políticas.

— É bem o tipo de pessoa que seria escolhida pra ser atacada. Vamos.

Sem delongas, fomos até a residência Yuki. Um local enorme e muito bonito. Carregava sua história e cultura. Dois guardas estavam na entrada da grande mansão que vivia a moça. Estavam a par de tudo, então não precisamos mais que algumas palavras para eles nos direcionar até algum outro funcionário que nos guiou até o interior da mansão na qual a garota nos esperava.

— Então são vocês que me protegerão nos próximos dias? Muito prazer, sou Yuki Naomi.

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As apresentações foram feitas, e as primeiras decisões eram tomadas. Os postos de cada um naquele lugar foi definido, e agora erámos de fatos ninjas com informação do local e como atuar da melhor maneira.

Por eu ser o mais velho e com a maior patente, fiquei responsável de permanecer com a própria senhorita Yuki. Aquilo permitiu certos diálogos, por mais que eu não desejasse. A mulher me olhava de um jeito estranho, ficava me encarando, e comentava.

— Você me parece um pouco incomodado. O que está havendo?

— Nada. Só o exercício da minha função.

— E precisa ficar tão emburrado, assim?

— Olha moça, já vi coisa demais. Então prefiro ficar quieto e não me envolver tanto com quem me cerca nas missões. O desfecho da tarefa que me importa no momento, e essa é te manter viva.

Ela olhava sorridente. Era uma mulher bonita e um pouco sedutora. Em dado momento ela foi até a cortina, e lá ficou olhando pra fora da mansão.

— Heh, você tenta mostrar ser pedaço de gelo sólido, mas na verdade tem um nobre coração. Parece que estarei segura em suas mãos, não é mesmo? — Disse se virando.

Quando troquei olhares, arregalei os olhos. A janela se partia com algo vindo de fora.

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Meu corpo não hesitou, simplesmente se mexeu indo em direção a moça, puxando seu corpo por seu quadril e girando como se fosse em uma dança coreografada.

O objeto arremessado passava por nós, cortando alguns fios de cabelo da mulher, e fincava-se no alto da parede.

A mulher ficava em meus braços naquela posição estranha. Ela me olhava com certo desejo, queixo recuado, boca semi aberta com falta de ar e olhos em chamas. Sem querer eu acabava direcionando meus olhos para baixo para o que chamava minha atenção, um farto decote. Rindo, a maldita brincava.

— Hihi, então é um descarado pervertido. — Provocava.

Porém, eu era culpado. Meus olhos desviaram-se de sua face em um momento nada comum. Entretanto, um brilho e movimentação fora da casa chamava minha atenção. Acho que tinha visto o sujeito por reflexo. Olhei para a janela quebrada, e vi ele correndo. Soltei sem avisar a mulher, que caia no chão que nem um saco de batata toda troncha.

— Heeeey... — Resmungava a mulher. — Como ousa...

— Não tenho tempo para isso agora. — Disse antes de sumir em um lapso de segundo diante os olhos dela.

Reaparecia liberando minha katana na espada do invasor assassino.

— HOJE NÃO!! — Bravejei irritado.

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O saque da espada foi ligeiro, e a defesa do sujeito tão hábil quanto a minha ofensiva. Ele contornava a situação ruim que se encontrava, fazendo um contra ataque preciso, mas que rapidamente eu bloqueava com minha arma.

Seu olhar mostrava certa irritabilidade. Não entendi o motivo, mas continuamos o embate. Agora eu deslizava a katana de baixo para cima, e tentava no fim do movimento um chute atrás das da perna para desestabiliza-lo. Infelizmente, não consegui acertar nada, o homem dava dois mortais para trás se afastando e já lançando uma saraivada de shurikens.

— Rhul...

Esquivei para o lado para não tomar o ataque das armas e avancei imediatamente, desferindo novos ataques ao sujeito que resistia implacavelmente.

— Você é até bem rápido, mas será que consegue me acompanhar comigo lutando a sério? — Desafiei.

— Pare com essa pose de fodão e use logo seus poderes genéticos. Sei muito bem que sem eles não conseguirá me vencer.

— Tcs...

Aquele cara tinha parafusos a menos, algo me dizia que ele tinha certo ódio de pessoas com habilidades únicas. O motivo eu estaria prestes a descobrir.

Sem delongas, avancei novamente em alta velocidade, mas sem ultrapassar meu limite aceitável. O combate estava divertido.

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Nossas espadas cruzavam-se diversas vezes e ninguém aparentava ter vantagem. Não estava dando tudo de mim, devo ressaltar, pois sentia que havia algo a mais a ser descoberto e não queria matar o sujeito.

— Vocês e suas famílias com facilidades... Deviam ser extintos.

— Ah claro, facilidades. Muito bom pensamento. Imagino que merda você tem fumado.

— Calado, idiota. Use logo seus poderes, nunca irá ganhar de mim assim.

— Se deseja tanto ver do que sou capaz, irei mostrar.

Quando nossas lâminas se afastaram e cada um recuou, aumentei meu sakki intensamente, mostrando a ele que não precisava de dna para provar que era um shinobi apto.

— Você ao que parece é algum coitado sem família e culpa os clãs por isso. Saiba que não somos feitos de nossas peculiaridades, mas sim de nossos esforços. Eu rejeitei meu clã por muitos anos e quase não uso nossas habilidades secretas. E irei provar que não preciso delas diante um inimigo formidável como você. Esteja preparado!

A espinha do adversário gelou com a brisa da primavera que nem era tão fria assim. Meu chakra agitava-se por meu corpo e o raiton no yoroi era liberado. Avancei espantosamente a uma velocidade que ele não conseguia acompanhar e retalhei o rapaz com vários cortes, finalizando por trás dele.

O sujeito ficava estático no lugar. Seus olhos esbugalhados e a garganta seca sem voz. Os joelhos dele dobravam-se e seu corpo caia diretamente no chão. Num momento de lucidez, seu olhar se encontrava com os meus enquanto eu limpava a lâmina da espada e a embainhava de volta.

O desmaio veio a seguir, e finalmente os seguranças da casa chegavam.

— Por que não nos comunicou a localização?

— E precisava? Seu homem está aí. A missão está acabada. Interroge-no quando ele acordar do choque.

Virei as costas e fui embora.

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