Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Gaiden] Can't you see that your sheep is here? - Postado Dom Out 09, 2022 1:29 pm
Gin Morow
The ferocity in the blade recounts the pain of an entire pastKirigakure - Campo de treinamento 10 - Gaiden fechado - 1/3
O cordeiro correu, dobrou a esquina e escondeu-se depressa, já não havia como fugir, eles estavam lá. O lobo assoviou a sua procura e perambulou os olhos pelos cantos como se o ato da busca ainda fosse necessário, mas não era. Antes do momento final, ele estreitou o largo riso sobre o rosto em uma postura confiante e soberba, abocanhando o animal enquanto a ovelha solenemente disparava de seu arco aquilo que carregaria o ser para um descanso eterno. Está feito, ovelhinha. Mas é claro, caro lobo.
Para um combatente, estar em função é um privilégio e jamais um desafio. Sentir prazer no colidir do aço, debruçar-se sobre os gritos de agonia e prestigiar todo cenário e estrago deixado sobre o campo de batalha não só são filosofias dessa arte, mas um estilo de vida próprio. Gin, herdeiro da vontade de sua “extinta” família, não só era mais um dentre tantos, mas era exatamente esse UM dentre tantos. Era um viciado em viver isso, até por isso exalava tanto patriotismo sobre kirigakure, afinal, orgulhava-se de ser da névoa sangrenta.
Já mestreou e orientou diversos membros daquela aldeia, mas algo parecia diferente sobre o pedido que lhe foi solicitado. Ele espetou o pergaminho com sua katana e trouxe até ele aquele papel, abrindo o conteúdo ainda pendurado sobre a lâmina. Seus olhos se espreitaram, seu sorriso alargou-se e seu punho pressionou ainda mais forte o cabo da arma. – Então a elite precisa de ajuda? – Gargalhou, enfraquecendo o riso aos poucos até se tornar uma completa feição fechada. – Ashtar – Proferiu seco, cortando aquele pergaminho em um movimento rápido e único.
Lançou ambas as katanas sobre suas costas e então direcionou-se para o teto de sua casa, cortando o vilarejo em poucos minutos até o local designado, afinal, pedidos como esse não costumavam ter hora marcada. Seu pé repousou sobre o ultimo telhado que dava para a arena solicitada e, como se quisesse ser notado, sumiu completamente do ambiente graças a sua técnica única e posicionou-se mais recuado daquela figura, essa que já se encontrava pontualmente no local. Seus olhos repousaram sobre seu corpo, sua lingua serpenteou por sua boca e sua mente maquinou cenas e mais cenas, como se planejasse seus próximos dez passos.
– Então você é Ashtar – Pausou, como se esperasse o erguer da voz para logo em seguida interrompe-la – Primeiro retire sua máscara, ovelha, não costumo rasgar a pele sem antes dá uma boa olhada na expressão de minha vítima – Provocou em brincadeira, mas imponente o bastante para ser tido como uma ameaça. – A que ponto a ANBU de nossa vila chegou para solicitar meu socorro, precisam de mais aulas de como matar? Me diga você, o que você sente ao ergue sua lâmina para um lobo sendo apenas a droga de uma ovelha? – Proferiu sério, deixando um largo riso escapar após o termino de sua fala.
O cordeiro correu, dobrou a esquina e escondeu-se depressa, já não havia como fugir, eles estavam lá. O lobo assoviou a sua procura e perambulou os olhos pelos cantos como se o ato da busca ainda fosse necessário, mas não era. Antes do momento final, ele estreitou o largo riso sobre o rosto em uma postura confiante e soberba, abocanhando o animal enquanto a ovelha solenemente disparava de seu arco aquilo que carregaria o ser para um descanso eterno. Está feito, ovelhinha. Mas é claro, caro lobo.
[...]
Para um combatente, estar em função é um privilégio e jamais um desafio. Sentir prazer no colidir do aço, debruçar-se sobre os gritos de agonia e prestigiar todo cenário e estrago deixado sobre o campo de batalha não só são filosofias dessa arte, mas um estilo de vida próprio. Gin, herdeiro da vontade de sua “extinta” família, não só era mais um dentre tantos, mas era exatamente esse UM dentre tantos. Era um viciado em viver isso, até por isso exalava tanto patriotismo sobre kirigakure, afinal, orgulhava-se de ser da névoa sangrenta.
Já mestreou e orientou diversos membros daquela aldeia, mas algo parecia diferente sobre o pedido que lhe foi solicitado. Ele espetou o pergaminho com sua katana e trouxe até ele aquele papel, abrindo o conteúdo ainda pendurado sobre a lâmina. Seus olhos se espreitaram, seu sorriso alargou-se e seu punho pressionou ainda mais forte o cabo da arma. – Então a elite precisa de ajuda? – Gargalhou, enfraquecendo o riso aos poucos até se tornar uma completa feição fechada. – Ashtar – Proferiu seco, cortando aquele pergaminho em um movimento rápido e único.
Lançou ambas as katanas sobre suas costas e então direcionou-se para o teto de sua casa, cortando o vilarejo em poucos minutos até o local designado, afinal, pedidos como esse não costumavam ter hora marcada. Seu pé repousou sobre o ultimo telhado que dava para a arena solicitada e, como se quisesse ser notado, sumiu completamente do ambiente graças a sua técnica única e posicionou-se mais recuado daquela figura, essa que já se encontrava pontualmente no local. Seus olhos repousaram sobre seu corpo, sua lingua serpenteou por sua boca e sua mente maquinou cenas e mais cenas, como se planejasse seus próximos dez passos.
– Então você é Ashtar – Pausou, como se esperasse o erguer da voz para logo em seguida interrompe-la – Primeiro retire sua máscara, ovelha, não costumo rasgar a pele sem antes dá uma boa olhada na expressão de minha vítima – Provocou em brincadeira, mas imponente o bastante para ser tido como uma ameaça. – A que ponto a ANBU de nossa vila chegou para solicitar meu socorro, precisam de mais aulas de como matar? Me diga você, o que você sente ao ergue sua lâmina para um lobo sendo apenas a droga de uma ovelha? – Proferiu sério, deixando um largo riso escapar após o termino de sua fala.
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Re: [Gaiden] Can't you see that your sheep is here? - Postado Ter Out 11, 2022 11:53 am
O ardor em minhas pernas era desconfortável, entretanto, eu continuava me movimentando o mais rápido possível. Corria, seguindo os rastros de minha caça, que cada vez mais se afastava da área em que meu Kanchi funcionava. Eu provavelmente a perderia em breve, contudo, tal conclusão não impediu que eu ao menos tentasse diminuir a distância entre nós.
[...]
Olhei ao redor da clareira que me encontrava. Meu coração batia rapidamente e minhas pernas tremiam, devido ao esforço feito. Meu Kanchi não conseguia mais localizar a assinatura de chakra de minha presa. Ela realmente havia conseguido fugir e eu estava frustrada. Mas, não havia muito tempo para remoer minhas falhas; puxei o relógio de dentro da bolsa ninja e constatei que deveria me apressar para voltar. Eu tinha um compromisso e não gostava de atrasos.
[...]
Embora minha missão de captura não tenha obtido êxito, consegui alcançar a vila bem a tempo de fazer um breve relatório ao Mizukage-sama a respeito do ocorrido e me dirigir até o local onde o treinamento seria realizado. Apesar de ter chegado primeiro, porém, não tive tempo hábil para trocar meu uniforme, de modo que, quando senti a presença do jounin se aproximando, ainda estava vestida como oinin. Até mesmo minha máscara continuava sobre o rosto, tampando-o.
Apesar da maneira que eu me vestia, contudo, ainda não era a criatura mais chamativa ali. O ninja designado chamava atenção como um pavão; sua entrada exuberante fez com que eu erguesse as sobrancelhas e repensasse sobre aquele treinamento. Ah, não. Não foi isso que eu pedi. Sempre havia aqueles que gostavam de usar suas habilidades de maneira performática. Não gostava disso.
—
—
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Re: [Gaiden] Can't you see that your sheep is here? - Postado Sex Out 14, 2022 6:27 pm
Gin Morow
The ferocity in the blade recounts the pain of an entire pastKirigakure - Campo de treinamento 10 - Gaiden fechado - 2/3
És tu que brande a espada que afugenta os malfeitores. És tu que ensina o bem e corrige o mal, apunhalando as injustiças, impondo penitências e expurgando os pecados dos falsos cordeiros. Me diga, porque choras em um ofício tão belo? Não eras tu que buscava a luz? Porque o escuro te enfeitiça e o mal te seduz? Não estás bem em meio a tamanha tranquilidade? Pobre homem, você foi amaldiçoado a viver sempre em guerra.
As palavras da kunoichi invadiam seus ouvidos como vitupérios, resultando no arregalar dos olhos e uma instantânea feição confusa. Segurou ainda mais firme sua katana e então relaxou, gargalhando tão alto a ponto de qualquer um ser capaz de jurar ser um louco em surto. Ele cessou – aos poucos – deixando um ar sem graça e forçado sobre aquele dialogo, insistindo que um silêncio constrangedor ou estranho pairasse sobre as falas da garota antes de entonar sua voz.
– É, leva um tempo até entender que as regras e os costumes da vila não passam de uma miragem – Serpenteou a língua de canto a canto, deixando-a para fora por alguns instantes antes de recolhe-la – Você parece muito confiante em seu próprio poder, isso é bom, afinal, tudo se resume a isso, no quão forte você é para impor e resistir a imposição – Rodopiou a katana, engatinhando passadas laterais tendo a garota como eixo, como se estivesse analisando ou preparando-se para um bote.
– Se esse é seu motivo, me diga, porque ainda não empunhaste sua espada? Se veio com a finalidade de aprender, deveria usar mais as mãos e menos a boca – Sorriu sarcasticamente, como se suas provocações lhe ofertassem um grande prazer. Embora fosse um rapaz habilidoso e reconhecido por sua maestria na arte do kenjutsu, Gin era um homem lapidado em maus costumes, ainda que seu patriotismo o instigue a ensinar aquela garota, ele jamais faria isso de forma bondosa ou paterna, mas sim como um combatente.
– Agora, Ashtar, mostre para mim o que sabes fazer com uma lâmina – Pausou, erguendo uma das lâminas na direção do peito da garota e ali a repousou, como se dissesse “venha, estou a sua espera” – Não vai me dizer que não sabe como usar, vai? – Gargalhou.
És tu que brande a espada que afugenta os malfeitores. És tu que ensina o bem e corrige o mal, apunhalando as injustiças, impondo penitências e expurgando os pecados dos falsos cordeiros. Me diga, porque choras em um ofício tão belo? Não eras tu que buscava a luz? Porque o escuro te enfeitiça e o mal te seduz? Não estás bem em meio a tamanha tranquilidade? Pobre homem, você foi amaldiçoado a viver sempre em guerra.
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As palavras da kunoichi invadiam seus ouvidos como vitupérios, resultando no arregalar dos olhos e uma instantânea feição confusa. Segurou ainda mais firme sua katana e então relaxou, gargalhando tão alto a ponto de qualquer um ser capaz de jurar ser um louco em surto. Ele cessou – aos poucos – deixando um ar sem graça e forçado sobre aquele dialogo, insistindo que um silêncio constrangedor ou estranho pairasse sobre as falas da garota antes de entonar sua voz.
– É, leva um tempo até entender que as regras e os costumes da vila não passam de uma miragem – Serpenteou a língua de canto a canto, deixando-a para fora por alguns instantes antes de recolhe-la – Você parece muito confiante em seu próprio poder, isso é bom, afinal, tudo se resume a isso, no quão forte você é para impor e resistir a imposição – Rodopiou a katana, engatinhando passadas laterais tendo a garota como eixo, como se estivesse analisando ou preparando-se para um bote.
– Se esse é seu motivo, me diga, porque ainda não empunhaste sua espada? Se veio com a finalidade de aprender, deveria usar mais as mãos e menos a boca – Sorriu sarcasticamente, como se suas provocações lhe ofertassem um grande prazer. Embora fosse um rapaz habilidoso e reconhecido por sua maestria na arte do kenjutsu, Gin era um homem lapidado em maus costumes, ainda que seu patriotismo o instigue a ensinar aquela garota, ele jamais faria isso de forma bondosa ou paterna, mas sim como um combatente.
– Agora, Ashtar, mostre para mim o que sabes fazer com uma lâmina – Pausou, erguendo uma das lâminas na direção do peito da garota e ali a repousou, como se dissesse “venha, estou a sua espera” – Não vai me dizer que não sabe como usar, vai? – Gargalhou.
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Re: [Gaiden] Can't you see that your sheep is here? - Postado Qua Out 19, 2022 4:59 pm
A confusão ultrapassou minhas amarras internas e resplandeceu em meu rosto, em resposta à gargalhada estrondosa do homem. Eu não tinha entendido o que o levou a rir daquela maneira e estava muito inclinada a perguntar o motivo; porém, me questionei se fazê-lo me faria parecer tão louca quanto ele. Limitei-me a crispar os lábios, uma demonstração sutil de meu desconforto.
Eventualmente, seu riso foi cessando, e um silêncio constrangedor se apoderou do espaço entre nós. Não imaginava que iria me colocar numa situação tão estranha, ao pedir a assistência de um samurai. Será que dá tempo de desistir? Bem, Warui-sama parecia interessado em minha proposta. Ele, com certeza, não permitiria que eu abortasse a ideia de expandir nosso esquadrão.
—
A movimentação de sua lâmina não me assustava; porém, meus olhos a seguiam. Era mais um reflexo irresistível do que alarme. Sabia que ele não tinha intenção de me machucar, porém, não conseguia relaxar com uma arma tão perto — um gesto inconsciente adquirido depois de tanto tempo em missões, eu supunha. —
Saquei minha arma. Era uma espada curta e genérica, costumeiramente carregada por ninhas que não costumavam batalhar utilizando-a, mas que a carregavam por precaução. Eu tinha certo nível de destreza, o que permitiu que eu a segurasse e, num movimento suave e rápido, a brandisse na direção de Gin. Eu não sabia fazer muito mais do que isso, porém. —
Em seguida, com um arco no ar, movimentei a espada com a intenção de afastar a de Gin do meu peito, jogando a lâmina dele para a direita. Assim feito, tentaria acertá-lo no peito puxando a espada para cima. Estava levando aquilo à sério e, esperava que ele fizesse o mesmo.
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