Desde aquele dia, parecia que Uraku havia se tornado mais selvagem. O fato de ter sido incapaz de se defender de meras armas advindas de um maluco acendeu uma chama no seu coração. Então, ele agora estava treinando por dois. Óbvio que os ferimentos existentes, causados pelo Yamanaka agora estavam sarados. Mas ainda assim, a sua chama parecia crescer mais e mais. E cada vez que crescia, ele estava disposto a canalizá-la em prol do seu crescimento. O suor poderia ser evidente devido ao tempo que passava ali. O sol fazia a iluminação, deixando o mormaço ao redor do campo. A areia estava lá como sempre, pra se esvoaçando ao vento, ora somente ali, em dunas. Mas frente a isso, nada se comparava com a evaporação da transpiração do corpo do garoto, parecia tão focado em seus golpes, que parecia fumegar devido ao alto nível de suor pelo esforço físico.

Socos eram disparados de maneira velozes, e impactos eram provocados com um estrondo, fazendo com a areia se dissipasse e consequentemente mais gotas de suor iriam ao ar. Uraku continuou, desferindo socos diretos em sucessão, provocando uma onda de ataques em cadeia, forte o suficiente para fazer o chão tremer. Era o Nintaijutsu. Utilizar o chakra em conjunto com sua própria expertise física, era algo sem igual. Novamente, Uraku moveu o punho em um jab direita, seu punho acertou o saco de areia e causou um impacto tão forte pelo chakra, que fez com que o mesmo partisse as correntes que ali tinham, resultando no cair do saco de areia sobre o chão. — Tsc.  Ainda não é o suficiente. — Falou, pegando um pequeno pano que estava perto de uma mesa e passou no rosto, limpando o suor. No fim, se sentou sobre uma cadeira, observando as outras pessoas treinarem. Até mesmo despejou o pano sobre sua cabeça, ficando a fitar os outros praticantes de forma vazia.

A imagem de Yamanaka Yama tratando tudo aquilo como um jogo surgiu em sua mente. Aquilo foi o suficiente para que ele trincasse os dentes de raiva. — Grr. — Grunhiu. — Porra, esse maldito. — Resmungou de forma brutal. Então se levantou e atirou o pano contra a mesa novamente. — Não posso parar aqui! — E começou uma sequência de socos novamente. Deslocou o joelho para frente em um passo, e depois movimentou o quadril de maneira ordenada, movimentando o peitoral em conjunto e o ombro, esticando o braço reto, sem curvá-lo. Era um ataque direto. Seu soco produziu um impacto abrangente sobre a base da sacola da areia. E Uraku não parou, continuou em seguida com o outro braço, seguindo assim como um ataque em cadeia.

— Haaaaá! Vai porra! — Gritou, provocando uma série de ondulações em cadeia contra o saco novamente. Ele iria treinar o máximo possível, era continuar progredindo para se tornar ainda mais forte. Os socos seguiam, primeiro com a direita, depois a esquerda, e assim sucessivamente. Uraku alternava entre todos os tipos de socos, direto, jab de direita, Jan de esquerda, uppercut. Claro que ele treinava também a intensidade do chakra, bem como o controle do chakra nagashi que ele conduzia sobre seus golpes. Era um treino multifuncional.

Treinar perna era algo minucioso, tão complicado quanto fazer treino de socos. Mas tudo bem, era uma coisa que complementava o estilo de combate de Uraku. Por isso, ele estava novamente ali, no Campo de Treinamento de Sunagakure. Seus chutes acertavam o boneco de palha, causando pequenas explosões. Aquilo ajudava Uraku a mensurar o quão potente poderia ser sua explosões do jeito que quisesse. Novamente, ele moveu a perna em um chute lateral, o contato causou um impacto que empurrou o boneco para o lado. — Há! — Grunhiu. Para uma sequência, o garoto simplesmente moveu a perna em um movimento circular evasivo e então, deu um pequeno salto, girando o corpo na direção contrária, acertando com a outra perna na direção do boneco, que se movimentou para esquerda.

Pousando sobre o chão, o ruivo se baixou um pouco, apoiando as mãos sobre os joelhos enquanto o suor que saia do seu corpo sem camisa era visível. Inclusive, gotas de suor pingavam do seu nariz e queixo, denotando seu esforço físico. Com um leve suspirar, o garoto ficou ereto novamente. Com uma corrida, ele deu um pequeno salto onde moveu a perna para frente, chutando diretamente no peito do boneco, causando uma nova explosão. Batendo a sola do pé livre contra o chão, rapidamente girou o corpo, inclinando o tronco para trás e subindo a perna, acertando o primeiro chute no tronco, no pescoço e no rosto consecutivamente. Com esse movimento, desceu a perna logo depois.

Então, tomou impulso para o ar, girando o corpo para baixo, movendo a perna esquerda em um chute para baixo, acertando a parte do calcanhar contra o topo da cabeça do boneco de palha, causando uma explosão ali. Caindo em direção ao chão, girou o corpo, apoiando as mãos sobre o solo de areia e se movendo a perna. Assim, o pé foi como uma pontada em direção ao peito do boneco, acertando em cheio junto com a explosão que veio em seguida por contato. Uraku parou e respirou fundo, pegando perto de uma mesinha, um pano para limpar o rosto e os fios úmidos. Em seguida, colocou ao redor do pescoço. Pegando outro pano, colocou o mesmo sobre a cabeça e se sentou sobre um tronco de madeira, abaixando a cabeça enquanto fechava os olhos.

Uraku havia perdido para uma garota de sete anos praticamente. Apesar de ter vencido, ele não se sentia assim. Parecia que aquela garota, Tanya, havia testado todos os seus limites. O quanto que ele ficou cansado, desgastado daquele combate não estava escrito. Como uma criança de nove anos poderia ter tamanha capacidade com tão tenra idade? Não sabia. Mas a missão estava feita. Uraku também se surpreendeu pelo fato de que precisou chegar ao ponto de usar seu Bakuton para derrotar a garota. Ou seja, usar o Bakuton é como dar 100% de si. O garoto ergueu o punho, socando o rosto do boneco de palha. Sua feição carregava raiva.

Assim, se sentou sobre o chão e começou a fazer abdominais. Ajustando os dedos na lateral da cabeça, ele subia o tronco e descia, sem deixar sua cabeça encostar no chão, e quanto já estava próximo, o garoto subia o tronco novamente, indo até um ângulo onde os músculos do seu abdômen se contraíssem, para descer novamente. Não foram poucas as horas que Uraku passou ali. Descansava, mas logo voltava para que pudesse continuar o seu treinamento. Cada dia, era como polir a si mesmo para ser melhor, para não ser um ninguém, para não ficar para trás. Toda vez que pensava em desistir, se lembrava do seu passado. Do pai que lhe agredia junto com a progenitora, do terror que passou como uma criança, tendo que defender sua mãe de um pai hostil e bêbado.

Quando não aguentou mais fazer abdominais, o garoto se deixou tombar sobre o chão de areia, descansou por longos minutos antes de voltar a treinar. Se segurando na barra, o garoto começou a fazer uma abdominal reversa, onde pendurou as pernas na barra e ficou de cabeça para baixo. Com os dedos apoiados na lateral da cabeça, o ruivo começou a subir e descer o tronco. Na verdade, ele até mesmo ajustou os braços para que pudesse deixá-los cruzados contra seu peitoral. Foram vários minutos fazendo esse exercício. Gotículas de suor escorriam para baixo, tombando contra o chão seco e evaporando como se o calor fosse demais para essas gotas.

Seu músculo vibrava pelo esforço, era porque o garoto buscava o máximo de si em sua capacidade física. Quando chegou ao seu limite, suas pernas se desprenderam da barra e Uraku caiu de costas sobre o chão. Seus olhos castanho avermelhados fitaram o céu azul. Era possível ver o sol lá no alto. Nenhum pingo de chuva. Nenhuma gota. Até mesmo ergueu a mão para o mesmo, como se quisesse alcançar. Mas ainda estava tão longe. Não iria desistir. Assim, se levantou ofegante, pegou sua toalha e colocou sobre a cabeça, se sentando sobre o chão e baixando um pouco o tronco enquanto fechava os olhos. — Puff. — Respirou fundo e soltou o ar pela boca.

O treinamento nunca pode parar. É sempre necessário estar em dia com seu corpo, e sua mente. Pelo menos era esse o pensamento que Uraku tinha ao treinar arduamente todos os dias. Sua mãe costumava o deixar livre para seguir, já que ela tinha um bom coração e era livre, tal qual como seu filho, então, sempre de melhor ela daria para o mesmo. O garoto então seguiu, dessa vez, fazendo flexões, ele apoiou os dois braços no chão e começou a impulsionar os braços totalmente retos para baixo. Seu peitoral começava a subir e descer conforme ele se movimentava

O suor era iminente, por conta do sol, mas também do seu esforço físico. Era possível que ali, com seu superior sem camisa, pudesse ser visto as gotas de suor que escorriam pela sua pele, de modo que pingos caiam de seu nariz e queixo. Evaporando antes mesmo de tocar o chão. A cada repetição, o ruivo contava um. O tempo passou e as gotas de esforço escorriam pela sua bochecha, enquanto isso, o esforço era tão visível que trincava os dentes. Não se sabe quanto tempo aquele garoto passou ali, mas ele continuou indo em frente. Uma hora, seu músculo entrou em falha, e não era mais possível erguer o próprio corpo.

Assim, Uraku tombou sobre o chão, ficando ali a respirar de maneira ofegante devido ao esforço. — Droga… Vou descansar um pouco. — Falou, fechando os olhos e respirando fundo mais uma vez. Depois se levantou, indo sentar sobre a cadeira próxima, colocando s toalha sobre os cabelos molhados de suor.

O segundo treino do dia começaria. O ruivo então se levantaria e caminharia pelo campo de treinamento. Haviam outras pessoas por perto já que ali era um campo aparentemente público para todos praticarem do jeito que quisessem. Dessa vez, Uraku iria para a barra. Uma simples barra de ferro que ali tinha, de modo que ele poderia praticar mais com seu corpo físico. Assim, ele apoiou ambas mãos sobre a barra, de modo que ele se desprenderia do chão. Ficando despendurado ali, era hora de começar a carregar o próximo peso. De início, ele deixou o peso todo para baixo, mantendo os braços estendidos.

Depois, começou a fazer força com os braços para que pudesse subir assim como cruzar os pés um ao outro. De início começou fácil, Uraku estava subindo e descendo, parando quanto a barra passava de seu tronco, para em seguida começar a descer rapidamente. Trincando os dentes, era possível ver que Uraku se esforçava diariamente. Seu desejo era ardente, mas havia um motivo para isso. Ele queria ser mais forte, para si, e para proteger aqueles que não podem se proteger, como tal o conceito de justiça existente no seu interior bruto. Foram alguns minutos, na verdade, não dava para saber quanto tempo o Gennin passou ali.

Seu corpo fraquejou, seus braços tremiam, então, o ruivo finalmente largou o punho da barra, pousando sobre o chão. O garoto ofegou por alguns instantes e foi se sentar. Ele não pararia por ali.

O treino agora envolvia reflexo aprimorado e velocidade de reação. Uraku já estava correndo no campo enquanto uma saraivada de kunais foi ao seu encontro. Ueaku saltou para o lado, girando o corpo e em um movimento evasivo, porém, uma das kunais acertou sua bochecha, o que causou sangramento. Gotículas de sangue espirraram no ar e o garoto ruivo girou os pés sobre o chão, saltando para trás em um impulso. — Gh! — Grunhiu, mas não tinha tempo a perder. Com um giro, continuou correndo, evitando as kunais que vinham ao seu posicionamento. Quando elas pararam, Uraku respirou fundo, de modo que teria um intervalo, mas ledo engano.

O que foi o respirar do garoto, foi o tempo que as shurikens foram lançadas. Então, rapidamente o garoto de jogou para o lado, rolando sobre o chão, algumas shurikens passaram raspando pela sua pele, o que deixou alguns cortes sanguinolentos. Sem tempo a perder, o garoto se levantou rapidamente e saiu correndo em disparada pelo campo, de maneira a tentar evitar as armas que eram lançadas contra ele. No fim, ele conseguiu, mas tinha algo que estava preparado como um bônus naquele treinamento. O ruivo percebeu que estava em um campo minado, isso porque uma luz vermelha começou a piscar, e o chão começou a fumegar. Aquilo era…

Papéis bombas enterrados na areia que fumegavam ao contato terrestre. Uraku disparou em velocidade máxima, até mesmo um olhar de pânico se instaurou ali, se ele fosse pego por uma dessas explosões, era dali para o hospital. Assim, usou toda a velocidade possível enquanto as explosões começaram a ocorrer aos montes, indo como um turbilhão de areia e fogo atrás de si. — Droga! — Gritou, e ao cruzar a linha de chegada, saltou no ar quando o último papel bomba explodiu, lançando Uraku para longe. Girando no ar, o corpo do garoto se chocou contra o chão de areia. Mediante ao treinamento intensivo, ele estava ofegante demais, e suado. — Arf… Arf… Consegui essa porra… — Resmungou.

O próximo treino era algo mais difícil ainda. Uraku precisava escalar um grande cume de areia, na verdade feito de uma rocha desértica natural. Assim, ele precisaria escalar com apenas um braço. O outro estaria amarrado atrás de sua costa, de modo que ele poderia apenas utilizar o braço livre para subir até o cume. Não era a coisa mais simples do mundo, mas era um treinamento extremamente necessário. Começando primeiro com a protuberância íngreme, foi mais fácil do início. Impulsionado por si mesmo com o braço, Uraku começou a progredir na subida. Não obstante, quanto mais o tempo passava, mais pesado ficava, mais difícil também.

Em um determinado momento, o garoto cravou os dedos em uma subida pontuda, mas esta é rompeu e quebrou, fazendo com que o ruivo caísse, despencasse no ar. — Ei! Porra! — Gritou, movendo o braço rapidamente e se segurando em uma outra protuberância mais abaixo. Seu corpo balançou com o impacto repentino, e seus dedos tremeram, mas por pouco não caiu para a morte. Cair daquela altura… Uraku respirou fundo, fechando os olhos por um instante. Assim, se impulsionou novamente,voltando a focar no seu treinamento. Aquilo era cansativo, pois não era só escalar, como também o peso do próprio corpo era como um adicional de dificuldade.

O tempo passou, e Uraku estava no limite. Seu braço estava dormente, mas ele estava quase lá. Então, fez um último esforço para que seu corpo pegasse o impulso necessário e fosse para cima. Seus dedos tocaram a borda do cume, e então, com um gás a mais, o ruivo saltou para o alto. Girou o corpo no ar e pousou. Estava ofegante, e até mesmo passou a costa da mão sobre a testa, observando o campo de treinamento lá embaixo. No fim, caiu sentado, iria descansar de novo.

Quando Uraku decidiu que treinaria o dobro do que treinava normalmente, ele estava convicto. As últimas missões só mostraram para ele que seu limite estava lá, e ele precisava superá-lo. Tanya e o Yamanaka eram o maior exemplo de motivação para seguir em frente. Não iria dar para trás. Agora iria treinar pra valer, de modo que não seria mais alguém que cairia assim. Então, o garoto retornou para a barra. Apoiando o punho ali naquela rodela de ferro, ele começou a fazer o movimento inverso. A primeira barra havia sido com as mãos em frente ao rosto. Agora, a mão ficaria atrás da barra, e a barra em frente a face, deixando o exercício ainda mais difícil.

Então, começou a subir o próprio corpo com um braço só. Era difícil demais, mas não impossível. Trincando os dentes com tamanho esforço, o garoto começou a subir e descer rapidamente. Seu braço tremia de esforço mas não iria desistir. Terminada uma quantia determinada de séries, era hora de trocar. O garoto passava a fazer com o outro braço, e assim por diante. Chegou um momento em que sues braços já não estavam conseguindo subir tão rapidamente, isso porque mesmo com os descansos entre os braços, o músculo cansaria uma hora. Por isso, ao atingir seu limite, Uraku fez uma última barra inversa com ambos braços, se deixando pousar sobre o chão no instante seguinte. Ofegante, apoiou as mãos sobre os joelhos enquanto curvava o corpo para frente. O treino era intenso mesmo.

No fim, para terminar o último treino do dia, o garoto iniciou uma caminhada. Disparou rapidamente em sua velocidade mediana, seguindo assim para dar uma volta ao redor de uma grande rocha circular que existia ali perto. A primeira volta foi dada, assim, Uraku permaneceu na mesma velocidade, correndo de maneira ereta, com os braços em movimento para equilibrar-se, e as pernas em sincronia. De início parece uma coisa simples, mas depois conforme se vai esgotando as energias, a pessoa vai ficando mais cansada ao longo do percurso. Com o tempo passando, Uraku percebeu que a fadiga começou a chegar.

Em um determinado momento, o garoto de fios ruivos estava começando a ofegar mas era um teste físico, então precisava resistir, apenas assoprou e continuou. O tempo passou novamente e não se sabe quantas voltas o cabeça laranja havia feito. Mas continuou em frente, resistindo mesmo que suas pernas estivessem quentes e doendo, ele tinha que continuar. Trincou os dentes e rugiu em fúria, correndo pela rocha o máximo que podia. — Vai porra! Até o limite! Tem que ficar mais forte! Bora! — Gritou, incentivando a si mesmo enquanto gotas de suor escorriam pelo ar. No fim, suas pernas falharam e Uraku deslizou sobre o chão, ofegante. Ele havia chegado ao seu limite. Era o seu último treino do dia. Iria descansar e depois seguir para casa.

Talvez Uraku fosse focado nesses dias. Ter hiperfoco não era algo tão agradável às vezes. Quanto ao objetivo, poderia ter-se rapidamente, mas ainda assim, a sensação de vir mais e mais em prol daquilo que não te satisfaz integralmente pode ser meio perigoso. Mas sorte que o garoto, mesmo sendo cabeça dura e quente, pelo menos conseguia direcionar essas metas para algo que pudesse lhe dar frutos, sobretudo no que é bom: Usar os punhos, treinar de maneira que seu físico se fortaleça. A noite estava presente, o feio também, junto com as dunas de areia, agora pálidas, prateadas sobre a luz do luar.

O choque do ar quente de Uraku junto com o feio ambiente, fez com que parecesse emitir uma fumaça dos lábios, como uma chaminé através de um móvel em alta velocidade. Mas era apenas um garoto socando e chutando o ar, dando sequências de golpes, alternando entre os punhos e as pernas, de modo que use toda a musculatura de seu corpo, evocando de si os suores de um esforço cujo qual poderá ser recompensado no futuro, afinal, ser forte. Ser forte era o que lhe aguardava. Então, uma gota de suor escorreu para o ar, e mesmo assim ele continuou até que seus membros estivessem pesados. Ofegante, o cabeça laranja se sentou sobre a cadeira do campo de treinamento. A área estava vazia, tão vazia quanto um corpo morto onde todos os gases de decomposição já estão soltos.

Mas não parava por aí. Poderia ser de noite, mas tudo o que precisava era apenas continuar o treinamento. Seus punhos e antebraços estavam enfaixados, era por uma questão de proteção da carne e de um modo que deixava os punhos mais sensíveis. Ainda mais nesse frio. Logo, Uraku foi caminhando até o tronco que havia por ali perto. Era um padrão Shinobi de haver pelo menos três troncos em um lugar, para testes e para treinos e afins. Uraku flexionou os joelhos e tratou de saltar o mínimo suficiente. Então, pousou sobre o tronco do meio para treinar.

Gotículas de suor pingavam sobre o topo do tronco de madeira, e enquanto isso, o cabeça laranja equilibrava todo o seu corpo né ponta do seu indicador. Colocando a outra mão sobre sua costa, o garoto começaria a treinar. Era necessário flexionar o braço e descer, suportando seu próprio peso até não aguentar mais. Cada repetição era como um tiro no estômago, pois a cada movimento, Uraku trincava os dentes e mais gotas de suor escorriam para fora. O tempo passou, e devido ao não cronometrar do tempo, não se sabe a estimativa que ficou por ali. Mas na sua última repetição, o Gennin tremia o braço, e teve que parar. Em um giro para o lado onde perdeu toda a compostura, caiu sentado sobre a areia fria. Então encostou a cabeça no vão da madeira, buscando descansar.

Então, depois de um breve descanso, o garoto notou o quão estranho era estar ali sozinho. Não havia ninguém por perto. Somente as dunas que pareciam esfarelar como pó devido ao vento. O garoto arrumou seu cachecol vermelho, deixando para trás um vapor resultante do choque entre temperaturas. Então, flexionou os joelhos e se abaixou. Apoiou o braço esquerdo sobre o chão e o outro ficou sobre sua costa enquanto sua postura era reta com os pés juntos. O intuito era fazer a flexão com um braço e depois trocar, o máximo possível. Então começou, de início pareceu até fácil.

Mas todo bom usuário de Taijutsu ou Nintaijutsu sabe que as coisas ficam difíceis depois, quando seu corpo chega ao limite e necessita de descanso. Em um determinado momento, seu braço já não aguentava mais, e por isso, Uraku caiu de lado sobre o chão. Ofegante, colocou o braço usado sobre a costa e recomeçou o mesmo movimento com o outro braço. E lá se foi o garoto, sem tempo determinado, treinando sozinho ali no meio da escuridão, iluminado somente pela lua. Ofegante, trincou os dentes após várias repetições, se deixando cair deitado sobre a areia enquanto respirava fortemente. Era necessário descanso agora.

Sentado sobre o tronco do meio, o cabeça de laranja esperou. Quando seu corpo parecia menos fadigado, tratou de catar uma pedra, a mais pesada que fosse ali naquele amontoado de areia. O intuito era usar carga para treinar e por isso, iria resultar em mais tensão mecânica de seu corpo e um treinamento mais inclusivo. Por isso, segurando a rocha circular entre as mãos, a ergueu rente ao peito, inclinando o bumbum para trás e deixando o tronco um pouco para frente, mas sempre mantendo a postura. Logo, o garoto começou a agachar. Se muitos pensam que agachar é simples, não é tão simples assim quanto parece.

Por trabalhar em parte o equilíbrio, o treino sobre as pernas, principalmente com um peso, fortalecem diversos músculos dos quadris, dos glúteos e regiões da perna, resultando em pernas potentes. Sendo capaz de percorrer longas distâncias, aguentar pesos e até mesmo potencializar aqueles que lutam com as pernas. Por isso, Uraku também fazia questão de aprimorar todo o seu corpo, pois sabe que vai precisar disso um dia. O tempo passou e ele atacou tanto, que simplesmente travou. Com gotas de suor escorrendo pelo corpo enquanto largava a pedra, se permiti cair sendo sobre a areia fofa.

Ofegante, juntou as pernas sobre o peito e abaixou a cabeça, repousando a testa sobre os joelhos enquanto tentava recuperar o fôlego.

Uraku disparou pelo campo novamente. Dessa vez, não era para desviar de shurikens, kunais e outras armadilhas. Envolvia claro o intuito de movimentar todo o corpo em seu máximo, usando a oxigenação do músculo como fonte de energia. Mas aquela modalidade era diferente, tinha que passar por alguns obstáculos. Então, o primeiro surgiu a sua frente, era uma barricada, poderia impedir os outros de passarem na altura da cintura. Uraku saltou por cima, movendo o corpo de lado enquanto apoiava a mão sobre a barra de metal. Pousando sobre o chão, o ruivo disparou outra vez enquanto respirava profundamente, tentando recuperar seu fôlego.

Se bem que os intervalos eram bem curtos. Uma enorme murada surgiu, dessa vez mais alta do que a anterior. Uraku aumentou o ritmo de sua passada, para enfim no final, flexionar o joelho e saltar o mais alto que pudesse, girando o corpo no ar e caindo do outro lado. Pousando sobre o outro lado, tomou impulso das pernas flexionadas e disparou outra vez. E então, surgiu uma máquina de madeira que tinha alguns tacos girando. Uraku derrapou o corpo por baixo, deslizando o mesmo pelo solo de areia, para depois impulsionar os braços para cima, movendo o corpo em um deslocar no ar.

Porém, foi acertado na barriga, lançado para trás e então, deslizou até parar, o que lhe rendeu uma tossida e um vômito. Não estava tão bem assim. Hora do descanso.

Aquilo estava lhe rendendo frutos paulatinamente, era bom que não parasse. Por isso, após um período de descanso, o garoto então resolveu testar aquela máquina novamente. Correndo, deslizou sobre o chão outra vez, passando pela primeira leva de tacos. Não demorou muito para que girasse o corpo em movimento, batendo as palmas sobre o chão e se impulsionando na direção contrária. Em um giro, passou por cima da segunda máquina e pousou sobre o chão. Soltou um ofegar pesado, mas um sorriso também se fez presente antes de continuar a correr. Uma nova parede surgiu em sua frente, e então, com um salto, bateu os pés e os punhos na barra de ferro da escada, subindo rapidamente.

"Anda droga!" Pensava, trincando os dentes. Enfim chegou ao topo, o que lhe rendeu uma falta de ar antes de continuar. Impulsionou seu pulso sobre a borda, para saltar para oouteo lado. Ao pousar sobre o chão, apoiou as aos sobre o joelho, erguendo o olhar para as cordas no alto. Foi dada a largada novamente,e com um saltou, apoiou as mãos sobre as cordas e tratou de se balançar para se balançar no ar e pegar as outras fileiras de corda. No fim, pousou sobre a plataforma, equilibrado-se de maneira mestra. Estava ofegante, e sua perna falhou, e aí, disparou em queda em direção ao solo.

Um baque oco foi efetuado quando seu corpo se chocou com o chão. Ofegante, Uraku ficou a observar as estrelas junto com a lua. Era necessário então um descanso, estada findado aquele treino. Era hora de voltar para casa.

Talvez Uraku fosse focado nesses dias. Ter hiperfoco não era algo tão agradável às vezes. Quanto ao objetivo, poderia ter-se rapidamente, mas ainda assim, a sensação de vir mais e mais em prol daquilo que não te satisfaz integralmente pode ser meio perigoso. Mas sorte que o garoto, mesmo sendo cabeça dura e quente, pelo menos conseguia direcionar essas metas para algo que pudesse lhe dar frutos, sobretudo no que é bom: Usar os punhos, treinar de maneira que seu físico se fortaleça. A noite estava presente, o feio também, junto com as dunas de areia, agora pálidas, prateadas sobre a luz do luar.

O choque do ar quente de Uraku junto com o feio ambiente, fez com que parecesse emitir uma fumaça dos lábios, como uma chaminé através de um móvel em alta velocidade. Mas era apenas um garoto socando e chutando o ar, dando sequências de golpes, alternando entre os punhos e as pernas, de modo que use toda a musculatura de seu corpo, evocando de si os suores de um esforço cujo qual poderá ser recompensado no futuro, afinal, ser forte. Ser forte era o que lhe aguardava. Então, uma gota de suor escorreu para o ar, e mesmo assim ele continuou até que seus membros estivessem pesados. Ofegante, o cabeça laranja se sentou sobre a cadeira do campo de treinamento. A área estava vazia, tão vazia quanto um corpo morto onde todos os gases de decomposição já estão soltos.

Mas não parava por aí. Poderia ser de noite, mas tudo o que precisava era apenas continuar o treinamento. Seus punhos e antebraços estavam enfaixados, era por uma questão de proteção da carne e de um modo que deixava os punhos mais sensíveis. Ainda mais nesse frio. Logo, Uraku foi caminhando até o tronco que havia por ali perto. Era um padrão Shinobi de haver pelo menos três troncos em um lugar, para testes e para treinos e afins. Uraku flexionou os joelhos e tratou de saltar o mínimo suficiente. Então, pousou sobre o tronco do meio para treinar.  

Gotículas de suor pingavam sobre o topo do tronco de madeira, e enquanto isso, o cabeça laranja equilibrava todo o seu corpo né ponta do seu indicador. Colocando a outra mão sobre sua costa, o garoto começaria a treinar. Era necessário flexionar o braço e descer, suportando seu próprio peso até não aguentar mais. Cada repetição era como um tiro no estômago, pois a cada movimento, Uraku trincava os dentes e mais gotas de suor escorriam para fora. O tempo passou, e devido ao não cronometrar do tempo, não se sabe a estimativa que ficou por ali. Mas na sua última repetição, o Gennin tremia o braço, e teve que parar. Em um giro para o lado onde perdeu toda a compostura, caiu sentado sobre a areia fria. Então encostou a cabeça no vão da madeira, buscando descansar.

Então, depois de um breve descanso, o garoto notou o quão estranho era estar ali sozinho. Não havia ninguém por perto. Somente as dunas que pareciam esfarelar como pó devido ao vento. O garoto arrumou seu cachecol vermelho, deixando para trás um vapor resultante do choque entre temperaturas. Então, flexionou os joelhos e se abaixou. Apoiou o braço esquerdo sobre o chão e o outro ficou sobre sua costa enquanto sua postura era reta com os pés juntos. O intuito era fazer a flexão com um braço e depois trocar, o máximo possível. Então começou, de início pareceu até fácil.

Mas todo bom usuário de Taijutsu ou Nintaijutsu sabe que as coisas ficam difíceis depois, quando seu corpo chega ao limite e necessita de descanso. Em um determinado momento, seu braço já não aguentava mais, e por isso, Uraku caiu de lado sobre o chão. Ofegante, colocou o braço usado sobre a costa e recomeçou o mesmo movimento com o outro braço. E lá se foi o garoto, sem tempo determinado, treinando sozinho ali no meio da escuridão, iluminado somente pela lua. Ofegante, trincou os dentes após várias repetições, se deixando cair deitado sobre a areia enquanto respirava fortemente. Era necessário descanso agora.

Sentado sobre o tronco do meio, o cabeça de laranja esperou. Quando seu corpo parecia menos fadigado, tratou de catar uma pedra, a mais pesada que fosse ali naquele amontoado de areia. O intuito era usar carga para treinar e por isso, iria resultar em mais tensão mecânica de seu corpo e um treinamento mais inclusivo. Por isso, segurando a rocha circular entre as mãos, a ergueu rente ao peito, inclinando o bumbum para trás e deixando o tronco um pouco para frente, mas sempre mantendo a postura. Logo, o garoto começou a agachar. Se muitos pensam que agachar é simples, não é tão simples assim quanto parece.

Por trabalhar em parte o equilíbrio, o treino sobre as pernas, principalmente com um peso, fortalecem diversos músculos dos quadris, dos glúteos e regiões da perna, resultando em pernas potentes. Sendo capaz de percorrer longas distâncias, aguentar pesos e até mesmo potencializar aqueles que lutam com as pernas. Por isso, Uraku também fazia questão de aprimorar todo o seu corpo, pois sabe que vai precisar disso um dia. O tempo passou e ele atacou tanto, que simplesmente travou. Com gotas de suor escorrendo pelo corpo enquanto largava a pedra, se permiti cair sendo sobre a areia fofa.

Ofegante, juntou as pernas sobre o peito e abaixou a cabeça, repousando a testa sobre os joelhos enquanto tentava recuperar o fôlego.

Uraku disparou pelo campo novamente. Dessa vez, não era para desviar de shurikens, kunais e outras armadilhas. Envolvia claro o intuito de movimentar todo o corpo em seu máximo, usando a oxigenação do músculo como fonte de energia. Mas aquela modalidade era diferente, tinha que passar por alguns obstáculos. Então, o primeiro surgiu a sua frente, era uma barricada, poderia impedir os outros de passarem na altura da cintura. Uraku saltou por cima, movendo o corpo de lado enquanto apoiava a mão sobre a barra de metal. Pousando sobre o chão, o ruivo disparou outra vez enquanto respirava profundamente, tentando recuperar seu fôlego.

Se bem que os intervalos eram bem curtos. Uma enorme murada surgiu, dessa vez mais alta do que a anterior. Uraku aumentou o ritmo de sua passada, para enfim no final, flexionar o joelho e saltar o mais alto que pudesse, girando o corpo no ar e caindo do outro lado. Pousando sobre o outro lado, tomou impulso das pernas flexionadas e disparou outra vez. E então, surgiu uma máquina de madeira que tinha alguns tacos girando. Uraku derrapou o corpo por baixo, deslizando o mesmo pelo solo de areia, para depois impulsionar os braços para cima, movendo o corpo em um deslocar no ar.

Porém, foi acertado na barriga, lançado para trás e então, deslizou até parar, o que lhe rendeu uma tossida e um vômito. Não estava tão bem assim. Hora do descanso.

Aquilo estava lhe rendendo frutos paulatinamente, era bom que não parasse. Por isso, após um período de descanso, o garoto então resolveu testar aquela máquina novamente. Correndo, deslizou sobre o chão outra vez, passando pela primeira leva de tacos. Não demorou muito para que girasse o corpo em movimento, batendo as palmas sobre o chão e se impulsionando na direção contrária. Em um giro, passou por cima da segunda máquina e pousou sobre o chão. Soltou um ofegar pesado, mas um sorriso também se fez presente antes de continuar a correr. Uma nova parede surgiu em sua frente, e então, com um salto, bateu os pés e os punhos na barra de ferro da escada, subindo rapidamente.

"Anda droga!" Pensava, trincando os dentes. Enfim chegou ao topo, o que lhe rendeu uma falta de ar antes de continuar. Impulsionou seu pulso sobre a borda, para saltar para outro lado. Ao pousar sobre o chão, apoiou as aos sobre o joelho, erguendo o olhar para as cordas no alto. Foi dada a largada novamente, e com um saltou, apoiou as mãos sobre as cordas e tratou de se balançar para se balançar no ar e pegar as outras fileiras de corda. No fim, pousou sobre a plataforma, equilibrando-se de maneira mestra. Estava ofegante, e sua perna falhou, e aí, disparou em queda em direção ao solo.

Um baque oco foi efetuado quando seu corpo se chocou com o chão. Ofegante, Uraku ficou a observar as estrelas junto com a lua. Era necessário então um descanso, estava findado aquele treino. Era hora de voltar para casa.

O treinamento nunca pode parar. É sempre necessário estar em dia com seu corpo, e sua mente. Pelo menos era esse o pensamento que Uraku tinha ao treinar arduamente todos os dias. Sua mãe costumava o deixar livre para seguir, já que ela tinha um bom coração e era livre, tal qual como seu filho, então, sempre de melhor ela daria para o mesmo. O garoto então seguiu, dessa vez, fazendo flexões, ele apoiou os dois braços no chão e começou a impulsionar os braços totalmente retos para baixo. Seu peitoral começava a subir e descer conforme ele se movimentava

O suor era iminente, por conta do sol, mas também do seu esforço físico. Era possível que ali, com seu superior sem camisa, pudesse ser visto as gotas de suor que escorriam pela sua pele, de modo que pingos caiam de seu nariz e queixo. Evaporando antes mesmo de tocar o chão. A cada repetição, o ruivo contava um. O tempo passou e as gotas de esforço escorriam pela sua bochecha, enquanto isso, o esforço era tão visível que trincava os dentes. Não se sabe quanto tempo aquele garoto passou ali, mas ele continuou indo em frente. Uma hora, seu músculo entrou em falha, e não era mais possível erguer o próprio corpo.

Assim, Uraku tombou sobre o chão, ficando ali a respirar de maneira ofegante devido ao esforço. — Droga… Vou descansar um pouco. — Falou, fechando os olhos e respirando fundo mais uma vez. Depois se levantou, indo sentar sobre a cadeira próxima, colocando s toalha sobre os cabelos molhados de suor.

O segundo treino do dia começaria. O ruivo então se levantaria e caminharia pelo campo de treinamento. Haviam outras pessoas por perto já que ali era um campo aparentemente público para todos praticarem do jeito que quisessem. Dessa vez, Uraku iria para a barra. Uma simples barra de ferro que ali tinha, de modo que ele poderia praticar mais com seu corpo físico. Assim, ele apoiou ambas mãos sobre a barra, de modo que ele se desprenderia do chão. Ficando despendurado ali, era hora de começar a carregar o próximo peso. De início, ele deixou o peso todo para baixo, mantendo os braços estendidos.

Depois, começou a fazer força com os braços para que pudesse subir assim como cruzar os pés um ao outro. De início começou fácil, Uraku estava subindo e descendo, parando quanto a barra passava de seu tronco, para em seguida começar a descer rapidamente. Trincando os dentes, era possível ver que Uraku se esforçava diariamente. Seu desejo era ardente, mas havia um motivo para isso. Ele queria ser mais forte, para si, e para proteger aqueles que não podem se proteger, como tal o conceito de justiça existente no seu interior bruto. Foram alguns minutos, na verdade, não dava para saber quanto tempo o Gennin passou ali.

Seu corpo fraquejou, seus braços tremiam, então, o ruivo finalmente largou o punho da barra, pousando sobre o chão. O garoto ofegou por alguns instantes e foi se sentar. Ele não pararia por ali.

O treino agora envolvia reflexo aprimorado e velocidade de reação. Uraku já estava correndo no campo enquanto uma saraivada de kunais foi ao seu encontro. Ueaku saltou para o lado, girando o corpo e em um movimento evasivo, porém, uma das kunais acertou sua bochecha, o que causou sangramento. Gotículas de sangue espirraram no ar e o garoto ruivo girou os pés sobre o chão, saltando para trás em um impulso. — Gh! — Grunhiu, mas não tinha tempo a perder. Com um giro, continuou correndo, evitando as kunais que vinham ao seu posicionamento. Quando elas pararam, Uraku respirou fundo, de modo que teria um intervalo, mas ledo engano.

O que foi o respirar do garoto, foi o tempo que as shurikens foram lançadas. Então, rapidamente o garoto de jogou para o lado, rolando sobre o chão, algumas shurikens passaram raspando pela sua pele, o que deixou alguns cortes sanguinolentos. Sem tempo a perder, o garoto se levantou rapidamente e saiu correndo em disparada pelo campo, de maneira a tentar evitar as armas que eram lançadas contra ele. No fim, ele conseguiu, mas tinha algo que estava preparado como um bônus naquele treinamento. O ruivo percebeu que estava em um campo minado, isso porque uma luz vermelha começou a piscar, e o chão começou a fumegar. Aquilo era…

Papéis bombas enterrados na areia que fumegavam ao contato terrestre. Uraku disparou em velocidade máxima, até mesmo um olhar de pânico se instaurou ali, se ele fosse pego por uma dessas explosões, era dali para o hospital. Assim, usou toda a velocidade possível enquanto as explosões começaram a ocorrer aos montes, indo como um turbilhão de areia e fogo atrás de si. — Droga! — Gritou, e ao cruzar a linha de chegada, saltou no ar quando o último papel bomba explodiu, lançando Uraku para longe. Girando no ar, o corpo do garoto se chocou contra o chão de areia. Mediante ao treinamento intensivo, ele estava ofegante demais, e suado. — Arf… Arf… Consegui essa porra… — Resmungou.