RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kenyu


Kindred
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Break my balance
"I judge all living things"
O primeiro irmão, o aspecto do julgamento, bate as portas da morte. Os Kindred (Simon e Kindred) sentem o chamado e o atendem. Um novo personagem também segue o chamado, Irvin (Aelthas), quais ações ele irá tomar?
Link dos redutores: >>Redutor de solo 2, redutor de tempo de solo e boost<
「R」
Kindred
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Aelthas
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 Tinha conseguido o meu intuito, demonstrar o senjutsu para o meu time. Desta forma, não mais precisaria manter a técnica ativada. Simon disse que havia melhorado, mas ele também quis demonstrar parte da suas habilidades. Fiquei atento aos seus movimentos para ver se eu não seria o seu alvo.

Os movimentos e a técnica do Simon parecia superior as usadas anteriormente. Só que aquela fumaça inofensiva começou a corroer a cara do dragão. Eu saltei para próximo de Yukio com o suporte dos meus clones que quando toquei o solo eles se desfizeram em meio a fumaça.

- Bela técnica a sua! Altamente ofensiva. – Dizia impressionado. E analisando o poder do jovem ninja. Não conhecia nenhum elemento primário que poderia fazer aquilo. – Isso é fruto de uma Kekkei Genkai? – Questionaria o gêmeo.

Nisso vejo o Yukio se ajoelhar e vomitar uma coisa negra. Aquilo me enjoou.

- Que merda é essa... – Antes de eu terminar de falar um portão e o sumiço do outro gêmeo ocorrera.

- Que loucura! Desde quando ele faz isso? – Dizia ao Simon. Impressionado com o que acabara de acontecer.

- Parece que teremos que encerrar nosso treino. Vamos deixá-lo para outra hora. – Completava com um suspiro. – Eu pago a outra metade da despesa. – Finalizei olhando por onde o Yukio entrou.

Num passo de fé entrei pelo portão negro. Ao entrar senti a energia do senjutsu começando a falhar até, por fim, se extinguir. E meu dragão se desfazendo atrás de mim.

- Que lugar é esse Yukio? – Questionaria o outro gêmeo e ficaria atento aos arredores apreciando a nova vista. Não sabia se estávamos em ambiente seguro ou não. Meu alerta estaria no máximo. Mas minha suposição era de que o Yukio estava com pressa para resolver a questão dos Kindred. Então imaginaria qual seria o tamanho do problema.

- Me deixe por dentro do assunto dos Kindred para que eu possa entender melhor a situação. – Dizia seriamente. Tinha mudado a postura novamente. Não estava mais brincalhão. O tempo da descontração tinha passado. Agora tínhamos que tratar de assunto sério.

Aguardaria por mais informações dos gêmeos e quem seria o nosso alvo. E nossa missão ali.

“Considerações:

Aelthas
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Simon M. Stilinski
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Gehena
Ao fim, o dragão havia se desfeito, assim como minha técnica. Todos estávamos seguros e, para o fim de nossa animação, nosso treino havia sido interrompido com yukio regojizando uma viscosidade negra que me trazia certa familiaridade e que também o engolia, deixando apenas eu e Irvin no local. Olhei pra Irvin, eu estava um tanto assustado pois nunca o vi fazendo algo assim.

Primeiramente, Jaina me questionou sobre isso também, e a minha resposta é a mesma: Eu recebi essa habilidade durante o sequestro, quando Pan me escolheu para ser seu criador. — Voltei meu olhar para o portão, já estava mais sério que o normal, e sabia que eu precisava seguir o lobo. — Segundamente que eu nunca o vi fazendo algo assim. — Segui Irvin, entrando no protão por onde os dois haviam passado. Uma massa de terror e calafrios sequencias passaram por mim.

Olha, não sei o que é esse lugar, mas acho que é importante. — Falei para eles. — A julgar pelo símbolo do lobo, não acho que a gente precise investigar essa história, as informações estão vindo até nós. — Chequei pra ver se minhas armas estavam aqui e continuei. — Em resumo, fomos enviados para uma missão e nessa missão alguns fanáticos falaram que nós eramos o lobo, ele, e a ovelha, eu, e desde então estão tentando nos matar. — Sorri com a ironia. — E agora estamos literalmente entrando numa fria. — O local, pelo menos naquela parte ue entramos, estava um pouco frio como a morte.


Considerações:
Jutsus:
Armas(20/25):
Emme

Simon M. Stilinski
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Caia no que parecia ser o chão. Um ar frio corria do local. O jovem Yukio se sentia melhor, mais aliviado e sem fome alguma. Algo estranho corria por seu corpo, seus olhos se adaptaram ao novo ambiente com baixa luminosidade. Uma sensação familiar surgia, parecia que estava andando pelos corredores da sua casa antes de ser destruído pela invasão de kumo anos atrás.

Irvin fazia o de sempre, questionava coisas que ninguém ali teria resposta. Se manteria quieto e focado para a direção a sua esquerda:

— Vocês estão ouvindo? — questionava ambos já andando e os deixando para trás. Seu corpo estava leve como não estava a muito tempo. ”Nunca pensei que vomitar uma gosma preta me deixaria tão bem. Farei isso mais vezes” pisava com sua direita sentindo seu tênis molhar na hora. Estendia o braço para o lado parando os dois.

Rapidamente concentra o chakra sobre seus pés para andar sobre as águas — basicamente o que o Simon falou. Simon, você não está se sentindo diferente, parece que estou em casa — agacharia pegando um objeto das água que batia no seu pé. Um pequeno retrato velho com uma foto rasgada. Havia um pai e uma mãe, mas o local onde pareciam ter crianças estava rasgado — olha um objeto abandonado. Não sei se abandonado seria a palavra certa, mas acho que vocês entenderam. Será que esse local é que nem a casa no penhasco? Começaria a andar sentindo contrário ao que as águas corriam.

O caminho era longo e com baixa luminosidade. Tudo que um olho normal conseguia alcançar era dois passos à sua frente. O pequeno córrego corria virando para a esquerda, direita, direita novamente e esquerda. Yukio não se importava muito ”Eu não tô em casa, para de ficar calmo”. Na última curva já era possível ver uma luz mais alaranjada. O córrego deságua em um grande rio, mas a presença de um ser sobre uma canoa flutuante chamava mais atenção que o sentido que a água levava.

Yukio ia primeiro, subia na canoa e se sentava primeiro. O homem das vestes acinzentadas o referenciava com sua cabeça. A pouca luz que conseguia penetrar aquelas vestes grossas deixa amostra apenas sua boca costurada e nariz, sua pele velha e ressecada dava um tom ainda mais repugnante.

Caso Simon e Irvin tentem entrar, o Caronte com um momento rápido de sua pá faria com que barrasse ambos. Em um movimento forte ele batia com a parte do cabo no chão. Yukio continuaria sentado sem hesitação alguma, olhava para o homem e questionava-se ”não faz sentido eu entrar e o Simon não. Ambos somos Kindred”.

No casco da canoa uma linguagem estranha se mostrava encravada. Uma língua que ninguém nunca viu, mas que a Ovelha falava fluentemente ”A passagem por uma pequena morte”. O Caronte voltava à sua posição inicial aguardando pelos outros convidados.

— Vamos logo, tenho algo mais ali no fundo. Algo familiar — apontava para o que parecia ser o centro do vazio.




___________________________________________

Considerações:
Bem-vindos a Gehenna, o portão dos fugitivos
A linguagem tratada que apenas a Ovelha lê é latim. Ambos devem dar uma pequena morte para o Caronte para pagar por sua passagem. A pequena morte vem com o intuito de abrir mão de uma memória querida para seu personagem, uma memoria que você não vai lembrar mais. Até segunda ordem, seus personagem vão sempre estar cientes que perderam uma memória, mas não vão saber qual exatamente. (Essa memória vai ser usada no futuro, então favor descrever ela).
Estão livres para pegar qualquer objeto do córrego, mas ter ciência que não vai levar ele para fora do topico (armas não podem ser pegas).

Jutsu usado:




Kindred
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Aelthas
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O local que entramos era de arrepiar. Meus instintos entraram em ação e já estava a postos para entrar em um combate iminente. E saquei uma kunai girei ela em minha mão enquanto o Simon me explicava sobre os poderes e sobre o local em si. E como ele era a Ovelha e o Yukio, o Lobo.

- E agora tem um Dragão com vocês. – Brincaria com os apelidos deles.

 Depois me calaria. Ficaria atento aos arredores a procura de qualquer sinal de vida. Seguiria o Yukio a alguns passos atrás. Até que ele deu sinal para pararmos.

- Se você se sente em casa aqui... Realmente você é mais doido do que eu previra, Yukio. – Diria baixo ainda atento aos arredores.

Quando o garoto que estava liderando o time pisou na água e começou a seguir pelas águas. Também concentrei chakra na sola dos pés para andar sobre aquelas águas e continuar seguindo o Lobo.

Foi uma longa caminhada cheia de curvas. A baixa visibilidade estava me deixando inquieto. Tive que pegar uma bala e degustá-la para me acalmar um pouco. Fiz o processo mais umas duas vezes durante o percurso.

Por fim, uma luz mais alaranjada se destacava. E mais perto a figura que estava no barco era horrenda. Um homem que parecia que há muito tempo não tinha vida em si. Uma alma torturada ao silêncio eterno. O que mais me intrigava era para onde ele nos levaria.

Quando tentei entrar no barco atrás do Yukio que entrou normalmente eu me vi bloqueado pelo remo do que um dia foi um homem. Recuei e olhei novamente para o rio. Tinha um objeto flutuando nele. Fui até o objeto me afastando um pouco do barco. Ao me aproximar estiquei meu braço esquerdo e peguei o objeto. Na verdade era uma planta, uma lótus.

Lembrei-me dos meus treinamentos com o senjutsu. E nós últimos treinos eu tinha visto uma sombra que parecia querer falar comigo. E a cada treino ele se aproximava mais. Pelos seus movimentos parecia algo de extrema importância. E era algo que estava me chamando atenção nos últimos dias. Porém, conforme ia pensando sobre aquela lótus. Essa memória ia se esvaindo como se uma chuva a levasse para bem longe.

Até que eu peguei a lotus e não me lembrava mais o porquê estava a segurando. Mas guardei-a comigo porque era uma bela flor. E voltei para perto do barco.

- E ae Sr. Um-dia-já-foi-vivo! Vou poder entrar no barco ou não? – Questionaria o Caronte.

Tentaria entrar de novo no barco. Se me fosse permitido entraria e me sentaria longe do ser de boca costurada. Se não me manteria na margem.


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Gehena
Ao adentrar no local a familiaridade me veio a mente. Me lembrava bastante a nossa casa e também dava uma ideia de lugar inexistente mas que ao mesmo tempo existia, como a casa do penhasco e, não muito tempo depois que os garotos conversassem sobre a sensação de Yukio estar em casa, minha impulsividade me fazia pegar um item que praticamente era atraído para mim. Uma caixa de madeira estava flutuando em minha direção e eu sabia exatamente que caixa era essa:

[…]

Eu ouvia choros e soluços conforme eu andava pelos corredores de minha antiga casa, não fazia muito tempo desde que Jaina estava morando conosco, assim como ainda não tinha acontecido o ataque em nossa vila, então tudo estava no exato lugar em que deveria estar. Bati na porta do quarto de hospedes algumas vezes, mas sem sucesso. Decidi entrar, apenas parar ver a garota que perdeu tudo aos prantos.

Hey. — Falei, correndo em sua direção e abraçando-a para afastar seus terrores. — Achei que você… — Estava para falar que ela era fria, mas eu não queria fazer ela se sentir ainda pior. — O que aconteceu? — Disse olhando para uma caixinha de madeira que estava na cama, mas sem liberá-la por nenhum momento.

Saudades… — Ela tentou prevenir o choro. — … Eu abandonei todos aqueles que me fizeram sorrir, para que elas pudessem me proteger… Eu abandonei a Ooki… Eu vou abandonar vocês também… — Começou a revelar a história sobre o ultimo presente que ela recebeu do pai dela no país das ondas.

Eu não vou deixar. — Falei sério. Acho que era a primeira vez que falei tão sério em minha vida. — Eu não acredito que se afastar seja a forma correta de se proteger alguém. — Minha voz estava firme. — No dia que eu encontrar a garota da profecia, a garota que um dia irá me proteger, eu nunca vou sair do lado dela, por que não tem como saber quando ela vai ter que me proteger. Bom, acho que não existem muitas garotas de olhos vermelhos no mundo. — Brinquei, mas como uma confissão, ali eu não sabia ainda que ela era essa garota. — Então eu prometo que vou te proteger, mas pra isso, eu preciso que você me prometa que você nunca vai embora. Que você me prometa ficar do meu lado para sempre.

A garota se soltou de mim e pegou a caixa na cama, abriu e virou-a para mim, para que eu pudesse ver o seu conteúdo, mas tudo que tinha ali era uma luz branca, uma imagem que não era processada pela minha mente. E sua resposta? A garota, agora sem rosto, apenas balbuciava algo abafado como um oceano profundo. Eu não sabia o que ela havia dito.

[…]

Fechei a caixa que eu nem sabia que tinha aberto e me reagrupei com os dois em frente a um barqueiro estranho que eu não sabia quando havia aparecido ali. Minha mente havia apagado conforme eu olhava para aquele item por não sei quanto tempo, mas agora não conseguia tirar minha atenção daquele artefato.

Adentrei o barco, sem questionar muito o que havia acontecido ali. Na verdade, as coisas estavam tão confusas que a única certeza que eu tinha ali era Irvin como meu melhor amigo e Yukio que era meu irmão. Minha visão para com aquele item me fazia questionar diversas coisas e eu só tinha a memória do que havia acontecido nos últimos anos, mas era como uma história lida em um livro, algo que aconteceu mas sem motivos para ter acontecido. Minha presença ali era um personagem totalmente novo, algo que nunca havia sido eu.

Por que eu desisti de herdar os negócios da família para virar ninja mesmo? — Os questionei. Uma memória podia afetar toda minha personalidade.


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O Caronte via cada um entrar com seu amuleto, consentiu com a cabeça. Tomava sua posição na ponta traseira da canoa. Com um único movimento de seu remo, aquela estrutura de madeira flutuava sobre nuvens negras. A audição lupina mais aguçada de Yukio captava lamentações de todos os cantos, vozes que vinham como sussurros em seus ouvidos. O ninja coçava a orelha e balançava sua cabeça um pouco forte demais. Seus cabelos balançavam, seu óculos falso que servia como o maior diferencial de seu irmão gêmeo voava para fora do barco, aquele objeto era engolido pelas trevas.

No horizonte uma imagem não muito amigável tomava forma por conta da melhor iluminação alaranjada que começava a dar forma às diversas fumaças que tinham no local.

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— O que vocês estão vendo nessas formas? — apontava para as fumaças que mais pareciam algodão a sua frente — também estou escutando algumas coisas, mas deve ser só minha cabeça.

Com um movimento brusco feito pelo Caronte, todos eram jogados para o lado direito. Uma parada brusca e inesperada. O ser batia com o remo dentro do barco duas vezes, ficava subentendido que todos ali estenderam sua estadia demais no barco de Caronte. Yukio sairia do barco, pisaria naquele chão quente, mas não era nada aconchegante. Se agachava passando a mão sobre o novo solo que pisava tirando uma conclusão interessante.

— Que interessante, estamos pisando sobre algo que simula as paredes de um intestino. Essas pequenas envaginações para aumentar a superfície de contato, pelo menos não iremos escorregar tão fácil — se levantava.

O Caronte partia, com ele, uma possibilidade de retorno. Yukio não ligava muito, os sussurros continuavam ali. Um convite era feito diversas vezes sem parar, gritos de socorro e para fugir também. A contradição reinava em sua mente perturbada, mas que nada transparecia para o mundo fora dela.

Um imponente arco se encontrava à frente. Em seus braços uma árvore retorcida crescia e lutava pela sua sobrevivência. Com sua madeira acinzentada e folhas vermelhas que cobriam parte do arco como um invasor daquele local. Yukio sentia algo ao ver aquela cena, não sabia dizer ao certo. Apenas observava aquilo deixando seus amigos seguirem a frente, mas logo retomava seu passo os acompanhando.

Assim que transpassa o arco, a primeira voz nítida é ouvida. ”Não venha, eu ainda pago o preço pelo tempo que me deu”. Yukio repetia em voz alta para seu time:

— Não venha, eu ainda pago o preço pelo tempo que me deu — olhava para os dois sem entender muito bem o que aconteceu — vocês não ouviram essa mulher falar? Maldita audição — levaria suas mãos aos ouvidos para tampa-los — vamos acabar logo com isso — apertava o passo querendo chegar cada vez mais no coração daquele lugar. O seu coração.

Uma voz duplicada e demoníaca se originava do local onde os três se dirigiam — o olhar do julgamento recai sobre tudo e todos. Bem-vindos de volta querido irmão Kindred — um vento quente e enfuriante chegava em todos que trilhavam aquele caminho. As nuvens que simulavam a lã se mexiam como o farfalhar de um conjunto de árvores.

Finalmente o time 1 chegava naquele local, dois seres se encontravam ali. Um deles se parecia com o Caronte, porém trazia um ar mais leve e de superioridade sobre aquele no local. Com vestes brancas e de estampa que simulavam plantas japonesas ele se apresentava. De tranças retorcidas, 7 olhos em sua face acompanhados de lábios carnudos e um largo nariz. Estendia os braços como se esperasse a chegada deles a muito tempo.

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Por mais um pouco de superioridade e prepotência, aquele irmão dos Kindred poderia facilmente ocultar aquela segunda presença. Yukio depois de botar os olhos nela, não tiraria mais nada. Uma pessoa que nunca viu, mas sabe que ela sempre existiu.

Parte da memória se destranca das profundezas de sua mente. Podia se ver claramente sobre quatro patas em mais uma caçada envolto de escuridão. Sua caça era uma jovem que de cabelos curtos e azulados que fugia da morte com toda sua vontade, foi a primeira caça que o Lobo não completava, deu a ela a eternidade para fugir e viver nesse impasse. Envolva e acorrentada em uma gosma preta, essa jovem estava com sua cabeça baixa e com o corpo mais magro que o de alguém saudável desejaria.

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O primeiro irmão fecharia os braços estendidos batendo uma grande palma — bem-vindos ao julgamento dele, o Lobo, por não cumprir com o que lhe foi encarregado. Com o desbalanço dos planos e vislumbres. Hoje a lei te alcançou — correntes surgiam do chão pegando Yukio pelas suas mãos e pernas. As correntes puxavam o forçando a ficar de joelhos no chão. O olho no meio da testa do primeiro irmão se fechava sangrando, um gigante olho dourado surgia sobre a cabeça de todos ali.

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O júri composto pelo Dragão e Ovelha era as testemunhas do julgamento. Yukio sentindo seu membros quase sendo arrancados de seu corpo respondia a Lei — Não fui quem fiz isso. Não tá vendo que eu não sou aquele Lobo — argumentava de forma fria.


____________________________

Considerações
Todos estão sobre o olhar do Julgamento
A Ovelha e o Dragão estão livres para tomar qualquer ação, mas tenham ciencia que estão sobre o Olhar do Julgamento.
A Lei está a 50 metros do trio e a 5 da primeira imortal, a jovem acorrentada.
Yukio e a Priemira imortal estão sobre o efeito das correntes da lei
O time está tem a chance de resgatar um inocente que vai contar como até heróico para a fama.
Olhar do Julgamento
Rank: S
Descrição: ao fechar seu olhar central, a Lei dá início ao seu jutsu mais conhecido pelos seus outros irmão. Conhecido como aquele que aparta todas as brigas, a Lei usa de seus olhos para vigiar e punir a todos, sem exceção. Qualquer observador tem seu primeiro jutsu julgado, a Lei pode deferir ou indeferir ele. Porém há regras dentro da lei, a Lei só pode indeferir uma vez por turno sendo ele o primeiro jutsu ofensivo de rank A ou superior.
Correntes da Lei
Rank: B
Descrição: aqueles pegos pela corrente tem seu chakra bloqueado enquanto estiver em contato com ele. A lei precisa de verdades, aquela acorrentados não podem mentir.




Kindred
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 No barco estava atento a tudo e a todos. Quem estava dirigindo o barco não era das melhores pessoas a se confiar devido à sua aparência e provável história. Boca costurada não era um bom sinal. E outra, será que poderia considerá-lo humano ainda?

Simon então falou sobre sua decisão de desistir de herdar os negócios da família deles. Eu o olhei com um olhar questionador. Mas não o julguei.

- Eu mesmo não poderia tomar essa decisão. Sou um Guardião, assim como o Theo foi. Proteger a família. E depois que me tornei ninja minha família aumentou para o tamanho da nossa Vila. – Diria sério. Era uma fardo grande se parace para pensar. E assim eu meio me perdi nos meus pensamentos.

Yukio me chamou de volta para a realidade. Observei o local que ele estava apontando.

- Na verdade, parece portões. Portões de um lugar tenebroso, sem alma, onde reside o ódio e rancor... – Dizia refletindo sobre o que via a frente. Havia um pouco de temor na minha voz. Mesmo tendo enfrentado um monstro de dez caudas, aquilo ainda colocaria mais medo em mim, sem sombras de dúvidas.

- Não seria normal você se sentir em casa neste lugar! – Olharia para Yukio, depois voltando a olhar nosso objetivo.

Desceria após o Yukio. Suas observações me deixam ainda mais enojado do lugar em que estávamos. Não demorou muito para o da boca costurada pegar o seu remo e zarpar para o sombrio lago.

- Não tem volta, agora... – Diria olhando o barqueiro indo em direção a nada. Quando sumisse da minha vista eu me voltaria para os gêmeos e os seguiria de perto.

A árvore de madeira acinzentada é folhas vermelhas me chamaram a atenção. Encostei minha mão a ela tentando sentí-la em sua essência. Não teria coragem para usar a minha habilidade nela. Pelo menos não ainda. Para depois seguir o caminho.

Mais a frente duas figuras se erguiam. As primeiras depois do Boca Costurada. Um era imponente e suas roupas destacavam-se. Sua face era mais estarrecedora do que Caronte. Um demônio das lendas? Um ser de outro mundo? Ou simplesmente uma máscara medonha? Eram os meus questionamentos.

Quando percebi o Lobo já estava preso em correntes e sendo acusado de algo que ele aparentemente não cometeu. E conhecendo um pouco do Yukio. Ele não deixaria uma morte para trás.


- Liberte o Yukio! – Disse seriamente e realizando selos rapidamente e finalizando com o selo Cobra. Reuniria chakra nas palmas da minha mão. Dela dispararia dez projéteis de alerta para o homem de vários olhos.

Ainda não satisfeito realizo um selo. E uma fumaça surge ao meu redor. Da fumaça surgem os clones das sombras, quatro deles. Um me protegendo. Um protegendo o Simon e outro o Yukio. O outro anda em direção ao ser imponente.

Eu me sento quase a porta. Em posição de lotus com um dos clones ao meu lado. Então começo o processo de absorção de chakra senjutsu. Se aquele ser acha que vai levar o Yukio preso por algo que ele não cometeu. Teríamos uma luta.

- Explique melhor o caso. Quando? Como? Isso aconteceu? E por quê você decidiu agora julgá-lo? – Dizia a clone que se aproximaria dez metros. Andando calmamente, mas o semblante sério.

Todos os demais estavam em prontidão, todos preparados para agir em defesa de seus amigos.


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Gehena
Conforme a viagem se seguia, os portões se faziam aparente naquele rio de sofrimento em que o barqueiro nos conduzia. Fumaças davam forma ao local, uma forma tenebrosa, minha perspectiva me mostrava um verdadeiro inferno, ou, pelo menos, a minha concepção de inferno. Com um movimento súbito minha visão mudava de direção, me fazendo encarar o barqueiro que fazia batitas para que saíssemos. Por impulso, fiz menção de derreter aquele barco para que o homem deixasse de ser tão autoritário, mas não seria inteligente fazer isso com o cara que nos faria sair dali.

Intestino? Viemos parar no seu estomago, lobo? — Questionei sarcasticamente. Um pouco mais ácido que o normal. Sorri e segui, investigando cada parte do caminha.

É normal você ouvir mais do que nós. — Respondi quando ele terminou a sua reclamação. — Mas não temos o que temer. Somos os kindred. — Continuei, tentando acalmá-lo, embora não acreditasse que ele verdadeiramente estivesse sentido medo ou algo do tipo.

[…]

Após certo tempo, foi ouvido por todos a primeira voz que não fosse de nós três, uma voz nada convidativa, mas que já se mostrava imponente. E, apenas depois de caminhar mais um pouco, alcançaríamos os primeiros sinais de vida do local. Um homem, um irmão, e uma vítima. Aquilo era uma armadilha para capturar o lobo e fazer um julgamento em cima dele, de algo que algum dos lobos devia ter feito. Não dava para dizer que ele não havia feito, pois ele era um lobo e o lobo era todo um conjunto de pessoas fundidas em um único ser. Assim como eu carregava comigo resquícios da primeira ovelha, Byron, cassiopeia e tantos outros, ele também carregava, mas eu não o deixaria ser condenado, principalmente por que eu era um com ele, eu era inteiro, ou, pelo menos, eu achava que era.

Se o lobo diz que não o fez, devo seguir a partir disso… — Segui um pouco mais a frente, ficando alinhado com os dois presos, mas encarando o outro kindred e ficando com o clone de Irvin atrás de mim. — E a sua existência perante aos novos kindred já é uma audácia com o universo. Felizmente... — Sorri o desafiando. — Você pegou o gêmeo errado. — Novamente a capa de ovelha, já conhecida pelos meus parceiros, se formou. E de minha boca escapava uma onda de ácido que engoliria toda a área que eu pudesse.

A questão era o blefe que eu fazia. A ofensiva não era para matar o homem, ainda. A ofensiva era para afetar as correntes que restringia os dois prisioneiros e as derreter. Com a área pré-determinada e o PH extremamente ácido, se aquelas correntes não se regenerassem, estariam derretidas ao fim do jutsu, dando abertura para que Yukio e a garota procurassem uma defesa.


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[Solo — B] Break my balance 2a32c48e67b514a9852efe8d3725b85c

O dragão tomava as mesmas ações de quando treinava, Yukio notava isso sem muitos problemas. ”No final, é um ser de hábitos" entendia que precisava aceitar que não tinha o que fazer ali além de deixar aquilo que acontecia diante de seus olhos rolar. As estacas percorriam de Irvin até a Lei que movia um de seus olhos para o chão fazendo com que correntes saíssem da área e capturassem todas as estacas. O impacto da madeira com as correntes ativa seu efeito onde as raízes se expandem. Os clones se moviam como peões naquele tabuleiro infernal, o gigante olhos sobre nossas cabeças se movia de forma anormal para acompanhar todos aqueles que estavam ali.

A Ovelha, seu olhar brilhava ao ver seu irmão assumir aquilo que sempre foi, a morte misericordiosa — isso é muito legal, mortífero — comentava sem sequer perceber que de fato estava dizendo tais palavras em voz alta. Voltava sua atenção para o primeiro irmão — eu não respondia por ações que não são minhas — sorria com vontade de matar. Seus dentes latejavam de dor, seus caninos caiam junto de um pouco de sangue para que novos dentes nascerem tornando seu sorriso mais animalesco. Cuspia no chão — não quero meu sangue, eu quero o seu — puxava suas correntes que a Ovelha derretia, mas a fumaça não tinha alcance o suficiente para alcançar o local da primeira imortal. A Lei se aproximava do Lobo.

Um estalar metálico dava início a investida do Lobo, corria sobre quatro patas, boca aberta e sua língua solta. Estava sedento, seu chakra se acumulava sobre suas mãos. Saltava com as mão estendidas como facas, pretendia cortar seu peito, mas sem a necessidade de perfurar sua pele. A Lei o julgava com seus olhares, abria os braços e recebia o ataque. Tossia sangue, mas sem cambalear. Seu polegar e indicador faziam um semicírculo que prenderia a nuca do Lobo, um beliscão poderoso que perfura sua pele. Yukio urrava de dor, continuaria a bater no peito do primeiro irmão, mas se mantinha mais controlado, pois sabia que se movesse muito poderia ter sua vértebra quebrada — você não é humano, sua aberração. Isso não deveria existir — voltava a urrar por sentir os dedos da Lei encostarem sua medula. Um fluxo de consciência corria pela sua mente.

A imagem vívida da primeira caça chegava na mente de Yukio. O ambiente em que todos estavam se contorcia como uma extensão de seu corpo, as nuvens passavam a ter uma silhueta mais humana. Essas formas traziam uma dor e angústia que podia ser facilmente identificada por qualquer um.  Yukio se encontrava em um transe. A Lei fechava o seu olho central direito, correntes circulavam e comprimiam aqueles corpos de nuvem que começavam a cair sobre o campo de batalha.

— O juri não interfere, guardas! — a última palavra ecoava com a chuva de corpos feitos de fumaça, mas que não se desfazia. Sua densidade era tão grande que poderia resistir a maior das pancadas sem problema algum.

Os corpos de angústia corriam para deter o júri de interferir, usariam se seus corpos para sobrepujar eles. Dois deles caíram sobre dois clones do Dragão, eles se desfazem instantaneamente junto do cheiro de enxofre que subia. Seus membros podiam se esticar, ataques físicos passavam por seus corpos, afinal eram corpos de ressentimento.

A imortal se mantinha parada, ela estava entregue a situação, mas preferia se manter calada e não olhar para o Lobo. Murmurava algo que era inaudível devido a toda a comoção com aqueles corpos.



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Considerações
Todos estão sobre o olhar do Julgamento
A Lei: 2/7 olhos
A Lei está a 25 metros do trio
A primeira imortal ainda está presa pelas correntes
O time está tem a chance de resgatar um inocente que vai contar como até heróico para a fama.
Os corpos de nuvem/fumaça são feito a base de futton e tem movimento, "vida", vel e movimentação referente a uma invocação rank A. Danos são referentes a uma tec rank A base mais efeitos de futton
A Lei:
Jutsus usados:



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Aelthas
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 O tabuleiro estava se formando naquele inferno. Não permitiria que aquele múltiplos olhos colocasse a mão no Yukio sem mais nem menos. E chegava a conclusão que cada família realmente tinha os seus problemas particulares. Pelo menos o Clã Senju não se misturava com aquele tipo de monstros. E outra conclusão que chegava era sobre a sede de sangue do Yukio.

Meus clones se posicionaram em defesa dos demais. A fala de um deles fora ignorada. Eu por outro lado estava concentrando a energia natural. O processo estava ficando cada vez mais fácil conforme eu ia usando a técnica. Mas ficar imóvel daquela forma me tornava muito vulnerável. Precisaria de alguma forma aperfeiçoar a minha sinergia o chakra natural. Sentia a energia entrando pelos meus poros e se misturando com a minha própria reserva de chakra. Tinha que continuar se quisesse deter o ser horripilante.

Todos os observavam o olho acima de nossas cabeças e como ele seguia os nossos movimentos. Aquilo seria um problema se ele conseguisse antecipar os nossos passos. Minha técnica era contida pelas correntes do oponente. O Simon se movimentou e com seu ácido ele derretia as correntes do Yukio que partia para o ataque. O clone que estava com ele ficou olhando os movimentos do gêmeo e seu ataque com as mãos puras.

Foi a partir daí que o múltiplos olhos deu uma sentença e caíram do alto fumaça que assumia a forma corpórea de humanoides. E dois clones não conseguiram se esquivar, o que estava com o Yukio e o que estava indo para a Imortal. Suas visões e informações foram passadas para mim inclusive o cheiro de enxofre que sentiram antes de se desfazerem em fumaça. Meu rosto fica sério.

“Talvez eu não tenha passado chakra o suficiente para os clones...” – Pensaria calmamente. O inimigo só tinha colocado seus peões na jogada.

 O clone que estava próximo a mim iniciou um plano. Manteve cinco metros de distância a frente do original.

- Simon, lembra nosso treinamento no restaurante? Então eu o aperfeiçoei. – Dava uma pausa com um sorriso. Era a primeira vez que iria usar aquilo. – Se mantenham a uma distancia de nós! – Falava para o Simon. Então o outro clone abriu uma distancia de cinco metros do Simon.

- Noble Art... – Dizia concentrando chakra e começando a dispersá-lo ao redor do meu corpo formando uma leve aura. - Ittou Shura! – Finalizaria e o chakra ao meu redor explodiria num raio de dois metros ao meu redor dos clones com muita intensidade. Em seguida o clone começou a formular selos.

- Vou abrir caminho para você, Simon! Liberte a menina... – Falaria e a partir daí raízes começariam a brotar debaixo dos pés dos clones.  Várias raízes surgiriam e iriam de encontro com os homens fumaça. O intuito era destruí-los. Seja perfurando-os, se não fosse tão efetivo mudaria para constrição. E buscaria com maior ênfase ter contato com os guardas, pois com o meu estilo de luta ativo eu conseguiria absorver o chakra deles, possivelmente os desfazendo por falta de chakra. Tentaria limpar o caminho para o Simon. Além disso, cinco raízes seguiriam para o ser demoníaco. Para defendê-lo provavelmente ele teria que de alguma forma libertar o Yukio. Nem que fosse um segundo de distração para ele tentar fugir.

O meu clone ficaria de prontidão com o selo cobra ativado. Ele observaria o movimento do campo de batalha. Onde precisasse de defesa ele criaria uma barreira de Mokuton para proteger os gêmeos, original, clones e a Imortal.

Estaria atento através da audição o que poderia estar se passando. O processo de absorção continuaria incessantemente.

“Considerações:

Aelthas
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Gehena
Obtive êxito ao conseguir derreter as correntes que prendiam o lobo, mas nem tanto em salvar a garota. O lobo iniciava a investida com Irvin dando cobertura. Eu não era o único com alto poder ofensivo, eles podiam lidar com tudo sozinhos. Irvin era multifuncional e também me dava cobertura destruindo os seres vazios que brotaram no campo. Agora as funções, sem que precisássemos falar nada, já estavam divididas. Irvin nos daria a proteção necessária para que cada um exercesse nossas devidas funções. Yukio caçaria aquele que um dia foi um kindred, aquele que já não tinha motivos para viver…. E eu…

Com a abertura que Irvin constantemente me proporcionava, tentava me aproximar da garota ao gastar as ações que fossem necessárias para alcançá-la. O meu manto surgia novamente como um reflexo até que eu alcançasse a garota e pudesse realizar a única coisa que faltava: Manipular meu chakra que já estava acumulado no peito, e soltar todo na corrente em forma de vapor corrosivo. O chakra até poderia ser absorvido, mas não sem antes causar danos críticos as correntes devido a quantidade dispersada em uma linha reta e não muito grossa.

Caso tudo desse certo, a garota estaria com as correntes pelo menos deterioradas o suficiente para que eu seguisse com um puxão e arrancasse as correntes do chão, libertando a imortal de uma vez por todas, enquanto Irvin seguia com seu jutsu, fruto de nosso treinamento, para acabar com os “guardas”.


Considerações:
Jutsus:
Armas(20/25):
Emme

Simon M. Stilinski
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A ligação da Lei com o Lobo era forte, o jovem presenciava seus próprios atos. Yukio os rejeitava, optou naquele momento por seguir como sempre seguiu e sem se curvar às vontades do Lobo. ”Eu sou meu próprio Lobo e a caçada dos que negam a morte é minha. Lei alguma ira reger sobre mim!” concluía tomando uma medida drástica, com grande destreza ele faria um movimento para cortar os dedos do irmão presos a sua nuca e com a outra mão cortaria a face dele. Sangue jorrava no chão junto de um grito de dor. O grande olho dourado sobre a cabeça de todos se enchia de sangue se desfazendo no processo.

O Dragão sem ter o olhar da lei sobre sua cabeça libera mais uma de suas técnicas de madeira, raízes percorriam o chão como cobras atrás de suas presas. Um minion era perfurado atrás do outro, algumas raízes podiam ficar corridas e perder seu intuito, mas a quantidade liberada por Irvin era tão avassaladora que isso sequer era notado. Os números e a força da natureza que ele carregava sobrepuja a maioria dos peões daquele tabuleiro infernal.

A Ovelha partia em um movimento sutil e calmo, como a morte tranquila e misericordiosa. A Ovelha e Simon eram um. O time começava a criar mais um laço entre si, por mais que alguns minions tentassem se aproximar de Simon, eles eram interrompidos por mais raízes do Dragão de madeira. Um caminho claro era formado ali e o maestro continuava dançando sobre o palco.

A Imortal era liberada graças a acidez das fumaças da Ovelha. Fraca ela se apoiaria sobre a Ovelha em busca de um suporte. A Lei dava alguns passos para trás com parte de seus olhos sangrando, não por qualquer pessoa, mas um ser que carrega o fim consigo. Recuperar aquilo exigiria um certo tratamento que dificilmente é encontrado no mundo natural.

— Um recesso, a balança da lei ainda cairá sobre sua cabeça Lobo. O preço precisa ser pago em algum momento — sumia daquele ambiente em um piscar de olhos. Com a saída da Lei, o Lobo voltava a sentir aquele lugar melhor. Aquele era seu lugar, já sabia disso desde que tocou ali pela primeira vez. ”Espero que ele não tenha entendido as coisas que viram aqui” pensaria olhando para seu irmão e seu amigo.

— Venham logo todos que já sei como sair daqui — com suas mãos ainda carregadas de um chakra cortante. Yukio fazia uma grande incisão sobre o chão que pisava e que parecia um tecido humano, sabia exatamente o que estava cortando. Sobre aquele tecido via o mesmo portão que entraram. Saltaria logo após todos passarem por ele.

[...]

O Lobo, a Ovelha, o Dragão e a Imortal voltavam para o país das nuvens. Sentado sobre aquele prédio de fachada Yukio pensava sobre a memória inserida pela Lei. ”Eu matarei aquele ser com muita vontade”.

— Espero que tenha entendido o que foi iniciado quando entramos na Casa do Penhasco, Irvin.

Pegaria a Imortal no colo e partiria sem precisar se despedir de seu irmão, afinal não precisam de palavras para se comunicar.



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