Saito, o chefe da polícia da Folha, estava sentado em sua sala de trabalho, cercado por pilhas de papéis e pastas de investigações. Ele estava exausto depois de passar o dia inteiro revisando relatórios e tomando decisões difíceis, e sentia que seu cérebro estava prestes a explodir. Ele decidiu tirar alguns minutos para descansar e se distrair de suas preocupações. Enquanto olhava ao redor da sala, ele viu uma caixa de madeira antiga em uma das prateleiras. Ele se levantou para pegá-la e abri-la, curioso para saber o que havia dentro. Era um tabuleiro de xadrez com peças esculpidas à mão, uma lembrança de seu pai, que o ensinou a jogar quando ainda era um jovem garoto. Saito se sentiu inundado por uma onda de emoção ao ver o tabuleiro, e sentou-se na mesa para começar a montar as peças. Ele se lembrou do dia em que seu pai o ensinou a jogar xadrez, e como ele havia se sentido desafiado e intrigado pelo jogo de estratégia.

Era um dia quente de verão, e seu pai o levou para um parque local, onde eles se sentaram em um banco e começaram a jogar. Saito lembrou-se de como seu pai o explicou as regras do jogo, pacientemente e com uma voz suave e gentil. Ele lembrou de como ele se sentiu quando as peças começaram a se mover, e como ele percebeu que havia muito mais do que apenas mover peças no tabuleiro. Seu pai explicou a ele que o xadrez era um jogo de estratégia, onde a vitória dependia da capacidade de antecipar os movimentos do adversário e tomar decisões cuidadosas. Ele ensinou a Saito como pensar com antecedência, e como analisar cada movimento com paciência e cautela. Enquanto Saito montava as peças do xadrez na mesa, ele se lembrou daquela partida com seu pai. Ele viu as peças do xadrez ganharem vida em sua mente, enquanto lembrava cada movimento que seu pai fez. Lembrou-se de como ele se esforçou para acompanhar os movimentos de seu pai, e como ele se sentiu quando finalmente conseguiu fazer uma jogada que o levou à vitória.

Saito sorriu para si mesmo, lembrando da sensação de realização que sentiu naquele dia. Ele se sentiu grato por ter um pai que o ensinou tanto, e por ter o xadrez como uma fonte de conforto e sabedoria em sua vida. Ele olhou para o tabuleiro de xadrez diante dele, com as peças brancas e pretas, e começou a montar as peças para uma nova partida. Ele sentiu um sorriso brotar em seu rosto quando a primeira jogada foi feita, e ele começou a se concentrar no jogo diante dele. Saito sentia que seu pai não estava se segurando completamente. Ele estava deixando Saito vencer, mas não estava sendo fácil. Saito estava completamente focado no jogo, tentando prever o próximo movimento do pai. Ele olhava para o tabuleiro com intensidade, sua mente trabalhando rapidamente para encontrar a melhor jogada possível. Quando finalmente encontrou uma boa jogada, ele moveu sua torre e capturou uma das peças do pai.

O pai de Saito sorriu, orgulhoso — Muito bem, filho. Você está indo muito bem — Saito sorriu de volta, feliz em ter vencido uma peça do pai. Mas ele sabia que ainda tinha muito a aprender. Ele se concentrou novamente no jogo, tentando ver todas as possibilidades. O pai moveu sua rainha e Saito viu uma chance de capturar outra peça. Ele agarrou a oportunidade e moveu seu bispo para capturar a peça do pai. O pai de Saito olhou para o tabuleiro por um momento, e então se inclinou para trás em sua cadeira, sorrindo — Muito bem, Saito. Você está aprendendo rapidamente. Mas lembre-se, o jogo não é apenas sobre capturar peças, mas também sobre estratégia. Às vezes, sacrificar uma peça pode ser a melhor jogada — Saito ouviu as palavras do pai e sabia que tinha muito a aprender. Mas ele estava animado com o jogo e ansioso para continuar a jogar. Saito e seu pai jogaram xadrez durante horas, cada vez mais imersos no jogo. Eles conversavam sobre as jogadas, debatiam estratégias e analisavam cada movimento com cuidado. Saito estava gostando de passar aquele tempo com o pai, aprendendo e se divertindo ao mesmo tempo.

À medida que a noite avançava, o jogo se tornou mais complexo e desafiador. Saito lutava para manter-se focado, mas estava determinado a não desistir. Ele queria impressionar seu pai com suas habilidades no jogo e mostrar que ele era digno de jogar com ele. Finalmente, após várias horas, a partida chegou ao fim. O pai de Saito fez um movimento que acabou por colocar o rei de Saito em xeque-mate. Saito ficou desapontado por ter perdido, mas também sentiu uma sensação de realização por ter jogado tão bem contra o pai — Parabéns, Saito — disse o pai de Saito, sorrindo — Você jogou muito bem. Você está se tornando um grande jogador de xadrez — Saito sorriu de volta, sentindo-se orgulhoso. Ele sabia que ainda tinha muito a aprender, mas estava animado para continuar praticando e melhorando suas habilidades no jogo.

E assim, aquele dia se tornou uma das melhores lembranças de Saito. Ele nunca esqueceu a sensação de estar sentado ao lado do pai, jogando xadrez e aprendendo com ele. Aquela tarde se tornou um momento de conexão entre pai e filho, um momento que Saito guardaria em seu coração pelo resto da vida.