Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
Últimos assuntos
Warui
[Gaiden] Borgonha & Violeta - Postado Sáb Jul 10, 2021 3:49 am
I.
O frio abraçava o vilarejo como o era em todas as manhãs de inverno. Um quimono negro como a noite e um cachecol vermelho como seus olhos e de tecido grosso eram seus adornos à companhia de uma caneca de porcelana branca, cheia até a borda com café quente adoçado com um cubo de açúcar. Deu uma pequena golada e deixou a bebida queimar garganta abaixo, a sensação lhe era ainda mais prazerosa quando as brisas esmagavam os ossos naquela época do ano.
Warui folheava um livro qualquer sobre as grandes guerras passadas, mas parecia ter pouco interesse em histórias como aquela, ainda mais quando refletem uma realidade que tenho vivido diariamente. Ele fechou o livro e foi até a estante segurando sua caneca na mão esquerda. A sensação do calor entre os dedos causava arrepios de prazer, portanto apressou-se em guardar o capa dura que não lhe interessava mais e envolver a porcelana com ambas as mãos.
Correu os olhos calmamente prateleira por prateleira até que avistasse algum título que lhe chamasse atenção. As Crônicas do Regicida, ele arqueou uma das sobrancelhas ao ler, não negando que ainda se sentia atraído por histórias daqueles que eram audazes o bastante para confrontar o sistema – ou assim parecessem, pelo menos. Puxou o livro, se recolheu de volta numa mesa qualquer onde ninguém estivesse por perto e abriu na página do prefácio.
Deu um longo gole no café enquanto seus olhos corriam por cada um dos katakanas riscando preto no branco. Mergulhou na história de Kvothe e esqueceu do restante do mundo, praticamente ignorando a garoa do lado de fora que beijava o vidro da janela ao lado de sua cabeça, as pessoas que iam e vinham com passos rangendo sobre a madeira do piso da biblioteca e os cochichos que vez por outra ouvia de pessoas conversando.
O silêncio do lugar o torna um dos meus preferidos, pensou consigo em uma das pausas que fez em sua leitura que já se arrastava por pouco mais de uma hora, ele podia dizer. Respirou fundo e deu mais uma longa golada na bebida. Aquele era um dos raríssimos momentos de paz que ele tinha desde o retorno do País das Ondas. E pretendo aproveitá-lo ao máximo.
Ele mergulhou outra vez no Nome do Vento.
Warui folheava um livro qualquer sobre as grandes guerras passadas, mas parecia ter pouco interesse em histórias como aquela, ainda mais quando refletem uma realidade que tenho vivido diariamente. Ele fechou o livro e foi até a estante segurando sua caneca na mão esquerda. A sensação do calor entre os dedos causava arrepios de prazer, portanto apressou-se em guardar o capa dura que não lhe interessava mais e envolver a porcelana com ambas as mãos.
Correu os olhos calmamente prateleira por prateleira até que avistasse algum título que lhe chamasse atenção. As Crônicas do Regicida, ele arqueou uma das sobrancelhas ao ler, não negando que ainda se sentia atraído por histórias daqueles que eram audazes o bastante para confrontar o sistema – ou assim parecessem, pelo menos. Puxou o livro, se recolheu de volta numa mesa qualquer onde ninguém estivesse por perto e abriu na página do prefácio.
Deu um longo gole no café enquanto seus olhos corriam por cada um dos katakanas riscando preto no branco. Mergulhou na história de Kvothe e esqueceu do restante do mundo, praticamente ignorando a garoa do lado de fora que beijava o vidro da janela ao lado de sua cabeça, as pessoas que iam e vinham com passos rangendo sobre a madeira do piso da biblioteca e os cochichos que vez por outra ouvia de pessoas conversando.
O silêncio do lugar o torna um dos meus preferidos, pensou consigo em uma das pausas que fez em sua leitura que já se arrastava por pouco mais de uma hora, ele podia dizer. Respirou fundo e deu mais uma longa golada na bebida. Aquele era um dos raríssimos momentos de paz que ele tinha desde o retorno do País das Ondas. E pretendo aproveitá-lo ao máximo.
Ele mergulhou outra vez no Nome do Vento.
HP: 500/500 // CH: 500/500 // SN: 270/270 // ST: 00/07
- Armas (45/45 espaços):
- Raitoningusōdo (3 espaços)
- 10 Kunais (10 espaços)
- 10 Shurikens (10 espaços)
- 10 Kibaku Fuuda (5 espaços)
- 40m de fio (8 espaços)
- 3 Hikaridamas (9 espaços)
- Raitoningusōdo (3 espaços)
- Usados & Ativos:
- –
- Considerações:
- Personagem recupera 10% do chakra e do HP atual devido ao talento Reservas Infindáveis; e
- Personagem gasta 50% a menos de chakra devido ao talento Mestre em Controle de Chakra.
Total de palavras: 381- Personagem recupera 10% do chakra e do HP atual devido ao talento Reservas Infindáveis; e
Haru
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Títulos : Sem título
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Re: [Gaiden] Borgonha & Violeta - Postado Seg Jul 12, 2021 2:38 pm
the primrose yearns for the warmth of life
Se tinha uma coisa que Haru sabia fazer, era ficar em silêncio.
Em volta dela, cochichos moderados somavam-se ao barulho abafado da chuva que caía lá fora. Havia também o silvo natural de Shiro, que encontrava-se enrolado comodamente nos ombros estreitos da garota. Mas a falsa ilusão de silêncio ainda era lei na biblioteca.
Embrulhada no manto branco, Haru caminhava a passos lentos pelos corredores formados por grandes prateleiras. O olhar violeta sobrevoava os títulos enfileirados, procurando algum que lhe despertasse interesse. No entanto, já havia rodado a mesma seção mais de uma vez e, pelo visto, ainda não tinha achado o que buscava.
Na terceira vez, porém, ela avistou na prateleira mais alta um livro de capa carmim. Forçou as pupilas para ler seu título, esse que era simples e formado por apenas uma palavra: Anatomia. Haru sentiu curiosidade, seria mais uma obra sobre o assunto para ler. Mas havia um desafio: alcançá-lo.
Foi então que a sorte presenteou a garota. Ao olhar para os lados, encontrou uma escada. O ranger da madeira soou pela seção. As pontas dos dedos pálidos tocaram na capa dura e acarminada. Haru, enfim, poderia procurar um lugar para ler.
Ao abraçar o livro, ela sentiu o peso de seu volumoso número de páginas. Caminhou até o vestíbulo do salão de leitura, onde havia uma mesa com chá, café e biscoitinhos. Ela optou pela primeira opção. Inspirou o aroma floral ao encher uma xícara de porcelana com a bebida quente. Então dirigiu-se às mesas de leitura.
Estavam todas ocupadas, porém. Não era à toa que o volume dos cochichos estava mais alto do que de costume.
Por um breve momento ela parou diante da cena, equilibrando a xícara com o pires em uma mão, e a outra segurando o livro apoiado no braço. Expirou, conformada, então começou a caminhar. Era incrível como sua presença era embaçada como a névoa, quase invisível no meio das pessoas que ali estavam.
Haru estava prestes a chegar ao fim do salão quando, de relance, ela avistou um lugar mais afastado. Uma mesa próxima à janela mais castigada pela chuva, onde a luz das luminárias falhava, restando a iluminação indireta do ambiente. Ninguém ficaria ali, a não ser uma figura cabisbaixa, vestida por um manto escuro.
Passos comedidos precederam a aproximação de Haru.
— Com licença, — disse ela em baixo tom, puxando uma das cadeiras vazias e sentando-se à mesa.
Acomodou-se, depositando o livro e a xícara sobre a madeira. O vapor do chá subia ao rosto de boneca, que sentia a ponta de seu nariz aquecido. Ela deu o primeiro gole, bebericando a margem de porcelana para não queimar a boca. O sabor doce era uma ótima maneira de iniciar a leitura.
Abriu o livro, dedilhando as páginas amareladas e porosas de gramatura grossa. Mas antes de terminar a primeira linha, notou uma movimentação inquieta de Shiro. A serpente silvou e lançou seu olhar amarelo para o homem do outro lado da mesa. Só então que Haru o fitou de um modo mais certeiro. E ela o reconheceu.
— Warui... — Um sussurro escapou de seus lábios.
Em volta dela, cochichos moderados somavam-se ao barulho abafado da chuva que caía lá fora. Havia também o silvo natural de Shiro, que encontrava-se enrolado comodamente nos ombros estreitos da garota. Mas a falsa ilusão de silêncio ainda era lei na biblioteca.
Embrulhada no manto branco, Haru caminhava a passos lentos pelos corredores formados por grandes prateleiras. O olhar violeta sobrevoava os títulos enfileirados, procurando algum que lhe despertasse interesse. No entanto, já havia rodado a mesma seção mais de uma vez e, pelo visto, ainda não tinha achado o que buscava.
Na terceira vez, porém, ela avistou na prateleira mais alta um livro de capa carmim. Forçou as pupilas para ler seu título, esse que era simples e formado por apenas uma palavra: Anatomia. Haru sentiu curiosidade, seria mais uma obra sobre o assunto para ler. Mas havia um desafio: alcançá-lo.
Foi então que a sorte presenteou a garota. Ao olhar para os lados, encontrou uma escada. O ranger da madeira soou pela seção. As pontas dos dedos pálidos tocaram na capa dura e acarminada. Haru, enfim, poderia procurar um lugar para ler.
Ao abraçar o livro, ela sentiu o peso de seu volumoso número de páginas. Caminhou até o vestíbulo do salão de leitura, onde havia uma mesa com chá, café e biscoitinhos. Ela optou pela primeira opção. Inspirou o aroma floral ao encher uma xícara de porcelana com a bebida quente. Então dirigiu-se às mesas de leitura.
Estavam todas ocupadas, porém. Não era à toa que o volume dos cochichos estava mais alto do que de costume.
Por um breve momento ela parou diante da cena, equilibrando a xícara com o pires em uma mão, e a outra segurando o livro apoiado no braço. Expirou, conformada, então começou a caminhar. Era incrível como sua presença era embaçada como a névoa, quase invisível no meio das pessoas que ali estavam.
Haru estava prestes a chegar ao fim do salão quando, de relance, ela avistou um lugar mais afastado. Uma mesa próxima à janela mais castigada pela chuva, onde a luz das luminárias falhava, restando a iluminação indireta do ambiente. Ninguém ficaria ali, a não ser uma figura cabisbaixa, vestida por um manto escuro.
Passos comedidos precederam a aproximação de Haru.
— Com licença, — disse ela em baixo tom, puxando uma das cadeiras vazias e sentando-se à mesa.
Acomodou-se, depositando o livro e a xícara sobre a madeira. O vapor do chá subia ao rosto de boneca, que sentia a ponta de seu nariz aquecido. Ela deu o primeiro gole, bebericando a margem de porcelana para não queimar a boca. O sabor doce era uma ótima maneira de iniciar a leitura.
Abriu o livro, dedilhando as páginas amareladas e porosas de gramatura grossa. Mas antes de terminar a primeira linha, notou uma movimentação inquieta de Shiro. A serpente silvou e lançou seu olhar amarelo para o homem do outro lado da mesa. Só então que Haru o fitou de um modo mais certeiro. E ela o reconheceu.
— Warui... — Um sussurro escapou de seus lábios.
HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 00/04 | SA: 190/190
- Considerações:
- ❀ Ficha no perfil.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru;
❀ Seu efeito é meramente narrativo;
❀ Referência (imagem).- Bolsa de Armas:
- ❀ Kunai: 2
❀ Senbon: 10
❀ Fio de aço: 10m
❀ Kibaku Fuuda: 4
❀ Espada Pequena (Katana Inicial): 1
- Técnicas Usadas:
- Nenhuma.
520 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit (click) // local: Kirigakure
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Re: [Gaiden] Borgonha & Violeta - Postado Seg Jul 12, 2021 3:30 pm
Chunnin
Um tempo forçado havia sido dado por mim, o que, de certa forma era uma ironia. Meses atrás eu apreciaria aquilo sem tantas reclamações, mas, não eram apenas treinos cessados e um teste para o cargo de tokubetsu que ia adiando-se contrariando minha vontade de alcançar logo o topo para sair desta corrida por poder. Aka estava ocupado correndo com seus próprios trabalhos tentando reconhecimento, minha mãe tinha muitos trabalhos pela guerra e os diversos ninjas com uniformes destruídos que precisavam ser repostos, meu pai, nunca nem vi nos últimos tempos. Poderia brincar com Bercon? Não parecia uma boa ideia.
Cogitei a ideia de ter um tempo com minhas alunas, mas, como eu mesma já havia remetido em suposição, eu não era uma mentora assim tão boa, então, não ia incomodá-las de repente com meus problemas de tempo ocioso. Uma vista? Bem, eu estraguei um pouco o visual do lago próximo de casa, perdendo meu lugar de descanso para o poço cheirando a sangue e me trazendo lembranças dos momentos de trabalho. Pareceu uma boa ideia então utilizar o que era, teoricamente um lugar silencioso para tirar um cochilo na esperança de que minha parceira acabasse logo com seus afazeres para me dar alguns afagos que me aliviem daquela sensação "apática" da qual aos poucos ia me desacostumando.
Chego, caminhando até onde devia haver uma grande mesa. Não tinha ido tantas vezes ali, estudei com uma velha moribunda na orla da vila sobre anatomia e juinjutsu, mas, algumas vezes precisei de materiais por ali, o que fazia eu conhecer até certo ponto. Duas pessoas. Pensava com olhos desfocados, não me atentando muito aos detalhes de suas feições antes de deitar-me sobre a mesa dos dois que pareciam bem distraídos assim como eu. Meus olhos fechavam-se, respirava calmamente, e, bem quando estava para imergir no mundo dos sonhos a voz da garota, tão familiar, acabava me fazendo abri-los novamente para observar quem eram os presentes.
- Plim Plow e a aluna inteligente... Digo em uma voz um tanto fraca, bocejando. Inclino a cabeça apoiando-a em minha mão, fitando os olhos Haru de forma até um pouco estranha, antes de interromper isso com um estalar de dedos. - Lembrei de uma coisa, eu queria levar a Aka mas... Um sutil selo era feito, apesar de o consumo de chakra para tal não ser tão "sutil" assim. Nós "saíamos" do plano da biblioteca para um em que eu criava, é claro, se estes não resistissem ao genjutsu que podia ser conjurado a distâncias exorbitantes, além de não ser ofensivo. O ambiente que era criado para a "reunião" era um grande borboletário por onde diversas das pequenas criaturas oscilavam voando entre um lado e outro, ao som de uma sutil cascata que ficava ao fundo. A mesa sob nós permanecia. - Assim é mais agradável... Ia me espichando na mesa novamente, descansando a mente, deixando-os ali por não desejar estar só. - Você me lembra esse sentimento... Primavera neh... Balbuciava meio sonolenta.
Cogitei a ideia de ter um tempo com minhas alunas, mas, como eu mesma já havia remetido em suposição, eu não era uma mentora assim tão boa, então, não ia incomodá-las de repente com meus problemas de tempo ocioso. Uma vista? Bem, eu estraguei um pouco o visual do lago próximo de casa, perdendo meu lugar de descanso para o poço cheirando a sangue e me trazendo lembranças dos momentos de trabalho. Pareceu uma boa ideia então utilizar o que era, teoricamente um lugar silencioso para tirar um cochilo na esperança de que minha parceira acabasse logo com seus afazeres para me dar alguns afagos que me aliviem daquela sensação "apática" da qual aos poucos ia me desacostumando.
Chego, caminhando até onde devia haver uma grande mesa. Não tinha ido tantas vezes ali, estudei com uma velha moribunda na orla da vila sobre anatomia e juinjutsu, mas, algumas vezes precisei de materiais por ali, o que fazia eu conhecer até certo ponto. Duas pessoas. Pensava com olhos desfocados, não me atentando muito aos detalhes de suas feições antes de deitar-me sobre a mesa dos dois que pareciam bem distraídos assim como eu. Meus olhos fechavam-se, respirava calmamente, e, bem quando estava para imergir no mundo dos sonhos a voz da garota, tão familiar, acabava me fazendo abri-los novamente para observar quem eram os presentes.
- Plim Plow e a aluna inteligente... Digo em uma voz um tanto fraca, bocejando. Inclino a cabeça apoiando-a em minha mão, fitando os olhos Haru de forma até um pouco estranha, antes de interromper isso com um estalar de dedos. - Lembrei de uma coisa, eu queria levar a Aka mas... Um sutil selo era feito, apesar de o consumo de chakra para tal não ser tão "sutil" assim. Nós "saíamos" do plano da biblioteca para um em que eu criava, é claro, se estes não resistissem ao genjutsu que podia ser conjurado a distâncias exorbitantes, além de não ser ofensivo. O ambiente que era criado para a "reunião" era um grande borboletário por onde diversas das pequenas criaturas oscilavam voando entre um lado e outro, ao som de uma sutil cascata que ficava ao fundo. A mesa sob nós permanecia. - Assim é mais agradável... Ia me espichando na mesa novamente, descansando a mente, deixando-os ali por não desejar estar só. - Você me lembra esse sentimento... Primavera neh... Balbuciava meio sonolenta.
- Informações gerais:
- Missão:
- Status:
- Hp: 260
Chk: 233/260 (-40+13t)
Sta: 01/04
- Jutsus utilizados:
[/quote]Nome: Genjutsu Tsūshin
Tempo de Preparo:
Rank: B
Classe: Suplementar (Ilusão)
Descrição: Essa técnica é um genjutsu do tipo projeção que é usado para encontrar várias pessoas ao mesmo tempo. É usado para compensar o fato de que um grupo nem sempre pode estar próximo. Todas as imagens projetadas por essa técnica parecem corporais e até o ambiente imediato pode ser alterado pelo usuário.
- Jutsus ativos:
- Jutsus em preparação:
- Bolsa de armas:
- Senbons * 11
Fio de aço 10 metros
Kemuridama 1
Hikaridama 1
- Considerações:
- - Tudo tentativa
- Regeneração de chakra conforme observações anteriores, 5%
- Jutsu de clã
Haruno Chi
Tecelã de sangue
▲
Warui
Re: [Gaiden] Borgonha & Violeta - Postado Ter Jul 13, 2021 12:01 pm
II.
— Com licença, — a voz suave sussurrava sem fazê-lo desconcentrar de sua leitura. — Warui.
Ele correu os olhos lentamente para cima, mergulhando o borgonha no violeta que já estava ficando um tanto mais constante em seu cotidiano. A menina e a cobra em seus ombros pareciam acompanhá-lo como a própria sombra desde a invasão, mas de maneira alguma a curiosa dupla o incomodava. É exatamente o oposto. Olhou para o pequeno animal e cumprimentou seu silvo com um tombar da cabeça.
— Violeta. — a respondeu numa resposta curta, mantendo o tom baixo e ameno.
O som do arrastar da última cadeira da mesa o impediu de retornar à Kvothe, o fazendo virar levemente o pescoço. Os longos cabelos encaracolados na incomum cor azul turquesa denunciavam a terceira companhia sem que ela sequer precisasse se apresentar.
— Plim plow e a aluna inteligente.
Ela e esses apelidos estranhos.
— Garota de sangue. — responderia da mesma maneira singela.
Sabia que dificilmente conseguiria retomar sua leitura, mas já havia avançado páginas o suficiente para dar-se por satisfeito. Colocou o marcador de página para quando não perdesse o ponto onde parou e fechou o livro pesado. Antes que pudesse falar qualquer coisa, viu o cenário aconchegante da biblioteca ser completamente modificado como se tivesse sido teletransportado de onde estava para um outro completamente diferente.
A mesa ainda estava sob seus cotovelos, mas todo o restante havia sido modificado. Era como se alguém houvesse passado um pincel banhado em tinta branca em todo o cenário e pintado cuidadosamente uma nova paisagem. Borboletas infestavam o lugar em sua miríade de cores que ele jamais havia visto naquelas pequenas criaturas. Lembrou-se dos olhos de Chi e sua incrível capacidade de lançar ilusões, mas eles ainda estão disformes, ele havia notado.
Não tinha dúvida de que estava sob efeito de uma ilusão da menina de sangue, mas deu de ombros.
— Assim é mais agradável. — ouvia Chi dizer.
— Você é bastante singular, não é mesmo? — Warui falava com a mesma voz baixa que usava na biblioteca. Imaginava que apesar do genjutsu, seu timbre seria replicado no mesmo volume para o meio externo. — Vejo que vocês duas se conhecem.
Se aconchegou repousando as costas na cadeira, deitando o livro sobre a mesa e se colocando de uma forma que pudesse olhar para as duas, embora soubesse que vez por outra teria que virar o pescoço para buscar contato visual.
— Lembro de sentir sua presença na invasão. — ele deu uma golada no copo de café que o acompanhava, enquanto sua atenção ainda estava voltada para a menina de sangue. — Obrigado.
Virou levemente o rosto na direção de Haru e Shiro. Depois voltou o olhar para Chi.
— Como se conhecem? A ouvi chama-la de aluna... — o borgonha correu para o violeta outra vez. — Está em boas mãos se assim for.
Ele correu os olhos lentamente para cima, mergulhando o borgonha no violeta que já estava ficando um tanto mais constante em seu cotidiano. A menina e a cobra em seus ombros pareciam acompanhá-lo como a própria sombra desde a invasão, mas de maneira alguma a curiosa dupla o incomodava. É exatamente o oposto. Olhou para o pequeno animal e cumprimentou seu silvo com um tombar da cabeça.
— Violeta. — a respondeu numa resposta curta, mantendo o tom baixo e ameno.
O som do arrastar da última cadeira da mesa o impediu de retornar à Kvothe, o fazendo virar levemente o pescoço. Os longos cabelos encaracolados na incomum cor azul turquesa denunciavam a terceira companhia sem que ela sequer precisasse se apresentar.
— Plim plow e a aluna inteligente.
Ela e esses apelidos estranhos.
— Garota de sangue. — responderia da mesma maneira singela.
Sabia que dificilmente conseguiria retomar sua leitura, mas já havia avançado páginas o suficiente para dar-se por satisfeito. Colocou o marcador de página para quando não perdesse o ponto onde parou e fechou o livro pesado. Antes que pudesse falar qualquer coisa, viu o cenário aconchegante da biblioteca ser completamente modificado como se tivesse sido teletransportado de onde estava para um outro completamente diferente.
A mesa ainda estava sob seus cotovelos, mas todo o restante havia sido modificado. Era como se alguém houvesse passado um pincel banhado em tinta branca em todo o cenário e pintado cuidadosamente uma nova paisagem. Borboletas infestavam o lugar em sua miríade de cores que ele jamais havia visto naquelas pequenas criaturas. Lembrou-se dos olhos de Chi e sua incrível capacidade de lançar ilusões, mas eles ainda estão disformes, ele havia notado.
Não tinha dúvida de que estava sob efeito de uma ilusão da menina de sangue, mas deu de ombros.
— Assim é mais agradável. — ouvia Chi dizer.
— Você é bastante singular, não é mesmo? — Warui falava com a mesma voz baixa que usava na biblioteca. Imaginava que apesar do genjutsu, seu timbre seria replicado no mesmo volume para o meio externo. — Vejo que vocês duas se conhecem.
Se aconchegou repousando as costas na cadeira, deitando o livro sobre a mesa e se colocando de uma forma que pudesse olhar para as duas, embora soubesse que vez por outra teria que virar o pescoço para buscar contato visual.
— Lembro de sentir sua presença na invasão. — ele deu uma golada no copo de café que o acompanhava, enquanto sua atenção ainda estava voltada para a menina de sangue. — Obrigado.
Virou levemente o rosto na direção de Haru e Shiro. Depois voltou o olhar para Chi.
— Como se conhecem? A ouvi chama-la de aluna... — o borgonha correu para o violeta outra vez. — Está em boas mãos se assim for.
HP: 500/500 // CH: 500/500 // SN: 270/270 // ST: 00/07
- Armas (45/45 espaços):
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- 10 Kunais (10 espaços)
- 10 Shurikens (10 espaços)
- 10 Kibaku Fuuda (5 espaços)
- 40m de fio (8 espaços)
- 3 Hikaridamas (9 espaços)
- Raitoningusōdo (3 espaços)
- Usados & Ativos:
- —
- Considerações:
- Personagem recupera 10% de chakra e de HP devido ao talento Reservas Infindáveis; e
- Personagem gasta 50% a menos de chakra devido ao talento Mestre em Controle de Chakra.
Total de palavras: 464- Personagem recupera 10% de chakra e de HP devido ao talento Reservas Infindáveis; e
Haru
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Re: [Gaiden] Borgonha & Violeta - Postado Qua Jul 14, 2021 1:59 pm
the primrose yearns for the warmth of life
"Violeta?", indagou. Quando se deu por conta do afoito sussurro que escapara, a voz resoluta de Warui retribuía proferindo seu nome — ou quase isso. Um meigo apelido atribuído à cor vibrante dos violáceos olhos de Haru.
A troca de olhares, assim como nos anteriores encontros, foi imediata. O transe que banhava o violeta no borgonha era quase uma ilusão, tirando a noção do tempo e abafando o espaço à volta. Mas que foi subitamente desfeito com a presença impetuosa de alguém familiar.
A cadeira vazia ao lado rangeu, arrastada, até que Chi também sentou-se à mesa. Ela chegava mudando o clima, trazendo palavras descontraídas com seu jeito distinto de ser.
Haru fechou os olhos, levando a porcelana aos lábios. O sabor quente de flores invadia sua boca. O vapor aquecia sua face e espalhava o delicado aroma debaixo de suas narinas. Uma tentativa quase desesperada de encontrar tranquilidade naquela xícara de chá.
Nos segundos em que passou no escuro, um barulho de água alcançou seus ouvidos, despertando sua atenção. Não era como a chuva; era mais calmo e contínuo.
Quando abriu os olhos, vislumbrou um cenário completamente diferente. Repousou a xícara sobre a mesa que ainda estava a sua frente, e correu os olhos pela paisagem. Um lugar úmido e frio, porém belo; havia diversas flores, e borboletas sobrevoavam as cabeças. Apenas Warui e Chi estavam ali, o restante da biblioteca não mais fazia parte da realidade.
Uma borboleta achegou-se ao pequenino nariz de cristal, pousando em sua ponta. Haru, estática, fitou as asas que se abriam de frente para os seus olhos; eram lilases, levemente arroxeadas e cintilantes.
Quando Chi se pronunciou outra vez, foi possível depreender que o palco de flores e borboletas era um genjutsu. E o que mais surpreendeu a pequena genin, foi escutar que esse era um cenário que a lembrava.
Haru permaneceu em silêncio, e quando suas bochechas tornaram-se vermelhas a borboleta alçou voo, oscilando pelo ar e voltando a circular com as demais.
— Chi, — sussurrou ela, observando as volumosas mechas azul-prateadas.
Warui prosseguiu com a conversa, sem despertar nenhum tom de surpresa em sua fala ou em seu semblante. E, pela forma com que falou, era perceptível que já conhecia Chi também.
Haru recuou o rosto, notando aqueles olhos borgonha fitando-a novamente. — Sim, ela é minha mestra, — respondeu, mantendo um volume baixo.
A troca de olhares, assim como nos anteriores encontros, foi imediata. O transe que banhava o violeta no borgonha era quase uma ilusão, tirando a noção do tempo e abafando o espaço à volta. Mas que foi subitamente desfeito com a presença impetuosa de alguém familiar.
A cadeira vazia ao lado rangeu, arrastada, até que Chi também sentou-se à mesa. Ela chegava mudando o clima, trazendo palavras descontraídas com seu jeito distinto de ser.
Haru fechou os olhos, levando a porcelana aos lábios. O sabor quente de flores invadia sua boca. O vapor aquecia sua face e espalhava o delicado aroma debaixo de suas narinas. Uma tentativa quase desesperada de encontrar tranquilidade naquela xícara de chá.
Nos segundos em que passou no escuro, um barulho de água alcançou seus ouvidos, despertando sua atenção. Não era como a chuva; era mais calmo e contínuo.
Quando abriu os olhos, vislumbrou um cenário completamente diferente. Repousou a xícara sobre a mesa que ainda estava a sua frente, e correu os olhos pela paisagem. Um lugar úmido e frio, porém belo; havia diversas flores, e borboletas sobrevoavam as cabeças. Apenas Warui e Chi estavam ali, o restante da biblioteca não mais fazia parte da realidade.
Uma borboleta achegou-se ao pequenino nariz de cristal, pousando em sua ponta. Haru, estática, fitou as asas que se abriam de frente para os seus olhos; eram lilases, levemente arroxeadas e cintilantes.
Quando Chi se pronunciou outra vez, foi possível depreender que o palco de flores e borboletas era um genjutsu. E o que mais surpreendeu a pequena genin, foi escutar que esse era um cenário que a lembrava.
Haru permaneceu em silêncio, e quando suas bochechas tornaram-se vermelhas a borboleta alçou voo, oscilando pelo ar e voltando a circular com as demais.
— Chi, — sussurrou ela, observando as volumosas mechas azul-prateadas.
Warui prosseguiu com a conversa, sem despertar nenhum tom de surpresa em sua fala ou em seu semblante. E, pela forma com que falou, era perceptível que já conhecia Chi também.
Haru recuou o rosto, notando aqueles olhos borgonha fitando-a novamente. — Sim, ela é minha mestra, — respondeu, mantendo um volume baixo.
HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 00/04 | SA: 190/190
- Considerações:
- ❀ Ficha no perfil.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru;
❀ Seu efeito é meramente narrativo;
❀ Referência (imagem).- Bolsa de Armas:
- ❀ Kunai: 2
❀ Senbon: 10
❀ Fio de aço: 10m
❀ Kibaku Fuuda: 4
❀ Espada Pequena (Katana Inicial): 1
- Técnicas Usadas:
- Nenhuma.
394 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit (click) // local: Kirigakure
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Re: [Gaiden] Borgonha & Violeta - Postado Qui Jul 15, 2021 1:24 pm
Chunnin
Haru era uma garota bastante silenciosa, citando apenas brevemente o meu primeiro nome em resposta ao singelo apelido e o desleixo ao descansar ali tão levianamente. Era uma boa garota, era ótimo que fosse, considerando o quão ausente eu poderia ser enquanto mentora por meu espírito um pouco preguiçoso e egoísta. Warui por sua vez vinha com aquele tratamento esquisito e seus apelidos fora de moda. - "Chi", não tem esse "garota de", só "Chi"... Lhe olhava de canto revirando os olhos. - Esses apelidos estranhos, quem usa essas coisas? Que foi? Caro leitor, eu posso!
Ele falava que eu era "singular", uma bela forma de me chamar de estranha eu diria. Até mesmo eu que era uma completa incapaz em relações humanos sabia discernir quando alguém estava claramente disfarçando uma crítica tão óbvia, mas, não importava muito até ali. Ele prosseguir sobre nós nos conhecermos, me fazendo pensar se ele não tinha conseguido nos ver no combate na invasão da vila. Eu o vi, e, eu estava com Haru, mas, talvez naquele momento ainda não houvesse o necessário para suprir o interesse de perceberem-se que veio a acontecer posteriormente. Assim eu pressuponho ao menos. - Er, er... Respondo meio de mal vontade logo quando Haru o faz de forma mais descritiva, me fazendo observá-la com uma certa culpa. - Uma sensei... Maravilhosa, eu ensinei... Muitas coisas eu diria. Havia certo sarcasmo no tom da fala, assumindo uma inverdade nesta afirmação por mim mesma.
Olho os dois com um olho entre aberto, pensando sobre o que tinha acabado de dizer, ponderando que podia ao menos me aproveitar daquela situação. - Mas bem, vou ensinar algo agora. Esta técnica aqui serve para fazer reuniões mesmo beeem longe... Eu podia trazer Aka aqui agora por exemplo, a de verdade, mas ela está ocupada. Mas bem, com isto seria possível que alguém possa me avisar das coisas e vice versa sem termos que nos deslocar para encontrar pessoalmente. Termino bocejando voltando a fechar meus olhinhos. Era uma ótima técnica para quem era tão preguiçosa como eu, já que isso me livrava da necessidade de ir até a sala do kage por exemplo, quando alcançasse o posto de espadachim que almejava.
Ele falava que eu era "singular", uma bela forma de me chamar de estranha eu diria. Até mesmo eu que era uma completa incapaz em relações humanos sabia discernir quando alguém estava claramente disfarçando uma crítica tão óbvia, mas, não importava muito até ali. Ele prosseguir sobre nós nos conhecermos, me fazendo pensar se ele não tinha conseguido nos ver no combate na invasão da vila. Eu o vi, e, eu estava com Haru, mas, talvez naquele momento ainda não houvesse o necessário para suprir o interesse de perceberem-se que veio a acontecer posteriormente. Assim eu pressuponho ao menos. - Er, er... Respondo meio de mal vontade logo quando Haru o faz de forma mais descritiva, me fazendo observá-la com uma certa culpa. - Uma sensei... Maravilhosa, eu ensinei... Muitas coisas eu diria. Havia certo sarcasmo no tom da fala, assumindo uma inverdade nesta afirmação por mim mesma.
Olho os dois com um olho entre aberto, pensando sobre o que tinha acabado de dizer, ponderando que podia ao menos me aproveitar daquela situação. - Mas bem, vou ensinar algo agora. Esta técnica aqui serve para fazer reuniões mesmo beeem longe... Eu podia trazer Aka aqui agora por exemplo, a de verdade, mas ela está ocupada. Mas bem, com isto seria possível que alguém possa me avisar das coisas e vice versa sem termos que nos deslocar para encontrar pessoalmente. Termino bocejando voltando a fechar meus olhinhos. Era uma ótima técnica para quem era tão preguiçosa como eu, já que isso me livrava da necessidade de ir até a sala do kage por exemplo, quando alcançasse o posto de espadachim que almejava.
- Informações gerais:
- Missão:
- Status:
- Hp: 260
Chk: 205/260 (-40+12t)
Sta: 01/04
- Jutsus utilizados:
[/quote]Nome: Genjutsu Tsūshin
Tempo de Preparo:
Rank: B
Classe: Suplementar (Ilusão)
Descrição: Essa técnica é um genjutsu do tipo projeção que é usado para encontrar várias pessoas ao mesmo tempo. É usado para compensar o fato de que um grupo nem sempre pode estar próximo. Todas as imagens projetadas por essa técnica parecem corporais e até o ambiente imediato pode ser alterado pelo usuário.
- Jutsus ativos:
- Jutsus em preparação:
- Bolsa de armas:
- Senbons * 11
Fio de aço 10 metros
Kemuridama 1
Hikaridama 1
- Considerações:
- - Tudo tentativa
- Regeneração de chakra conforme observações anteriores, 5%
- Jutsu de clã
Haruno Chi
Tecelã de sangue
▲
Warui
Re: [Gaiden] Borgonha & Violeta - Postado Qui Jul 15, 2021 10:41 pm
III.
Encostou a caneca em seus lábios enquanto Chi falava, arqueando uma das sobrancelhas enquanto dava um pequeno gole em sua bebida quente.
— ...quem usa essas coisas?
— Você usa. — ele retrucou de imediato com a voz suave, olhando para aqueles grandes olhos disformes.
O cenário parecia agradar a todos os três presentes, mas ele pode perceber que violeta estava mais retraída que das outras vezes. Talvez seja o fato de estar com sua sensei por perto, ele deu de ombros, ainda que por um segundo a dúvida tivesse surgido de fato. Olhava para as duas e não podia deixar de notar a dupla curiosa que eram.
Chi fala bastante enquanto Haru é bem quieta, Warui tomou mais um longo gole de seu café enquanto os olhos corriam da aluna para a mestra. E ela seguia falante, como ele bem se lembrava, mas ela nunca me incomodou. Considerava as duas como companhias bastante agradáveis, ainda que bastante diferentes dele próprio.
— Sua técnica é bastante interessante, garota de san... Chi. — forçou-se a chamá-la pelo nome. — Pode lhe ser bastante útil um dia...
O toque de uma mão em seu ombro esquerdo o tirou do transe. Virou-se e atrás de si estava sua mestra, com os cabelos trançados tão escuros quanto a noite e aqueles olhos brandos mas intensos, sempre misteriosos e carregados de força. O belo cenário colorido que o envolvia era desfeito pelo chakra de sua sensei tão rapidamente quanto havia sido criado.
— Warui-san. — a voz dela era doce e suave como ele jamais se esquecera, ainda que fizesse algum tempo desde a última vez que a vira.
— Tomoko-sensei. — ele a respondeu, mantendo a formalidade para com uma das poucas superiores que sempre respeitou.
— Me desculpe interromper, mas os Conselheiros do País da Água desejam vê-lo.
Ele franziu o cenho, sabia que dificilmente não seria alguma tarefa. Uma hora ou outra iria acontecer, ele sabia, mas tolamente pensou que teria para si um dia inteiro de folga para relaxar.
— Certo. — disse, um tanto frustrado.
Ele arrastou sua cadeira para trás, levantando-se sem pressa. Olhou primeiro na direção da menina dos cabelos turquesa e depois mergulhou nos olhos lilases de Haru.
— Me desculpem por isso. — ele deixou o grande livro pousado sobre a mesa. — Espero que voltemos a nos esbarrar.
Deu as costas para elas, acenando. Os encontros com elas pareciam ficar cada vez mais recorrentes, e ele se sentia grato por isso. Haru e Chi tinham algo que o faziam remeter a Quinta, são o futuro que ela queria proteger, o futuro da Névoa.
As grandes cabeças o chamavam.
A guerra ainda estava bastante viva.
Kvothe e suas aventuras teriam de esperar.
— ...quem usa essas coisas?
— Você usa. — ele retrucou de imediato com a voz suave, olhando para aqueles grandes olhos disformes.
O cenário parecia agradar a todos os três presentes, mas ele pode perceber que violeta estava mais retraída que das outras vezes. Talvez seja o fato de estar com sua sensei por perto, ele deu de ombros, ainda que por um segundo a dúvida tivesse surgido de fato. Olhava para as duas e não podia deixar de notar a dupla curiosa que eram.
Chi fala bastante enquanto Haru é bem quieta, Warui tomou mais um longo gole de seu café enquanto os olhos corriam da aluna para a mestra. E ela seguia falante, como ele bem se lembrava, mas ela nunca me incomodou. Considerava as duas como companhias bastante agradáveis, ainda que bastante diferentes dele próprio.
— Sua técnica é bastante interessante, garota de san... Chi. — forçou-se a chamá-la pelo nome. — Pode lhe ser bastante útil um dia...
O toque de uma mão em seu ombro esquerdo o tirou do transe. Virou-se e atrás de si estava sua mestra, com os cabelos trançados tão escuros quanto a noite e aqueles olhos brandos mas intensos, sempre misteriosos e carregados de força. O belo cenário colorido que o envolvia era desfeito pelo chakra de sua sensei tão rapidamente quanto havia sido criado.
— Warui-san. — a voz dela era doce e suave como ele jamais se esquecera, ainda que fizesse algum tempo desde a última vez que a vira.
— Tomoko-sensei. — ele a respondeu, mantendo a formalidade para com uma das poucas superiores que sempre respeitou.
— Me desculpe interromper, mas os Conselheiros do País da Água desejam vê-lo.
Ele franziu o cenho, sabia que dificilmente não seria alguma tarefa. Uma hora ou outra iria acontecer, ele sabia, mas tolamente pensou que teria para si um dia inteiro de folga para relaxar.
— Certo. — disse, um tanto frustrado.
Ele arrastou sua cadeira para trás, levantando-se sem pressa. Olhou primeiro na direção da menina dos cabelos turquesa e depois mergulhou nos olhos lilases de Haru.
— Me desculpem por isso. — ele deixou o grande livro pousado sobre a mesa. — Espero que voltemos a nos esbarrar.
Deu as costas para elas, acenando. Os encontros com elas pareciam ficar cada vez mais recorrentes, e ele se sentia grato por isso. Haru e Chi tinham algo que o faziam remeter a Quinta, são o futuro que ela queria proteger, o futuro da Névoa.
As grandes cabeças o chamavam.
A guerra ainda estava bastante viva.
Kvothe e suas aventuras teriam de esperar.
HP: 500/500 // CH: 500/500 // SN: 270/270 // ST: 00/07
- Armas (45/45 espaços):
- Raitoningusōdo (3 espaços)
- 10 Kunais (10 espaços)
- 10 Shurikens (10 espaços)
- 10 Kibaku Fuuda (5 espaços)
- 40m de fio (8 espaços)
- 3 Hikaridamas (9 espaços)
- Raitoningusōdo (3 espaços)
- Usados & Ativos:
- –
- Considerações:
- Aparência da sensei;
- Personagem recupera 10% do chakra e do HP atual devido ao talento Reservas Infindáveis; e
- Personagem gasta 50% a menos de chakra devido ao talento Mestre em Controle de Chakra.
Total de palavras: 440
Haru
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Re: [Gaiden] Borgonha & Violeta - Postado Sex Jul 16, 2021 10:29 pm
the primrose yearns for the warmth of life
Haru permaneceu em silêncio.
Shiro admirava o lugar, e ficou tão tranquilo ao ponto de adormecer. Cochilava sobre os ombros da garota, conseguindo ser mais alheio do que a companheira.
Haru também contemplava o cenário da miragem, a paisagem tão bucólica. Sua visão corria junto às borboletas, em um voo calmo e sinuoso. Seus ouvidos ainda escutavam a conversa, porém. As falas de Warui e Chi soavam como os cochichos da antiga biblioteca. Só que a voz mais grave do garoto a tocava de uma maneira diferente.
O que poderia ser? Ela nem sequer ousou questionar. Mas desde aquela noite sob a tenda, em meio aos resquícios da desordem deixada pela invasão, debaixo da chuva e da névoa, pela primeira vez ela se sentiu tocada dessa mesma maneira diferente. Talvez Warui tenha dito algo que Haru nunca escutou e a olhou como ninguém a olhou.
E o sonho foi desmanchado, tão de súbito quanto surgiu. Uma mulher de postura resoluta se fez presente, despertando a atenção até mesmo de Haru. Ela requisitou a companhia de Warui — ou melhor, os Conselheiros do País da Água requisitaram.
Depois de um suspiro, Haru imergiu nos olhos de Warui uma vez mais, até que ele deixou a biblioteca com um tipo de até logo. Então ela observou-o partir, mirando suas costas. Levou o chá aos lábios, tomando a bebida que já não estava mais tão quente.
Um sorriso de canto curvou a sua boca, rente à xícara, enquanto ela via a silhueta de Warui sumir na biblioteca.
Em seguida, Haru notou que Warui havia deixado o livro sobre a mesa. "As Crônicas do Regicida", leu o título da obra em pensamento. Ela não conhecia essa história, pois sempre esteve muito ocupada com livros mais acadêmicos — como o que estava aberto a sua frente.
— Mestra Chi, você vai ler alguma coisa? — Perguntou Haru. — Você poderia pegar esse livro pra mim? Pois já levarei este outro.
Ela ofereceu um doce sorriso à de fios azul-prateados, antes de retomar a leitura sobre anatomia, mesmo sabendo que escutaria alguma reclamação ou mais alguns trocadilhos.
Shiro admirava o lugar, e ficou tão tranquilo ao ponto de adormecer. Cochilava sobre os ombros da garota, conseguindo ser mais alheio do que a companheira.
Haru também contemplava o cenário da miragem, a paisagem tão bucólica. Sua visão corria junto às borboletas, em um voo calmo e sinuoso. Seus ouvidos ainda escutavam a conversa, porém. As falas de Warui e Chi soavam como os cochichos da antiga biblioteca. Só que a voz mais grave do garoto a tocava de uma maneira diferente.
O que poderia ser? Ela nem sequer ousou questionar. Mas desde aquela noite sob a tenda, em meio aos resquícios da desordem deixada pela invasão, debaixo da chuva e da névoa, pela primeira vez ela se sentiu tocada dessa mesma maneira diferente. Talvez Warui tenha dito algo que Haru nunca escutou e a olhou como ninguém a olhou.
E o sonho foi desmanchado, tão de súbito quanto surgiu. Uma mulher de postura resoluta se fez presente, despertando a atenção até mesmo de Haru. Ela requisitou a companhia de Warui — ou melhor, os Conselheiros do País da Água requisitaram.
Depois de um suspiro, Haru imergiu nos olhos de Warui uma vez mais, até que ele deixou a biblioteca com um tipo de até logo. Então ela observou-o partir, mirando suas costas. Levou o chá aos lábios, tomando a bebida que já não estava mais tão quente.
Um sorriso de canto curvou a sua boca, rente à xícara, enquanto ela via a silhueta de Warui sumir na biblioteca.
Em seguida, Haru notou que Warui havia deixado o livro sobre a mesa. "As Crônicas do Regicida", leu o título da obra em pensamento. Ela não conhecia essa história, pois sempre esteve muito ocupada com livros mais acadêmicos — como o que estava aberto a sua frente.
— Mestra Chi, você vai ler alguma coisa? — Perguntou Haru. — Você poderia pegar esse livro pra mim? Pois já levarei este outro.
Ela ofereceu um doce sorriso à de fios azul-prateados, antes de retomar a leitura sobre anatomia, mesmo sabendo que escutaria alguma reclamação ou mais alguns trocadilhos.
HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 00/04 | SA: 190/190
- Considerações:
- ❀ Ficha no perfil.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru;
❀ Seu efeito é meramente narrativo;
❀ Referência (imagem).- Bolsa de Armas:
- ❀ Kunai: 2
❀ Senbon: 10
❀ Fio de aço: 10m
❀ Kibaku Fuuda: 4
❀ Espada Pequena (Katana Inicial): 1
- Técnicas Usadas:
- Nenhuma.
352 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit (click) // local: Kirigakure
Hopeless
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Re: [Gaiden] Borgonha & Violeta - Postado Ter Jul 20, 2021 12:57 pm
Chunnin
O garoto ia me retrucando enquanto eu ainda fazia biquinho sobre sua afirmação. - Eu posso! Além disso, eu não to usando seu nome no seu apelido Plim Plow. Abria um olho de canto, logo o fechando para murmurar baixinho uma última reclamação. - Além disso ainda tá todo assanhado... Incompreensível e quase não audível de modo que não devia ser mais que curiosidade para ambos os presentes o que teria sido dito ali ou não.
- Hum... Penso fitando com curiosidade a nova figura que chegou ao ambiente, interrompendo pelo toque no ombro de Warui, e, não me deixando muitas brechas para responder sobre a utilidade ou não. "Sensei" era utilizado para a mulher que aparentemente se chamava Tomoko, alguém que aparentemente exercia certa autoridade. - Foi você que ensinou ele a bater em duas pobres, indefesas e inofensivas garotas? Deslizava pela mesa lateralmente colocando a mão na testa em um drama quase teatral, sorrindo em tom de piada, e, me sentindo à vontade até certo ponto para brincar. Mais impressionante que isto era eles despertarem em mim o interesse de fazê-lo, aos poucos, equiparando-se na forma como arrancam de mim apreço à minha mãe ou Hoshi.
Não parecia que haveria resposta e ele ia despedindo-se, encontrando palavras um pouco mais secas. - Tá, tá. É uma vila pequena, só vai logo. Voltando ao repouso da posição mais confortável onde desta vez quem falaria comigo seria justamente a minha aluna mais tímida e talentosa. - Er... Claro, fique a vontade. Falo em um tom neutro, me levantando, fitando seus olhos um tanto pensativas entre devaneios sem sentido antes de dar um conselho bobo qualquer. - Haru... Vai parecer estranho este ensinamento, mas, se algum dia a vila te pedir pra descobrir a força de alguém. Pergunte educadamente, vai poupar alguém de ter que levar outro alguém ao hospital quando mal se tem a forma de uma tesoura com fio navalha comum. Quanto trabalho... To cansada só de pensar... Você consegue me carregar pra casa dormindo nos seus ombros? Acho que não...
Bastava uma olhadela em Haru para dizer que ela era tão frágil quanto sua mentora preguiçosa. Poderia ficar esperando Hoshi mas era mais fácil ela chamar minha atenção e ficar me motivando a ir sozinha. "Tsc". Estalo a língua em descontentamento me levantando, aproveitando a brecha de que os demais também já iam se retirando.
- Hum... Penso fitando com curiosidade a nova figura que chegou ao ambiente, interrompendo pelo toque no ombro de Warui, e, não me deixando muitas brechas para responder sobre a utilidade ou não. "Sensei" era utilizado para a mulher que aparentemente se chamava Tomoko, alguém que aparentemente exercia certa autoridade. - Foi você que ensinou ele a bater em duas pobres, indefesas e inofensivas garotas? Deslizava pela mesa lateralmente colocando a mão na testa em um drama quase teatral, sorrindo em tom de piada, e, me sentindo à vontade até certo ponto para brincar. Mais impressionante que isto era eles despertarem em mim o interesse de fazê-lo, aos poucos, equiparando-se na forma como arrancam de mim apreço à minha mãe ou Hoshi.
Não parecia que haveria resposta e ele ia despedindo-se, encontrando palavras um pouco mais secas. - Tá, tá. É uma vila pequena, só vai logo. Voltando ao repouso da posição mais confortável onde desta vez quem falaria comigo seria justamente a minha aluna mais tímida e talentosa. - Er... Claro, fique a vontade. Falo em um tom neutro, me levantando, fitando seus olhos um tanto pensativas entre devaneios sem sentido antes de dar um conselho bobo qualquer. - Haru... Vai parecer estranho este ensinamento, mas, se algum dia a vila te pedir pra descobrir a força de alguém. Pergunte educadamente, vai poupar alguém de ter que levar outro alguém ao hospital quando mal se tem a forma de uma tesoura com fio navalha comum. Quanto trabalho... To cansada só de pensar... Você consegue me carregar pra casa dormindo nos seus ombros? Acho que não...
Bastava uma olhadela em Haru para dizer que ela era tão frágil quanto sua mentora preguiçosa. Poderia ficar esperando Hoshi mas era mais fácil ela chamar minha atenção e ficar me motivando a ir sozinha. "Tsc". Estalo a língua em descontentamento me levantando, aproveitando a brecha de que os demais também já iam se retirando.
- Informações gerais:
- Missão:
- Status:
- Hp: 260
Chk: 215/260 (+ 10)
Sta: 02/04
- Jutsus utilizados:
[/quote]
- Jutsus ativos:
- Jutsus em preparação:
- Bolsa de armas:
- Senbons * 11
Fio de aço 10 metros
Kemuridama 1
Hikaridama 1
- Considerações:
- - Tudo tentativa
Haruno Chi
Tecelã de sangue
▲
Shüra
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Re: [Gaiden] Borgonha & Violeta - Postado Ter Jul 20, 2021 9:36 pm
@Aprovado.
To com ciúmes desse romance ai em.
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Re: [Gaiden] Borgonha & Violeta - Postado