RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kuromi
Sunagakure Chunin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

〘Benditas pelo plenilúnio.〙

gaiden em grupo



 – Para iniciá-la nas antigas práticas do Povo da Noite, devemos visitar a Lua. – Anunciou o Ente, após a afirmativa da Nara a sua oferta.

 Acompanhando uma modesta caravana de mercadores, o professor e a aprendiz deixariam Sunagakure por uma breve temporada. A ida fora notificada ao gabinete, como o apropriado.

 A peregrinação pelo sul do País do Vento fora árdua, o deserto não poupara nem mesmo uma filha. No período diurno, o deus-sol castigara-os com o seu fulgor. Ao anoitecer, as potentes ventanias a elucidaram o porquê da nomeação de sua nação.

Porém, a viagem não se resumira a infortúnios.

 Tão acostumada com a abundância arenosa, um deslumbramento acometeria a soturna criaturinha perante o esplendor do oceano e o afago da brisa marinha contra suas madeixas rosadas.

 Entusiasmadas com chegada à misteriosa ilha, que abrigava os primordiais segredos das artes ocultas, as írises chocolate se iluminariam ao vislumbrar a crescente perdida entre o infinito azul.

 Desembarcando do navio que os conduzira, o aroma fétido do porto quebraria o encanto moldado pela viagem náutica.

 – Estava bom de mais pra ser verdade, hein? – Kuromi resmungaria. – Que cheirinho de azedo, credo.

 O duo abrigar-se-ia na residência de um estimado amigo de Eriasu, que apesar de não se encontrar presente para recebê-los, orientou seus empregados a acomodá-los com primor.

 – Que mistérios se escondem em Tsuki no Kuni? – A kunoichi questionaria, com um sorriso travesso.

 Sob o disfarce humano, o mais velho manteria o semblante ambíguo.  Ele beberia o conteúdo de sua taça cristalina, até que este se findasse.

 – Alguns lhe serão contados por mim, outros se revelarão a você. – Responderia a voz gutural. – Mostrando-se digna.

 Durante o jantar, a sunense ainda tentara coagi-lo a lhe revelar mais informações, sem obter sucesso. Ao concluir sua refeição, Eriasu se resguardaria em sua acomodação, intendo por recuperar-se do longo itinerário.

 Aconselhada a fazer o mesmo, ela se dirigiria ao seu aposento. Sozinha e espertinada, a Genin se abrigou a sacada de seu quarto.

 A mirada castanha encontraria a lua cheia.

 Exibindo o zênite de sua beleza, a senhora noturna não se limitaria a visual.

 O esplendor plenilunar emanaria uma entoação; dizeres femininos indistinguíveis que ritmavam em conforto e assombro.

 Envolvida pela ressoar, uma desvairia tomaria posse de Kuromi e então, ela partiria.

 Os fios cor-de-rosa se mesclariam a penumbra celeste, conforme a conjuradora de sombras saltasse entre as copas arbóreas, dedicada a persuadir o cântico que a convocava.

 Ao passo que a polifonia se acentuava, a menina acelerava a sua caçada.

 Em determinado momento, ela mergulharia na floresta, misturando-se a natureza notívaga.

 Os cílios longínquos piscariam confusos, enquanto a kunoichi observaria os seus arredores. Ela se encontrava em uma solitária clareira, iluminada pelo irradiar lunar.

 Elevando a destra, Kuromi tocaria a respectiva testa, desarrumando os fios róseos de sua franja.

 – O que... Foi isso?  – Exclamou. – Alguém estava me chamando... 


Dados:


_________________
[Gaiden] Benditas pelo plenilúnio Dde10
Kuromi
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2809-fp-nara-kuromi
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Ashtar
Kirigakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título




氷の魔女; kōri no majo
626



As bochechas avermelhadas denunciavam que eu não estava acostumada em passar tanto tempo exposta ao sol; entretanto, mesmo sob aquelas condições, mantinha um sorriso de canto infantil a viagem inteira. Apesar de morar em uma ilha, eu nunca passei tanto tempo cercada por tanta água. Havia momentos em que, ao olhar para além das amuradas do navio, não enxergava nada além de azul: o do céu, e o do mar.

Foram dias muito tranquilos aqueles, nos quais velejei em direção ao País da Lua. Por sorte, tinha conseguido embarcar em um navio mercador decente, onde a maior parte de sua tripulação era composta por senhores muito respeitáveis, e cansados demais para fazerem bagunça. Tive uma paz inigualável, que não tinha há muito tempo, e aproveitei aquele momento de calmaria para fazer o que vinha fazendo em absolutamente todos os instantes em que não estava ocupada: estudar o diário de minha mãe.

Era curiosa a maneira com que ela parecia mesclar suas habilidades ninja com o ocultismo. Ao que me parecia, ela tinha passado muito tempo estudando as cartas de tarô e seus significados, para atrelá-las à energia do chakra alheio e obter informações prévias de indivíduos antes mesmo de conhecê-los. Eventualmente, passei a notar que minha ansiedade em relação àquele diário estava mais entrelaçada à vontade de entender como funcionava aquela habilidade do que para me aproximar das memórias daquela que tinha perdido quando era nova demais.

Mas a viagem não foi resumida apenas a estudar. Longas eram as horas em que eu passava na companhia de Haru, que tinha aceitado de bom grado me acompanhar naquela tarefa. Ela, que já havia ido até a ilha lunar, em teoria, seria minha guia, uma vez que jamais tinha deixado o País da Água. Na prática, contudo, pareciamos amigas de férias. Passamos juntas todo o tempo que não tínhamos entre uma tarefa e outra enquanto em Kirigakure.

Mas nossa pequena viagem marítima terminou, tal qual o tempo que tínhamos tranquilas. Desembarcamos no cais ao entardecer do terceiro dia, e os poucos trabalhadores que haviam feito hora até aquele momento foram nossa companhia até o vilarejo mais próximo, onde existia uma pequena pensão nos aguardando. — Haru-san. — A chamei, ao me acomodar no quarto que dividiríamos nos próximos dias. — Terei que deixá-la sozinha durante a noite, a começar por esta.

Estava ali para caçar. Minha missão em Tsuki no Ni era a de encontrar um ninja renegado de Kiri que tinha sido visto nestas terras, e levá-lo de volta para a Água, com ou sem vida. Era uma missão urgente, portanto, não havia tempo a ser desperdiçado. Saí antes mesmo que o céu estivesse completamente pintado de escuro e, quando voltei, muitas horas depois da lua ter atingido seu pico no céu, encontrei Haru ainda acordada.

—  O que aconteceu? — Questionei, me despindo do uniforme ANBU. Violeta, entretanto, fez um sinal de silêncio, o que me calou instantaneamente. Por fim, doce e baixo, ouvi o que parecia ter captado sua atenção; o cântico harmonioso que parecia nos fazer um convite. Achei curioso; eu não o tinha ouvido quando estava fora, mapeando as zonas mais próximas. — Você acha que devemos… — A sugestão de seguir o som pairou no ar, até que Haru a aceitasse.

Mais uma vez, me vi numa caçada naquela noite. A diferença era que, o que me fazia correr através da flora noturna naquele instante era minha curiosidade. E o instinto de que algo estava prestes à acontecer. — Estou sentindo algo. — Comuniquei a minha companheira, ao notar o chakra que havia sido detectado pelo Kanchi. Segui aquela presença, até me encontrar em uma clareira iluminada; a figura delicada e feminina há poucos metros de distância. — É você quem está fazendo esse som? — Disparei, sem cerimônias.



Ashtar
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2872-ashtar
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Haru
Kirigakure Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título





benditas pelo plenilúnio
満月に恵まれた



   Talvez eu não tenha aceitado apenas pela Ashtar...

   A bordo, recostada no guarda corpo de madeira escura, Haru admirava o horizonte noturno. Os olhos violeta emitiam o reflexo verde esmaecido da lua. As águas ficam extraordinariamente serenas durante a noite. O oceano estava tão liso e parado que fazia parecer que a embarcação singrava sobre um espelho imenso.

   Aquele silvo familiar soou a seu lado, tirando-a do transe momentâneo provocado pelo astro prateado. Ela olhou para o ombro com uma expressão gigante de ternura, o olhar plácido, observando a serpente albina achegando a sua face. Então as bochechas de porcelana enrubesceram sutilmente.

   — Shiro — disse Haru, a voz muito mansa —, suas escamas brilham de um jeito muito bonito com o luar.

   A serpente silvou de novo, o tom foi recíproco à entonação da garota.

   — Está feliz com a viagem, não é? — continuou, sorrindo. — Sinto o mesmo. — E voltou a encarar a lua, enquanto a serpente silvou outra vez. — É, me faz lembrar dela também...

   
❀ ❀ ❀


   Foi a primeira vez que Haru viu a Ovelha.

   Era uma acomodação modesta de madeira, uma pequena pousada no País da Lua, próxima do mar.

   — Haru-san, terei que deixá-la sozinha durante a noite, a começar por esta — disse a mais nova caçadora da Névoa.

   — Certo — respondeu Haru. — Mas antes de ir...

   Shiro, que estava sobre a penteadeira, despertou de seu descanso e silvou. A violeta puxou da longa manga do yukata um delicado frasco de vidro; uma dose letal de cicuta, o veneno da flor branca. E concluiu:

   — Fique com isto.

   Após estender o frasco, a Watanabi ofertou um doce e sereno sorriso, então assentiu a partida de Ashtar com um leve inclinar da cabeça.

   Depois da despedida, ela se sentou à penteadeira, apanhou de seus pertences o seu diário de pesquisa e o abriu. Era hora de refletir a respeito da última ideia de experimento que teve: o controle absoluto da própria anatomia.

   E, assim, as horas correram rapidamente.

   Algum tempo se passou. Mergulhada na leitura, nos pensamentos e nos rascunhos, Haru só se desvencilhou do ópio da ciência quando ouviu seu nome ser chamado. A princípio, não houve estranhamento, mas logo que se desafundou das anotações aquele chamamento lhe foi suspeito.

   Ela olhou para o lado. Os orbes violeta varreram a mesa e a cama em busca de Shiro. Nenhum sinal da cobra, porém. Foi então que ela lançou o olhar para a janela, e avistou a serpente albina escarando com veemência o lado de fora.

   Haru olhou através da esquadria. Não havia nada além da lua e da vasta floresta que, com seus galhos, se retorcia para alcançar o astro prateado. Comprometeu-se com o silêncio, talvez fosse a única maneira de escutar novamente o chamado. Nesse ínterim, concentrou-se para ativar sua faculdade sensorial.

   Nada de assinaturas estranhas, constatou após a primeira sondagem com o Kanchi. Mas Ashtar está chegando.

   A porta se abriu.

   —  O que aconteceu? — disse a caçadora, de volta ao quarto.

   Sem se virar, Haru pousou o indicador nos lábios e, mantendo aquele silêncio taciturno, fez um shh mudo.

   O chamado não voltou. Porém, um cântico tão espectral quanto se fez ouvir em seguida. Enquanto a melodia soava, as filhas da Névoa se encararam e a decisão foi mútua: sair para investigar.

   Janela afora, elas singraram pela floresta escura. Embora um grande vazio continuasse sob seu sensoriamento, Haru notou que Shiro parecia saborear o cântico. Com ele encimando seus ombros, permitiu-se guiar por intermédio da serpente: com os sentidos mais primitivos.

   Haru abandonou o Kanchi. Contudo, um pouco depois, Ashtar captou uma presença sozinha na floresta.

   E foi então que a dupla da Névoa se deparou com uma garota. Os olhos violeta estudaram-na da cabeça aos pés; dos fios de bronze desbotado à tez lívida; dos olhos amendoados às bochechas coradas. O raciocínio atinado de Haru já começava a decodificar as expressões da garota encontrada, chegando a um resultado por si só. Porém, era Shiro que detinha a dianteira ali...

   A serpente silvou freneticamente e se virou para a esquerda, a língua bifurcada apontava para a lua.

   — É você quem está fazendo esse som? — questionou Ashtar para a garota.

   — Não — categoricamente, respondeu Haru. — Não é ela...

   A Watanabi vislumbrou a lua.

   — E eu não sei o que pode ser.


Considerações:



_________________

[Gaiden] Benditas pelo plenilúnio Jkn4NqA

霧咲く人にが来る
saku hito ni haruがgakuru

Haru
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2857-f-haru
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t1347-c-j-haru#9821
Kuromi
Sunagakure Chunin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

〘Benditas pelo plenilúnio.〙

gaiden em grupo



 A interrogativa que exteriorizara, conquanto, não obtivera nenhuma resposta, além dos característicos ruídos da fauna nativa.

 Kuromi sacudiu a cabeça, buscando livrar-se do restante da vertigem que a possuíra, no momento em que escutara o chamado.

 Que... Estranho. Ela articularia, retomando a congruência em seus pensamentos.

 De imediato, sentir-se-ia tentada em prosseguir com a busca, envolvida com a singularidade daquele tom.

 A Nara se atentaria ao ambiente, porém, não escutaria nenhuma reminiscência daquela sonoridade etérea que a havia atraído ao seio da mata.

 A única desconexão naquele cenário de serenidade, seria a filha de Sunagakure.

                                                         
Mas, a calmaria não se delongaria.


 De repente, uma agitação entre as folhagens seria percebida por ela, um evidente prenúncio de uma aproximação.

 Carente de talentos sensórios, a garota da Areia seria inábil em prever tais presenças, noticiando estas, quando já se encontravam a poucos metros de si.

 Droga. Kuromi morderia o lábio inferior, desconfortável com sua guarda baixa e temerosa com a sucessão de eventos. Será uma armadilha?

 Seu instinto de sobrevivência se manifestaria em seu ser, frente a presumível ameaça. O seu corpo responderia ao sinal no tencionar dos seus músculos, junto à respiração acelerada e as pupilas dilatadas.

 A mirada castanha se voltaria à sua silhueta obscura projetada sobre a vegetação rala. Porém, antes que pudesse energizá-la com sua flama espiritual, uma voz feminina a interromperia.

 Suas sobrancelhas rosadas se estreitariam, alinhadas a confusão da garota em ser abordada pela dúvida que a própria vocalizara há pouco.

 A estranha a questionaria sobre a cantoria enigmática, suspeita de que esta fosse de sua autoria.

 
– Eu?! – Soltaria, desarmada.

 
Então, dentre a mata, duas figuras surgiriam.

 As írises chocolate as acompanhariam estupefatas, quando o irradiar prateado revelasse a sua dona, as compleições das desconhecidas. Embora compartilhassem fios escuros e uma palidez porcelânica, tratavam-se de beldades distintas.

 De início, vislumbraria aquela que a indagara. Ela possuía uma beleza ártica combinada a uma aura imponente, e um portar elegante. Sua altivez era reforçada pelo seu discurso confiante e pelo vigor exposto em suas írises cinza-cristalinas. Kuromi se limitou a erguer as suas palmas ao alto em rendição, incapaz de depor em sua defesa diante dela.

 Felizmente para si, a parceira de sua acusadora interviria, respondendo o questionamento com precisão.

 A segunda garota esboçava uma lindeza frágil, imaculada por seus traços meigos e a fineza de sua postura. Porém, seriam os seus orbes violetas vívidos que a destacavam, dotados de um além-indecifrável. A Genin poderia sentir o poder demasiado daquele olhar sobre si, relaxando apenas ao constatar o fim de sua vistoria.

 – Nunca tinha ouvido nada parecido. – Admitiu, concordando com a conclusão da menor das duas.

 A Nara não poderia deixar de notar a serpente albina, fascinada com suas escamas alvas que cintilavam, iluminadas pela à luminosa dama da noite. Mimetizando o réptil, dirigiria sua atenção a Lua Cheia.

 Uma leve brisa acaricia seu rosto e bagunçaria seus longos fios cor-de-rosa enquanto ela se recordava de cada momento que experienciara, desde sua chegada ao País da Lua.

 Em sua mente, os dizeres de seu sensei se misturariam a sua inquietação ante a unicidade da ocasião.

 Tsuki no Kuni, o que você tem reservado pra mim... Maquinaria em seus pensamentos, voltando-se a suas companheiras. Se elas fossem inimigas, já teriam me atacado, não? Por alguma razão, sentia uma curiosa simpatia por aqueles três.

 Subitamente, a garota se conscientizaria da estranheza de sua encarada demorada. Somada a isso, estaria à falta de familiaridade com as mesmas. Como resultado, Kuromi sentiu as maçãs de seu rosto esquentarem, à medida que o rubor as colorisse.

  Desconcertada, ela desviou o olhar e dedicou-se a envolver mechas finas de seu cabelo com o indicador. Por fim, assumiria um pitoresco semblante de preocupação.

 – Sabe, fico muito feliz de saber que não fui à única. Quer dizer, quem persuadiria vozes místicas floresta adentro, a esta hora da noite? Que loucura, né.A garota comentaria, rindo de nervoso com a situação. – Não que existam muitas florestas de onde venho. – Continuaria um pouco mais comedida, ao relembrar-se de sua terra natal. Definitivamente, não existem. Após a pausa, miraria cada uma, antes de se introduzir. – Meu nome é Kuromi e vocês, são?


Dados:


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[Gaiden] Benditas pelo plenilúnio Dde10
Kuromi
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