O céu estava tingido de vermelho com pequenas ondulações de salmão. O sol se tornava cada vez mais fraco e seu brilho se agarrava aos picos nevados das montanhas distantes. O grupo havia sido separado, cada um mediante suas próprias características e habilidades.

Ao abri-los ficava evidente o motivo dos pergaminhos serem de cores diferentes, as rotas escolhidas eram mais fáceis de serem acessadas se comparadas às outras, mas não menos desafiadoras. A primeira delas era conseguir adentrar as trincheiras inimigas sem serem vistos. O segundo passo era escolher em qual das três rotas eles iriam ir e em cada uma delas teria um possível desafio ou ajuda.

Na primeira delas o chão estava impregnado com um tipo de lodo pantanoso que poderia impedir a passagem mas que poderia ser evitado com os jutsus e técnicas corretas.

O segundo estava praticamente limpo, exceto por um homem moribundo  que carregava em uma das mãos a bandana do país da chuva. Suas pernas haviam sido arrancadas por uma explosão e já estava quase no fim de sua vida.

O terceiro caminho era um trajeto subterrâneo e escuro por debaixo das trincheiras, não era possível avistar qual era a profundidade ou exatamente para onde ele iria e principalmente, quais desafios os aguardavam ali.


[spoiler="Orientações"][spoiler="Local"]
Lugar: ?
Horário: 16h.
Tempo e clima: 15°C, nublado e com indícios de chuva.
Descrição geral: Existem tres rotas possiveis .

Primeira rota: Ir de encontro a um ambiente lodoso e pantanoso cuja as armadilhas podem estar abaixo do solo.
Segunda rota: Encontrar-se com um moribundo que aparentemente é um ninja do pais da chuva e receber informações (ou não dele)
Terceira rota: Uma caverna subterranea com indicios de ter sido escavadas por alguem habil em doton.

Lembre-se, vocês ja estão em territorio inimigo, considerem aquele local como um verdadeiro moedor de carne humana nas trincheiras (semelhante a primeira e segunda guerra mundial)

Orientações:

Ao observar o andamento das coisas, estava indo conforme o planejado. Defesa surtiu efeito. Meu ataque por mais forte que fosse e demandou muito chakra e surtiu pouco efeito. Entretanto, o consumo exagerado de chakra fez com que meus tenketsus começassem a me incomodar, ou seja, já tinha usado muito do meu chakra e minha reserva já estava baixa. Precisava poupar um pouco, mas ainda algo precisava ser feito em relação àquela fera.

Com todos os nossos movimentos percebi que o Yoshiro era realmente louco e ao perceber que ele poderia estar em perigo ao fato dele chamar a atenção da fera para si me fez pensar em protegê-lo novamente, agora contra três bolas de fogo. Não poderia despender muito chakra, então – caso fosse necessário - com o selo cobra reuni chakra o suficiente para criar um enorme galho no meio do trajeto de seu salto para levantá-lo o suficiente para superar os obstáculos calorosos e continuar impulsionando o seu salto para mais próximo da besta. Caso contrário, a manipulação seria criada para criar um galho com o intuito de perfurar as três cabeças, ela surgiria da minha própria técnica Sando no Jutsu e tentaria chegar ao outro lado perfurando as cabeças que estavam pra fora do lodo.

Após meu movimento, realizaria outro selo, criaria uma nuvem negra acima das cabeças serpentinas, dispersaria a nuvem em uma chuva de gotas negras sobre meu oponente. Se obtendo sucesso, banharia as cabeças em puro óleo inflamável. Em seguida pegaria uma kunai com selo bomba e arremessaria em direção das cabeças forçando a explosão do selo quando ela estivesse no alcance do oponente. Numa tentativa de incendiá-la, assim como, ela estava tentando fazer com o Yoshiro.

Continuaria de prontidão, e pronto para responder de forma ofensiva ou defensiva como estava fazendo até ali. Contudo, localizei uma árvore a uns cinco metros e fiquei próximo a ela para uma possível proteção. Fazia esse movimento ainda analisando a área e concentrando minhas energias em derrotar o monstro e manter Yoshiro e eu vivos.

Considerações:

Em algum lugar do passado no pais da grama.

Uma menina de cabelos pretos mantinha a perna esquerda erguida. Os pesos torciam seu corpo para frente, enquanto sua confiança e fé a mantinha em pé.
O suor escorria pelas bochechas. Mas ela se mantinha ali, fixa em seu intento de manter seu treinamento.
Sentiu um leve toque em suas costas, seu mestre sorriu para ela.

— Você está se esforçando bastante, logo ira dominar o shaori defensivo.— Murmurou.

— Sim, eu prometo que serei um arauto da justiça.— Disse a menina.

— Me diga Rita, o que é pra você a justiça?—

A menina ficou pensativa. Havia repetido aquelas palavras por uma dezena de vezes mas nunca realmente focou no sentido da palavra, e sabia que seu mestre era sábio demais para não saber a resposta.

— A justiça é o ato de proteger aqueles que eu amo, proteger o nosso país e os indefesos.—

Lembrou-se perfeitamente quando seu mestre sorriu pela última vez antes de usar os portões para protegê-las do esquadrão invasor. Estendendo o polegar na direção da menina e brilhando intensamente.

— Eu vou confiar que a justiça será feita e que a nossa nação ficará em pé enquanto pessoas como você existir Rita.—

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Marcas começaram a surgir no rosto da menina. Riscos e dos mais diversos tipos e formas que se espalharam sobre seus braços e pernas. Na primeira vez ela estava despreparada para os golpes dele, mas agora não.
Quando ele chutou na direção dela, a mesma se abaixou rapidamente, apoiou o pé esquerdo para frente do calcanhar do mesmo com o intuito de derrubá-lo. O menino por sua vez aproveitou-se do seu corpo estar em pleno ar para desferir um chute giratório na cabeça da garota, mas como ela estava com o corpo próximo ao solo o giro acabou apenas passando pela menina cortando alguns fios de seus cabelos no processo.

Em pleno ar o menino ouvira as palavras da menina.

— Quem é você para falar sobre juventude.—

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Yung viria a garota se aproximar dele. Com sua mão estendida sobre o crânio do garoto, a menina o derrubou contra o solo e em seguida saiu arrastando sua cabeça por cerca de quinze metros em velocidade máxima antes de arremessá-lo contra as rochas.

Seus ataques pouco sentiram efeito, visto que o jutsu de substituição havia sido usado e aquilo que ela havia arremessado se transformou em apenas um cotoco de madeira.

Ela olhou na direção do garoto.

— O verdadeiro taijutsu é a arte de ser sem truques. Em um combate, os punhos da justiça e da juventude devem arder em seu máximo— Ela apontou o dedo para ele.— A partir do momento que você usou de um ninjutsu para fugir de minha juventude você perdeu — Disse orgulhosa.

Pos uma de suas mãos sobre as costas e a outra estendida na direção de Yung.

— Agora venha, sem truques que eu vou destruir a sua juventude e mostrar o punho da justiça.—


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A serpente fez um breve aceno com a cabeça. Ela tinha muito mais experiência de combate que o seu invocador ou a própria adversária. Para ela aquilo não passava de uma briga de crianças.

Mas contratos foram feitos para serem cumpridos, e mesmo as serpentes possuindo uma estigma de traiçoeiras ainda respeitava as regras impostas no jogo.

A traiçõeira criatura arremessou pedras contra a ninja detentora de taijutsu, mas pouco surtiu efeito já que ela com uma agilidade excepcional saltou para cima, pulando entre as rochas e ficando em pé.

— Depois eu cuido de você seu careca.— Disse a Lee.

Fez novos selos e quase se desequilibrou quando a gigantesca criatura enrolou seu corpo sobre o constructo de pedra. A briga agora era quem iria falhar primeiro. O kuchyose do jovem recebia fortes pancadas na cabeça do golem, enquanto seu corpo era restringido pelas ações da gigantesca serpente.

Até que o limite das duas tecnicas alcançou seu fim, a serpente se desfez em uma fumaça branca pelas pancadas do golem, mas não antes de forçar seu corpo contra o gigantesco colosso ao ponto deste se transformar em um monte de rochas fragmentadas.

Os dois então caíram contra o solo a cerca de vinte e cinco metros de distância um do outro.

A menina Hyuuga tinha mais chakra, mas a velocidade de seus selos eram mais lentas do que a do ninja de kumo, mas por ter uma quantia maior de energia espiritual isso lhe conferia uma maior gama de técnicas do estilo doton.

Aelthas e Yoshiro

Na outra ponta do espectro, os dois ninjas de kumogakure enfrentavam a traiçoeira criatura cuja a capacidade de emular as tecnicas elementais estava causando dificuldades para os adversarios.

A criatura não tinha forças para escapar do pantano por causa do efeito do chakra adesivo, mas isso não a tornava menos perigosa. Ela lançou gigantescas bolas de fogo na direção do dominador da espada. Os ataques, no entanto, foram infrutíferos.
Em meio às gigantescas esferas de fogo a manipulação de mokuton criou uma rampa que permitiu ao espadachim saltar em pleno ar.

Ao mesmo tempo, o usuario do mokuton preparava um novo jutsu, uma chuva com um cheiro estranho inundava a criatura que mantinha seus olhos fixos no espadachim. Ignorou o oleo e dessa vez reunia o chakra das tres cabeças em uma esfera condensada de katon e futon com o intuito de pulverizar de uma vez por todas o adversário que avançava tão teimosamente em sua frente.

O jutsu da criatura da besta estava quase pronto. A energia se acumulou no meio da boca das tres entidades. A cabeça central engoliou a esfera de fogo e vento, estava pronta para guspir toda aquela onda de chakra contra Yoshiro, quando uma kibaku fuuda voou em pleno ar atingindo o dorso da criatura. A explosão fez com que ela errasse o alvo, forçando uma das cabeças a avançar contra Yoshiro.

Ela o engoliou satisfeita por ter acabado com aquele inseto e agora atenção dela se voltava na procura do segundo alvo.

Quando de repente.

— Tormenta do imperador Issei.—

A criatura rugiu ferozmente, seus órgão internos se rasgaram violentamente com o poderoso ataque de Yoshiro, que dentro do estômago da criatura teve a chance perfeita para causar um dano mortal ao monstro do lago.

Agora só lhe restava sair de dentro da criatura pela fissura criada por ele.

Jaina e Simon

A espada da ninja chegou antes que seu raciocínio. Aproveitando-se de uma brecha, a herdeira do sangue uchiha avançou na direção do adversário, o que ela não sabia era da manipulação de doton feita pelo ninja e oculta pelos coelhos. E assim que ela chegou na metade do caminho ela sentiu seus pés se prenderam por dois buracos feitos pelos coelhos.

Ela tropeçou em suas próprias pernas e em seu ego.

O contra ataque veio em um sorriso malicioso do ninja da grama.
A terra sobre os pés da kunoichi explodiu em fragmentos arremessando-a novamente contra o outro lado da caverna.

Ele se levantou. Rindo.

— Eu acho que superestimei demais os ninjas de kumogakure…— Fez uma pausa.— Se vocês derem meia volta prometo que podem voltar pra casa com o rabo entre as pernas.—

Ele mordiscou a mão.

— Kuchyose no jutsu—

Cinco coelhos surgiram à frente dele, desta vez as criaturas pareciam ser diferente da primeira versão, eram mais rápidos e se reproduziam através de algo que lembrava a meiose de uma célula, no próximo turno haveria dez coelhos, e estes, não teriam a luz.

Os olhos vermelhos dos coelhos se fixavam nos dois uchihas, sedentos por se alimentarem da carne deles.

Inimigo:

[spoiler="Orientações"][spoiler="Local"]
Lugar: ?
Horário: 16h.
Tempo e clima: 15°C, nublado e com indícios de chuva.
Descrição geral: Existem tres rotas possiveis .


Lembre-se, vocês ja estão em territorio inimigo, considerem aquele local como um verdadeiro moedor de carne humana nas trincheiras (semelhante a primeira e segunda guerra mundial)

Orientações:

O combate estava se acirrando. A fera mesmo imobilizada estava sendo um enorme pé no saco. Minhas técnicas estavam sendo somente de contenção e suporte para o Yoshiro que nos últimos instantes estava se mostrando insano em suas ações. Mas para aquele momento era o que precisávamos e eu daria o máximo de suporte a ele, mesmo meus tenketsus já gritando com todo o consumo de chakra que tinha realizado até aquele momento.

“Mas valeu a pena!” – Pensava ao ver que minha técnica tinha ajudado a minha dupla a escapar das bolas de fogo e minhas próximas ações resultarem em êxito e ganharam tempo para as ações do Yoshiro. Consegui causar uma explosão que fez com que o ataque de mais fogo errasse meu colega enquanto ele avançava incessantemente em direção ao monstro de três cabeças.

O que eu não contava era que o Yoshiro seria engolido vivo pelo monstro, um momento de terror quase me imobilizou por completo. Minha cara transparecia o horror de ver um aliado ser comido vivo pela fera. Meu joelho fraquejou e caiu ao chão. Ao perceber que tinha falhado em proteger o Yoshiro, um membro de Kumo.

“Falhei de novo... Sensei...” – Pensava ao olhar aquela cena grotesca. E bater a mão direita no solo descarregando um pouco da raiva que eu sentia.

Quando ouço a besta rugir ferozmente e perceber um movimento estranho vindo da criatura. Aguardaria o Yoshiro estar a salvo para desativar todos os meus jutsus. E cair sentado ao chão bem cansado.

- Você me assustou, seu idiota inconsequente!!! – Disse ainda irritado com as ações inconsequentes do aliado. – Preciso descansar! Usei muito do meu chakra. – Disse caindo de costas na árvore que estava próxima a mim. E ali repousaria.

- Será que nossos amigos teriam encontrado monstros iguais a esse? – Diria ao Yoshiro. – Ao nos recuperarmos vamos auxiliá-los? Ou vamos em direção ao nosso objetivo inicial? – Questionaria ao matador de monstros.

Considerações:

A menina se levantou. Limpou as roupas cheias de poeira e ouviu atentamente as palavras do ninja inimigo. Em uma luta prolongada ela deveria ter mais chances de vencê-lo, no entanto, tudo isso consumiria energia e tempo da qual ela preferia evitar gastar se não fosse extremamente necessário. E ela adorava uma boa aposta, principalmente quando não envolve gastos exorbitantes de sua própria força.

— Tudo bem, não tem porque gastarmos o cérebro se podemos gastar os músculos dos outros. - Respondeu em um tom cordial, mas sem tirar os olhos brancos do ninja.


A luta entre o ninja de kumo e a da grama continuava em um quase empate técnico. A proficiência do shaori da jovem mesclada às habilidades de redução de dano transformava a batalha em um cabo de guerra onde o mais resistente venceria.

Yung avançou novamente, desta vez usando-se de um dos portões ele liberou uma gigantesca massa de chakra. Seu corpo rugia e clamava para que aquilo se cessasse. O terceiro portão tinha seus beneficios e vantagens, mas também possui suas desvantagens, se ele fosse um ninja comum provavelmente não suportaria a dor gerada pela abertura dos três portões, porem ele não era um ninja comum, era uma máquina de batalhas, forjado com o suor e treino. Alguém como Rita que era classificada como um genio dentro do clã e que nunca precisou se esforçar para adquirir mais poder nunca entenderia o peso que aqueles punhos possuíam, e por isso, ela estava fadada a perder caso não ativasse sua verdadeira forma.

O corpo da kunoichi se modificou ainda mais, desta vez lembrava o de um lagarto ou demônio. Apertou os punhos e respirou fundo.

—Venha com tudo— murmurou.

Ela correu na direção dele, suas velocidades eram semelhantes. A cada golpe que um defendia e outro atacava maior era a intensidade e melhoria dos dois. Eles estavam lutando, no entanto, também estavam se aprimorando.

Rita apesar de lutar com tudo, estava se divertindo.

E isso se mostrava em seu sorriso, quando o primeiro soco do ninja a acertou e em contra partida ela tambem o acertou em cheio, os dois foram arremessados para longe. A onda de choque se espalhou pelo campo, arrastando as gotas de chuva para longe.

A Hyuuga suspirou tranquila ao perceber que sua amiga estava viva apesar de bastante ferida.

— Bom estava apostando e perdi.— Disse em um tom levemente zombeteiro.

Rita se levantou com certa dificuldade.

— Eu ainda posso lutar, aqueles golpes não foram nada.—

— Não, você não pode. Rita, você teve duas costelas fraturadas.—

A Hyuuga ainda mantinha seus olhos fixos para o ninja de kumo.

— Posso abrir os portões. Igual a ele.—

— Eu já te disse. não pretendo perder uma amiga para descobrir se isso é verdade ou não.—

O corpo da jovem Lee aos poucos foi retornando ao modo natural, enquanto ainda se mantinha em alerta ao que Yung poderia fazer.
A Hyuuga coçou a cabeça.

— Então, fiz uma aposta e perdi. O que deseja saber?—

Do outro lado

Enquanto os Aelthas e Yoshiro descansavam eles tinham duas escolhas óbvias, descansar um pouco mais para recuperar as forças e logo em seguida ir para o próximo ponto do mapa, ou voltar e reagrupar com seus parceiros. Se escolhessem a primeira opção se veriam a trezentos metros de um forte bem armado e guarnecido por uma dezena de barracas de pano. Uma parte do exército inimigo havia feito aquele ponto como local de apoio para descansarem para um novo combate. Logo atrás estaria o velho forte de blocos maciços com uma única torre central no meio. Caso escolhessem o segundo caminho teriam que escolher quais dos outros times iria se encontrar, e caso o fizessem perderam um turno de caminhada.

Jaina e Simon

A uchiha respirava fundo. Fustigada pelo seu azar em enfrentar um inimigo que possuía características tão diferenciadas.

Ela avançou ferozmente. Seus golpes atingiam as criaturas. Seu rosto se tornava vermelho com o sangue das criaturas que ela atingia com sua lâmina. A cada corte novos coelhos surgiam e avançavam, cada vez mais ferozes e sanguinários.
Com seus pequenos dentes se prendiam ao corpo da ninja. Alguns eram detidos pelas habilidades de Simon, o que permitiu que ela pudesse avançar.
O homem por sua vez sorri, principalmente quando a lamina adentrou sua carne e o jogou contra a parede. A capa voou para longe, o ninja foi atingido com extrema força. O sangue verteu sobre as rochas.

Aquilo era um golpe devastador, mas não o suficiente para matá-lo. E ele já estava preparado para contra atacar quando um segundo golpe de Simon atingiu em cheio a ferida aberta.

Ele riu enquanto morria.

— Foi como ela disse, que eu não deveria subestimar você Jaina…— Ele arfou e voltou seus olhos para Simon.— Ele é seu novo amiguinho? Não importa… Ele ira morrer como sua amiga… Porque é isso que esses olhos fazem… eles destroem tudo o que amam—

E foi com esse sorriso no rosto que o ninja dos coelhos morreu, satisfeito em degustar suas últimas palavras como um poderoso veneno na mente da jounin.

Inimigo:

[spoiler="Orientações"][spoiler="Local"]
Lugar: ?
Horário: 16h.
Tempo e clima: 15°C, nublado e com indícios de chuva.
Descrição geral: Existem tres rotas possiveis .


Lembre-se, vocês ja estão em territorio inimigo, considerem aquele local como um verdadeiro moedor de carne humana nas trincheiras (semelhante a primeira e segunda guerra mundial)

Orientações:

Observava a minha dupla banhada nas tripas e sangue do monstro que enfrentamos e derrotamos.

- Por um momento achei que estivesse morto! Ainda bem que é difícil de matar, por que pelo jeito tem coisa pior para enfrentarmos. – Dizia prevendo o que viria pela frente.

Ficaria em silencio ouvindo o que o Yoshiro tinha a falar. E sorria para ele quando falou por “sede de batalha em meu sangue”.

- Bem pensado quanto ao monstro, então teremos um tempo para descansar sossegados. – Dava uma pausa. – Quanto à sede de batalha é somente para proteger o meu clã, e os membros de Kumo. Nessas horas não penso quanto sangue inimigo tenha que derramar, desde que os meus estejam protegidos.  – Concluía observando os arredores e pensando se seria uma boa procurá-los.

Levantei-me devagar e espreguicei. Percebi também que os tenketsus ainda estavam me incomodando.

- Melhor esperarmos mais um pouco minha reserva de chakra ainda está muito baixa. – Dizia sem olhar para o matador de hidras.

Então ele começa a falar novamente e eu me voltei para ele ainda em pé. Uma pergunta e alguns fatos sobre a vida do ninja espadachim. História essa bem interessante. O caso do sogro me fez rir. Quando ele se calou e comecei a respondê-lo.

- E eu achei que estava com problemas, Yoshiro! – Dizia ainda rindo baixo – pois ainda estávamos em território inimigo – da situação da dupla.

- Preciso treinar mais! Preciso de mais poder para ajudar Kumo a derrotar nossos inimigos. – Dizia com raiva estampada na voz lembrando-me dos corpos dos Senjus e da população de Kumogakure que já encontrei desde o início da guerra.

- Não precisa matar o seu sogro, só o mantenha sobre vigília... – Tentaria ajudar. – Quanto a sua namorada, bem você voltar vivo já deve ser o suficiente, não? Dê-lhe algo que ela sempre vá lembrar-se de você! – Dizia mudando o olhar do ninja para o horizonte.

- Eu tenho uma noiva, ela está na Costa Oeste, espero que longe de toda essa guerra. – Falava com meus pensamentos longes. E me fez pensar em como estavam às coisas com a Siluca e sua família.

Ouvia ao longe o que o Yoshiro perguntava e mais sobre a sua história. O que me fez voltar totalmente aos meus sentidos para o presente momento. Quando ele terminou de falar eu comecei.

- Então, cinco anos se ainda estivermos vivos, pretendo assumir a liderança do clã Senju. E unir todas as ramificações que estão espalhadas pelo mundo. – Dava uma pausa e repetia com a voz da Siluca em minha mente: - Não aceito menos do que isso! Minha noiva disse ao nos conhecermos... Caso contrário ela pode querer me matar! – Concluía coçando atrás da cabeça meio sem graça. - Fora isso, eu quero ajudar a tornar Kumo em uma potência, e assim, conseguir proteger os meus! – Completava.

 Então me sentei novamente uns dois metros do Yoshiro.

- Me conte mais sobre essa história sobre o imperador dos mares! Parece ser uma história interessante! – Dizia empolgado e aguardaria o jovem ninja contar.

Entretanto, mesmo me divertindo com o Yoshiro, minha guarda estava alta e sempre observando os arredores para tentar identificar qualquer tipo ameaça.

“Considerações:

A aliada de Rita observava as ações de Yukio.  
Suspirou diante das palavras do ninja apenas para dar de ombros as suas palavras.

— Não preciso que me diga o óbvio sobre fraturas.— Ela ficou em silêncio por um tempo; suas mãos suavam. -- Eu sei pouco sobre aquela igreja, não sou do tipo religiosa e nem faço parte da alta patente daqui. Como todo bom soldado as informações nunca são entregues em sua totalidade.—

Sem tirar os olhos do que ela achava ser o verdadeiro inimigo a mesma caminhou até sua parceira, emitindo uma luz de coloração verde para curar.

— Eles vieram das fontes termais, e controlam o país de lá… dizem que eles possuem um exército de fiéis próprio, eu não sei ao certo quando foi que chegaram aqui, mas a religião deles prega que o ninjutsu é uma versão corrupta do ninshu… — O jutsu de cura aos poucos ia fazendo efeito em sua companheira que se pôs de pé. — O líder da igreja e conhecido apenas como sumo sacerdote, e ele parecia ter uma filiação com um grupo liderado por um mascarado, mas aparentemente eles cortaram laços porque nos cultos eles foram tidos como novos pagãos que traíram a fé e que buscavam um poder corrupto… —

Ela ficou em silêncio, seus olhos brancos voltados para os dois ninjas.

— Eu não sei de mais nada, eu era médica e muito do que te contei era de ninjas moribundos, portanto, não sei dizer até que ponto é verídico essas informações.— Ela começou a se distanciar aos poucos dos dois.— Cumpri com minha parte.—

Ela segurou uma bomba de fumaça nas mãos e as jogou no chão, as assinaturas de chakra das duas simplesmente pareceu desaparecer, sei deixar rastros da direção que haviam tomado.

Agora restava aos dois ninjas partirem em direção ao verdadeiro intuito da missão ou esperarem ali.

Papéis amassados, cheiro de bolor na capa que envelhecia em uma velocidade anormal, aparentemente parecia não haver nada de interessante no corpo do inimigo, o mais proximo a isso era uma biblia pequena com o desenho de sete chamas circundando uma chama maior. Dentro desta bíblia havia apenas citações comuns  sobre os mandamentos ensinados na doutrina, se havia informações adicionais, nenhuma das duas ninjas possui inteligência para decodificá-las.
O sorriso de escárnio do cadáver revelava isso. Todas as informações que ele possuía, havia ido com ele para o túmulo.



Restava agora decidirem se os grupos se moveriam para o local destinado ou ficariam parados para descansar.

Informações:

Do jogo:
• O PvP está liberado, e caso aconteça os envolvidos irão para um tópico à parte;
• Limite de 600 palavras por post;
• Todos os posts devem ter um resumo contendo as principais ações e com todas as informações necessárias (velocidade, bônus, etc.);
• O que não estiver nas considerações será descrito da forma que o narrador entender;
• É expressamente proibido editar posts sem autorização;
• Todos os tipos de erros de regras ou de narração, inclusive Metagaming, terão contador 0/3 de Auto-hit;
• Cada Auto-hit levará a um desconto de 20% do HP e CH total do personagem penalizado. Ao cometer 3 erros, o personagem desmaiará e será levado de volta para o acampamento. Caso chegue a 00 de HP e/ou CH, obviamente será considerado morto;
• Também haverá um contador de WO. Com 3 WO o jogador será retirado do evento e não ganhará recompensa.
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Contadores:

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A conversa não demorou muito, eu sabia que isso ocorreria, já que percebi que o Yoshiro era de sangue quente. O tempo em que estávamos parados me deu uma recuperada. Ainda estava com quase metade da minha reserva de chakra. Mas continuaria por causa da minha curiosidade se os outros já tinham chegado também ao ponto de encontro.
- Então vamos! – Falava me levantando e seguindo o ninja mais experiente.

Avançaria com cautela já que estávamos em território inimigo, mesmo que aquele local devesse ser mais deserto por causa da hidra ainda manter-me-ia atento a tudo ao meu redor. Um pouco mais a frente o Yoshiro pediu para eu abaixar e me empurra para um canto escondido o que parecia ser uma pedra com árvore e arbustos.

- Ok, pode ir buscar informações, mas tenta não ser morto. – Dizia sério, mas já sabendo que não conseguiria detê-lo. – Aqui será nosso ponto de encontro! Qualquer problema volta pra cá. – Completava.

A minha missão seria conseguir informações de cima de uma árvore ou de um ponto alto e que fosse escondido. Queria saber como estava à movimentação dentro do forte e como estava o avanço do Yoshiro.

Caso meu companheiro conseguisse sequestrar alguém eu me juntaria a ele no interrogatório e faria o que ele pedisse, como por o saco na cabeça do cara para tentar sufocá-lo até ele quase perder a consciência para então libertá-lo.

- Não agite o inimigo ainda! Parece que nossos aliados ainda nem chegaram! – Falaria baixo somente para o Yoshiro ouvir.

Caso contrário continuaria buscando informações do que acontecia dentro e fora do forte, tentando analisar quanto inimigos teriam claro, sempre buscando me manter escondido.

“Considerações:

Procurava em meu bolso um saquinho em particular e dentro dele algo que me era de muita estima. Um doce que guardei especialmente para essa missão. Um doce que minha noiva havia preparado para mim. Continha em sua base uma mistura de chocolate com menta, uma combinação perfeita, mas ainda ficaria em quinto lugar na categoria de guloseimas que ela era capaz de fazer. Coloquei a bala em minha boca enquanto o doce derretia lentamente em minha boca, e eu poderia saborear cuidadosamente tentando descobrir cada ingrediente usado nela.  

A caminhada até as proximidades daquele forte havia me cansado um pouco. Então escolhi uma árvore que pudesse me ocultar dos olhos inimigos e que me daria uma boa vista do forte e dos arredores. Ficaria observando atentamente o que acontecia lá dentro. Buscando toda e qualquer informação útil para o nosso próximo ataque. Não era um exímio estrategista, mas buscaria por possíveis pontos fracos na fortaleza e o local onde os superiores teriam o seu centro de comando. Eu já tinha uma ideia de como invadir, mas conhecendo o samurai ele bateria no portão principal e convidaria os nossos inimigos para uma morte digna.

“Se bem que poderia usar isso!” – Pensava comigo mesmo olhando para o samurai.

- Pelo jeito os outros tiveram problemas maiores do que aquele monstro... Que demora! – Falava baixo o suficiente para o Yoshiro ouvir e demonstrando confiança de que os nossos companheiros de Vila estariam bem. Pelo menos era no que eu acreditaria. Pegaria mais uma bala e degustaria, me silenciando. Buscaria também por sinais dos nossos aliados nos arredores.

“Considerações:

O sol aos poucos desaparecia sobre o céu. Pesadas gotas de chuvas despencaram dos céus e os ventos sibilavam ferozmente sobre as árvores retorcidas. Aos poucos a escuridão se estendeu para o infinito, transformando tudo que eles viam em mais partes dela.

A única luz visível era a cerca de duzentos metros de distância, quatro pontos luminescentes gerados por faroletes potentes.

Os guardas se mantinham a postos, sem se mover um centímetro qualquer de seus lugares, daquela posição se assemelhavam mais a espantalhos encharcados pela chuva do que humanos reais.

Cansaço e vontades básicas pareciam não fazer parte de suas rotinas dado ao fato de continuarem a observar com seus faroletes a um raio de cerca de cinquenta metros de distância do estranho forte religioso.

Um fosso de cerca de oito metros de profundidade por quatro de largura cercava os arredores do ambiente ,todos cheios de estranhos espinhos pontiagudos.

Os ninjas deveriam encontrar uma forma de adentrar ao ambiente e caçar seu alvo.

Informações:

Spoiler:

Contadores: