RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Shüra
Kazekage
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título


A transição de clima entre Ame e Suna é algo chocante, o contraste entre o céu cinza característico da chuva em relação ao azul limpo quase que sem nuvens do deserto causava estranheza na viagem entre um país a outro.

A brisa morna sendo carregada por fortes correntes de ar que ia de encontro ao rosto delicado do Pulcro despertava uma sensação peculiar de nostalgia no jovem. Não só os ventos eram responsáveis por isso, mas todo aquele conjunto e ecossistema que moldava a essência visual e sensitiva da Areia. Lar, doce lar.

No horizonte, há pouco menos de uma milha, a silhueta da vila se formava ainda deformada por conta do calor, apesar de se encontrar borrada, as altas muralhas características da vila não passavam despercebidas. Estamos chegando, meu amigo.

Conforme caminhavam, os muros cresciam à sua vista e se aproximavam cada vez mais. Logo, a fissura utilizada como portão principal se encontrava a menos de cinco metros da dupla, que não hesitaria em atravessar a mesma para buscar acesso ao interior de Sunagakure. Nosso destino é o gabinete, lá nosso alvo. Não se preocupe em poupar a vida de nenhuma formiga que tentar se enfiar em nosso caminho.

Descrição:
Técnica Passiva:
Jutsus:
Bolsa De Armas:



Shüra
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Naga
Nukenin Rank A
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


O sol e a sombra ll

"Me permita lavar seus pés, pois essa terra maculada não merece suas pegadas. Tome meu punhal da justiça pela destra junto do lenço branco da pureza, pois não é bem aventurado que sujes seu corpo com esse sangue pecaminoso. Traga misericórdia para os tristes, coloque um riso no rosto dos sãos e expurgue a sujeira que erradicou a verdade genuína dessa nação. Pois sabes bem, Hisoka, as verdadeiras sombras trarão a noite, amedrontando os falsos profetas!"

[...]

A ferocidade que percorre as veias do predador antes da caçada é fervente e expressiva. Suas garras se expõem, seus caninos se revelam e seu olhar, bem, esse traz à tona toda a força e desejo de uma longa batalha. Ansiedade seria um termo simples demais para expressar com propriedade o que se passava na mente obscura daquele arauto da loucura, pois durante todo o percurso era evidente sua suplica para que o percurso se findasse.  

- E ele findou -

As imensas barreiras borradas com aquele clima atípico e cruel eram como o preludio do massacre que aconteceria, era quase como um imenso sinal amarelo que logo saltitaria para o verde, dando início para a tão esperada largada – Assim como nosso objetivo, somos um só, Shura. Serei a sombra que, graças a luz que traremos a essa triste vila, crescerá ainda mais e expurgará a falsa profeta que ocupa vosso trono – Proferia empolgado, expondo parte de seu sorriso esbugalhado costurado em seu rosto, retornando em seguida para a total ausência naquele ambiente.  


01/??
247

Mujin Meisai:

Técnica passiva:

Observações e considerações:



Naga
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Kuromi
Sunagakure Chunin
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título

〘E saúdem o Vento, o Senhor do Imprevisível.〙

Invasão


 As írises chocolate velavam com esmero o panorama lusco-fusco da enigmática Grande Vila, escondida no deserto.

 Aproveitando-se de um momento de ócio entre suas atribuições diárias, Kuromi cessara o saltear compassado sobre o terraço de uma construção há muito abandonada; seu esconderijo pessoal desde os tempos de Academia.

 Para além da singular arquitetura, a garota se atentava aos elementos animados daquela pintura cotidiana, o povo de Sunagakure.

 Ela espiava em tendas coloridas, os comerciantes locais insistindo em mercar o seu estoque modesto; os aldeões que se dedicavam de corpo e alma em suas labutas, almejando um novo raiar para suas famílias; as crianças que corriam entre as ruas salpicadas de grãos dourados, ricos em contentamento apesar da humildade de suas vestes.

 Os Nascidos do Vento possuíam uma essência etérea; tão leve e desgarrada quanto o elemento, que apesar da vivência tão árida quanto o tórrido oceano de partículas nos arredores, persistia em seguir leve e ansioso por mudança. O que todos nós mais ansiamos.

 Coincidente com a ponderação, a aragem de Outono que penteava suas longas madeixas escorridas, se alteraria subitamente. Junto aos bagunçar dos fios cor-de-rosa, o novo curso da corrente de ar traria aos seus ouvidos:

 –...uma assinatura de Chakra dessa é impassível de ser ignorada. – Uma voz masculina diria e um arrepio correria em sua espinha.

 Sem demora, encontraria o autor das falas que a inquietaram em uma ruela a meio metro de si, junto ao parceiro. Ambos exibiam junto à testa a bandana preta adornada pela ampulheta no metal e os coletes de marrom intenso.

 Compartilhando em seus semblantes a mesma desconfiança que um destes havia vocalizado, a Nara observá-los-ia assentirem um ao outro, e então os Jōnins partiriam céleres, ziguezagueando entre as edificações ocres.

 
– Hmmm. – Kuromi maquinaria. – Que estranho...


 Norteada pela indômita curiosidade, ela retomaria o balé aéreo pelos telhados de estuque do vilarejo poente, seguindo os seus seniores.

 Cuidadosa, a Nara serpentearia entre as construções, pretendendo compreender a estranha agitação de seus conterrâneos, porém mantendo distancia para garantir sua descrição.

 Conforme seguia em encalça-o dos mais velhos, a Kunoichi perceberia que não estava sozinha em sua desconfiança, outros ninjas cruzavam os céus do vilarejo em alerta, dirigindo-se aos Portões.

Algo está pra acontecer.

Dados:

Kuromi
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Kazekage
Kazekage
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título



O rotineiro fim de tarde se comungava com o trabalho incessante que a metódica mulher deixava sempre em dia. Os pepéis sob a mesa, separados por classificações de prioridades, estavam todos preenchidos e devidamente organizados. De pé, suas costas estavam dadas à sua mesa, e sua fronte encarava o desértico horizonte que se desenhava diante da janela de sua sala. Seu olhar, porém, era diferente de antes. Com a mão esquerda ela segurava a destra, coberta por faixas em toda a altura do antebraço, escondendo as chagas que se alastravam pelo membro como uma lepra impiedosa. Sua feição demonstrava cansaço, pois ela sabia o fardo que carregava e porquê estava naquele estado. Sabia que sua história não era como a de um livro; daquele ponto, só havia mais trevas e sofrimento.

Suspirou, pesarosa, antes de ouvir alguém quase arrombar sua porta. Se virou, assustada, com o cenho duro, encarando seu assistente que entrou desavisado. — Se-senhora, desculpe, mas... - Gaguejou e pausou, para o descontentamente da Sombra. — Vamos, o que foi? —Demandou, preocupada. — Senhora, temos invasores na entrada da Vila. Um deles é... é o garoto que desertou, Shura. — O nome fez com que os olhos dela, antes arregalados, ficassem agora semicerrados. — Então, ele finalmente veio. Muito bem, mande avisar um esquadrão ANBU, e os envie ao portão. Estou indo para lá. — Assim que a ordem foi findada, o Jonin desapareceu com apenas um asceno de cabeça, indicando sua submissão. Ao lado dela, uma figura feminina imponente surgiu, olhando na mesma direção que a mulher. — Tome cuidado. Estarei observando, de longe. E fique com isso. — Robin mencionou, enquanto depositava uma tarja diferente, de coloração negra, no interior do kimono da Sombra. Rukia apenas assentiu com a cabeça, agradecendo. Fez da janela, agora aberta, sua porta de saída, e disparou em alta velocidade para a entrada da Areia. Fora da fissura, manteve-se atrás de um prédio qualquer, até que ambas as figuras emergissem. Assim que a dupla se mostrou, ela caminhou passivamente para fora, com o rosto coberto pelo chapéu com os dizeres "Vento", símbolo de sua liderança. Os passos a levaram de fronte aaos dois indesejados convidados, onde ela ergue apenas um pouco seu rosto, revelando parcialmente seu olhar enrijecido, que fitou os dois, parando em Shura. — Você não mudou nada. — Foi a forma de saudação que ofereceu. Atrás de si, a chegada da garota Nara estava próxima, podia dizer. Manteria-se sempre À frente dela, lógico; o papél de representar e defender aquela terra era primariamente dela. Se alguma vida precisasse ser ceifada, a primeira seria a dela. — O que os dois vagabundos desgarrados querem nessas terras?

Considerações:
Kazekage
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Mokarzel
Iwagakure Anbu
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Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


Cercada por três figuras estranhas e de tamanhos distintos, Shutara caminhava a passos lentos pelas ruas de Sunagakure. Os civis faziam questão de desviar do imponente grupo, mas não sem antes olharem para as figuras com um certo ar de curiosidade. “Seria uma princesa estrangeira, talvez?” era o que todos se perguntavam ao ver Shutara impecavelmente vestida e encenando, manipulando a realidade ao controlar seus bonecos por debaixo do manto que lhe cobria quase todo o corpo.
As marionetes, apesar de serem feitas da mais tosca madeira, se passavam por humanos, cobertos das cabeças aos pés por bandagens velhas e ensanguentadas e um longo manto, quase como verdadeiros sícarios do deserto, assassinos contratados.

As 4 figuras saltaram e começaram uma vigorosa caminhada pela superfície da grande muralha de areia. No topo do local Shutara, ainda cercada pelas 3 sombras, era capaz de ver todo o vilarejo e um bom bocado do deserto. A mulher aproveitou a vista por um momento antes de ativar o olho da mente, sua habilidade suprema, Kagura Shingan.
No momento em que sua habilidade foi ativa Shutara sentiu sua mente se expandindo e ela pode então sentir e enxergar os pequenos focos de chakra que se espalhavam pelo vilarejo, a energia vital de todos.
Os olhos da mente de Shutara se voltaram então para aqueles que se amontoavam no portão do vilarejo esperando os guardas alfandegários liberarem suas entradas. A atenção da mulher foi então atraída para o deserto, local onde algumas massas de chakra vagavam e rumavam em direção ao vilarejo “Interessante”. As massas de chakra eram excepcionais e ao mesmo tempo, incomuns para a mulher, que não fez escândalos naquele momento, mas se manteve atenta ao deslocamento do grupo.

Shutara então notou o desaparecimento de uma das massas de chakra, o que lhe provocou ainda mais interesse. Teria sua habilidade falhado? O vento de repente para de soprar... Aquela era a calmaria que anteciparia a tempestade que estava prestes a assolar o vilarejo.

Os guardas sobre o muro de repente ficaram agitados e ansiosos “Eles perceberam... Finalmente”. Um homem foi enviado para chamar a Sombra do Vento, que não demora para alcançar os portões “Parece que estes não são visitantes amigáveis afinal”. Sobre os muros, Shutara permanece atenta ao que acontecia nos portões.

Descrição:
Jutsus:
Marionetes:
Mokarzel
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Shüra
Kazekage
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título


Os instrumentos estavam prontos e as partituras e tablaturas já se encontravam na página correta. Aos poucos as pessoas foram chegando, em primeira instância os músicos se aconchegavam em seu lugares atrás de seus instrumentos ainda ocultos pela cortina fechada.

As portas de entrada já haviam sido abertas, aos poucos o público chegava e um a um sentavam-se em seus assentos. O burburinho e as conversas se iniciavam, era clara a curiosidade entre cada um deles ali presentes. Folheavam seus respectivos panfletos que continham as instruções daquele espetáculo que estava por vir.

Por fim, a última peça finalmente havia chego. De cabelos brancos e pele de mesma cor, uma figura de aparência andrógina se aprontava em frente aos músicos. Foi recebido com uma reverência de todos que estavam ali, e logo ordenou para que todos ficassem prontos. Era o maestro daquela orquestra.

Aa cortinas finalmente se abriram e o regente iniciou o espetáculo.

[...]

Os ventos traziam consigo a mensagem das movimentações dentro das muralhas da Areia. As sensações de assinaturas de chakras se movimentando loucamente na direção do portão excitava o Rei. Ele era o maestro daquela orquestra e a invasão seria sua sinfonia que se consagraria eterna ao fim disso.

Uma massa de poder maior que a de todos ali havia entrado no alcance do Shinigami, uma assinatura já conhecida de anos atrás. Um sorriso malicioso estampou no rosto do mesmo, cada neurônio e sinapse de seu corpo passaram a se agitar enquanto seus olhos se enchiam de vida. Seu coração palpitava rapidamente, mas mantinha sua mente e seu corpo tão calmos quanto uma brisa suave de verão. Era como um caçador sentindo o cheiro de sangue de uma presa. Ela veio.

A aproximação da Sombra da Areia era esperada, mantinha a postura de sempre, buscando se manter à frente de seus shinobis e da própria vila. O belo jovem observou o chapéu que representava o título de Kazekage que a mulher carregava consigo, mal conseguia se conter ao vislumbrar o que tanto almejava, deixando sua língua passar por seus lábios, como se saboreasse estar na presença daquele item. Essa foi a primeira vez que Shüra não fazia uma reverência enquanto recebia ou era recebido pela sombra.

Rukia. Shüra acenou levemente enquanto mal conseguia conter o sorriso na frente da mulher. É aí que você se engana, eu definitivamente me tornei alguém diferente do que era quando deixei Suna. O rapaz não estava ali para debochar diante a situação na presença da mulher como era de costume.

O Uzumaki se abaixou sobre um joelho, levou uma de suas mãos até o chão onde apanhou um pouco de areia com sua mão direita, um pequeno momento de nostalgia para relembrar os momentos naquela vila. Eu toquei nas estrelas e vi a gloriosa luz de mil sóis, agora cegado por tal elegância que escolha eu tenho se não buscar… a escuridão? Ele se levantou, tomando uma postura ereta e até mesmo ameaçadora. Seus olhos estavam completamente arregalados enquanto o azul deles brilhava graças aos feixes do sol. Ele sequer piscava enquanto fitava a atual Sombra.

Aos poucos, a suas costas, um espectro ainda incompleto emergia do solo, usando seus braços esqueléticos como apoio para subir diretamente do inferno. Forçado a esta existência, como um ignóbil escravo acorrentado a uma vida infinita... Me tornei uma besta e me alimentarei de sua destruição até que lamentem para sempre o meu nascimento profano! Reduzirei impérios a cinzas e usurparei reis e rainhas decadentes! Eliminarei falsos profetas até que todos se curvem a mim e me reconheçam como a única divindade real!

A princesa carmesim já estava praticamente completa, o espectro divino mantinha seu semblante calmo com feições delicadas. Seus olhos fechados traziam segurança juntamente de seu sorriso aconchegante. Seus cotovelos tocavam o solo enquanto seu antebraço permanecia em um ângulo de aproximadamente sessenta graus para cima enquanto suas mãos pareciam esperar uma graça dos céus. Hoje sua carne será meu alvo, seu sangue será meu manto e o seu massacre será meu abrigo deste sofrimento.

A cada segundo que passava o olhar de Shüra parecia mais e mais intenso. Não desviava o mesmo da Kazekage de maneira alguma. Eu sou o Oblívio, eu sou sou a Destruição, EU SOU A RUÍNA! Ao fim dessa frase, a princesa posou ambas as mãos no solo, seus olhos se abriram e ela também fitou a Sombra. Um grito que rasgava os céus então foi disparado da criatura mística juntamente de uma demonstração de poder vindo do Rei. O Pulcro mostrava à mulher que havia mudado, deixou de ser a criança ingênua e fraca de antes para se tornar uma criatura divina. Levarei Sunagakure a glória eterna, sendo conhecido como o Destruidor de Mundos! Ainda tem dúvidas do que eu vim fazer aqui?


Descrição:
Técnica Passiva:
Jutsus:
Bolsa De Armas:



Shüra
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Naga
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A primeira praga

"Segure as garras, pois é tempo de espreita. Separe o joio do trigo, fareje o medo e cace essas malditas hienas que invadiram sua terra prometida. Essa terra, um dia santa, desfalecera sobre seus pés como as muralhas de Jericó, pois és a trombeta que anuncia a bonança para os essênios e exala o medo dos fariseus. Eles temem aquilo que não podem compreender, pois são leigos no espirito santo, então cabe a você, Hisoka, esclarecer para eles o que um ímpio cego pelo sol é capaz de fazer contra os justos cegos pela mentira"

[...]

A cada passo a respiração se intensificava, não por ansiedade ou medo, mais por total excitação. Seus olhos afilavam e sua língua sequer se aquietava sobre a boca, ficando parcialmente para fora enquanto serpenteava de um lado para o outro. Seus olhos perseguiam aquela mulher impassível percorrendo cada parte de seu corpo minuciosamente, como um cliente em um açougue analisando as impurezas da carne. Sua mente mapeava todas as figuras de chakra presentes, principalmente aquelas predispostas ao embate que se arquearam com a chegada da mulher morta.

Analisou minuciosamente e então escancarou o riso, necessitando levar uma das mãos sobre a boca para evitar a gargalhada que engatilhava com tudo aquilo, ele estava ciente dos seus próximos passos, mas algo naquela mulher era cômico demais para aquele maldito arlequim. Subitamente, como uma crise de borderline, alterou sua feição risonha para uma ríspida, levando sua destra para dentro de suas vestes e de lá retirando o que sua mente maquinou, tocando as costas de Shura com apenas três dedos, passando o código e consequentemente a noção do que se sucederia.

Graças a conversa entre os dois, Hisoka buscou agir como elemento surpresa utilizando de um salto para encurtar a pouca distância, buscava chegar entre cinco a dez metrôs daquela mulher e, antes que os pés atingissem o chão, ativou com sua destra uma Hikaridama até então oculta graças ao mujin meisai, visando cegar a mulher sem anuncio algum por um ou dois segundos. Naquele mesmo instante, por meio segundo, Hisoka se tornou visível sobre a luz, emanando sua maldita risada e lançado seu potente genjutsu, almejando travar a mulher ou ao menos segura-la por curtos instantes na batalha mental.

Mas seu ataque não parava, ainda naquele intervalo de um segundo - junto da ação de utilizar o genjutsu - Hisoka lançou com sua mão esquerda uma kunai com duas kubakus fuudas que, graças a possível curta distância, levaria menos de meio segundo para atingir o alvo e consequentemente explodi-la. Uma ofensiva rápida, durando um pouco menos de um segundo para ser feita explicitava todo poder e genialidade daquele palhaço em combate.  


02/??
443

Mujin Meisai:

Jutsu usado:

Técnica passiva:

Armas Ninja 25/25:

Observações e considerações:





Última edição por Naga em Ter Jun 07, 2022 5:50 pm, editado 1 vez(es)
Naga
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Kuromi
Sunagakure Chunin
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〘E saúdem o Vento, o Senhor do Imprevisível.〙

Invasão


 Sempre se atrai, o que se manifesta. Ecoaria a voz gutural de Eri-sensei em seus pensamentos, a frase era derivada de umas das constantes divagações compartilhadas pelo mestre a garota.

 Kuromi compreendia o peso do ensinamento memorado, vivenciando-o na pele. Inquieta pela circunstancia do cenário e a variáveis que o mesmo oferecia. Arrependia-se pelas perspectivas esperançosas por mudança de poucos minutos atrás.

 Acompanhada de muitos de seus companheiros de armas, a filha das Sombras assistia a chegada do invasor.

O convidado indesejado não se tratava de mero um desconhecido.

 Longos feixes de prata emolduravam as feições imateriais do rapaz, destoante dos mais bem afeiçoados mundanos. Kuromi não poderia recriá-lo nem mesmo em seus mais férteis devaneios.

 Porém, sua áurea contradizia a pudica fisionomia, a garota de fios róseos identificaria a antítese que aquela mirada celestial entregava.
 
 – Então, é ele. – Sussurrou convicta da veracidade dos rumores ouvidos ao longo dos anos sobre o desertor da Areia.

 Guardiã da Vila Oculta no País do Vento, a Kazekage surgira para atuar como o esperado. A presença imponente da mulher que prontamente tomava a frente pelo seu povo, abordando o recém-chegado com a firmeza e austeridade que justificavam a sua liderança.

 A presença de Rukia trazia conforto a Nara, por saber da entrega da mulher ao regimento do vilarejo e o nível de poder que esperava de sua figura. Ao menos, era aquilo que suas ações e sua fama haviam repercutido nos últimos anos para a parte majoritária de Sunagakure.

 As írises chocolate expectariam o Nukenin, incessantemente. Mas, os delicados dedos enluvados tamborilariam contra o queixo e sua mente maquinaria além.

  O questionamento levantado pela mulher parecia um momento aguardado pelo visitante, que trataria a conjuntura como a virada de toda sua existência.

 Sua declamação envolvia e ameaçava, temperada pela exótica harmonia entre a demasiada honestidade e coragem de vociferar tais intenções nutridas de presunção e deliberada aniquilação.

 E como um bom artista, o Shinigami Branco não se limitaria ao dialogo.

 Ao seu comando, sua energia espiritual convocaria uma entidade de proporções colossais, Kuromi pensou estar diante da encarnação da própria morte.
  
 A colossal donzela de Vermelho e braços cadavéricos, um avatar da cobiça do emissário da destruição.

 A Chūnin resenhava em introspectivo o prenúncio de invasão. Ela sentia, via e ouvia fundamentos que sustentavam o risco que invasor apresentava. Mas, a pomposa encenação parecia antinatural ao que se propunha.
 
 Seria ele tão poderoso ou tão vaidoso... Kuromi ponderava, atenta a cada frase que escutava. Estas, sempre eram complementadas pela manifestação física da deifica cadavérica, cuja sincronia irreal ascendia ao correr da cena uma suspeita do que se sucederia ao final do desempenho. ARMADILHA.

Então, o corpo da Kunoichi se moveu, pressentindo perigo.

 Caso o deslocamento fosse bem sucedido, esperava salvaguarda-se de uma ofensiva programada ao findar do elóquio de Shüra.

 Todavia, a tática dos invasores fora sofisticada e mesmo a analítica mirada amendoada não poderia remedia-la com precisão. Inábil em prever a ação inimiga em totalidade restaria a Kuromi a tentativa simplista de se afastar de uma arremetida física.

 O elemento desconhecido a pegaria de surpresa, bem como a repentina iluminação alva que invadira o ambiente.

 Canalizaria a flama espiritual até sola de seus pés, objetivando atenuar o impacto de seu pouso em algum ponto seguro.

  Os lampejos de um lúdico arlequim de madeixas rubras e os resquícios de uma gargalhada assombrosa.

– RUKIA-SAMA! – Ela gritaria, angustiada.


Dados:



Última edição por Kuromi em Qua Jun 08, 2022 11:35 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Amarelou, corrigido com permissão do Big Boss.)
Kuromi
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Kazekage
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Fatos curiosos se desenrolavam na Areia. Apenas uma figura estava diante dela, atravessando impuramente os portões daquele local sagrado. Mas, ao seu lado, pegadas o acompanhavam, sem sinal de presença sobre elas, nem assinatura de chakra. Curiosamente, as pegadas pararam paralelamente ao desertor, não distante deste. Os olhos da jovem Sombra analisaram o ambiente, mas não permitiram que ninguém percebesse que ela estudava a cena. Sua mente geniosa escrutava milimetricamente cada centímetro do local. Ninguém notaria.

Mas ela havia percebido.

Não tardou para seus subordinados chegassem. Dois caçadores especiais chegaram ao local, aparecendo aos dois lados dela; um à esquerda, e um à direita. — Senhora — Um deles, com a máscara de Lobo, disse. Seus olhos albinos, por baixo da porcelana, já estavam em seu estágio mais aguçado.— Sim, eu sei. Sabem o que fazer. — Ela o interrompeu, sem tirar os olhos do Uzumaki. Ambos anuíram com um aceno; eram a Elite da Areia, e estavam prontos para mostrar o porquê. O pequeno discurso do invasor começou, quando suas mãos se unificaram formando um selo. Uma pequena ondulação se formou na areia onde as pegadas haviam parado, o que foi captado pelos olhos ávidos do trio. Sem perder tempo, o outro ANBU, com a máscara de Raposa juntou as mãos com apenas um selo, disparando de sua boca uma gigantesca onda de chamas que se lançou à frente de Rukia impetuosamente, seguindo para abrasar a dupla. Fosse pelas chamas ou não, todos ali poderiam sentir a temperatura subindo, ao ponto de um certo desconforto começar a compelir seus corpos ao suor involuntário.


— Não, garoto. É aí que você se engana. — Ela disse, de trás das grandiosas labaredas de fogo que agora a escondiam. Suas mãos desenharam um único selo, e debaixo de seus pés sua sombra se moveu para frente. — Você ainda tem os mesmos olhos infantis e inseguros daquele dia. — Remeteu ao momento em que a Areia foi invadida, quando o patife ainda lutava nas fileiras de sua terra. O encontro entre ambos, quando ela estava fatalmente ferida, e viu nos olhos do garoto a ambição de ter o que era dela. Em meio aos dejavú's, Rukia disparou um sinal com a destra que seus guarda costa entenderiam facilmente; ambos saltaram, lançando suas katanas no chão e pousando os pés sob os cabos delas, afastados do chão. A garota Nara, Kuromi, saberia do que aquele movimento se tratava sem grandes dificuldades, visto que ela própria era da mesma linhagem. Um gigantesco campo negro se alastraria pelo chão, avançando em todas as direções. Tudo preso nele, seria completamente paralisado, de acordo com a vontade de sua conjuradora. — Se é trevas que procura, é trevas que terá. — As sombras se alastraram, formando um gigantesco círculo; outro selo, e de dentro do próprio círculo, outra sombra se ergueria, buscando o corpo paralisado das vítimas cujos pescoços quebraria. — Avise seu amigo invisível que dentro das minhas trevas, nada é indetectável. — Se afastou um pouco, para ter visão do cenário. Um total de vinte e cinco metros agora separava os grupos. Da boca da Raposa, ao lado dela, um filete de chamas novamente se dispararia contra o grupo, formando uma pequena prisão em volta deles. As sombras se reduziram, agrupando-se nos dois traços que formavam a técnica de estrangulamento do clã, ao passo que o Lobo se lançou para junto da Kunoichi de cabelos rosa, para a proteger. — Fique calma, nós lhe prtegeremos. — A voz grave disparou por trás da porcelana. A Raposa saltou de sua espada, adepto à mudança climática, sorrindo por baixo da porcelana. — Vocês vão descobrir por que falam que o inferno é a escola dos shinobi da areia.

— Você afirma ter se tornado uma divindade, mas no fim, se tornou apenas um patético servo de sua própria ganância, Shura. Quer saber? Talvez eu esteja errada. Você mudou, mesmo. Está mais digno de pena e patético do que nunca. Mas vamos, me diga. O que foi que lhe impediu de me matar daquela vez? Foi o medo? Sentiu sua perna tremer? Eu vi, em seus olhos. O pavor da morte. E agora, debaixo dessa carapuça de mentiras que conta para tentar enganar e acreditar em si mesmo, você ainda é o mesmo. Não é um deus. É um verme covarde. Um patife.

Considerações:

Jutsus usados:

Kazekage
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Mokarzel
Iwagakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


Quando o andarilho cruzou os portões de Sunagakure e se deparou com a imponente figura da Sombra do Vento, uma tensão tomou conta do ar. Shutara não era capaz de ouvir a conversa entre os presentes, estando ela sobre os muros de areia que protegiam o vilarejo, mas apesar disso, ela observava com muita atenção o que acontecia no nível inferior, procurando aprender com aquela inusitada situação.
A chegada dos caçadores confirmou as suspeitas de Shutara “Uma invasão”. A excitação de Shutara tomou conta de seu amago, seu chakra fluía com mais força, respondendo a agitação e adrenalina. O rio de marionetes começou a tremer e suas mandíbulas de repende começaram a ranger, provocando um som macabro.

A mulher conteve sua ânsia de se aproximar do local, não por medo, afinal ela era Mokarzel, descendente da mais antiga e poderosa tribo de sicários que o deserto já havia visto. A mulher usou a razão, ela se limitaria, por hora, a observar o desfecho do combate, procurando aprender sobre os poderes e estratégias que cada um dos presentes usava.

Os olhos da mulher giravam dentro de sua orbita ocular com muita velocidade, varrendo o cenário, observando os presentes. A mente da mulher, em sincronia com seus olhos, procurava pesar a alma (Chakra) do invasor, da Kazekage, dos caçadores e shinobis envolvidos naquele episódio.

A demonstração de poder do invasor surpreendeu Shutara, que por um momento deixou ser paralisada e pensou que talvez ele pudesse vencer aquele duelo, mas a luta estava apenas no inicio e a Sombra provavelmente ainda mostraria para todos o porque dela carregar este título.

Descrição:
Jutsus:
Marionetes:
Mokarzel
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Naga
Nukenin Rank A
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


A segunda praga

"Abraçar a vida significa aceitar a morte, pois sua morte reflete a sua vida. Quando possuímos ciência que todo começo é apenas uma contagem regressiva para o fim, compreendemos o quão benevolente a loucura intercede nessa jornada. Ela funciona como escape, como a substância química necessária para transbordar o cálice meio cheio.

Então erga-vos o vinho tinto, tragais do melhor fumo e se empanturre do banquete que vós servis, pois o veneno que temperei seu alimento apenas ceifara a vida daqueles que viveram em mentiras. Coma, garotinha. Não vai me dizer que está com medo, vai?"


[...]  

Bons lutadores conduzem uma luta intercalando e mediando sempre entre ataque, esquiva e contra-ataque. Há aqueles que exerçam essa sequência de forma diferente, porém a lógica sempre se mantém igual. Todo ataque necessita de uma resposta, de um contragolpe ou algo que sustente a bronca de seu movimento, afinal, atacar tão levianamente ocupa lacunas desnecessárias que certamente darão aberturas cruciais para um fim de combate. Talvez seja isso que pairou na mente daquele maldito arlequim, pois na medida que enrijeceu seus músculos para saltar a frente, ergueu um sorriso macabro de confiança genuína.    

Quase que intuitivamente suas falanges agiram ao notar/supor a movimentação de um dos lacaios, disparado de sua boca simultaneamente ao jutsu lançado uma inundação grotesca, forte e pomposa o suficiente para que a pressão da água reposicionasse seu corpo o arremessando para trás, seguindo caminho violentamente contra a bola de fogo e percorrendo ainda mais violentamente contra tudo e todos a sua frente. Aquela terra seca e quente vislumbraria uma fração do diluvio bíblico, uma miragem do paraíso e um azul tão vívido quanto o dos céus a qual olham tão despretensiosos.

Enquanto isso o corpo do bufão era projetado para trás ainda lançando toda aquela imensidão, era como se aquele despejar jamais cessasse ou talvez fosse apenas um delírio daquela mente deturpada, pois toda a cena caminhava devagar no seu campo óptico. Estava utilizando seu cem por cento, estava precisando se esforçar, estava se sentindo vivo. Foi naquele instante que finalmente colidiu ao corpo de Shura, na verdade, posso jurar que aquele palhaço havia sido agarrado, pois foi quando seu corpo subia majestosamente para os céus enquanto gargalhava desenfreadamente que tudo voltou a sua velocidade habitual.  

Não precisava de muitas palavras, na verdade, bastou um simples olhar – assim como na primeira missão juntos – para entender o que ambos maquinavam naquele instante. O genjutsu já havia sido lançado, aquela risada rouca e falhada possivelmente já havia penetrado os tímpanos daqueles reles e trucidado seu lobo temporal, trazendo à tona uma imagem que nunca esqueceriam, intrigante, macabra e inexplicavelmente horrenda, capaz de não só travar seus movimentos como expor à sua mente a uma incursão ao inferno.  

Ainda invisível, Shura escutaria o que indicaria o golpe final – Os amarre nas correntes da justiça, pois não são dignos de olharem para o sol – Firmou, lançando duas kunais com papel bomba e hikaridamas, visando não só os explodir amarrados por Shura, mas cega-los para que não mirassem o majestoso sol que voava sobre eles.  

03/??
512

Mujin Meisai:

Jutsu usado:

Técnica passiva:

Armas Ninja 25/25:

Observações e considerações:



Naga
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Shüra
Kazekage
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título


Aqueles olhos negros, oblíquos e dissimulados carregavam consigo um senso de justiça moldado em suas virtudes deturpadas por sua fraqueza - agora muito bem escancarada em seu semblante. Cada parte da sua existência me enoja! Toda aquela feição de desinteresse em viver somado aos discursos vazios, genéricos e completamente jogados ao vento fazia com que a ira do Rei crescesse cada vez mais. Não a respondeu, não havia mais nada a ser dito para alguém que já estava morto.

Ela falava abertamente sobre a presença de Hisoka, mas isso era de se esperar, vide que a areia em seus pés podia o denunciar. O elemento surpresa havia sido descoberto, mas isso seria apenas o suficiente para que ela pudesse adiar sua queda em alguns minutos.

O ritual estava quase em seu fim, a princesa, praticamente já toda emergida das profundezas do inferno, aguardava o momento em que seu mestre daria ordens a ela ceifar a vida daqueles que se colocassem em seu caminho.

A investida por parte dos defensores não demoraria muito, alguns figurantes que haviam sido convocados por parte da mulher chegaram rapidamente e sem delongas iniciaram um ataque contra o Império. Um mar de chamas vinha furiosamente na direção da dupla, entretanto, Hisoka - exímio na arte de Suiton - não hesitou em nenhum momento e se prontificou a defender a dupla, não só extinguindo as chamas que vinham comandadas a carbonizar cada parte do corpo de ambos, mas também gerou uma espécie de contra-ataque com sua natureza elemental. O jato lançou o bufão na direção do Pulcro, fazendo-o ir na direção do mesmo

Atrás do ataque de um dos anbus, a Sombra da Areia recitava ameaças quase tão vagas quanto seus olhos. Venha! A investida por parte da mulher buscaria atingir a dupla, mas antes mesmo disso, a Princesa já havia atravessado o portal do submundo para o real. Shüra já poderia se mover livremente. Meio segundo era o tempo exato para que o Rei conjurasse a pele do demônio e então deixasse de tocar a superfície com Hisoka em seus braços. A dez metros do chão, o Shinigami - agora sob a pele de Femto - poderia vislumbrar o grande mar negro que o tocaria caso o mesmo hesitasse por menos de um segundo. Lembrou-se de Toji, no País das Ondas. Não deixe que as sombras lhe toque, nem minimamente. Lutei ao lado de um homem que dominava esse tipo de técnica, apesar de não saber muito sobre seus efeitos, ele também era capaz de manipulá-las.

Livre nos céus, sentia-se como Ícaro, porém seria ele a queimar o Sol com seu brilho conforme mais próximo dele voava. Hisoka e Shüra pareciam ser um só em batalha, existia uma sincronia naqueles dois que fazia parecer que ambos se conheciam desde a infância, algo inexplicável. O Rei havia encontrado a pessoa com a qual desejava lutar todas as suas restantes batalhas. Tentou sobrevoar até se manter há cinco metros dos defensores, buscou assim lançar o bufão o mais próximo possível do grupo.

Não perderia tempo em nenhum momento e logo buscaria desferir um tapa da princesa na direção da Kazekage em paralelo a investida do Arlequim. O objetivo aqui era selar a mesma sem que pudesse ter chance de defesa, assim tentando finalizar aquele combate ali mesmo.

Voltaria a recuar dez metros, ficando a exatos quinze metros deles e dez do chão. Podia ouvir em sua mente a personificação da criança da lua. Perdoe-a pai, ela não sabe o que faz. Os olhos vermelhos dominante na forma de Femto, o Rei fitava a Sombra com seu olhar assassino enquanto saboreava cada segundo daquele embate. Finalmente!



Descrição:
Técnica Passiva:
Jutsus:
Bolsa De Armas:



Shüra
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Kazekage
Kazekage
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Títulos : Sem título




Marcha Funebre-Imperial






Um sorriso foi a única coisa que cruzou o rosto da Sombra. Seu rosto exibia uma gentileza muito incomum, para espanto de qualquer bom observador. Sua mente foi penetrada pelo som diabólico da risada do garoto-invisível, o palhaço. Por dentro, via seu rosto, permeado pela gargalhada insana do ser que nem sabia dizer se era humano. Seu sistema nervoso era impregnado pela energia espiritual do ser, causando-lhe alucinações que drenavam sua sanidade como o solo se alimenta da água. O momento de lucidez voltou, em seguida, quando se encontrou outra vez no campo de batalha. Utopicamente, tudo parecia passar como em câmera lenta. Virou o rosto de lado brevemente, mostrando aquela mesma expressão calma, como se nada daquilo estivesse acontecendo, enquanto observava Kuromi. — Talvez, no fim, quem sabe... eu tenha feito algo de bom nessa vida. — Foram as palavras que surgiram em sua mente, ao passo que as lembranças do dia em que recebeu o chapéu que a trouxe a liderança daquela Vila, catorze anos atrás, vinham à mente.

O preço que pagou, os acordos que teve de fazer e, mais importante, o fardo que aceitou carregar. Tudo aquilo ainda era sua prisão. Acreditou, na época, que poderia construir um mundo melhor, por mais cliché e infantil que lhe parecesse agora. Os percalços do mundo político, intrínseco à liderança Shinobi, ensinaram a Rukia o que a frieza por trás de um chapéu podia custar. Kagushiki, os Senhores Feudais, seu corpo, as guerras, a paz, acordos, as Nações, Shinobis, poder... tudo aquilo estava conectado. Acenou para a garota brevemente antes de voltar seu rosto para frente. Viu a criatura que avançava contra ela, trazendo sua mão em um golpe que lhe custaria tudo.

Mas sorriu.

Uma lágrima chegou a escorrer pela lateral de seu rosto, parando quando alcançou a parte inferior de seu maxilar. Não uma lágrima de tristeza, mas de saber que finalmente teria alguma utilidade real para o bem desse mundo. Seus olhos encontraram os do Pulcro, e o sorriso se alargou. Não havia raiva, remorso ou ódio. Apenas paz. — Obrigada, garoto. No fim, você conseguiu dar algum real valor à sua existência. Irônico. Adeus.

Suas últimas palavras precederam o toque bestial que levou seu corpo a unificar-se com a Princesa do Inferno. Sua presença foi absorvida, e seu corpo transportado para a destra do patife da Areia, talhado na forma de um selamento. Seus guarda-costas, Cão e Lobo, jaziam como cadáveres arremessados sob a areia manchada de vermelho, banhada com seu sangue. Em seu último momento, Lobo não hesitou em oferecer seu corpo como escudo para que a técnica de água não causasse danos à garota. Sabia o quanto isso lhe custaria, mas seguia o exemplo de sua Sombra.

Não temia a morte, mas viver sem uma existência sem propósito.

E com o fim da Marcha Imperial, o Império Invisível teve sucesso em sua investida. O poder de Sunagakure fora derrubado e, agora, o chapéu que antes era portado por Rukia, era levado ao vento como uma mera lembrança de dias de um passado esquecido. O futuro agora seria escrito, e a pequena organização seria a caneta a preencher as linhas desta crônica.

Com o prólogo finalizado, era hora de virar a página do primeiro capítulo.

Considerações:

Kazekage
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Kuromi
Sunagakure Chunin
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título

〘E saúdem o Vento, o Senhor do Imprevisível.〙

Invasão


(⋆⋆⋆)

 A Sombra de Sunagakure sempre fora uma mulher misteriosa, de temperamento austero e de falácia breviloquente.

 Na primavera de seus estudos acadêmicos, atestando a necessidade de manter-se hidratada como desculpa, Kuromi pretendia escapar da tediosa atmosfera que a sala de aula exalava naquela data.

Ao dobrar a esquina, deparara-se com ela.

  – RUKIA-SAMA! – A molequinha de madeixas rosadas balbuciara, quando tornara a respirar, após o susto do flagra. – Não... Eu não esperava te encontrar por aqui... a essa hora.

  – Poderia te dizer o mesmo. – A Mirada Obscura aceraria a rigidez de sua voz. – Nara Kuromi.

 A menor sabia de sua culpa e a mais velha se satisfizera em instigar o seu senso de responsabilidade.

  – Que sinistra. – Resmungaria a rosada soturninha, dando meia volta em sentido a edificação estudantil.

 Porém, em reflexo a eventualidade, a molequinha não se conteria e espiaria sob o ombro.

 Rukia a encararia de volta, desmanchando a carranca de seu semblante e acenando a ela junto a um tímido sorriso, enfartado de afeto.

 Desarmada, a bochechas de Kuromi se coloririam do mesmo rosa de suas mechas de cabelo, enquanto ela refazia a caminhada.

 Droga! Por que ela me olhou daquele jeito?! Pensara, possuída pela birra conseguinte a traquinagem frustrada.

(⋆⋆⋆)

 O receio exclamado pela garota de feixes róseos ante o risco corrido fora amparado sem demora por um dos leais caçadores da Kazekage, que se prontificara em pacificar seus nervos e a guardar sua seguridade.

– C-certo. – Kuromi reagiria a familiar à voz grave do Shinobi trajado com a face porcelânica de Lobo, desconcertada com a respectiva afobação.

 Ao buscar o paradeiro da mulher de fios negros, contudo, os orbes chocolate se arregalariam e o constrangimento daria lugar ao assombro.

 A Nanadaime demostrara sua genialidade em batalha, sua mente apurada se anteciparia em revidar o primeiro ataque conjunto executado pelos misteriosos invasores. Porém, fora o método utilizado que atordoara a jovem Kunoichi.

 Sob seu comando, um vasto campo negro surgiu originado de sua própria silhueta projetada no solo.

  – Não pode ser. – A Chūnin constataria, identificando o hijutsu utilizado por gerações de integrantes de sua descendência; a manipulação de sombras. Rukia-sama... é uma Nara.

 Os adversários persitiriam em cumprir com seu objetivo, favorecidos por suas magistrais habilidades que apenas Deuses Shinobi poderiam portar e haviam prevalecido.

 Antes que pudessem ser atingidos pela prisão penumbre, Shüra, o Renegado Prateado assumiria um manto alado obscuro, adulterando sua forma como um adverso anjo caído que ascendera aos céus ao abandonar a cândida forma.

 Protegendo a si mesmo e seu companheiro, o Etérico Bufão, que prontamente respondera a ofensiva de Cão o outro valente soldado de Rukia.

 Sua técnica de Suiton não apenas barrara o Katon do Anbu, como os resquícios dos ataques viriam em direção a Chūnin e poderiam tê-la ferido gravemente, se não fosse à interferência do Lobo, que cumprira com sua promessa e escudara sua vida.

 Inexplicavelmente, a Kazekage parecera encantada diante da Donzela Esquálida, pronta para receber a cortesia letal que suas mãos entregavam.

  – P-por que... – Murmuraria Kuromi, reagindo ao último aceno de Rukia da mesma forma que seus ditos introspectivos fizeram no primeiro. – P-porque ela está me olhando daquele jeito?

 Desta vez, a Líder da Areia despedia-se dela, aceitando seu fardo e aprontada para a viagem além daquela existência.
 
E então ela se fora, absorvida junto à entidade.

 Sucedendo em seu efeito, esta se verteria em estranhos escritos, talhados ao braço do conjurador.

 Kuromi revirou os seus orbes castanhos marejados, dominada pela descrença. Sem essa de começar a ficar melosa, garota. É tudo um truque! S-SIM! É-E i-isso. É a única explicação plausível!

 Porém, o desenrolar do episódio diferiria de suas manifestações intimas.

 O acaso, o senhor do imprevisível e detentor do destino havia decido o lado vitorioso daquele embate.

 Quando pode reagir, a Nara correu para perto daquele que a havia salvado.

 As mãos delicadas se aproximaram da mascara porcelânica do ninja moribundo, afastando o adorno que protegia a sua identidade.

As írises chocolate deparar-se-iam com estáticos orbes perolados.

 Uma dor lacerante se instauraria no peito da Filha das Sombras, que girando a face, negava-se em crer no que via. Os soluços se atropelariam um atrás do outro em sua garganta, impedindo-a de vocalizar qualquer palavra.

 A danação interna roubaria sua congruência e sabotara sua compostura. De pernas bambas, Kuromi cedeu à dor e caiu de joelhos, estava rendida.

Dados:

Kuromi
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Shüra
Kazekage
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Títulos : Sem título


Tomado pelo frenesi da batalha, o Rei demorou alguns segundos até perceber como tudo aquilo havia acabado. Aquele duelo não havia se prolongado por muito tempo, a investida feita pela dupla foi certeira e, assim, tornando eles os remanescentes a permanecerem em pé no portão da vila.

Não demoraria muito para os ventos soprarem vila adentro sobre a fatídica queda da Sombra e protetora da Areia, ceifada pelo angelical desertor. Assassino de um dos familiares do Senhor Feudal e agora da Nanadaime Kazekage.

Na sua destra, o símbolo do selamento da mulher se encontrava exposto, este representava a sua vitória e anunciava a conclusão de uma das etapas de seu sonho. Finalmente. Inundado de prazer pela conclusão de seu objetivo, o Pulcro sentia uma chama de deleite se acendendo em seu âmago.

Onde antes se encontrava Rukia em pé, pronta para impedir o avanço do Império Invisível, agora restava somente seu chapéu dotado das cores características do País do Vento,  símbolo de sua posição. Shüra se aproximou do mesmo e o tomou em mãos, o observou por um instante e rapidamente limpou a areia dela com sua canhota de forma delicada. Ali estava o que ele tanto almejou por muito tempo, mas que agora era somente uma pequena etapa do que realmente desejava. Ele o colocou na cabeça e se virou para Hisoka. Nada pode nos parar mais!

À frente, uma pequena e delicada moça se encontrava com um dos cadáveres aos seus pés, ela buscou se aproximar do portão para somente acompanhar de perto aquele embate entre a Sombra e os invasores e agora se encontrava totalmente à deriva dos assassinos. Shüra não hesitou em se aproximar dela e se agachar para manter sua cabeça no mesmo nível que a dela. De forma singela e amigável, o Rei enxugou suas lágrimas e esboçou um sorriso carismático e gentil a ela. Não chore pelos que foram. Erga a cabeça e olhe para o horizonte, veja o futuro glorioso que aguarda Suna. Ele levou sua destra ao rosto da bela garota e então a transferiu o selo, o deixando exposto no pescoço da mesma. Mas não precisa se preocupar mais com saudades ou medo da solidão, você a levará consigo pelo resto de sua vida!

A Princesa Escarlate retornava aos poucos para os portões do inferno, seu trabalho ali estava feito e seu mestre a liberava de suas obrigações com ele. A pele do demônio já não mais cobria a sua, e seus olhos eram azuis outra vez. O semblante do Rei era rígido novamente, Shüra e Hisoka ainda deviam caminhar até o gabinete para aí sim oficializar a queda do antigo poder para a ascensão de um novo. Reduzirei às cinzas todos aqueles que ousarem se opor a Wandenreich, a Suna e principalmente a mim!



❝ Estamos construindo nosso império das cinzas de um antigo
Nossa irmandade de boa fé selou o destino de uma bruxa apóstata ❞

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Shüra
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Naga
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Títulos : Sem título


Ascenção!

"Aquele teatro vazio estava barulhento como sempre, repleto de silêncio e gritos dos ausentes. Sobre o palco e a luz incandescente, apenas ele, sapateando cheio de graça perante a fiel plateia. Encerrou, curvou-se e então sorriu, recebendo a grande chuva de aplausos. Ele desceu os degraus em saltitados, sequer continha sua alegria, agarrou a garrafa de vinho tinto junto a alguns comprimidos e a virou de uma só vez. Sua mente depressiva e esquizofrênica já não aguentava mais viver sã"

[...]

Vitoriosos, imponentes e predestinados. Então era isso que ele tanto buscava? Hisoka, outrora empolgado, sorridente e eufórico adotava uma feição dessa vez - como posso dizer - diferente. O palhaço emergia sobre o ambiente com uma feição cerrada e medonha, seus lábios estavam apertados e torcidos, assim como ambos os punhos estavam fortemente fechados. Seu corpo tremia, quase como se estivesse querendo explodir por dentro e insistisse em evidenciar isso de alguma forma. Algo parecia não sair como o esperado para aquele maldito arlequim.

Arqueou sua expressão mais genuína de desgosto e então entonou seus olhos para Shura, sendo surpreendido pelo brilho de mil sóis – Como pode estar feliz com uma vitória tão medíocre como essa, meu rei – Resmungou. – Me prometeste um desafio, um grande alvo sobre minhas costas e me entregaste uma mulher já morta por dentro, suplicando por misericórdia e piedade para tira-la dessa vida pacata que vivia – Completou. Hisoka não compreendia, realmente não entendia porque o sol se mostrava tão radiante, mas sabia que há coisas sobre esse homem que estavam, no momento, além de sua compreensão.  

Suspendeu seu desgosto por hora, dessa vez voltando sua atenção para aquele chapéu sobre os fios alvos – Que ele não te enfraquece e te torne como aquela mulher – Provocou – Nada nunca pôde nós parar, desde o dia que cruzamos nossos olhos na chuva eu tive essa certeza. Quanto maior o sol, maior a sombra. Nesse momento eu sou infindável – Concluiu. Aquele palhaço visualizava em Shura o ponto branco sobre o lado negro de seu Yin, era como se o que habitasse na mente daquele homem pudesse de alguma forma transformar as interrogações de sua cabeça em meras exclamações.

Ele se aproximou da garota a qual fora defendida pelo corpo já desfalecido ao lado, encontrando-a em prantos e nitidamente abatida com tudo aquilo, mas para o palhaço, pouco importava – Eu cuido dela, é? – Indagou, sendo respondido poucos segundos depois pela interação a frente. – Quanto mais lhe conheço, mas me surpreendo, Shura – Ironizou, disparando um olhar ríspido para a garota enquanto a encarava de cima abaixo, minuciosamente, como quem estivesse a admirar um prato de comida. Serpenteou sua língua pelos lábios e então afrouxou o sorriso cínico.

– Garota, você está mais segura do que nunca. Os joelhos sobre o solo são apenas para os indefesos, agora o sol anda ao seu lado e a sombra circunda seus inimigos. Nada mais poderá lhe machucar, os tempos mudaram – Proferia risonhamente. Hisoka jamais defenderia qualquer outro sem ser os membros do império, mas Shura havia planos maiores para aquele povo. Seguiu caminho ao lado do homem agora de chapéu e caminhou visível pelo seu novo reino, não precisaria ocultar-se naquele momento.  


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Mujin Meisai - OFF:

Técnica passiva - ON:

Armas Ninja 25/25:

Observações e considerações:



Naga
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