RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kenyu


Jaina Lohse
Kumogakure Jōnin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


Finalmente após três anos estava formada na academia, me sentia confiante apesar da prova confusa. No caminho de casa, ia refletindo todos os momentos que tinha passado, sua infância em Taki, as vezes que cozinhava com seus pais, trazendo aquele calor e sorriso de saudade. Mas logo isso se inverteu, lembrando do ataque, daquelas noites de fuga e como chegou naquela vila. Em sua mente, era como a imagem dos seus pais felizes ia se queimando como uma foto em chamas. Eu paro um momento, respiro e seguro firme a bandana que uso na lateral do braço esquerdo.

“Acalma, respira. Sim, você não tem notícias, mas não é o fim. Em breve, vou criar meus caminhos das pedras.” Pensei falando a mim mesmo, me recobrado.

Três anos tinham se passado, me sentia mais forte do que aquela menina que apenas chorava. Os treinos na academia, as diversas pessoas que estudei junto, os pequenos treinos com o tio. Tudo isso eram as pequenas pedras sendo colocadas.

Chegando em casa, vejo a porta levemente aberta e fico bem assustada, dou uma circulada por volta da casa e não vejo abertura nenhuma senão aquela da frente. Resolvo entrar. Saco minha kunai e minha katana e vou entrando na furtividade.“Estranho, essas horas os tios já estariam finalizado o expediente. Nunca vi essa casa assim, sem vida”

De repente vejo um vulto, passando para cozinha, o que me parecia uma mulher. Sai correndo, pulei já na entrada e atirei a kunai nas escuras mesmo. Nesse momento, só escuto o bater de dois ferros, criando uma faísca acendo um foco de luz.

Surpresa!! Parabéns a nova Genin. – Vejo meus dois tios, a faísca tinha atingido a vela que estava no bolo que um deles estavam segurando. Paro chocada, guardo minha katana, arrumo meu cabelo e falo.

— O que...? Quando...? Onde? Jurava que tinha alguém aqui. – Corro até os dois, e começo dar pequenos socos puta da cara, mas sou recebida por dois abraços. Acabo cedendo e caio na rizada. – Cai na surpresa de vocês, poxa. Temos que comemorar mesmo, eu passei... passei! – Aponto e ajeito a bandana, enquanto recebia um pedaço de bolo.

— Estamos muito orgulhosos de você! – essas palavras vinham como cobertura extra para meus ouvidos.

Terminando de comer, ajudei a ajeitar tudo e subi ao quarto para tomar um banho e ir me deitar. Enquanto lavava o cabelo no banho, voava em meus pensamentos, e novamente começaram a vir flashs daquela noite, da fuga pelos tuneis subterrâneos. Abri os olhos e me encostei na parede do box, sentia que algo estava errado, uma percepção estranha. Terminei meu banho, me vesti e fui ao meu quarto me deitar.

“Três anos... muita coisa pode ter ocorrido nesse tempo e eu aqui. Não entendo essa demora de notícias” – Viro de lado abraçando o travesseiro e observando o quarto. “Preciso mudar isso, se não for eu ninguém fará isso por mim.”


Cuidadosamente olho pela janela e depois pelo corredor, percebo que meus tios já estavam indo dormir. Volto para minha cama e resolvo aguardar, se passa 1 ou 2 horas mais ou menos, percebo o silencio na casa. Então começo a arrumar as coisas, algumas roupas minhas, minha mochila de armamento, o que me fosse útil ia colocando na minha mochila de costas. Cuidadosamente desço até a cozinha e pego uns pães e saio pela janela.

“Que bom! A noite está cheia de nuvens, vai ser fácil seguir meu caminho”. Sorrio olhando para o céu. Sigo sorrateiramente pelas sombras até avistar o portão da vila. “Sorte grande! Os guardas não estão ali, devem estar na troca de turnos”. Fui seguindo rapidinho, quando estava quase saindo no portão de Iwa, vejo um brilho, por instinto acabo caindo para traz. Percebo que são várias kunais fincadas a poucos centímetros no meu pé.  Quando tento me levantar, percebo outras vindo, pulando para o lado e desviando novamente.

Ao olhar para cima, logo na saída da vila, vejo a sombra de alguém escondido pela escuridão da noite. Não consigo identificar, logo falo alto. – Quem é você? Por que me atacou? Tá louco? – Saco minha espada, ficando em posição de combate, não sei por qual motivo, mas minhas pernas estavam tremendo. Parecia que aquela pressão vinda daquele ser era uma vontade assassina horrível. Como se um fosse um animal caçando sua presa. Novamente falo atirando algumas kunais contra ele – Saia da sombra, quem quer que você seja!

As armas são desviadas com uma facilidade impressionante. Dou um passo para traz, vejo que ele avança vindo até a luz do luar. Caio no chão. –Não pode ser...! -- Não sabia mais o que pensar, mas era meu Tio Ifan, porem seus olhos estavam vermelhos e nunca tinha sentido aquela energia vinda dele. Ele carregava uma Katana em formato de dragão e vestia o uniforme de Jounin de Iwa. Ele olha para mim com desprezo e diz:

— Se você passar dessa linha, morre! Abandonar a vila é punida com sentença de morte. Se acha que consegue, vai ter que passar por mim. – Falou meu tio com uma voz fria.

Me levanto com as pernas bambas. – Você não pode me impedir, meu papa está me esperando, esses três anos me renderam força e vou agora te mostrar. – Tiro coragem não sei de onde e avanço contra meu tio, e ao olhar para ele apago.

Me levanto e estou novamente na Takigakure no sato. Vejo que está de noite e ao fundo vejo meu pai, com a roupa que o vi sair no dia que me deixou em Iwa. – Papa, quanto tempo! – Avanço chorando até ele para dar um abraço, quando ele olha para traz, vem várias armas e acertam ele, fazendo-o cair morto no chão. Entro em desespero, e grito. Novamente acordo e vejo meu pai, como se tivesse voltado poucos minutos no tempo, saio correndo e consigo protegê-lo, mas logo ele pula na frente e recebe outro ataque que veio até mim. Quando tento olhar para ver quem atacou, volto a ver meu pai, novamente e de maneiras diferentes ele acaba morrendo, de novo e de novo. Nunca conseguindo proteger ele. Meu desespero só aumenta até que desmaio e acordo em um local diferente.

Assustada, já acordo com um grito, começo a me tocar e percebo que tudo aquilo não passou de um sonho terrível. Era uma sala escura, de pedras com algumas velas, percebia que o símbolo do nosso clã estava abertamente estampado nas paredes e ao fundo havia um armário com escrituras e um enorme espelho no centro do salão descendo umas escadarias. Escuto uma voz:

— Demorou para acordar hein! — Percebo que é meu tio.

Ofegante eu busco minha espada, porem ele já diz:

— Não tem por que sacar a espada aqui. Está assustada né? Apenas te mostrei o que você seria para seu pai. Um grande peso morto. Apagar num genjutsu desse só mostra o quanto esta despreparada. Sente-se temos muito que conversar. – ele aponta a uma cadeira no ambiente.

— O que quer conversar, não temos nada para falar só quero sair daqui. O que é isso, uma prisão? Pensei que iria me matar se eu saísse, mas parece que estava mentindo.

— Não, você está errada Jaina. Você nem chegou a sair da vila apenas te ataquei antes, caso contrário você estaria morta e eu falharia com seu pai.


—Falhar com meu pai? – pergunto desnorteada, olhando com raiva e desconfiança

— Bem teu pai nunca te deixou aqui para buscá-la um dia. Ele te deixou aqui para te esconder e ele poder despistar quem quer que seja que estava perseguindo vocês. Meu dever aqui é fazer que você sobreviva, principalmente se quer ver seu “papa”. -- Falava isso com um sorriso sarcastico no rosto que nunca tinha visto.

Começo a ranger meus dentes de raiva e falo – Tentando me matar, papa ficaria orgulhoso do amigo! – Falo fechando os punhos.

— Olha, apenas mostrei o quanto você é fraca, ingênua e impulsiva. Quer sair, pode sair. Só passar por mim. Ou posso te dar outra opção.

— Qual? – Olhando séria para ele.

— Treine comigo, mas de verdade, mostre sua determinação e seu valor. Vamos começar pelo seu olho. Quando tiver pronta me procure. Por hoje não responderei mais nada. Agora se levante, a saída daqui é pela escada ali do lado. – Falou apontando ao fundo. – Seu tio está fazendo o café, não o deixe esperando.

Olho para escada e quando volto ao meu tio, uma fumaça branca o envolve e ele não está mais lá. Subo a escada e ao levantar a porta no final vejo aquele sol forte, estava embaixo do que antes era uma estátua no jardim. Ajeito minhas roupas e coisas, levo para o meu quarto e desço para tomar café como se nada tivesse acontecido.

“Sem sinal dele, por aqui. Bem vou matutar isso e vamos ver. Vou enfiar a minha determinação goela abaixo dele” penso preparando meu pão.

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[Gaiden] A Genin Atrevida Yellow-balloon-plus-iconSanidade: 100/130 | [Gaiden] A Genin Atrevida 1409083Velocidade: 10 m/s

Considerações:


Emme

Jaina Lohse
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2905-fp-jaina-lohse
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t1013-cj-jaina
Ohkami
Mestres de RPG
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
aPROVADO

Eu queria ter visto essa cena
Ohkami
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Jaina Lohse
Kumogakure Jōnin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


Gaiden 2

– A companheira semelhante

Novamente na área de treinamento do clã, me encontrava no meu treino diário com meu tio. Não estava lá para prender algo novo, mas busca aprimorar o que já tinha. Manter os olhos era uma tarefa desgastante ainda mais se eu quisesse combar com qualquer outra técnica. Os treinos geralmente era de combate contra os bunshins do meu tio enquanto ele olhava.

Entre as espadas que se cruzavam, esquivas e chamas que voavam pelo grande salão, escuto meu tio parar um instante. — Jaina, o que você tem hoje? Parece avoada. — Me surpreende aquela frase, realmente eu não estava totalmente ali, muitas coisas haviam acontecido no último mês.

— Sim tio, me desculpe. Acabei entrando em meus pensamentos no meio do treino de hoje. Há muitas coisas que ainda não tirei minhas próprias conclusões e pensamentos. Lembranças e flash backs. Por acaso você conhece algum outro uchiha além de nos três em iwa?

— Outro Uchiha, hummm... Por que essa pergunta agora? — perguntou meu tio sentando-se em posição de lotus e colocando a espada em seu colo.

— Bem tio... não te contei tudo o que aconteceu no dia que fui conhecer a sensei. Algumas partes eu omiti, principalmente pelo fato que não queria qualquer preocupação tanto sua como do tio Fane. Naquela tarde, ao chegar e avistar minha nova companheira a Ooki, ela veio correndo disparando um ataque com sua katana, até ai tudo bem pois era para testar minha velocidade. Porem o que não sai da minha cabeça eram seus olhos, estavam vermelhos como os nossos, eu tenho certeza de que ela tinha um Sharingan, tio.

Meu tio para, respira e fecha os olhos por alguns instantes. Quando pretendo indagar, ele começa a falar. — Bem não que eu saiba, você me disse que ela era uma Zoldycks, certo? Daquela família espero qualquer coisa. Jaina, na próxima vez que ver ela, chame ela para vir jantar e adoraria conhecer. Quem sabe descobrimos algo.


— Claro tio, você é mil. — Falo feliz e saltitante

— Jaina, espere um pouco. Antes de ir queria lhe contar a história sobre nosso clã e relação com Iwa. Importante você saber. Va ate a geladeira pegue uma bebida e sente-se aqui.

Me levanto e pego meu cha refrescante e cruzo minhas pernas de forma confortável. Dando sinal que estava pronta.

— Seu tio Fane era órfão nessa vila, crescido sabendo apenas que seus pais estavam desaparecidos. Assim como muitas crianças de Iwa, você já deve ter percebido isso, parece uma maldição. Bem, ele cresceu para ser um especialista em ninjútsu e ninguém sabia de sua origem. Ele tinha um time com mais dois ninjas, Beast e sua sensei. Sempre servindo a Iwa.

— E você tio? – pergunto querendo saber mais.

— Eu era um ninja renegado de Kirigakure no sato, tive que fugir de la. Antes mesmo do que seus pais. Kiri era uma vila calma e tranquila, e podíamos viver de boa la. Até que mudou algo e a vila virar violenta para nós. Tive que fugir para buscar um abrigo, muitos ninjas já correram atras de nossos olhos, era triste. Não podíamos confiar em ninguém a não ser nossos iguais. Acho que você já sentiu esse sentimento de traição por alguém próximo, né?


Concordo com a cabeça, ouvindo a triste história. Ele continuou:

— Bem no caminho, acabei encontrando seu tio numa enrascada, parecia que tinha sido atingido e estavam brincando com ele para dar logo o golpe final. Interferi e acabei matando os dois, seu tio tinha alguns ferimentos que fizeram ele desmaiar. Levei ele para meu acampamento perto, cuidei das feridas e esperei ele acordar. Quando ele acordou, ele não conseguia andar direito, assustado ele se apoia na parede pegando a espada. Ele questionava onde ele estava, assustado ele ativa seus olhos tentando me intimidar porem eu olho para ele com meu sharingan. Ele não entende e aumenta os questionamentos. Peço que ele se acalme, desativo meus olhos e peço o mesmo. Após um tempo de conversa, convenço que ele precisa se cuidar.

— Tadinho.

— Sim, Jaina, ele não sabia o que ele era. Até ele melhorar, demorou quase 2 semanas e nessa época fiquei cuidando dele. O que gerou não só um amigo, mas também algo que você vê até hoje. — Vejo o sorrido corado no rosto do meu tio.

— “Quando ele voltou a andar, ele conseguiu mandar um corvo com sua localização. Não demorou algumas horas para que dois ninjas chegassem Izumi e Beast, seus companheiros de equipe. Ele explicou o que aconteceu e me insistiram para que o acompanhasse até a vila para devido agradecimento. Claro que não foi fácil, pois a segurança foi bem rígida. Após as burocracias, tive um encontro com o Tsuchikage e a equipe, apenas explico que não tinha vila e onde morar, que buscava onde morar. Fane insistiu ao kage que aceitasse, e ele, deu uma condição, informações sobre o clã e poderia ter um espaço em Iwa. Agradeci muito. Acabei me juntando ao time do Fane, ensinei a ele algumas técnicas do clã, nossa relação se firmou de vez. [...]

— [...] Anos se passaram e nossa casa estava construída. Resolvo pedir permissão ao kage para buscar o que havia de secreto do clã uchiha no meu antigo dojo Kiri. Ele concordou, disse para ir com a equipe que tinha maior afinidade e que prepararia ele mesmo um local para colocar. Explicando o que era ele já organizou as ideias e pediu para que eu saísse o quanto antes. Saímos no anoitecer do dia seguinte, nos quatro. Infelizmente apesar de conseguimos entrar para pegar as coisas, na saída foi complicado. Um grupo de ninjas independentes nos seguia, e na batalha perdemos o amigo de infância do Fane, Beast. Foi uma perda muito dolorosa, muito mesmo, tanto que até hoje seu tio sofre com isso, algo mudou nele. Chegando em casa, a passagem que estamos hoje tinha sido construída. Agradeci muito ao kage, ficando em débito eterno com iwa.


— Nossa tio, vejo que vocês dois e papa e mama sofreram muito. Será que estou destinada a sofrer também?

— Não viva pensando isso Jaina, viva querendo buscar algo melhor. Sempre. — Diz meu tio se levantando.

— E sobre meus pais? Por que o tio não foi avisá-los que Iwa tinha lugar para nós? — Pergunto querendo tirar mais informações

— E quem disse que eu não avisei. Na época seu pai tinha criado raiz na vila da cachoeira, onde você nasceu. Ele se recusou vir para uma vila maior, dizendo que aqui sofreríamos o mesmo de kiri. — Fala ele triste. — Agora suba, que já deve estar na hora do jantar. Avise sua amiga que é bem-vinda, vai ser ótimo ter mais alguém no jantar.

Levantei-me contente, com fome e precisando digerir toda aquela história.



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[Gaiden] A Genin Atrevida Yellow-balloon-plus-iconSanidade: 140/140 | [Gaiden] A Genin Atrevida 1409083Velocidade: 10 m/s

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Emme

Jaina Lohse
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Pandora
Iwagakure Sasaukage
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Jaina Lohse
Kumogakure Jōnin
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Títulos : Sem título


Gaiden 3

Volto transtornada, parece que um caminhão tinha atropelado meu corpo, minha cabeça doía muito, mas precisava levantar-se. Tudo parecia rodar. “o que eram aquelas memorias tristes? Será que realmente aconteceu?” Penso sem saber o que dava prioridade, refletir sobre o que tinha acontecido ou ajudar eles.

O certo era ajudar, resolvi começar pela Ooki, coloquei ela nos meus braços e fui levando-a até a saída. Subir as escadas de pedra não era o problema, apesar do peso de carregar uma pessoa, o problema era a escada vertical que levava até o jardim. Resolvi levar um de cada vez até o salão do espelho. A Ooki, que foi a primeira, foi tranquila, meu tio Fane que era mais magrinho, já foi difícil, mas o meu tio Ifan, puta que pariu. Sofri para puxar ele, minhas costas que já estavam cansadas pareciam que iam se quebrar a qualquer minuto.

Deixei os três desacordados perto da escada antes do jardim e subi. Precisava ter algum lugar que eles confortáveis até acordarem e para chamar uma equipe médica se precisasse. Não tinha permissão dos tios para levar ninguém lá embaixo. Busquei pela casa ideias do que fazer, olhei os cômodos de baixo, coxinha, sala de jantar e estar. Via que na sala de estar caberia dois em nos sofás, mas ainda faltaria um espaço. “Bem alguma hora tenho que começar” pensei comigo. Fui até a dispensa e peguei um conjunto de cordas e prendedores. Amarrei meu tio Ifan nas minhas costas e me esforcei muito para subir aquilo com ele apagado. Chegando no Jardim, soltei o corpo dele e carreguei o resto no colo. Meus braços doíam muito, mas não poderia desistir, essa era a última família dela. Só de pensar em ficar sozinha novamente fazia seu dia ficar sem cor nenhuma. Consegui levar até o sofá e coloquei duas almofadas em baixo da cabeça dele. Em seguida fiz o mesmo com meu tio Fane. Acendi a lareira e deixei o ambiente mais confortável possível.

Desci para pegar a Ooki agora, via que seu semblante que a poucos momentos atras eram de dor e sofrimento traziam agora a calma e serenidade. Resolvi sentar para descansar um pouco, coloquei a cabeça da loba em meus colo e fiquei fazendo cafuné nela.

— Desculpa Ooki, me desculpe mesmo. Eu só faço merda, atraio azar as pessoas, quis te ajudar e não te ver nesse estado. Por favor aguente aí, não morra. — Falo com meus olhos lacrimejando e uma lagrima cai na testa da lupina. Enxugo minhas lagrimas e me levanto — Não posso parar agora a Ooki depende de mim.

Amarro ela nas minhas costas e vou subindo a escada. Meu corpo já estava berrando por descanso, mas não desisti. Levei ela até a sala, mas não tinha onde deixa-la, procurei algo confortável mas não achava. Resolvo subir mais um lance de escada. “Para meu quarto Jaina, tenha força, pela Ooki” Penso tentando trazer novas forças ao meu corpo. Chegando ao meu quarto deixo a loba na minha cama e meu travesseiro fofo na cabeça dela apoiando. Ao terminar de ajudar os três estava exausta. Percebo que precisava deitar e descansar também, mas tinha a possibilidade de eu cair das escadas, meu corpo estava andando torto de tanto cansaço. Olho e vejo a porta do quarto dos meu tios aberta, nunca tinha ido lá direito, não havia outra escolha, abro e me jogo naquela cama enorme. Não deu alguns segundos, meu corpo apagou.


[...]

— Jaina. Jaina, acorda. — Uma voz me chamava, sua silhueta parecia meu papa — Jaina, você precisa acordar, se proteja minha querida, proteja seus tios e amigos, seja forte. Viva! —Tento abrir mais meus olhos, mas eu viro para o lado e apago. — JAINAA! Levantah — Uma voz grossa me acorda no susto, era meu tio que já estava de pe.

— Poxa, tio. Parece que já melhorou já que está me acordando assim. — Falo coçando os olhos. Ele só para e me olha me dando um abraço bem apertado. — Que bom que está viva, ficamos super preocupados. — Falou ele não querendo me soltar.

Depois desse longo abraço, falo que o susto quem tomou fui eu. Olho no meu quarto e vejo a Ooki ainda dormindo calmamente. Fico aliviada, e sinto meu tio me puxando para cozinha. Chegando lá estava meu tio Fane, pegando a caixa de remédios e tomando algo para se fortalecer. Ele fala que seria bom que nós dois tomássemos, aceito e pego um, tomo e,em seguida, bebo um copo de agua.

— Vocês estão bem? O que houve? Pensei que era seguro? Pensei que... que... Tinha perdido vocês...!  — Falo chorando como uma criança que realmente era. Os dois me abraçaram mais forte ainda, conseguia sentir o amor vindo deles.

— Nós nos desculpamos, Jaina. Parece que havia uma armadilha no selo que selava as memorias de sua amiga e era mais forte do que previ. Quem colocou ali realmente não queria que fosse retirado. — Fala meu tio Fane.

Antes que eu perguntasse qualquer coisa, eles dois já me falaram que não sabiam de quem era. Teríamos que esperar a minha parceira acordar. Os dois me perguntam se eu vi algo ou sentia algo na hora. Eu falo que tudo foi um clarão de luz e de repente eu estava em uma espécie de memória. Conto tudo o que tinha visto e lido. Meu tio Ifan se afasta um pouco e vai até a janela, dá uma olhada e fala:

— Vamos voltar ao salão do clã, lá é mais seguro para termos essa conversa. E não se preocupe subiremos sem você nos carregar. — Disse meu tio finalizando bagunçando meu cabelo.

Sigo os dois e discutimos sobre o ocorrido. Apenas eu tinha visto as memorias, Tio Fane aproveitou a oportunidade para contar mais sobre sua história e meu tio Ifan ficou muito furioso. Sabíamos que precisávamos fazer alguma coisa, porém se quem selou aquelas memorias souber que elas não estavam poderia ser um problema. As células dos dois estavam sendo roubadas a anos, será que o kage sabia disso? Ou era algum de fora da vila? Ficamos horas matutando as informações.



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Considerações:


Emme

Jaina Lohse
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Yusei
Konohagakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Aprovado
Yusei
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