Suor transportava-se através da estrutura diminuta e infante, o acumulo do liquido no que diz respeito a epiderme decorria em um fulgor característico quando em contato com os raios luminosos e intensos que compreendem todo o território de Sunagakure. O fluido transpassava a compleição física demarcando e conduzindo-se por intermédio de curvas pouco acentuadas.

Os olhos rubros estavam selvagens, dos lábios róseos a respiração arfava em cansaço. Aquela manhã tenra envolvia, para o ninja médico, um treinamento especifico de suas tidas habilidades físicas, ainda no sentido de melancolia por muito atrelado ao referido esvaecimento durante o evento transcorrido em Kumogakure e sua culpabilização constante no que tange competências próprias.

Utilizava de uma kunai para desferir uma série incontável de golpes sobre um boneco composto de madeira disponível a aqueles que ansiavam pelo exercício, as investidas eram rápidas e traduziam-se em cortes singulares e precisos, havia, face a própria avaliação, três quesitos importantes perante o empenho; exatidão, celeridade e profundidade.

Os finos braços encontravam agilidade e destreza, imbuindo-se em ambos para que conseguisse efetivar com entendimento e clareza o corpo amadeirado do objeto, por vezes, e ainda no que concerne a fugacidade, acertava a própria estrutura sucedendo em cortes que rapidamente assumiam o carmesim do sangue.

As arremetidas, conquanto, minimamente interrompidas diante a presença conhecida e um ataque desferido contra este. – Mas que... – Falou de modo baixo enquanto ainda jazia sobre o esforço. – Ei, o que vocês pensam que estão fazendo? – Questionou largando o boneco e aproximando-se dos dois. – Há maneiras mais saudáveis e menos suicidas de treinar. – Disse com relação aos jovens. – E sinceramente o hospital já está muito lotado de crianças repetindo besteiras. – Articulou. – Uraku está bem? Precisa de cura? – Perguntou em seguida. – E você loiro, como se chama? – Tornou a falar.    

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As investidas agressivas perduravam sobre as estruturas de ambos os indivíduos, a maneira em que desferiam os golpes, a urgência entremeio os mencionados e a proporção em que estes se intensificavam transmitia uma circunspeção no discursado treinamento, havia bagagem emotiva ainda que não ficasse, verdadeiramente, obvia e exposta sobre o que tange as feições do desconhecido.

O Uzumaki meneou com a cabeça, seus lábios crisparam. Acreditava que aquela figura evidenciada e taciturna referia-se ao louro que levou Uraku à enfermaria com cortes severos, em todo caso, presumiu que optar por um distanciamento e cautela pudessem ser mais efetivos para uma observação distante se porventura fosse necessária sua interferência.

Pigarreou minimamente. – Bem, tente não errar novamente, lembre-se que somos todos ninjas de Suna e precisamos, nesse sentido, estar unidos e... vivos. – Articulou encarando-o profundamente, intentava pela empatia, ainda que aquela fosse uma briga de crianças. Tornou a se concentrar sobre o boneco de madeira disposto em sua frente, desferia contra o aludido socos diversos que encontravam o peitoral e a cabeça e traduziam-se em movimentações particulares por parte do dito.

Empregava toda sua força no que corresponde aos ataques, os olhos mantinham-se sobre o objeto, as mãos doíam frente ao contato com a madeira rígida, não era um combatente, mas estava intentando tornar-se. Sangue rubro projetava-se através dos membros e uma dor aguda espelhava-se e transpassava seu corpo, manchas de igual coloração encontram o item.  

Uma movimentação astuta, tratava-se de um saco de areia disposto em direção a Uraku, utilizando por parte de sua atenção e calculando sistematicamente a trajetória o platinado lançara uma kunai em orientação o produto visando mudar seu curso para que seguisse à direita dos indivíduos evitando colisões. – De verdade, brigas imaturas não combinam com ninjas. – Proferiu por fim.

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Tornou a atenção para com a peça composta de madeira, suas mãos não mais conseguiam desferir golpes, havia sangramento excessivo e feridas expostas que mais tarde trataria de curar. Suspirou fundo. O sangue escorria dos membros e encontrava o solo onde lá inseria-se aos grãos alaranjados e finos de areia.

Utilizou uma sequência de chutes, pontapés e joelhadas, em suma, intentava por alcançar alturas exacerbadas enquanto o exercia, seus intentos, conquanto, mostravam-se falhos vide a elasticidade reduzida existente sobre o intimo da estrutura diminuta. Suor aglomerava-se em maiores quantidades face o tecido das roupas trajadas, havia, por intermédio do referido, um arrefecer corporal que lhe possibilitava a continuidade dos exercícios.

Exercia abdominais quando uma explosão mínima ecoara pela região, esta referida originada pela figura infante de Uraku. Viu-se temeroso por alguns segundos, incerto acerca da saúde do louro de outrora e as capacidades ofensivas do conhecido, conquanto, o dissipar da fumaça preta que erguia-se revelou um saco de areia rasgado e o ainda incógnito vivo e há alguns metros de distância.

Alivio percorrera a mente do Uzumaki, mas assim fora preenchida de interesse e curiosidade no que tange as habilidades do explosivo, em fato, apenas conhecia as explosões exercidas por papeis, questionava-se se ele utilizava de algum mecanismo, jutsu ou mesmo habilidade inata. – Vocês quase me matam do coração. – Falou com relação ao ataque, muito por causa da saúde alheia. O anuncio da partida do segundo gennin fazia assiduidade. – Nos vemos em breve. – Articulou apenas. Seus olhos pestanejaram por um segundo e ele já não mais estava lá. – Bem, vou indo também, bom treino, Uraku. – Falou. – Tente não pegar muito pesado, pelo que vi você já anda bem forte. – Expressou com relação a explosão sentindo uma pontada de inveja da ofensiva, uma vez que a despedida se desse como finalizada deixaria o ambiente buscando um banho gélido.

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