Os raios tórridos de verão encontravam os pulmões vigorosos e transcorriam em uma tida queimação característica. A pele fina e delicada do médico ardia frente a exposição continuada ao astro solar imponente e agressivo. Uma fina camada de suor circundava a epiderme, esta, detinha, por intuito o arrefecer das ofensivas prestadas.

Postava-se ao centro do vilarejo em uma tida troca de turno, havia se despedido do emprego momentaneamente e intentava a busca de um relaxamento. Seus olhos analisavam o ambiente à medida em que investia contra o referido. Mordia o lábio inferior e semicerrava a sobrancelha forçando, desse modo, a visão.

Rente a um banco composto de madeira e sobre a luz cintilante de um poste encontro o jovem Uraku. O platinado sorriu minimamente aproximando-se do conhecido. – Olá. – Articulou acenando suavemente. – Posso me sentar contigo? – Questionou enquanto observava o mais novo devorar um picolé diminuto, em fato, parecia refrescante.

Quando a permissão fizesse assídua presença o menino tão logo se colocaria em favor ao móvel. O corpo relaxava frente ao momento oportuno de descanso. – Droga, esse hospital está me matando. Foram três atendimentos hoje de insolação. – Articulou quase que em desabafo, seus olhos se direcionavam aos do louro.

Talvez, em fato, as expressões passassem desapercebidas, não sabia até que ponto o mais novo se importaria com as lamentações oportunas de um trabalhador. – Mas também teve o caso de uma criança quase sem chacra que apareceu lá, foi bem preocupante na verdade. – Complementou, o cuidado recaíra em sua direção e somente conseguira deixar o prédio uma vez que estivesse garantido a sobrevivência alheia, era engraçado como os efeitos do chacra efetivavam tamanha relevância no que tange o corpo humano, funcionando, caso totalmente findado, como uma declaração de morte certa aos seus usuários.

Pousou os fios embranquecidos para detrás das orelhas. – Mas e você, o que tem feito hoje nessa tarde de verão? Além de claro, chupar picolés. – Questionou um tanto curioso, gostava de pensar que havia fomentado uma amizade para com o ninja, esta, em especial, devido aos treinos contínuos deferidos em uma tida busca conjunta de aprimorar as habilidades enquanto shinobis.  

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O conhecido parecia minimamente irritado ou excessivamente tencionado à crítica. Em fato, Aru sorriu de canto, era um riso nervoso e desajeitado, quase que em censura. Seus olhos rubros encontravam os do outro e a estes miravam com sublime bondade. Conjecturava a confusão alheia, analisando brevemente seu estado de saúde.

As sobrancelhas semicerravam, a respiração arfava. – Acredito que não devemos nos jogar em uma posição tão pessimista. – Articulou em relação a frase inicialmente referida pelo louro, acreditava, verdadeiramente, que a colocação em um estado de desanimo transferia insegurança e decorria em uma tida incapacidade no que tange as habilidades enquanto profissional.

Pousou os dedos frente as próprias pernas intentando por uma posição agradável enquanto o fazia. – Entendo, mas são os males de viver em Sunagakure. – Brincou arqueando o olhar ao passo que evidenciava o sol e o clima tórrido sempre presente à região. – Mas não é como se só tivéssemos negativas, seguimos como uma das vilas pioneiras em venenos e remédios. – Articulou, muito para equilibrar as críticas referenciadas ao lugar.

As brisas quentes investiam e decorriam na movimentação simultânea de fios e tecidos. – Bem, seria e, para deixar claro, se você o fizesse eu pessoalmente o caçaria. – Comentou mantendo uma inexpressividade. – Estou brincando, ou talvez não. – Disse por fim dando de ombros enquanto mantinha um pensamento distante. – Penso que talvez eu tire o resto dia pra dormir, estou exausto. – Argumentou pensativo, em fato, os pés doíam frente a continua posição de atendimento no hospital.

Pigarreou suavemente. – Acho que você deveria ir ao campo de treino, dias como esses naquele oásis tende a ficar cheio de pessoas querendo se refrescar. – Falou com relação a ainda necessidade de arrefecimento no que tange o conhecido. – Mas tenho certeza que essa opção não será tão boa quanto provar todos os sabores de picolé da vendinha. – Disse, agora, nitidamente, assumia um desejo pelo referido item. Seus olhos passavam a analisar o ambiente, havia um cuidado para com os indivíduos que passavam gradativamente sobre sua presença, as imagens, a principio lhe eram estimuladoras, mas tão logo tornavam-se repetitivas e, consequentemente, desestimulantes. Mordeu o lábio inferior tomado em pensamento.

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O vento assoviava, os pássaros gritavam e as árvores chacoalhavam em um tido clamor fervoroso. Os olhos avermelhados digeriam cuidadosamente cada espaço e manifestação, as práticas lhe permitiam alguma atenção, em suma, as sensações e os barulhos efetivados eram tidos como avassaladores e curiosos.

As frases descritas pelo louro jaziam residência, Aru mantinha-se apático e distante. – Bom banho, quanto ao calor, acho que antes ele que qualquer frio imensurável. – Brincou muito mais referente as próprias experiências enquanto infante, e principalmente, sobre sua vivência acerca das noites gélidas do deserto frente uma casa estruturalmente pouco adaptada a sobrevivência do mesmo.

Lambeu os lábios enquanto o outro partia o picolé aglutinado. – Muito obrigado! – Agradeceu e tão logo pôs-se a colocar o item em sua língua, desferindo uma movimentação característica sobre o que tange o íntimo do músculo. A piada deferida, conquanto, causou confusão ao platinado, em fato, não a compreendera totalmente e por isso mantivera-se em silêncio. – Isso aqui está delicioso. – Articulou efetivando em maior velocidade, o menor não tinha o costume de aderir aos doces face o caráter rigoroso que seguia nas próprias dietas.

A despedida do outro se dera como rápida, aru movimentou o braço desocupado em correspondência ao jovem. – Bem, nos vemos outro dia, acredito eu. – Expressou abrindo um sorriso rente aos lábios róseos que compreendiam sua estrutura. Uma vez que perdesse Uraku de vista tomaria os passos indo, agora, em direção a residência.

Encontrava-se efetivamente cansado, e seguia quase que automaticamente. Concentrava-se, conquanto, ainda sobre a guloseima entregue; parte do referido doce derretia e encontrava os dedos alongados do adolescente. Seu âmago era disposto em um arrefecer e uma refrescância ambos tidos como singulares, mas, evidentemente, apreciáveis. Agradecera mentalmente novamente ao amigo.

Uma vez que sobre a moradia passaria a tomar um banho gélido em igual tentativa pelo relaxamento, quando novamente vestido e devidamente penteado e perfumado se colocaria sobre o móvel da cama onde neste deitaria visando um merecido descanso, as horas no hospital estavam aumentando, as problemáticas as disputas e os eventos em kumo pareciam cada vez maiores, receava pelo futuro, mas esperançava ser útil sobre este.

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