Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kaginimaru
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[Timeskip] I Think I can Fight a bit Longer - Postado Dom Ago 06, 2023 11:59 pm
Depois de terminar sua estadia no Templo perdido presente no País do Fogo, Kaginimaru agora possuía uma boa noção do que estava vivendo dentro de si. O Deus da Floresta — Um título de imenso renome, mas que nada combinava com o Hachidaime Tsuchikage. Desde o primeiro dia em que havia se tornado o hospedeiro da Cinco-Caudas, sentia a incompatibilidade de personalidades fluindo e duelando para obter seu próprio espaço. Embora a Besta não fosse tão impactante neste quesito, o incômodo constante havia se tornado o verdadeiro inferno na vida do homem, que pouco se importava com os diversos outros riscos existentes; pouco se importaria mesmo que as dores fossem físicas ou que pudesse disputar com a própria força bruta o domínio daquele ser. O fato de não estar acostumado a lidar com problemas psicológicos e seus derivados deixava toda a situação em nível insuportável, ao ponto de ter se tornado a prioridade mor a ser tratada.
Não se passou muito tempo e sequer havia percorrido distâncias consideráveis, mas algo logo demonstrava estar fora do comum. Seus sentidos pareciam traí-lo; visualizava alguns vultos, mas nada parecia fazer sentido, e ao contrário do que se estava acostumado, a coloração que visualizava possuía intensos tons brancos, ao invés de escurecidos que era o padrão do princípio de vultos. Foram necessários algumas longas piscadas de olhos até que chegasse a conclusão de que não estava enxergando aquilo errado... Consistindo da aparência do mesmo vapor encontrado no templo de Gobi, Kaginimaru estava vendo literalmente fantasmas humanoides o encarando e, de certa forma, seguindo seus passos.
Embora não entrassem em contato com a vegetação e muito menos fizessem barulho, a existência indesejada permanecia ali, sem qualquer visível fonte para que suas formações ocorressem. Como reação primária, o jovem continuava o percurso que estava traçando, se distanciando do templo cada vez mais. Imaginava que, dessa forma, não mais seria atormentado pelo desconhecido, pois estaria totalmente distante do vapor presente no Templo. Mesmo que parecesse algo inofensivo, aquilo o incomodava tanto quanto a confusão que sua fera interior lhe trazia.
Minutos de caminhada não bastaram. A cada árvore que alcançava seu olhar, logo atrás delas, um novo fantasma feito inteiramente de vapor se revelava presente. Então, como segundo meio, começava a correr. Corria a exatos trinta metros por segundo — velocidade máxima do seu limite natural, sem que o extrapolasse com técnicas e habilidades derivadas. Não adiantou. Da mesma forma, a cada "esquina" de árvores cruzadas naquela floresta, novas entidades fantasmagóricas o assombrava.
Em um misto de sentimentos inexplicáveis, Kaginimaru parava de imediato, cessando toda a velocidade extrema em um piscar de olhos, chegando até mesmo a levemente rachar o solo com a força exercida no ponto. Havia perdido a paciência e então partia para o método predileto que possuía; a violência. Explodia na mesma velocidade incrível na direção do ser de vapor mais próximo, explodindo diretamente um soco em sua face, que de nada servia. A entidade simplesmente se mostrava ser o que aparentava: Puro vapor. O Hachidaime Tsuchikage simplesmente transpassava o gás e se chocava contra as árvores logo atrás do mesmo.
Com o impacto, simplesmente via-se em outro lugar. Estava em um terreno totalmente escuro e repleto de vapor na região de seus pés. Mais a frente, observando melhor, visualizava um grande portão, e nele... dois grandes olhos observava-o de cima para baixo. — Será que está ficando louco? Vendo fantasmas no meio de uma floresta vazia! — O ser sorria, proferindo as palavras com a voz imponente. Este era o primeiro contato daquela dupla. Kaginimaru não fazia a menor ideia do que estava acontecendo, mas não se acovardava, era exatamente isso que ele queria, a oportunidade de contato físico para solucionar os seus problemas.
Embora houvesse muita coisa para falar, ele continuava em silêncio, encarando aquele par de olhos curiosos que o analisava da cabeça aos pés até o momento em que a névoa começava a cessar ao ponto de conseguir ver com clareza a imensidão de Kokuō. — Você banca o fortão a todo instante, mas eu pude te observar em lugares que ninguém jamais conseguiu... você só tem medo de ficar sozinho. Seus sorrisos são falsos, na verdade, aqui dentro, você nem sorri. Convive com o medo constante de falhar na única coisa que se considera bom, pois não te restará mais nada se algum dia for superado. É por isso que ninguém te considera um oponente; nem mesmo o seu pai. Você vem aqui sem nenhum plano e só acha que vai dar certo. Mesmo sentindo que não vai conseguir, você não se aguenta e tenta se fazer de forte só pra se mostrar pra quem está próximo de ti. E se você conseguir evitar ser morto, sabe que pode contar com a ajuda da Pandora para resolver seus problemas, e ainda tem a audácia de se considerar o protetor dela. — A majestosa, embora fosse conhecida por sua educação inigualável, estava descontando ali todo o ódio aos humanos que sentia, especialmente aqueles que se julgavam dignos de mantê-la aprisionada como atualmente estava. Mesmo que fossem palavras de insatisfação, nenhuma palavra sequer deixava de ser verdadeira, o que colaborava ao extremo com o silêncio de minutos que o ruivo manteria.
Digerir uma enxurrada de verdades repentinas se mostrava ser um grande desafio. Pela primeira vez se sentia invadido por palavras, aquilo lhe doía mais do que qualquer golpe físico que já havia sentido em sua vida, mais do que qualquer técnica que defendera de peito aberto. Seu corpo, de alguma forma sabia que estas palavras certamente desencadeariam uma fúria imparável no atual Tsuchikage, mas seus instintos naturais estavam completamente errados. Também pela primeira vez, via-se sem a intenção de lutar em prol de vingança perante ao desrespeito; não sentia raiva e muito menos almejava um confronto físico como inicialmente desejou. Encontrava-se apenas... deprimido consigo mesmo. Após todas as palavras, seu olhar se desvencilhou da afronta direta contra os da Besta de cinco caudas e limitaram-se a encarar apenas o chão, mas passado os minutos de silêncio e reflexão, novamente voltava a encará-la. — Então você fala... — Proferia, sorrindo falsamente como já havia sido dedurado. Respirava fundo, ao ponto de puxar o vapor ambiente com as narinas, e então cessava o sorriso. — Não aceitei ser o seu hospedeiro simplesmente para privá-la da liberdade, eu nem ligava pro lugar que você estava atacando. Quero forças para proteger meu vilarejo e as pessoas que amo... Vi em seu semelhante, aquele com Dez caudas, o imenso poder destrutivo existente que esse mundo esconde. E vi em ti, a oportunidade de combater na mesma moeda. Como agora faz parte de mim, vou te fazer engolir com os próprios olhos tudo o que me disse! Você verá como estou trabalhando para mudar. — Discursava, firmando o punho e totalmente confiante em suas palavras. Kaginimaru não sabia o que esperar como reação por parte dela, mas estava pronto para lidar com qualquer uma que fosse.
Ao contrário do que esperava; um montante de mentiras e tentativas de sedução, como todos os humanos faziam — a grande Gobi se surpreendia com a honestidade do seu portador. Muito embora surpresa, ainda não estava nem mesmo perto de confiar no jovem, mas a vontade de vê-lo se provar e a curiosidade para com o futuro lhe trazia a decisão de dar um norte ao ruivo. — O que viu é feito de vapor, Futton. Minha Kekkei Genkai. Foi por este motivo que os fantasmas lhe acompanhavam, estavam ligados a nós dois. — Explicava de maneira breve, ainda mantendo o semblante ameaçador como forma de buscar intimidá-lo. Kaginimaru, por sua vez, voltava a sorrir. Não fazia a mínima ideia de que um ser não humano poderia ser portador de uma Kekkei Genkai, indo além, compartilhando os poderes da mesma com aqueles ligado a si. Nunca fora adepto ao Ninjutsu, mas a oportunidade única de poder ter acesso à uma linhagem sanguínea única o fazia repensar a maneira com que lutava.
Ambos novamente se mantiveram em silêncio por um tempo. Eles sabiam que aquilo seria o início de uma grande aventura para ambos os lados. Kokuō, ainda que estivesse totalmente relutante de se privar da sua liberdade nas florestas, no fundo estava grata pelo seu portador ter viajado tão longe até que chegassem ao habitat natural do grande cavalo-golfinho. Já Kaginimaru, estava tão determinado quanto antes. Ter aquelas duras palavras esfregadas em sua cara fizera com que relembrasse o motivo de sempre voltar a lutar e buscar pelo fortalecimento. Seus "demônios" estavam guardados tão lá no fundo, que nem mesmo o próprio era capaz de enxergá-los como durante fazia e utilizava de combustível para a própria motivação. Ele também era grato ao Ser, além de desejar cada vez mais explorar os limites que poderia alcançar com ela.
Um breu dominava sua mente, o vapor se intensificava no local e, de repente, o garoto via-se de volta para o mundo exterior. Levantava-se do solo levemente destruído por si mesmo, como se nada tivesse acontecido, afagava alguns pontos do corpo, na intenção de se limpar, espreguiçava-se inteiramente e então partia em uma caminhada de volta para Iwagakure. A estadia no País do Fogo havia durado muito menos do que esperava, mas tendo em vista os avanços, não podia se dar ao luxo e a irresponsabilidade de deixar tudo nas mãos da Pandora, alguém que naturalmente sempre estava cheia de tarefas. Portanto, nesta primeira oportunidade, sequer relutava em pensar permanecer no País florestal.
Foram algumas horas de caminhada até que a ambientação começasse a mudar para o clima seco que estava acostumado desde sempre. Respirava fundo e sorridente! Retornar para o País da Terra sempre se mostrava um completo prazer, mas também era um desafio. O jovem aproveitava para dar algumas pausas pelo país, fosse para se alimentar ou até mesmo para conhecer a situação em que se encontrava. Em dado momento, em um pequeno povoado que havia se alimentado, o Hachidaime Tsuchikage observava com afinco o trabalho de um ferreiro ancião totalmente desconhecido. A maneira com que manipulava a obra prima, a desenvoltura com as ferramentas e a compaixão a cada golpe realizado fazia com que uma aura brilhosa volteasse o idoso. Nunca outrora havia visto alguém trabalhar com tanto amor e habilidade ao mesmo tempo, o conjunto completo para qualquer bom trabalhador atingir o ápice de seus serviços. Podia visualizar com seus próprios olhos; cada arma e armadura por ele feita, ali em exposição, pareciam equipamentos perfeitos que até mesmo nas mãos do mais inábil usuário ainda assim causariam grandes impactos nos campos de batalha.
ao longo dos dois anos, após o retorno, Kaginimaru dedicou-se inteiramente para aperfeiçoar completamente suas habilidades como o maior ferreiro do vilarejo, inspirado no companheiro distante. Não somente treinou, como também o revisitou em um melhor momento, onde não limitou-se a apenas observá-lo, mas também aproximou-se em busca de conhecer o passado e a trajetória do bom ferreiro. Passara, inclusive, um bom tempo servindo-lhe como um assistente, auxiliando e notando cuidadosamente todos os passos que aquele homem dava. Não fosse o bastante, também se mostrava cauteloso o suficiente para praticar no mesmo dia tudo que havia observado, fortalecendo tanto a teoria quanto a prática.
Dois anos se passaram neste processo. E neste tempo, além de se aperfeiçoar infinitamente mais, também havia chegado em uma grande conclusão; dedicar-se-ia especialmente na confecção de armaduras, pois como um Mestre em Taijutsu, já acreditava que seus punhos eram as melhores armas do mundo. Também acreditava que o seu corpo seria a melhor defesa, mas o verdadeiro objetivo estava em proteger seus próprios guerreiros — aqueles não especializados na resistência corporal elevada como o próprio Colosso de Pedra. Mesmo enquanto jantava com sua família, encontrava-se silencioso, refletindo sobre tudo o que tinha de melhorar para alcançar a perfeição como um ferreiro.
Em um dia corriqueiro, cuidando de diversas tarefas, deparava-se com uma ilustre e inesperada visita. Receber a Pandora em seu gabinete era um prazer, mesmo tendo sempre a certeza de que teriam de tratar assuntos complexos demais e que interessavam a vila diretamente ao ponto de não poderem esperar até o final do dia onde se encontrariam na residência que moravam juntos. Logo ouvia tudo que a mesma tinha a dizer, a preocupação notória sobre regiões que mais e mais vinham sendo faladas pelo mundo visivelmente intrigavam a Heinstein e despertavam nela o sentimento de necessidade para agir. Porém, tal necessidade ia totalmente em sentido contrário a despreocupação de Kagi. Para ele, não necessitavam entrar em um conflito desnecessário somente por conta da ascensão local. — Investigar? (...) Por que não marcamos uma reunião com os responsáveis de lá? Não precisamos tratá-los como inimigos. — A respondia, demonstrando sua preferência por aproximações mais pacíficas, mesmo tendo certeza que ela não fosse concordar.
Sendo extremamente certeira em seu comentário final, não restava nada para o Mestre em Taijutsu além de sorrir em total desconcerto.
Não se passou muito tempo e sequer havia percorrido distâncias consideráveis, mas algo logo demonstrava estar fora do comum. Seus sentidos pareciam traí-lo; visualizava alguns vultos, mas nada parecia fazer sentido, e ao contrário do que se estava acostumado, a coloração que visualizava possuía intensos tons brancos, ao invés de escurecidos que era o padrão do princípio de vultos. Foram necessários algumas longas piscadas de olhos até que chegasse a conclusão de que não estava enxergando aquilo errado... Consistindo da aparência do mesmo vapor encontrado no templo de Gobi, Kaginimaru estava vendo literalmente fantasmas humanoides o encarando e, de certa forma, seguindo seus passos.
Embora não entrassem em contato com a vegetação e muito menos fizessem barulho, a existência indesejada permanecia ali, sem qualquer visível fonte para que suas formações ocorressem. Como reação primária, o jovem continuava o percurso que estava traçando, se distanciando do templo cada vez mais. Imaginava que, dessa forma, não mais seria atormentado pelo desconhecido, pois estaria totalmente distante do vapor presente no Templo. Mesmo que parecesse algo inofensivo, aquilo o incomodava tanto quanto a confusão que sua fera interior lhe trazia.
Minutos de caminhada não bastaram. A cada árvore que alcançava seu olhar, logo atrás delas, um novo fantasma feito inteiramente de vapor se revelava presente. Então, como segundo meio, começava a correr. Corria a exatos trinta metros por segundo — velocidade máxima do seu limite natural, sem que o extrapolasse com técnicas e habilidades derivadas. Não adiantou. Da mesma forma, a cada "esquina" de árvores cruzadas naquela floresta, novas entidades fantasmagóricas o assombrava.
Em um misto de sentimentos inexplicáveis, Kaginimaru parava de imediato, cessando toda a velocidade extrema em um piscar de olhos, chegando até mesmo a levemente rachar o solo com a força exercida no ponto. Havia perdido a paciência e então partia para o método predileto que possuía; a violência. Explodia na mesma velocidade incrível na direção do ser de vapor mais próximo, explodindo diretamente um soco em sua face, que de nada servia. A entidade simplesmente se mostrava ser o que aparentava: Puro vapor. O Hachidaime Tsuchikage simplesmente transpassava o gás e se chocava contra as árvores logo atrás do mesmo.
Com o impacto, simplesmente via-se em outro lugar. Estava em um terreno totalmente escuro e repleto de vapor na região de seus pés. Mais a frente, observando melhor, visualizava um grande portão, e nele... dois grandes olhos observava-o de cima para baixo. — Será que está ficando louco? Vendo fantasmas no meio de uma floresta vazia! — O ser sorria, proferindo as palavras com a voz imponente. Este era o primeiro contato daquela dupla. Kaginimaru não fazia a menor ideia do que estava acontecendo, mas não se acovardava, era exatamente isso que ele queria, a oportunidade de contato físico para solucionar os seus problemas.
Embora houvesse muita coisa para falar, ele continuava em silêncio, encarando aquele par de olhos curiosos que o analisava da cabeça aos pés até o momento em que a névoa começava a cessar ao ponto de conseguir ver com clareza a imensidão de Kokuō. — Você banca o fortão a todo instante, mas eu pude te observar em lugares que ninguém jamais conseguiu... você só tem medo de ficar sozinho. Seus sorrisos são falsos, na verdade, aqui dentro, você nem sorri. Convive com o medo constante de falhar na única coisa que se considera bom, pois não te restará mais nada se algum dia for superado. É por isso que ninguém te considera um oponente; nem mesmo o seu pai. Você vem aqui sem nenhum plano e só acha que vai dar certo. Mesmo sentindo que não vai conseguir, você não se aguenta e tenta se fazer de forte só pra se mostrar pra quem está próximo de ti. E se você conseguir evitar ser morto, sabe que pode contar com a ajuda da Pandora para resolver seus problemas, e ainda tem a audácia de se considerar o protetor dela. — A majestosa, embora fosse conhecida por sua educação inigualável, estava descontando ali todo o ódio aos humanos que sentia, especialmente aqueles que se julgavam dignos de mantê-la aprisionada como atualmente estava. Mesmo que fossem palavras de insatisfação, nenhuma palavra sequer deixava de ser verdadeira, o que colaborava ao extremo com o silêncio de minutos que o ruivo manteria.
Digerir uma enxurrada de verdades repentinas se mostrava ser um grande desafio. Pela primeira vez se sentia invadido por palavras, aquilo lhe doía mais do que qualquer golpe físico que já havia sentido em sua vida, mais do que qualquer técnica que defendera de peito aberto. Seu corpo, de alguma forma sabia que estas palavras certamente desencadeariam uma fúria imparável no atual Tsuchikage, mas seus instintos naturais estavam completamente errados. Também pela primeira vez, via-se sem a intenção de lutar em prol de vingança perante ao desrespeito; não sentia raiva e muito menos almejava um confronto físico como inicialmente desejou. Encontrava-se apenas... deprimido consigo mesmo. Após todas as palavras, seu olhar se desvencilhou da afronta direta contra os da Besta de cinco caudas e limitaram-se a encarar apenas o chão, mas passado os minutos de silêncio e reflexão, novamente voltava a encará-la. — Então você fala... — Proferia, sorrindo falsamente como já havia sido dedurado. Respirava fundo, ao ponto de puxar o vapor ambiente com as narinas, e então cessava o sorriso. — Não aceitei ser o seu hospedeiro simplesmente para privá-la da liberdade, eu nem ligava pro lugar que você estava atacando. Quero forças para proteger meu vilarejo e as pessoas que amo... Vi em seu semelhante, aquele com Dez caudas, o imenso poder destrutivo existente que esse mundo esconde. E vi em ti, a oportunidade de combater na mesma moeda. Como agora faz parte de mim, vou te fazer engolir com os próprios olhos tudo o que me disse! Você verá como estou trabalhando para mudar. — Discursava, firmando o punho e totalmente confiante em suas palavras. Kaginimaru não sabia o que esperar como reação por parte dela, mas estava pronto para lidar com qualquer uma que fosse.
Ao contrário do que esperava; um montante de mentiras e tentativas de sedução, como todos os humanos faziam — a grande Gobi se surpreendia com a honestidade do seu portador. Muito embora surpresa, ainda não estava nem mesmo perto de confiar no jovem, mas a vontade de vê-lo se provar e a curiosidade para com o futuro lhe trazia a decisão de dar um norte ao ruivo. — O que viu é feito de vapor, Futton. Minha Kekkei Genkai. Foi por este motivo que os fantasmas lhe acompanhavam, estavam ligados a nós dois. — Explicava de maneira breve, ainda mantendo o semblante ameaçador como forma de buscar intimidá-lo. Kaginimaru, por sua vez, voltava a sorrir. Não fazia a mínima ideia de que um ser não humano poderia ser portador de uma Kekkei Genkai, indo além, compartilhando os poderes da mesma com aqueles ligado a si. Nunca fora adepto ao Ninjutsu, mas a oportunidade única de poder ter acesso à uma linhagem sanguínea única o fazia repensar a maneira com que lutava.
Ambos novamente se mantiveram em silêncio por um tempo. Eles sabiam que aquilo seria o início de uma grande aventura para ambos os lados. Kokuō, ainda que estivesse totalmente relutante de se privar da sua liberdade nas florestas, no fundo estava grata pelo seu portador ter viajado tão longe até que chegassem ao habitat natural do grande cavalo-golfinho. Já Kaginimaru, estava tão determinado quanto antes. Ter aquelas duras palavras esfregadas em sua cara fizera com que relembrasse o motivo de sempre voltar a lutar e buscar pelo fortalecimento. Seus "demônios" estavam guardados tão lá no fundo, que nem mesmo o próprio era capaz de enxergá-los como durante fazia e utilizava de combustível para a própria motivação. Ele também era grato ao Ser, além de desejar cada vez mais explorar os limites que poderia alcançar com ela.
Um breu dominava sua mente, o vapor se intensificava no local e, de repente, o garoto via-se de volta para o mundo exterior. Levantava-se do solo levemente destruído por si mesmo, como se nada tivesse acontecido, afagava alguns pontos do corpo, na intenção de se limpar, espreguiçava-se inteiramente e então partia em uma caminhada de volta para Iwagakure. A estadia no País do Fogo havia durado muito menos do que esperava, mas tendo em vista os avanços, não podia se dar ao luxo e a irresponsabilidade de deixar tudo nas mãos da Pandora, alguém que naturalmente sempre estava cheia de tarefas. Portanto, nesta primeira oportunidade, sequer relutava em pensar permanecer no País florestal.
Foram algumas horas de caminhada até que a ambientação começasse a mudar para o clima seco que estava acostumado desde sempre. Respirava fundo e sorridente! Retornar para o País da Terra sempre se mostrava um completo prazer, mas também era um desafio. O jovem aproveitava para dar algumas pausas pelo país, fosse para se alimentar ou até mesmo para conhecer a situação em que se encontrava. Em dado momento, em um pequeno povoado que havia se alimentado, o Hachidaime Tsuchikage observava com afinco o trabalho de um ferreiro ancião totalmente desconhecido. A maneira com que manipulava a obra prima, a desenvoltura com as ferramentas e a compaixão a cada golpe realizado fazia com que uma aura brilhosa volteasse o idoso. Nunca outrora havia visto alguém trabalhar com tanto amor e habilidade ao mesmo tempo, o conjunto completo para qualquer bom trabalhador atingir o ápice de seus serviços. Podia visualizar com seus próprios olhos; cada arma e armadura por ele feita, ali em exposição, pareciam equipamentos perfeitos que até mesmo nas mãos do mais inábil usuário ainda assim causariam grandes impactos nos campos de batalha.
ao longo dos dois anos, após o retorno, Kaginimaru dedicou-se inteiramente para aperfeiçoar completamente suas habilidades como o maior ferreiro do vilarejo, inspirado no companheiro distante. Não somente treinou, como também o revisitou em um melhor momento, onde não limitou-se a apenas observá-lo, mas também aproximou-se em busca de conhecer o passado e a trajetória do bom ferreiro. Passara, inclusive, um bom tempo servindo-lhe como um assistente, auxiliando e notando cuidadosamente todos os passos que aquele homem dava. Não fosse o bastante, também se mostrava cauteloso o suficiente para praticar no mesmo dia tudo que havia observado, fortalecendo tanto a teoria quanto a prática.
Dois anos se passaram neste processo. E neste tempo, além de se aperfeiçoar infinitamente mais, também havia chegado em uma grande conclusão; dedicar-se-ia especialmente na confecção de armaduras, pois como um Mestre em Taijutsu, já acreditava que seus punhos eram as melhores armas do mundo. Também acreditava que o seu corpo seria a melhor defesa, mas o verdadeiro objetivo estava em proteger seus próprios guerreiros — aqueles não especializados na resistência corporal elevada como o próprio Colosso de Pedra. Mesmo enquanto jantava com sua família, encontrava-se silencioso, refletindo sobre tudo o que tinha de melhorar para alcançar a perfeição como um ferreiro.
Em um dia corriqueiro, cuidando de diversas tarefas, deparava-se com uma ilustre e inesperada visita. Receber a Pandora em seu gabinete era um prazer, mesmo tendo sempre a certeza de que teriam de tratar assuntos complexos demais e que interessavam a vila diretamente ao ponto de não poderem esperar até o final do dia onde se encontrariam na residência que moravam juntos. Logo ouvia tudo que a mesma tinha a dizer, a preocupação notória sobre regiões que mais e mais vinham sendo faladas pelo mundo visivelmente intrigavam a Heinstein e despertavam nela o sentimento de necessidade para agir. Porém, tal necessidade ia totalmente em sentido contrário a despreocupação de Kagi. Para ele, não necessitavam entrar em um conflito desnecessário somente por conta da ascensão local. — Investigar? (...) Por que não marcamos uma reunião com os responsáveis de lá? Não precisamos tratá-los como inimigos. — A respondia, demonstrando sua preferência por aproximações mais pacíficas, mesmo tendo certeza que ela não fosse concordar.
Sendo extremamente certeira em seu comentário final, não restava nada para o Mestre em Taijutsu além de sorrir em total desconcerto.
Apenas sorria.
Vontade: 10
Gobi (Kokuō): 1000 CH & 10 VT
Gobi (Kokuō): 1000 CH & 10 VT
- Considerações:
- — Quest: Segundo Desafio da Bijuu Gobi — Fantasmas Brancos: 600 palavras extras
— Evolução de Profissão — Mestre Ferreiro: 200 palavras extras
Total de Palavras: 2143/1800 palavras
1000+ palavras
— O personagem está com pesos presos em seus tornozelos;
— Kubikiribōchō em suas costas da mesma forma que o Zabuza mantinha;
— Kanji "鉄" no ombro direito, representando o selamento da Gobi.
— Roupas & Aparência
- 3 Bolsas de Armas + Colete (65 espaços):
- — 1 Pergaminho Médio — 20 Kunais Seladas (Selado por Pandora neste link) (Recebido Neste Link)
— 01 Kit de Primeiros Socorros
— 20 Kibaku Fuuda
— 05 Kemuridama
— 04 Hikaridama
— 30m de fios
— 10 Senbons
— 10 Makibishis— 4 Inochi no Gan'yaku (Pílula da Vida)
Rank: A
Ingredientes: Gengibre, Alho, Matricária e Óleo de peixe
Efeitos: Depois de ingerido pelo usuário, o medicamento é capaz de recuperar parcela substancial dos pontos de vida e plasma sanguíneo perdido em cortes, convertendo-se em energia física para recarregar as reservas da pessoa. Além disso, por efeitos dos ingredientes que compõem o químico, é capaz de anestesiar o corpo por um período de tempo, eliminando dores que a pessoa possa estar sentindo.
1) Cura 15% de HP
2) Analgésico por 3 posts
Link Comprobatório
Efeitos de overdose: Alergia e Enjoo— 2 Kakusei-Zai (Pílula Estimulante)
Rank: A
Ingredientes: Extrato de café, Vitamina B1, Hortelã-Pimenta, Óleo mineral
Efeitos: Depois de ingerido pelo usuário, o medicamento é capaz de recuperar parcela substancial dos pontos de saúde mental, convertendo-se em energia psíquica para recarregar as reservas da pessoa. Além disso, por efeitos dos ingredientes que compõem o químico, é capaz de estimular a velocidade de raciocínio por um período de tempo.
1) Cura 15% de SM
2) Estimulante por 2 posts
Link Comprobatório
Efeitos de overdose: Tosse e tremor severoKubikiribōchō (首斬り包丁, Faca de Talhar Decapitadora)
Rank: Lendária
Descrição: Uma espada gigante com a aparência de uma faca de açougueiro, o portador pode usar o semi-círculo sobre a lâmina para um oponente — daí o nome. A espada possui a habilidade de se regenerar usando o ferro absorvido pelo sangue daqueles que ela corta. Ela também é chamada de "Espada Separadora" (断刀, Dantō).
DemonLilith
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Re: [Timeskip] I Think I can Fight a bit Longer - Postado Sex Ago 11, 2023 10:22 am
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1 Quest Biju - Aprovado
Evolução de Profisão Ferreiro - Aprovado
40 EXP
1 Quest Biju - Aprovado
Evolução de Profisão Ferreiro - Aprovado
40 EXP
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