RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kenyu


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Quando nosso protagonista recebeu o pergaminho e o leu, há algumas dezenas de minutos atrás, sentiu um frio na espinha atiçar a sua preocupação. Sua pele se enrijecia num calafrio esquisito, como se pressentisse algo de ruim para o restante do seu dia...

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O sol clamava a sua imponência no céu durante aquela manhã quente e energizava a pele dos mais diversos e incontáveis moradores da Vila da folha que aproveitam o verão ao máximo. O ritmo acelerado de uma Vila como aquela se marcava presente, dia após dia, mas Genryuu não conseguia deixar de refletir sobre o que lhe esperava mais a frente. – Criança, brother... Criança e animal... É foda... – Falava consigo mesmo enquanto se direcionava para o ponto de encontro sinalizado por Amiyo-sensei, o Centro de Ajuda Psicológica da Aldeia, ou CAPA. Lá, ele deveria encontrar um outro Chunin que passaria as informações da investigação e o orientaria sobre as possíveis intercorrências que aconteceriam. Eram duas missões Rank B, com características tensas e que certamente exigiriam demais do não-tão-jovem Shishio.

A estrutura do CAPA se revelou diante de seus olhos. Uma morada com padrões japoneses de grande dimensão e muros altos se destacando diante do centro de Konoha. Do lado de fora, Genryuusai não conseguiria enxergar o que estava dentro do estabelecimento e antes mesmo de pensar em mais alguma coisa, tocou a campainha. – Vamos lá... – Poucos segundos se passaram e a porta de madeira nobre foi aberta manualmente, revelando a sua frente um semblante já conhecido. - Oshu-san?! – Exclamou, surpreso. O seu antigo parceiro de missão deu um sorriso sincero em retribuição as palavras. – Cara, que SURPRESA! Como estão as coisas?! – O Chunin de apenas 1 braço abaixou a cabeça um tanto sem graça diante das palavras empolgadas de Genryuusai e o orientou a entrar enquanto gesticulava. Nosso protagonista encarou aquilo com estranheza mas assim que entrou no estabelecimento, o frio na espinha que tanto o incomodava se intensificou. “Que que tá acontecendo aqui...”        


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O interior do CAPA se revelava diante de seus olhos. Grandes jardins circulavam a morada imponente e algumas pessoas de jaleco acompanhavam os pacientes em uma espécie de passeio diurno. Era possível ver mais ao longe dois senhores jogando xadrez, sentados a sombra de uma das árvores dos jardins. Balançando numa rede mais próxima, estava uma criança encarando os céus como se vivesse em seu próprio mundo. – Cara, eu não fazia ideia da existência disso aqui... – Genryuusai dizia a Oshu-san. – Tem muita gente... Como que eu não sabia disso? – O Chunin permanecia incrédulo.

- A vida Shinobi não é fácil, Gen... – Oshu-san levantava o braço pela metade, se utilizando como exemplo para provar o seu ponto. – O CAPA é exclusivo para ninjas que não possuem mais estabilidade mental... – Oshu-san falava num tom relativamente baixo, como seu toda aquela informação fosse algo extremamente delicado. – Nem todos nós suportamos a demanda... A responsabilidade... Não é fácil... – O Chunin sem braço deu uma respirada forte, como se tomasse coragem para o que viria a seguir. – Vamos logo, me siga... –

Quanto mais se aprofundava nas suas missões, mais Genryuusai era apresentado à realidade que havia escolhido para si mesmo. O mundo Shinobi não era um dia de sol de verão, como aquele. O mundo era uma tempestade caótica que desabrigava aqueles que não possuíam uma estrutura estável.

Genryuusai seguiu Oshu-san para dentro da residência e posteriormente percorreu alguns corredores. A atmosfera era opressora, o local era silencioso e somente o barulho dos passos das pessoas eram escutados. – Sabe o que eu penso sobre esse lugar?! – Oshu-san voltou a sussurrar para Genryuu. – Eu não acredito que isso seja uma iniciativa tão positiva quanto eles tentam vender para os poucos que sabem da existência daqui... – O Shishio escutava aquelas palavras com atenção. – O que você acha que uma Vila Oculta faria com ex-Shinobis que perderam a noção de realidade?! Tem no mínimo uns 5 ex-ANBUS aqui dentro e não me pergunte como eu sei disso... – Oshu-san continuava a falar, enquanto os corredores eram percorridos. – Esses homens são bombas-relógio... Esses homens sabem segredos demais... Isso não é um centro de recuperação, isso é uma prisão velada... – O seu companheiro de missão encerrou, enquanto parava diante da porta 66. Girou a maçaneta e então abriu a porta, revelando aquela cena que marcaria a mente de Genryuusai por um bom tempo...
 


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Aparentemente, as portas do Centro possuíam alguma técnica de selamento que impedia a propagação de som nos corredores do CAPA e no momento que ela foi aberta, toda a realidade que era engenhosamente ocultada se revelou diante dos Chunins. Os gritos de desespero daqueles jovens eram ensurdecedores. Eram crianças, entre 5 e 8 anos, estudantes da academia em sua maioria. No entanto, alguns Genins também estavam naquele local, um pouco mais estáveis do que os pequenos garotos. Oshu-san voltou a sua atenção para Genryuusai e começou a falar. – Isso vem acontecendo a uma semana, foi quando a minha investigação teve início... – O seu parceiro de missão se aproximou de um dos garotos mais velhos, que estava aparentemente mais estável. – Esse é o Toushiro e ele tem informações importantes para você... – Oshu-san deu uma breve pausa e voltou a falar. – A propósito... devido a minha nova limitação física... A minha participação nessa missão se limitará a investigação e inteligência... Você será o responsável por enfrentar o causador de toda essa confusão... – Genryuusai parecia não se incomodar com essa informação. – Eu que solicitei a sua presença... Confio nas suas capacidades... – Oshu-san voltou a sua atenção para Toushiro, o garoto deitado na cama, e então começou a questionar. – Bom dia... Somos os responsáveis pela investigação... Imagino que você já sabia que chegaríamos... – O Genin acenou positivamente com a cabeça. – Nos fale sobre o acontecido... –

- O nome dele é Kishimoto... É um Chunin... – Oshu-san pareceu se surpreender com a informação. – Você tem certeza disso?! – O Chunin sem braço precisava se certificar daquela informação. – Sim... Eu estava nos arredores da vila ontem à noite quando me deparei com a cena... – Toushiro permanecia estável enquanto falava. – Ele tava fazendo alguma espécie de ritual com aquela porra de lobo... Não sei que merda era aquela... – Aos poucos, sua voz começava a tremer. – Quando ele me viu, me lançou um Genjutsu... Narakumi no Jutsu... – Genryuusai não conhecia aquela técnica, mas Oshu-san sim. – Um Genjutsu Rank D... Mas que quando utilizado em crianças como essas... – Todos naquele diálogo direcionaram o olhar para um dos garotos que chorava inconsolável. – Os danos estão aí, diante dos nossos olhos... Obrigado pela ajuda, Toushiro... Descanse... – O garoto deitado virou de lado e os dois Chunins saíram do quarto.

- Peraí, cara... – O Shishio segurava seu parceiro pelo único braço enquanto paravam no meio daquele corredor. - Você conhece esse tal Kishimoto?! –      


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- Sim, Genryuu-kun... Eu conheço ele... – Oshu puxava o braço com certa rispidez, deixando claro que não havia gostado daquela atitude. – Kishimoto virou Chunin junto comigo, há algum tempo atrás... – O homem de coque duplo voltava a caminhar enquanto falava. – Eu o conheço desde a academia... Sempre foi um menino esquisito... Fechado... – Genryuusai escutava aquelas palavras com atenção, como se estivesse captando as informações de seu alvo. – Ele não teve uma experiência muito positiva na academia... Era vítima de bullying constantemente por parte dos demais alunos... – Shishio parecia não ligar muito para aquele contexto que estava sendo criado. Limitava-se apenas ao fato de que aquele aparentemente era o responsável pela tortura psicológica de crianças da vila, um limite moral quebrado de maneira imperdoável. – Um menino franzino... Talentosíssimo com o Chakra... Sempre dominou o ninjutsu... Talvez seja por isso que a ilusão que ele utilizou tenha sido de Rank D... – Oshu-san conjecturava. – Tivemos sorte... Se ele fosse um especialista em Genjutsus a situação daquelas crianças poderia ser irreversível... – Genryuusai ouviu o suficiente naquele momento, precisava agir, precisava colocar um fim naquilo.

- Oshu-san, você sabe onde ele mora?! – Aquele questionamento tinha um tom extremamente agressivo. Gen estava impaciente, precisava dobrar aquele tal de Kishimoto na porrada.

- Ele costumava ter um apartamento a uns 3 quilômetros daqui... Na rua 17... Era um prédio de madeira, de dois andares... Destaca-se bastante... O apartamento dele era o único do último andar... – Oshu-san afirmava. – Tenha cautela... Você sabe a dimensão do problema e a situação com os Inuzuka, certo? – Genryuu balançou a cabeça negativamente. – Eles não colocaram isso no relatório? Um dos garotinhos que está naquela sala se chama Inuzuka Choso... O filhotinho dele era um dos animais encontrados mortos do lado de fora da vila... – Genryuusai esbugalhou os olhos e apertou as mãos. A raiva aflorava em seu corpo de uma maneira indescritível. – Você sabe o tamanho da merda que isso pode dar se os Inuzuka souberem onde ele mora? Precisamos agir o quanto antes e com muita cautela... A missão pode virar um caos, caso eles descubram... –

- Não se preocupe, Oshu-san... – Genryuusai disse. – Eu vou resolver isso agora! -  


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O tempo passou brevemente enquanto Genryuusai se dirigiu em direção a morada de seu potencial adversário. Sua mente trabalhava com a situação que se desenhara diante de seus olhos e o quão delicada aquela missão era. Tentava conter os impulsos raivosos que ganhavam energia no seu âmbito. A sua temida voz interior parecia ganhar força com aquele sentimento, alimentando-se do negativo. Do ódio. – Preciso resolver isso logo... – Cobrava-se, enquanto relembrava do que poderia acontecer se perdesse o controle. O seu demônio interior apenas aguardava, na espreita, sorrindo.

Diante de seus olhos, o edifício de madeira descrito por Oshu-san se revelava. Sua estrutura humilde indicava que Kishimoto não deveria ser um garoto de grande aporte financeiro. A estrutura do local era arrumada, porém simples. Uma morada padrão de Konoha, que passaria despercebida diante dos olhos de qualquer pessoa. Esconderijo perfeito para um psicopata que tortura crianças e degola filhotes Inuzuka.

Genryuusai esperou do lado de fora por alguns minutos, buscando ver se conseguia observar alguma movimentação na morada de Kishimoto. Em vão. O apartamento estava aparentemente parado, sem nenhuma movimentação interna. – Não posso esperar... – Disse, impaciente. Aproveitando-se de um momento de baixo fluxo de pessoas naquela rua, Genryuusai saltou sobre a varanda do último andar do prédio e aproveitando de uma janela entreaberta na casa de seu alvo, adentrou o lugar. Seus movimentos eram furtivos, lentos. Seus buscavam alguma coisa de diferente que pudesse saltar aos olhos. Deparou-se com uma fotografia de um garoto com um casal de senhores, um rádio velho sobre a mesa da sala e alguns poucos móveis de madeira marrom que combinavam com a tonalidade do apartamento. Um tapete de Ying-Yang estava posicionado na sala e mais nada. Apenas o silêncio e aparente calmaria.

Genryuusai estava impaciente, precisava encontrar alguma pista que o levasse ao paradeiro de seu alvo. Por sorte ou por azar, ele ainda não sabia naquele momento, o som da maçaneta girando ressoou sobre o silêncio do apartamento e o Chunin precisava agir rápido. Sacou uma Kunai da sua bolsa e correu para a varanda o mais rápido que conseguia. A porta finalmente fora aberta, revelando aquele que poderia ser o responsável por tanta merda nos últimos dias de Konoha.

“Filho da puta...”


HP: 220/220
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Eles nunca vão entender porque eu faço isso, eu tenho certeza. Tenho escutado os burburinhos nos corredores devido aos acontecimentos com aquele cãozinho Inuzuka. Eles nunca vão saber a dor que ele sentia. Que eu curei, que eu peguei para mim. Eles me veem como um monstro, como um psicopata... Tão errados... Não sinto prazer no que faço, mas preciso salvar eles da dor... Eles não entendem da mesma forma que não sabem porquê eu também escolho as crianças... Preciso mostrar a eles o que eles vão passar... Hoje eu só sobrevivo por causa da infância. Hoje eu só sou um Chunin por causa da dor que eles me causavam dia após dia naquela sala de aula. De certa forma sou grato a eles... Por que eles também não podem demonstrar gratidão por meus feitos? Às vezes eu gostaria de ter nascido como eles... Limitados... Não enxergam o sofrimento alheio. Mas eu vejo. Eu sinto. Eu curo. Eu dou a única paz que as pessoas merecem. Torço para que um dia alguém dê a minha. Alguém me cure da mesma forma que eu curo eles... Essa é a minha ingrata maldição.

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Genryuusai apertou os punhos com ódio quando se deparou com a presença daquele garoto. Ele adentrava a casa lentamente e trancava a porta de entrada as suas costas, percorrendo o caminho até o sofá com certa lentidão e jogando a mochila sobre o mesmo. Por um momento, Genryuu achou ter escutado ele sussurrar alguma coisa, mas no instante seguinte, aquele sussurro tomou uma tonalidade mais grave e ameaçadora. – Pode entrar –

O Shishio escutou aquelas palavras com uma certa surpresa, sentiu um gelar na espinha aumentando ainda mais, junto ao seu ódio. O simples escutar da voz daquele garoto era suficiente para lhe deixar incomodado. Apertou o punho mais uma vez e tomou a decisão de se revelar para ele. Ansiava por aquele momento já a algumas horas. – Você sabe por que eu estou aqui? – Perguntou.

- Sei sim... – A voz de seu adversário era irritantemente grave. – Porque você também não enxerga... –
- Como é o negócio rapaz?! – Genryuu exclamou irritado, enquanto adentrava a sala do apartamento e se aproximava de Kishimoto.
- Não quis lhe ofender... – Ele dava dois passos para trás, se afastando da aproximação de Gen. – Apenas disse a verdade... –
- Você pode me dizer exatamente o que é que eu não enxergo? –
- A verdade... Vocês deveriam me agradecer pelo que estou fazendo... –
- Seu filho da puta... Você tá de sacanagem com a minha cara... –
- Você deveria se controlar e começar a olhar os arredores para entender onde se meteu... –

Aquelas palavras pareciam mais uma orientação e quando Genryuusai olhou ao redor começou a perceber uma certa estranheza nos arredores. A madeira que revestia a morada mudava de tonalidade e parecia se assemelhar cada vez mais com o material usado para construir a embarcação que viveu durante a sua infância. Sentia o cheiro de mar trazer a nostalgia de sua juventude. Que merda era aquela?

- Entendeu? Eu não estou em suas mãos para você vim com esse tom ameaçador... – Kishimoto falava. – Você que está nas minhas... –

De repente, o genjutsu se desfez e Genryuusai pareceu voltar para a realidade naquele apartamento agora novamente vazio. Olhou pela janela e se deparou com a noite. – Puta que pariu... Quanto tempo eu fiquei preso nessa merda?! – Genryuu saía em disparada do apartamento, saltando a varanda e voltando a percorrer o percurso de volta para o CAPA. Se Kishimoto sabia que havia sido descoberto, talvez, silenciar as evidências seria o seu próximo caminho.

- Puta que pariu... Puta que pariu... -    



HP: 220/220
Chakra: 220/220
St: 0/4
Sanidade: 140/140



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Genryuusai percorria os telhados de Konoha como um raio. A cada segundo que se passava diversos pensamentos viam a tona. Estariam aqueles garotos seguros? Oshu-san conseguiria protege-los mesmo com apenas um braço?

Kishimoto parecia muito com um animal adoecido, com raiva. Era um Shinobi que tinha perdido a razão e vivia em seu mundo particular. As palavras usadas durante aquele breve diálogo demonstravam o quanto ele havia encontrado uma justificativa plausível para contornar seus atos. Era um homem perigoso e que Genryuusai ainda não conhecia a total extensão de sua loucura. Quando se encurrala um animal com raiva, uma das únicas certezas que se pode ter é a de que vai dar merda.

Seus olhos se depararam com os altos muros do CAPA e Genryuusai sabia que teria que entrar naquele local o mais rápido possível. Concentrou Chakra na sola dos pés e sem reduzir o ritmo de sua velocidade, subiu no muro utilizando o Kinobori. Enquanto os instantes iam se passando, o Chunin apertava cada vez mais os punhos, tamanha a aflição com o desconhecido.

Genryuusai finalmente saltou por cima do muro e seus olhos se depararam com os jardins vazios, com exceção de dois indivíduos se enfrentando. Oshu-san se esquivava dos golpes de Kishimoto enquanto retribuía-os com rápidos chutes. Era incrível o quanto seu parceiro era habilidoso, mesmo com a sua nova limitação física.

Ainda no ar, Genryuusai não hesitou em iniciar a transformação de seu braço. Seu corpo caía em projeção ao seu adversário psicopata e gradativamente o Shinobi sentiu o Chakra natural irromper no seu braço direito, enquanto um pistão surgia. – KASSOKUKEN! – Gen fazia uma entrada triunfante naquele embate. Seu soco atingia a lateral do rosto de Kishimoto que era pego de surpresa e arremessado contra o alto muro que rodeava o CAPA devido a grande intensidade do golpe. Na zona de impacto, uma grande cortina de fumaça e destruição surgiu. – Oshu-san... Achei que você fosse o cara da inteligência... Deixe esse pau no cú comigo... – O Shishio emitia um sorriso confiante. Esperou o dia inteiro por aquele momento. Finalmente.    


HP: 220/220
Chakra: 180/220
St: 1/4
Sanidade: 140/140



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A grande “massa” de fumaça começou a se dissipar, revelando o semblante de Kishimoto sujo de sangue gargalhando descontroladamente, enquanto encarava Oshu e Genryuusai. – Olha só esse braço! Você é tão monstro quanto eu! – Disse, referindo-se a técnica que o Shishio havia acabado de utilizar. – TANTO QUANTO EU! – O semblante do adversário da noite parecia demonstrar uma satisfação incontestável. De alguma forma, enxergar Genryuu daquela forma lhe trazia felicidade.

- Genryuu-kun... – Oshu sussurrava. – Você não vai me deixar de fora desse momento... – O Chunin de coque duplo sacava uma Wakizashi presa a sua cintura enquanto encarava Kishimoto. – Ele é tão meu quanto seu... – Sem demora, Oshu avançou em direção a Kishimoto em uma velocidade assustadora. Ambos se chocaram no meio do caminho e o ressoar metálico do encontro entre a Wakizashi e uma Kunai de Kishimoto se destacou naquele ambiente. Genryuusai não conseguia acompanhar a movimentação deles com precisão, eram como vultos e a cada instante um novo som metálico se destacou.

Em um desses movimentos, Oshu pareceu ter levado a melhor e feito um corte profundo na lateral do abdômen de Kishimoto que parou ofegante. – Eu sei o que você está fazendo comigo, Oshu... – Ele falava. – Ototon Genjutsu na Wakizashi... Não é a primeira vez que eu te vejo lutar... – Kishimoto começou a realizar alguns selos e Genryuusai não fazia ideia de que técnica era aquela que supostamente Oshu estava utilizando. Que diabos é Ototon Genjutsu?

Oshu parecia não querer permitir a execução daquele jutsu e avançou novamente em direção a Kishimoto. Foi nesse momento que as palavras “Katon: Kaen Senpu” foram proferidas e um redemoinho de fogo surgiu no adversário. O Chunin de coque duplo pareceu surpreso por um instante, tamanho o poder daquela técnica e hesitou. As chamas foram direcionadas em sua direção e Genryuusai percebeu que precisava agir para salvar seu amigo. Instantaneamente, seu corpo começou a fazer uso da energia natural que flui em seu âmbito e avançou em direção a Oshu com velocidade máxima, segurando-o com a mão esquerda e o tirando da área de ação daquela técnica Katon. As chamas atingiram o muro logo em sequência, enquanto Genryuusai começava a ouvir a sua voz interior clamar mais forte. “ME LIBERTE! ME LIBERTE!”

- Nunca que eu vou deixar alguém estragar esse seu duplo coque samurai... – Gen sorriu. – Precisamos acabar com isso logo... -    


HP: 220/220
Chakra: 180/220
St: 2/4
Sanidade: 125/140

Descrição Resumida da Pancadaria:



Considerações:

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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
O sangue escorria na mão de Kishimoto, que pressionava o ferimento em sua barriga com o intuito de estanca-lo. A lua clamava intensa sobre a cabeça dos Shinobis no jardim do CAPA, enquanto Genryuusai e Oshu observavam o seu adversário já decadente.

– Se não matarmos ele, os Inuzuka vão o fazer... – Sussurou Oshu-san.  
– Isso traria problemas? – Questionou Genryuusai. Por mais que o ódio a aquele garoto fosse intenso, Gen refletia a real necessidade de chegar ao ponto de assassinato.
- Para a nossa missão, não... Fomos orientados a pegar o responsável dos ataques, não assiná-lo... –
- Um Chunin tão talentoso como ele pode causar problemas no futuro... –
- Concordo... – Oshu-san balançava a lâmina enquanto percebia o olhar de Kishimoto voltar ao foco da batalha, mesmo com o semblante de dor. – Vou criar uma brecha para você... Precisamos encerrar essa batalha... Faça como achar melhor...

Antes de ouvir qualquer resposta de Genryuusai, Oshu avançou em direção a Kishimoto, segurando a Wakizashi com a lâmina para baixo e a movendo constantemente. Kishimoto retribuía o avanço da mesma forma que outrora e gradativamente via o seu corpo se tornar mais dormente, sonolento. Sempre que tentava iniciar a execução dos selos, Oshu os impedia por meio de movimentos rápidos com Wakizashi, sempre encurtando a distância e fazendo com que o psicopata começasse a entrar em desespero.

No momento que Genryuusai percebeu a velocidade de Kishimoto caindo a ponto de conseguir acompanha-lo perfeitamente, avançou. Sua mão direita tomava a forma de uma lâmina, semelhante a uma pata de louva-a-deus (clique aqui). Enquanto isso, sua mão esquerda carregava o Kassokuken. Poucos instantes depois, o Shishio estava na distância corpo-a-corpo de seu adversário. Eles se encararam por meio instante e Kishimoto fechou os olhos, antecipando o recebimento daqueles golpes. Era um momento esquisito no tempo. Genryuusai pôde sentir algo estranho em seu âmbito e então tudo aquilo perdeu a forma...  


HP: 220/220
Chakra: 180/220
St: 3/4
Sanidade: 115/140

Descrição Resumida da Pancadaria:



Considerações:

Jutsus utilizados:

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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Eu não sei quando foi que o Oshu-kun começou a se tornar meu amigo, mas essa última semana foi a melhor que eu tive em toda a minha vida. A mamãe sempre me disse que um ninja deve ser rodeado de amigos pelo qual ele daria a vida, mas por que é tão difícil? Por que só o Oshu-kun entende a minha dificuldade em socializar? As pessoas são tão egoístas. Eu só quero ir para a academia ninja e voltar para casa, por que eles não entendem? Por que tantos apelidos, tanta agressividade? Qual o problema em ser “estranho”, como eles dizem? Tenho meus 3 cachorrinhos em casa, tenho a mamãe a noite quando ela chega do trabalho. Eu não preciso de mais nada. Sou feliz assim. Eu acho.

O Oshu-kun deveria chegar a alguns minutos atrás. Tínhamos combinado de treinar no campo seis hoje à tarde. Mas ele está atrasado. 10 minutos atrasados. Será que ele não vem mais? Será que eu perdi meu novo amigo? Será que eu estou sozinho de novo?

Quando a batida na porta ressoou no apartamento eu me senti aliviado. Aquele frio no estômago passou e não consegui esconder o sorriso, só poderia ser o Oshu-kun. Corri em direção à porta e quando a abri, me deparei não só com ele, mas com mais cinco alunos. Eles sequer me cumprimentaram e já fizeram aquela droga de jutsu imoral, Oiroke no Jutsu. Todos se transformaram NELA. Por que Oshu-kun havia contado para eles? Por quê? Ele só queria rir da minha cara? ELE SÓ QUERIA RIR DA MINHA CARA? EU SOU UMA PIADA?! DROGA! DROGA!

- SAIAM DAQUI! SAIAM TODOS! – O som irritante reduziu quando eu bati a porta na cara deles. Me fizeram de idiota. EU NÃO MEREÇO TER AMIGOS? POR QUÊ? POR QUE OSHU-KUN? Quando me olhei no espelho, o reflexo era diferente. Eu não era o Genryuusai. Não. Era um jovem Kishimoto com os olhos cheios de lágrima. Que porra é essa? Onde eu estou? Essa lembrança é minha?!

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Quando Genryuusai voltou à realidade o tempo parecia ter parado e seu golpe com a lâmina criada estava se aproximando do peito de Kishimoto. Seu adversário não reagia, parecia apenas aceitar o que estava por vim. O psicológico de Gen ainda estava confuso com aquilo que havia experimentado. Aquela sensação de estar no corpo de outra pessoa. A dor IMORAL que sentiu com toda a situação. Era como se simpatizasse mais com aquele sujeito. Como se não conseguisse mais mata-lo. Pena era a palavra certa e devido a isso, sua mão direita perdeu a forma de uma lâmina e voltou a ser apenas um punho fechado que acertou o queixo dele em cheio. Seu braço esquerdo, já transformado atingiu o mesmo queixo em seguida, enquanto Genryuusai gritava. – KASSOKUKEN! – O punho transformado e energizado arremessava o corpo de Kishimoto novamente contra o imponente muro do CAPA, gerando uma área de destruição no trajeto. Quando toda a poeira baixou, o Chunin psicopata lá se encontrava, desacordado, sobre os escombros.

- Confesso que eu não esperava esse fim... – Oshu-san se aproximou de Genryuusai e puxou conversa. – Achei que você iria mata-lo... –
- Oshu-san... – Genryuusai tinha uma voz distante. – Como você acha que o Kishimoto se transformou nisso? –
- Não sei... – O Chunin de coque duplo respondeu. – Mas penso se eu não poderia ter feito algo para impedir quando era mais jovem... –

Genryuusai sentiu honestidade naquelas palavras, mas respondeu apenas com o silêncio. Aquela conclusão o havia abalado de uma maneira imensurável. Teria Kishimoto alguma salvação?

- Pode deixar que eu assumo daqui... – Oshu-san falava. – A sua parte da missão foi concluída... Konoha com certeza vai ter um pouco de dor de cabeça pra conter os Inuzuka quando souberem que ele foi capturado vivo... Mas... Não é nosso problema. – O Chunin sorriu. – De certa forma fico aliviado em saber que não precisaremos enterrá-lo... Ele... Cresceu comigo... –

Genryuusai apenas assentiu com a cabeça e deixou o local, rumando para casa. Encarou a lua mais uma vez, que em sua imponência iluminava os céus naquela noite límpida. Era como se ela os abençoasse com seu esplendor e beleza.

Ou amaldiçoasse...



HP: 220/220
Chakra: 140/220
St: 4/4
Sanidade: 65/140


Considerações:

Jutsus utilizados:

Bolsa de Armas:
Kio
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Tengu
Mestres de RPG
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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muito bom o desenvolvimento do antagonista dessa missão
@aprovado!
Tengu
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